Grande polêmica iniciada nos veículos da “esquerda” continua ativa, nesta semana que se passou, por meio da sua reprodução em dois dos jornais de maior circulação no país.
Jornal Folha de São Paulo: “Livro sobre o Holocausto abre conflito na USP”
Uma tese de conclusão de curso na Faculdade de Direito da USP, que virou livro neste ano, criou uma polêmica no Facebook e um conflito entre unidades da própria universidade.
Escrito por Antonio Isoldi Caleari com base em sua tese de láurea, o livro “Malleus Holoficarum” (Chiado Editora) foi criticado pelo professor de história da USP Sean Purdy no artigo “Negacionismo do Holocausto na USP”, postado no site Carta Maior.
Segundo Purdy, a obra defende o negacionismo, corrente que nega o massacre de judeus: “Distorce fatos e argumentos para conformar com uma ideologia” que Caleari “mostra mais abertamente” no seu blog com citações de Hitler.
O diretor do Instituto de Psicologia, Gerson Tomanari, divulgou em nota no Facebook que a congregação “tomou conhecimento” de artigo de Purdy e repudia o “trabalho que pretende oferecer amparo jurídico à prática negacionista do fato histórico do Holocausto“. A congregação também “votou por envio de carta à congregação da Faculdade de Direito, solicitando esclarecimentos”.
Para o orientador do trabalho, o professor de direito Pierpaolo Bottini, “em nenhum momento a tese defende o negacionismo” e, sim, “que o direito penal não tem de entrar nessa seara”: “Agora, não sei o que o cara escreveu depois. Eu, pessoalmente, discordo de qualquer negacionismo”.
Caleari, servidor da Câmara Municipal de São Paulo, disse que vai processar Purdy e o site.
Fonte: Folha de São Paulo
Jornal O Estado de São Paulo: “Trabalho da USP contra lei que veta negação do Holocausto causa atrito. Polêmica não se deve ao trabalho acadêmico em si, mas a comentário em blog de estudante da Faculdade de Direito”
Tese de láurea (trabalho de conclusão de curso) apresentada no ano passado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) tem provocado reações na comunidade acadêmica. O motivo é que o autor, o estudante Antonio Caleari, de 25 anos, defendeu em um blog o revisionismo histórico do Holocausto judeu na 2.ª Guerra. E usou o trabalho de graduação, aprovado com nota máxima, para criticar um projeto de lei que prega a criminalização no Brasil da negação do Holocausto – em contraponto com a liberdade constitucional de expressão.
O estudo de Caleari se ateve ao questionamento jurídico da legitimidade do projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional: o de n.º 987 de 2007, do ex-deputado Marcelo Itagiba, então no PMDB. Apesar disso, Caleari foi acusado de defender ideais nazistas porque colabora com um blog que questiona a “versão oficial” sobre o Holocausto.
“Qualquer objeto científico pode e deve ser questionado. Eu me convenci, porque pesquiso a respeito, de que há contradições na historiografia oficial. Se houve injustiça e violência pontual, como é fato e sabe-se que ocorreu, não foi de forma sistemática, uma política de governo, materializada nas câmaras de gás. Era um contexto de deportação. Isso os revisionistas reconhecem”, disse.
O orientador do aluno, professor Pierpaolo Cruz, disse que não conhecia os textos do blog de Caleari e rejeitou com veemência as ideias do bacharelando: “Jamais chancelaria o negacionismo”. Segundo ele, “a láurea não defendeu o negacionismo ou qualquer tese histórica específica. Apenas propôs que o Direito Penal não deve criminalizar esta ou aquela versão histórica“.
O trabalho virou livro editado em Portugal. A repercussão ocorreu depois que Caleari enviou a edição em e-book a historiadores da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).
O professor Sean Purdy reagiu com artigo na internet atacando Caleari. “Ele não fala que sim ou não na tese, mas nega o Holocausto no blog. É um conhecido nazista”, disse. Caleari agora diz sofrer ameaças. Segundo Purdy, sua intenção foi expor o aluno à crítica pública.
Caleari ainda não concluiu o curso e é servidor da Câmara Municipal. Ao Estado, não assumiu sua posição ou ideologia política. Alegou que tal informação poderia reduzir o debate a um “rótulo”.
Fonte: O Estado de São Paulo
Apesar da habitual e previsível abordagem superficialista do tema, o mero fato de o assunto ter emergido como uma pauta de expressão pública, nos últimos dias, é aspecto a ser enaltecido. A partir de agora, o trâmite do PL 987/07 não se dará mais de forma desapercebida, sorrateira, como desejariam alguns “representantes comunitários”… A partir de agora, historiadores, juristas e humanistas em geral terão de se posicionar sobre o tema. Não há mais ambiente para que permaneçam alheios a essa discussão, “em cima do muro”: ou são verdadeiramente favoráveis à liberdade de expressão ou são fundamentalistas religiosos apoiadores do MALLEUS HOLOFICARUM.- NR
Tem-se de coibir esta prática de nomear de Negacionista os que pensam e questionam. Este termo tende a ser calunioso por natureza linguística e deveria ser sempre interrompido de ser usado como tem sido dirigido aos historiadores, escolares e interessados no revisionismo. Isso é um BASTA!
