“No fundo tudo caminha para que a negação da alteração climática antropogênica (causada pelo homem) seja tratada como o Holocausto, que é criminalizado de forma semelhante. E ai sim, toda história toma naturalmente uma direção perigosa, onde a ciência não está mais ao lado da liberdade de expressão e pensamento, mas sim ao lado da inquisição. […] Mas infelizmente, este fenômeno se disseminou por todo mundo, cada vez mais meus colegas estão suscetíveis a esta ciência de cabresto.”
Depois de meu artigo “A mentira sobre o clima como religião substituta”, eu realizei esta entrevista com o Prof. Norbert Bolz sobre sua tese.
Freeman: Muito obrigado Sr. Professor Bolz pela possibilidade de lhe colocar algumas perguntas. Você poderia por favor explicar, qual é sua biografia, o que você estudou, quais são suas especialidades?
Prof. Bolz: Filosofia, teologia, germanística, estas foram minhas especialidades. Eu me doutorei em filosofia, habilitação também em filosofia, este é meu currículo.
Freeman: E você atua agora como professor na Universidade de Berlim?
Prof. Bolz: Exato, na Technische Universität Berlin, em ciências da comunicação.
Professor Norbert Bolz
Freeman: Você revelou uma interessante tese em um programa de televisão, que a afirmação, há um aquecimento global provocado pelo homem, tornou-se uma religião. Como você chegou a essa conclusão?
Prof. Bolz: Bem, isso não é surpresa quando se é berlinense, de uma postura ateísta da sociedade moderna, porém, acredito ao mesmo tempo que uma sociedade sem religião não possa funcionar. Se as tradicionais, quero dizer as religiões cristãs, não sensibilizarem mais as pessoas, estas procuram por uma religião substituta. E a mais poderosa dentre as religiões alternativas é o movimento verde, a consciência ecológica, que hoje se concretiza com a preocupação em torno do clima mundial. Que podemos falar sobre uma religião alternativa, eu baseio-me principalmente na ansiedade diante de uma iminente catástrofe natural e na esperança da salvação através de um tipo de redução da população mundial. Ou seja, pode-se dizer, desde que as últimas utopias socialistas se foram, que as esperanças por salvação estão apenas tingidas de verde.
Freeman: Isso quer dizer que para você, esta religião vem da população ou dos defensores do aquecimento global? Ela foi inventada pelos cientistas e lideranças políticas? Ela vem de qual direção?
Prof. Bolz: Isso não vem dos cientistas e dos políticos, mas sim do próprio movimento ecológico, que assumiu completamente um ponto de partida, mas também do tipo catástrofe. Outrora foi a catástrofe atômica. E deste movimento ecológico, o novo tema cristalizou-se com o “aquecimento global”. Os ativistas atuam há décadas em diferentes palcos, quando pensamos no Greenpeace ou semelhantes organizações não-governamentais. Mas a dinâmica deste desenvolvimento parte naturalmente de intelectuais da esquerda, ou seja, de pessoas que defendem ainda há décadas o socialismo com feição humana e colocaram a salvação do planeta como sua maior plataforma política. E somente então esta tremenda, como diria, força sugestiva desta visão catastrófica, é que deixou os políticos vulneráveis a esta religião alternativa. E assim logo quando os políticos se interessam por um tema, os cientistas vêem nisso uma bota oportunidade para ganhar dinheiro. Sem dúvida alguma, a forma mais fácil hoje em dia para ganhar dinheiro, é quando um elabora-se um projeto que envolva meio-ambiente, clima e preservação. Quando meus colegas se encontram e pensam em como angariar mais verbas para pesquisas, então tornou-se uma fórmula pensar em preservação, em algum tema onde a palavra preservação apareça, pois há uma identificação natural com ela, e com a qual pode-se hoje sensibilizar as lideranças políticas por todo o mundo. Tornou-se um tipo de vocabulário das “boas pessoas”, mas que infelizmente passou também a influenciar os cientistas.
