Afonso Arinos de Melo Franco, autor da lei contra a discriminação racial, trata das cartadas realizadas pelo messianismo sionista, rotulado no livro como “judaísmo internacional”, e sua participação nas mais importantes revoluções desde a Revolução Francesa.
“Ninguém sabe, ao certo, o que é o Brasil”
Nos dias atuais, aqueles que já se acostumaram a observar os dois lados da história percebem a influência cada vez maior de órgãos supranacionais controlando o ritmo diário das pessoas em todo o planeta:
– seja nas medidas arbitrárias da OMS com seus falsos alardes de pandemia, porém, que rendem bilhões aos cofres dos conglomerados farmacêuticos através da venda de vacinas que não foram testadas suficientemente, provocando graves efeitos colaterais e, por isso mesmo, levaram os laboratórios farmacêuticos a exigirem imunidade jurídica para fabricá-las
– seja na adoção de uma economia mundial que orbita em torno de uma moeda controlada pelo FED, um “banco central” privado que se encontra nas mãos de um punhado de banksters apátridas. Ele dita uma política de escravização dos povos através da prática exploratória pelos juros bancários
– seja na suspensão de grande parte dos vôos sobre o continente europeu por um órgão altamente suspeito, o Met Office, serviço britânico de meteorologia. Este mesmo instituto que foi responsável por espalhar pânico e mentiras em todo mundo: o CO2 produzido pelo homem é o responsável pelo aquecimento global. E agora esses mesmos pseudo-cientistas querem que acreditemos nas análises de seus super-computadores, os quais são alimentados com dados fecais, produzindo então resultados correspondentes
– seja na recomendação da ONU para que os países condenem aqueles que negam ou minimizem uma polêmica versão da história denominada “Holocausto judeu”, fazendo-a alcançar status equivalente a um dogma religioso, além de abrir caminho para instauração de projetos de lei absurdos e respectivas práticas inquisitórias
Tudo isso acontece diariamente e as pessoas são acostumadas nas medidas arbitrárias de seus representantes, daqueles que foram eleitos para representá-las. A que ponto chegou e ainda avançará a idiotice e paciência generalizada das massas? O que está sendo feito atualmente para despertar nossa juventude deste círculo vicioso suportado pelo nosso inimigo comum, a grande mídia de massas?
Dento deste espírito, a obra de Afonso Arinos de Melo Franco dedicada à juventude brasileira e intitulada “Preparação ao Nacionalismo” quis alertar nossos jovens diante de um tema bastante discutido em 1934, porém, que provoca constrangimento e receio nos dias atuais.
Constrangimento como aquela ação esdrúxula ocorrida num Shopping do Rio de Janeiro? Em algum momento as pessoas não irão permitir tais chicanas e ai não adianta mais indagar “José, e agora?” – NR.
Neste ensaio, o autor trata das cartadas realizadas pelo messianismo sionista, rotulado no livro como “judaísmo internacional”, e sua participação nas mais importantes revoluções desde a Revolução Francesa.
Interessante destacar que é de sua autoria a lei contra discriminação racial, também conhecida como Lei Afonso Arinos, aprovada em 1951.
A leitura do livro é bastante interessante, pois mostra como esta questão ainda era debatida sem o atual constrangimento que ela provoca, fruto do trauma pós-guerra, mas também da ganância, subserviência e ignorância dos legisladores. Diante da iminente guerra de USrael contra o Irã, das falcatruas perpetradas pelos grandes conglomerados bancários contra os povos do mundo, da unilateralidade da grande mídia quanto às informações transmitidas (11/9, gripe aviária/suína, crise energética, Holocausto etc), percebemos que torna-se mister voltar a debater a nefasta atuação dos plutocratas sionistas e como eles instrumentalizam os povos inclusive a (ingênua?) comunidade judaica, esta última usada como bucha de canhão na conquista dos objetivos fundamentalistas dos plutocratas.
Afonso Arinos de Melo Franco
Membro da Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira 25
Introdução
Ao dirigir-me a vocês, – rapazes -, estou perfeitamente seguro de que nada me autoriza a assumir o papel ingrato de evangelizador. É, mesmo, assaltado por um quase constrangimento que me resolvo a discutir, com vocês, alguns desses enervantes e incendiados problemas, que tanto preocupam hoje aos moços do Brasil, entre os quais me encontro.
[…]
Aliás, esta tendência para a unidade e a generalização, existente no marxismo, parece prender-se, segundo já tem sido observado, a uma característica especial da raça hebraica.