Devemos não dar brecha, se chamou alguem de Negacionista, então deve-se exigir do acusador onde a pessoa tem sua atitude negacionista – se não apresentar devemos por a pessoa no seu devido lugar – de difamador.
Até no Wikipedia com toda sua tendenciosidade no que se refere o alegado holocausto, pode ser notado o seguinte, do qual a malicia referida simplesmente não se aplica a nenhum de nós:
Prescriptive and polemic [of Denialism]
http://en.wikipedia.org/wiki/Denialism#Prescriptive_and_polemic
If one party to a debate accuses the other of denialism they are framing the debate, because denialism is prescriptive: it carries implications that there is a truth that the other side denies, and polemic because the accuser usually goes on to explain how the other party is denying the asserted truth and as such the other party is in the wrong, which leads to an implied accusation that if the accused party persist with the denial despite the evidence their motives must be base.[21]
Edward Skidelsky, a lecturer in philosophy at Exeter University, has suggested that this is a new use for the word denial and it may have its origins in an old sense of “deny”, akin to “disown”, (as in the Apostle Peter denying Christ), but that its more immediate antecedence is from the Freudian sense of deny as a refusal to accept a painful or humiliating truth. He writes that “An accusation of ‘denial’ is serious, suggesting either deliberate dishonesty or self-deception. The thing being denied is, by implication, so obviously true that the denier must be driven by perversity, malice or wilful blindness.” He suggests that, by the introduction of the denier tag into further areas of historical and scientific debate, “One of the great achievements of the Enlightenment—the liberation of historical and scientific enquiry from dogma—is quietly being reversed”, and that this should worry liberal-minded people.[29]
“Tem-se de coibir esta prática de nomear de Negacionista os que pensam e questionam. Este termo tende a ser calunioso por natureza linguística e deveria ser sempre interrompido de ser usado como tem sido dirigido aos historiadores, escolares e interessados no revisionismo. Isso é um BASTA!”
Perfeito.
“Edward Skidelsky (…)”: não é preciso dizer mais nada.
Correto, Dino! O termo “negador do holocausto” foi uma criação malandra dos acuados holoinventores para, assim, mais facilmente tornar crimininosos os que simplesmente não acreditam na holohistória. Não podemos aceitar esse estigma de “negacionista” ou “negador do holocausto”. Digamos apenas: “não acredito”!
PERFEITO! O melhor termo teria que ser descrentes do holocausto e não negadores.
Prefiro “não convencidos”. Deixemos o verbo acreditar (e seus derivados) para os holo-fiéis da religião do holocausto e seus sacerdotes.
Antonio Caleari desponta como novo Castan, não querendo jamais comparar os seres humanos em questão, mas sim sua luta em campo prático contra a dogmatização de um alegado fato histórico.
resta saber se tentarão prender também este estudioso, na mais ridícula forma inquisitória. se tentarão queimar mais este livro….
força Caleari! estamos torcendo e acompanhando você!
É uma pena o Caleari ser apenas um contra todos nessa guerra imunda
vai demorar MUITO para que surja um equilíbrio de forças. mas também quando surgir, o mito do holoconto cairá por terra.
Caleari a repercussão do seu trabalho vai obrigar os historiadores a tomarem posição. Chega de ficarem em cima do muro. Nenhum grupo político, religioso, ou econômico deve ter o monopólio da interpretação e pesquisa histórica. Terão que examinar o contraditório, a história não é monolítica. O gênio saiu da lampada, não voltará jamais, história não se escreve com leis e decretos. Com a nova luz que está sendo lançada sobre a história recente as pessoas terão melhores condições de entender os que aconteceu e aproximar-se da verdade dos fatos.
Ponto positivo: o debate está colocado, a mídia não pode mais fingir que o tema não existe. O objetivo foi alcançado.
O negativo, é que podemos nos preparar para os ataques preconceituosos que virão. O mínimo é ser chamados de nazistas antissemitas.
Mas, como já foi falado, sem luta não há vitória!
O Caleari não é apenas um, existem vários “Calearis” e “Castans” esperando o momento certo.
Ola Caleari,
No blog do Nassif tem uma mensagem postada por uma Regina Gomes que apresenta uma suposta circular do se professor pedindo nao atrelar ono me dele e da USP a qualquer trabalho “revisionista” ou “negacionista”.
Essa circular, ou mensagem, existiu? Ou eh falsa?
A sessão de comentários não se destina a perguntas, mas sim a comentários! Para questões desta natureza, favor utilizar o formulário de contato. A Redação.
Desculpe-me e obrigado.
Ressuscito novamente as palavras de que pessoas como Caleari, Castan, Sergio Oliveira e tantos outros, prestaram e prestam grandes serviços as mentes jovens desse país (dessa colônia de banqueiros, como disse Gustavo Barroso). Parabéns pela iniciativa, a verdade histórica nunca morre, mas as mentiras históricas somente ganham corda até se enforcarem em seu próprio “engodo”.