Freeman: Quer dizer que subiu às alturas de um lado para outro.
Prof. Bolz: Sim, como eu disse, o estopim foi com certeza a crise política dos intelectuais de esquerda ao final dos anos 70, início da década de 80, que os obrigou a encontrar um novo tema, sobretudo quando depois da derrocada do império comunista, a esquerda precisava urgente de um novo tema, acabou encontrando-o no meio ambiente, desviando então as energias para lá, e se infiltrou pouco a pouco na política, principalmente nos Feuilletons e também na ciência. Sendo assim, você tem razão, após um determinado período a coisa foi oscilando de um lado para outro, ciência e política.
Freeman: O que nós sempre suspeitamos, aqueles que são céticos sobre o aquecimento global, e se o CO2 seja o culpado por isso, foi confirmado através do escândalo Climagate. Quer dizer, números e dado sobre a temperatura foram falsificados e as opiniões dissidentes de outros colegas foram silenciadas. Tudo isso não tinha realmente algo com ciência, mas sim com crença. Está sendo imposto um dogma. E então existe ainda o comércio de indulgências através dos certificados de CO2. Mas isso foi inventado pelos políticos.
Prof. Bolz: Sim, você tem razão, os políticos são, entrementes, os protagonistas neste grande teatro, isto está correto. Você não deve também esquecer que muitos desses políticos pertenceram antigamente a estes movimentos ecológicos e, justamente aqui na Alemanha, é notória esta constatação, basta ver a biografia de alguns dos principais políticos. Mas o que você está dizendo, me aponta a direção decisiva, ou seja, que nós não presenciamos somente a uma gigantesca batalha propagandística, que tomou há muito tempo proporções mundiais, mas que se perseguem aquelas opiniões dissidentes como nos tempos da inquisição. Tenta-se silenciá-las, e quando a boca não se cala, ele é perseguida. E já existem exigências, justamente entre nós aqui na Alemanha, dos mais conhecidos pesquisadores do clima com orientação política, para que os políticos que negam tal cenário sejam perseguidos, eles devem ser até mesmo punidos criminalmente. No fundo tudo caminha para que a negação da alteração climática antropogênica (causada pelo homem) seja tratada como o Holocausto, que é criminalizado de forma semelhante. E ai sim, toda história toma naturalmente uma direção perigosa, onde a ciência não está mais ao lado da liberdade de expressão e pensamento, mas sim ao lado da inquisição.
Aqui fica claro o porquê da indignação de muitos acadêmicos que passaram a revisar a História, e se depararam diante das inúmeras inconsistências do polêmico Holocausto judeu. Curioso é que aqueles que acham o escândalo Climagate um absurdo e se perguntam como isso pode acontecer, como as pessoas acreditaram em algo tão evidente, ainda permanecem presos no dogma do Holocausto – NR.
Freeman: Certo, e os políticos pesos-pesados na Grã-Bretanha já exigiram que a negação deve ser proibida.
Prof. Bolz: Exato. Eu acredito, isso foi o que o Sr. Schenellhuber do Instituo Potsdamer sugeriu ao governo alemão, que abordar criminalmente o aquecimento global devido à ação do homem e investir disciplinarmente contra estas pessoas, nada mais é do que a inquisição.
Freeman: Isso é preocupante, pois estaríamos retornando à Idade Média, onde não predominava a ciência livre, mas sim os dogmas.
Prof. Bolz: Exatamente. Até há pouco tempo, todo cientista do mundo era da opinião que as chamadas falsificações é o critério para o cientificismo, ou seja, a refutação a priori da hipótese. E as pesquisas climáticas, como você disse acertadamente, desenvolveu um dogma que não pode ser refutado, ou seja, é visto como irrefutável e infalível. E isso é uma contradição notória do espírito científico. Neste debate, nós estamos no centro da Idade Média.