Este é um ponto curioso, e que merece explanação mais detida. Mesmo porque, no Brasil, o fenômeno judeu é pouco observado, ou antes, é observado sob um ponto de vista puramente literário e separado do campo científico da investigação sociológica. As nossas massas ignoram totalmente a questão semita, familiar e corrente entre as populações européias, inclusive a portuguesa.
Não se transplantou para esta “terra livre da América” o ódio do homem de “sangue limpo” contra o “cristão novo”, ou o representante de “qualquer outra infecta nação”, para usar expressões gostosas da linguagem penal da época. A terrível repressão anti-semita da legislação colonial (Ord. liv. 5) não encontrou eco sob o nosso céu americano, sobre nosso solo acolhedor e vasto, no meio da desordem tolerante da nossa sub-raça em formação, gente mesclada de todos os sangues, tingida de todas as cores, amolentada pelo trópico, pela sexualidade das senzalas, pelo fatalismo comodista das terras de vida fácil.
Até o judeu perdeu, de certo modo, entre nós, o seu caráter, a sua linha nítida de divisão étnica, dissolvido no sorvedouro traiçoeiro de nossa aceitação sem resistência. Entretanto, se nós não possuímos, ainda, a “questão judia” como questão étnica ou religiosa, é fácil reconhecer, localizar e isolar os traços de sua influência na formação brasileira. […]
Desejo apenas, lembrar a vocês, rapazes, que existe no mundo um fenômeno psicológico, da maior importância, no aparecimento e formação de certas ideologias e certas doutrinas. Este fenômeno é a atividade do gênio hebraico, é o semitismo, como o chamam impropriamente, pois há semitas não hebreus, no seguimento do seu determinismo messiânico, e na realização do seu destino admirável e misterioso, de servir uma raça a um tempo infernal e divina, criadora e assassina de idéias e de religiões, raça dos anunciadores de Deus e dos deicidas.
Desejo que fique bem claro, também, que encaro o problema judeu como um fato, isto é, por uma forma puramente objetiva. Sendo esta carta uma simples tentativa de esclarecimento, uma contribuição minha para facilitar o trabalho dos moços, o árduo trabalho no sentido da compreensão do verdadeiro Brasil, e da percepção exata das razões das crises do nosso passado, e dos tumultos que se desenham no nosso futuro; é evidente que não posso me colocar numa posição política, no sentido ativo e dialético. Não sugiro caminhos. Indico as causas que podem determinar a escolha deles. […]
Não procurem, pois, aqui, o furor obscurantista que se pode esconder no fundo da vaga anti-semita da moderna Alemanha. Não sou contra os judeus. Sou a favor das idéias. O fenômeno judeu entra aqui como uma pura base de raciocínio, um elemento colaborador na explicação racional de certas doutrinas, e na compreensão das razões pelas quais essas doutrinas parecem inaplicáveis.
O judeu e o Internacionalismo
Consideremos portanto o judeu em face do internacionalismo, esta pedra de toque do marxismo ortodoxo, e um dos grandes perigos com que vocês, rapazes, ameaçam a nossa geração.
Serenamente, honestamente, intelectualmente, sem nenhum objetivo político preconcebido, eu me filio aos que consideram o movimento das doutrinas internacionalistas como uma conseqüência natural da atividade hebraica no campo das idéias políticas.
Esta conclusão, a que cheguei, não é fruto improvisado da leitura apressada de meia dúzia de livros tendenciosos. […]
Aliás, nunca é demais repetir, não sou anti-judeu, como não sou anti-internacionalista, como não sou fascista, no sentido violento da expressão. Sou um homem que, por destino, por atavismo, por necessidade psicológica (quase que poderia dizer fisiológica), se ocupa com idéias. […]
Assim, voltando ao raciocínio interrompido por esta digressão de caráter pessoal, tenho para mim que o internacionalismo marxista, como qualquer outra manifestação do internacionalismo doutrinário político, inclusive o democrático, é um traço psicológico judeu, aplicado, como elemento energético, no desenvolvimento de uma doutrina, de uma ideologia ou de uma utopia.
[…]
As duas grandes forças anti-nacionalistas do Brasil são o recente internacionalismo marxista de algumas “elites” intelectuais, que atuará futuramente sobre as massas, e o regionalismo insensato de certos Estados e dos seus governantes.
[…]
A Nação é uma força vital, um destino implacável.
É a verdade do presente.
De Mello Franco, Afonso Arinos – Preparação ao Nacionalismo (1934, 215 pg., Scan), 14MB.
Artigo publicado originalmente no site a 19/04/2010.
Muito interessante, desconhecia a obra de Arino.
Parabens a Redação.