Quanto as notícias que circularam a respeito do Malleus Holoficarum, posso dizer que acompanhei todas e como sou leitor do site á bastante tempo, não pude deixar de me divertir com as palavras débeis, repetitivas e infundadas dos “doutores” que mesmo com toda capacidade intelectual, estão “amestrados” (ideologicamente ou academicamente) para a questão do tema “divisor de águas cosmovisionário” da nossa era. E isso não somente afeta a visão real de tais fatos em si, mas deturpa por consequência, qualquer revisão histórica que tenha haver com “povo ariano”, “raça”, “origens”, “cultura” e etc.
Posso parecer jovial ao dizer isso, quem sabe (risos), mas não se deve parar. Tem-se que trazer a tona a questão judicial, a questão da revisão, o questionamento! E a internet pode ser a maior parceira nisso. A união faz a força.
Na década de 90, o engenheiro francês aposentado defendeu, na Universidade de Nantes, uma tese de láurea mostrando por a+b o absurdo do testemunho (arrancado sob tortura, pelo que se sabe) do oficial SS Gerstein sobre os campos de extermínio. Por um cochilo dos vigilantes, ela foi aprovada com louvor! Tal foi o escândalo e a manipulação das “forças ocultas” que a direção da universadade decidiu cancelar a defesa da tese, apesar de já ter sido publicada e tudo. Esse episódio foi a deixa para apertar ainda mais as leis anti-revisionismo.
O debate aberto é bom, saudável, desde que do outro lado também haja quem queira debater e encontrar a Verdade.
Se o adversário ficar com medo de não poder mais sustentar sua tese, preparemo-nos para a grita geral da imprensa e para a imposição da lei do Itajiba.
E que Deus tenha piedade de nós!!!
O nome do engenheiro francês é Henri Roques.
Falha nossa…
Força Caleari!!!
“só os apaixonados podem despertar paixão nos outros”
graças a vc e a minha insistência em querer saber a verdade eu finalmente pude ver o porque esse tema é tão polêmico!!
Fique atento porque eles estão cada vez mais desesperados e agora vão pro tudo ou nada!
Prezado Caleari, só a força de teus argumentos pode explicar o fato de Malleus Holoficarum já ter sido comentado nos veículos oficiais. Sinceramente, esperava que ignorassem completamente o livro e evitassem abrir uma frente de batalha que sabem não poder vencer, que é o debate aberto. Marcharemos juntos!
Estou rindo aqui da covardia dos historiadores Holo Crentes, que sem perceber atropelam o método científico e distorcem a história.
E para não entrar no mérito da discussão, apelam para rótulos ridículos e preconceituosos como nazista, racista, antissemita.
Apenas somos a favor da ciência e da verdade, doa a quem doer.
A verdade histórica não pode ficar refém de grupos de interesses, deve haver o contraditório e o debate científico.
Neste campo os Holo Crentes sempre perdem. Por isto apelam para o campo legal.
Força Caleari. Estamos com você!
“qndo vc olha para o abismo, o abismo olha de volta para vc….”
Constantine.
“Caleari agora diz sofrer ameaças”
Estamos aqui, caso necesario!
“Estamos aqui, caso necesario!” [2]
@Preocupado
”resta saber se tentarão prender também este estudioso, na mais ridícula forma inquisitória”
Caso aconteça estendo meus punhos as mesmas autoridades por compactuar do mesmo ideal.
@ Kahlkopf / TANNHAUSER
Esse é o caminho para surgir algo grandioso, ”entrega”.
Creio que não é para tanto. Uma regra básica do Direito é que ninguém será punido por um crime não tipificado anteriormente por Lei – e a Lei não pode retroagir, isso é condenar alguém por ter feito ou escrito algo quando aquilo não era condenável na legislação do momento.
A única exceção conhecida desta regra aconteceu em Nuremberg, mas essa é (?) outra história…
http://www.salariominimo.net/2012/12/03/instituto-shoah-de-direitos-humanos-e-inaugurado-em-sao-paulo/
Seria interessante montar também uma Mostra (já que não temos, até onde sei, bufunfa para montar um Museu) com interpretação revisionista sobre fatos polêmicos da História, sobretudo do Brasil (Descobrimento, Independência – quem estava por trás – Guerra do Paraguai, Período de governo militar) mas também mundial, Segunda Guerra, Holocausto, israel, Palestina, Nova Ordem Mundial…
“A VERDADE É FILHA DO TEMPO, NÃO DA AUTORIDADE”. É chegada a hora. O elefante não mais pode ser escondido atras da caixa de sapatos. Temos todos que estar vigilantes e prontos para apoiar o Caleari. S.E. Castan e outros que foram injuriados, presos e até mortos por simplesmente contestar e dar voz a pesquisas que mostram a farsa judaica/sionista/massônica terão reconhecimento por serviços prestados a humanidade. Estejamos preparados pois o lobby judaico se voltará com força redobrada a fim de salvar o mito cambaleante.
A barreira foi quebrada,o assunto foi ventilado,os ventos sopraram e podem criar tempestade!
Salve!!
Caleari, tu tens culhões! Se todos fossem como tu, o mundo já estaria melhor!!!