Freeman: Mas segundo minhas pesquisas não só na área das pesquisas climáticas, isso é assim quase por toda parte. Um caso típico é a geração de pânico antes de uma gripe suína, vendida como pandemia, onde foi citado algo totalmente exagerado por parte das autoridades científicas e públicas, e que até nem existia.
Prof. Bolz: Você tem completamente razão. Atrás disso se esconde na realidade um fenômeno preocupante, a saber, a instrumentalização dos cientistas, uma ciência de cabresto e justamente os políticos já se julgam ser cientistas, para poder enfeitar suas políticas com um manto de ciência. E que alguns cientistas se entregam a isso, eu acho isso uma grande vergonha. Mas infelizmente, este fenômeno se disseminou por todo mundo, cada vez mais meus colegas estão suscetíveis a esta ciência de cabresto.
Freeman: Isso é muito assustador. Nós nos perguntamos de onde vem todo dinheiro para que o filme “Uma verdade inconveniente” seja produzido e divulgado grátis aos milhões e atpe exibido nas escolas para as crianças.
Prof. Bolz: Eu posso responder facilmente essa pergunta. O dinheiro vem de nossos impostos.
Freeman: Aha, pois é uma doutrinação em grande formato que está acontecendo.
Prof. Bolz: Justamente esse é o caso. Há muito tempo que a política de meio ambiente não se apóia mais em alternativas, mas tornou-se uma verdade salvadora. Por isso minha tese que se trata de uma religião substituta. E uma religião que está convencida da verdade, não se pode discutir, você também não pode discutir com pesquisadores do clima.
Freeman: Agora, se observarmos o mundo atual e a História, pode ser que por parte da população trate-se de uma religião, mas por parte dos poderosos trata-se sempre de poder, dinheiro e controle, isso vai ser sempre.
Prof. Bolz: Certo. Toda essa histeria em torno no clima é um pretexto fantástico para um paternalismo completo e eu vejo isso como um perigoso desenvolvimento em todas as áreas, também no setor de saúde, onde por toda parte o Estado-pai toma seu filho menor de idade pela mão e quer conduzi-lo para a felicidade. Para mim, a lâmpada de 100 Watt será eternamente o símbolo para esta insanidade, onde as pessoas foram proibidas de comprar determinadas lâmpadas ou de fabricá-las, para salvar o mundo. E que isso tenha passado sem uma risada homérica ecoando por todo planeta, mostra nosso grau de envolvimento nesta nova religião mundial verde. Não se sabe às vezes, se devemos chorar ou rir.
Freeman: Através do escândalo em torno do Climagate, as mídias estão obrigadas a reportar sobre o engodo, também nas mídias alemãs. Você acha que possa ocorrer uma correção através da revelação das falsificações e mentiras?
Prof. Bolz: Eu não acredito nisso. Lembre-se de Brent-Spar, claramente no continente foi divulgado por toda mídia, Shell tinha razão e o Greenpeace havia se enganado. Mas isso nada alterou a avaliação da população em relação ao Greenpeace e à Shell. Isso quer dizer que aqui a verdade científica em nada ajudará, enquanto existir uma profunda necessidade de acreditar em algo. As pessoas querem acreditar nisso e elas não se desviarão desta sua fé mesmo diante de fatos irrefutáveis. Principalmente porque elas notaram acertadamente, que não se trata somente de fé, mas de uma oportunidade de bilhões de dólares e os governos de meio mundo estão metidos nela. Sendo assim, eu não posso acreditar que no percurso do esclarecimento seja possível uma mudança significativa. Eu ficaria feliz, se estivesse errado.
Freeman: Isso soa bastante grave. Você vê em Al Gore e no chefe do IPCC Rajendra Pachauri, como principal guru deste movimento?
