Capítulo 3.5.1 das Lições sobre o Holocausto que descreve brevemente o consenso oficial sobre o Campo de Concentração de Treblinka, onde supostamente teriam sido mortos cerca de 700.000 prisioneiros.
R. Vamos dar agora um grande salto até o “Campo de extermínio” Treblinka. Ao resumir aquilo que se encontra sobre o Campo, eu me deparei com um estudo que tentou englobar e analisar todas as fontes a respeito dele. [544]
Localização do Campo de Transferência Treblinka, na Polônia
R. Pelo menos 700.000 pessoas, senão cerca de um a três milhões, devem ter sido assassinadas no Campo de Treblinka, situado no leste polonês, entre o verão de 1942 e o verão de 1943 (verão europeu – NR), sendo que quase exclusivamente da confissão judaica.
P. Mas isso é uma grande variação.
R. Sim, assim como em Auschwitz. Na tabela 11 eu listei algumas dessas cifras.
R. Como arma do crime foram citadas por diversas testemunhas: câmara de gás móvel ou estacionária; gás mortal de ação retardada ou imediata; cal viva; vapor quente; choque elétrico; metralhadoras; câmara à vácuo; gás clorídrico; Zyklon-B; gases do escapamento de um motor Diesel.
P. Para, para, para! Tal confusão não faz o menor sentido!
R. Eu não afirmei isso. Eu relato, você decide!
R. Os cadáveres das vítimas, segundo as testemunhas, foram queimados em enormes fogueiras de altura de um prédio de alguns andares, quase sem combustível e sem deixar rastros.
P. Como? Sem combustível?
R. Eu relato…
P. Mas isso não tem como funcionar!
R. Deixe-me primeiramente resumir até o final, qual panorama resulta dos depoimentos das testemunhas. Nós podemos então discutir depois sobre isso.
R. A versão que finalmente prevaleceu sobre Treblinka foi resumida de forma marcante pela Enciclopédia do Holocausto. [561] Segundo ela, aceita-se hoje que a arma do crime tenha sido os gases do escapamento dos motores Diesel. As vítimas deportadas até Treblinka foram enviadas até a câmara de gás, sob alegação camuflada de irem à ducha. Cerca de 13 câmaras devem ter existido, três num prédio antigo (cada uma com 16m²) e a partir de 1943, outras 10 num novo prédio (cerca de 32m² cada). Até o início de 1943, os cadáveres devem ter sido enterrados em covas coletivas, após a execução. Todavia, no início de 1943, eles foram exumados. Tanto os cadáveres antigos assim como os cadáveres dos recém-executados foram queimados em gigantescas fogueiras. Estas foram feitas em valas profundas, onde os cadáveres foram colocados sobre trilhos de trem dispostos a formar uma grelha.
R – Germar Rudolf
P – Público
Frases do texto original foram destacadas em negrito pela Equipe do Inacreditável – NR
Quem é Germar Rudolf?
[544] Vgl. C. Mattogno, J. Graf, aaO. (Anm. 172)
[545] Wassili Grossmann, Treblinski Ad (Die Hölle von Treblinka), Verlag für fremdsprachige Literatur, Moskau 1946.
[546] USSR-337. GARF, 7445-2-126, pág. 240.
[547] Ryszard Czarkowski, Cieniom Treblinki, Wydawnictwo Ministerstwa Oborony Narodowey, Warschau 1989, pág. 189-202.
[548] Bahnhofvorsteher in Treblinka, laut Gitta Sereny, in: Eberhard Jäckel, Jürgen Rohwer, aaO. (Nota 126), pág. 158.
[549] Rachel Auerbach, “In the fields of Treblinka” in: A. Donat, aaO. (Nota 172).
[550] In: W. Benz (Hg.), aaO. (Nota 36), pág. 495.
[551] Manfred Burba, Treblinka. Ein NS-Vernichtungslager im Rahmen der “Aktion Reinhard”, Göttingen 1995, pág. 18.
[552] Gutachten für das Düsseldorfer Schwurgericht, A. Rückerl, NS-Vernichtungslager im Spiegel deutscher Strafprozesse, dtv, Frankfurt 1977, pág. 199; Ino Arndt, Wolfgang Scheffler, “Organisierter Massenmord an Juden in nationalsozialistischen Vernichtungslagern”, in: Vierteljahrshefte für Zeitgeschichte, Heft 2, 1976, pág. 127f.
[553] Y. Arad, aaO. (Nota 172), pág. 392-397.
[554] Eberhard Jäckel u.a., aaO. (Nota 447), pág. 1430.
[555] URSS-344. GARF, 7445-2-126, pág. 323-323a (S. 9f. des Berichts); Z. Lukaszkiewicz, “Obóz zaglady Treblinka”, in: Biuletyn Glównej Komisji Badania Zbrodni Niemieckich w Polsce, Nr. 1, Posen 1946, pág. 142.
[556] S. Wojtczak, “Karny obóz pracy Treblinka I i orodek zagady Treblinka II”, in: Biuletyn Glównej Komisji Badania Zbrodni Hitlerowskich w Polsce, Warschau 1975, XXVI, pág. 151f.
[557] Raul Hilberg, aaO. (Nota 356), pág. 956.
[558] Gutachten für das Düsseldorfer Schwurgericht, A. Rückerl, aaO. (Nota 552), pág. 197f.
[559] Uwe Dietrich Adam, “Les chambres à gaz”, in: l’Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, aaO. (Nota 126), pág. 248f.
[560] “Entretien avec Jean-Claude Pressac réalisé par Valérie Igounet”, in: Valérie Igounet, Histoire du négationnisme en France, Editions du Seuil, Paris 2000, S. 640f..
[561] Eberhard Jäckel u.a., aaO. (Nota 447), pág. 1427 ff.