Prof. Bolz: Através de usas posições privilegiadas, com certeza. Mas quem ocupa exatamente as posições-chaves, não sei dizer. Eu acredito que se observarmos atentamente, poder-se-ia diferenciá-los, entre pesquisas climatológicas sérias que mais ou menos permanecem no escuro e até seja suportadas por grande parte dos colegas, e algumas pessoas que aderiram de corpo e alma nessa religião, desenvolvendo para os governos suas visões catastróficas. Mas é claro que Al Gore, como político fracassado, reconheceu aqui uma fantástica possibilidade para se estilizar no profeta do fim do mundo e, desta forma, tornar-se uma figura-chave.
Freeman: Ele já é rotulado como o primeiro CO2-milionário e já exige estrondosos honorários para palestras, que resultam em muitos milhares de dólares. Ele faz agora uma turnê pela Alemanha e cobra 1.000 Euros por ingresso.
Prof. Bolz: Tratando-se da salvação da alma e da salvação do planeta, não existe preço muito caro.
Freeman: É bastante preocupante o que está ocorrendo. Mas para você, pessoalmente, se puder lhe perguntar, você vê no CO2 o grande destruidor do clima?
Prof. Bolz: Eu sou um leigo, não um especialista em clima, eu me interesso mais pela histeria do que pelos números detrás da afirmação de um aquecimento global. Isso deve ser confiado às pessoas competentes. Mas o que pode ser reconhecido claramente, sem precisar ser um especialista, é como foi lidado com as estatísticas e descobertas, foi de uma forma muito relaxada. E é por isso, se assim posso formular, que estou muito cético sobre a interpretação dominante e eu já li inúmeras interpretações opostas, que partem do princípio da insignificância das ações do homem para o desenvolvimento do clima, em comparação com os fatores que realmente influem no clima, caso do Sol e das erupções vulcânicas e fenômenos análogos. Também a incerteza quanto às interações entre os inúmeros fatores responsáveis é tão grande, que isso já impediria realizar prognósticos sérios.
Freeman: Agora você tornou público um fato, existe uma religião do Clima. O que poderia ser feito contra isso?
Prof. Bolz: Minha pequena aparição na televisão que pode ser vista no Youtube, e você com seu Blog, fazem na minha avaliação exatamente o que um indivíduo pode fazer sozinho, ou seja, encorajar aquelas pessoas que no fundo sentem a mesma coisa, mas não ousaram até agora dizer sua opinião contra o politicamente correto, ou declarar seu ceticismo. Eu acredito que isso funciona também em certos círculos. Eu encontro regularmente pessoas que dizem, puxa eu já pensei também nessa direção, mas não ousam nem falar a respeito. E justamente isso é o que impressiona no desenvolvimento do todo, que muitas pessoas nem ousam mais abrir a boca para comentar certos temas. Essa atmosfera de medo em defender sua própria opinião contra o politicamente correto, isso é o que eu realmente lamento. E eu penso que você, assim como eu, tentamos endireitar um pouquinho a coluna vertebral destas pessoas, dizendo-lhes, defenda sua opinião, não tenham medo, existem vários outros que pensam como você.
Alguém arrisca a dizer sobre qual assunto da história recente o professor Bolz estava pensando quando disse a frase acima? No Brasil ainda podemos argumentar, negar, afirmar, ou seja, expressar livremente nossa opinião a respeito do Holocausto judeu. Porém, lamentamos da mesma forma a repressão perpetrada pela “justiça” contra a liberdade de expressão do editor Siegfried Ellwanger, que teve sua editora fechada devido à pressão dos grupos sionistas aqui em nosso país. Um verdadeiro assalto à liberdade de pensamento, onde obras de Gustavo Barroso, Henry Ford, entre outros, foram retiradas de circulação. Cabe a cada um de nós – não somos poucos – fazer sua parte, divulgar a verdade, mesmo que isso cause certo desconforto (material, lazer etc). Só não podemos nos tornar octogenários e lamentar amargamente nada termos feito – NR.
Freeman: O que você imagina que vem pela frente? Eu posso lhe informar que um de meus filhos recebeu uma nota muito ruim, porque tinha escrito uma frase que ia noutra direção da estabelecida em relação à culpa do CO2. Isso quer dizer que existem conseqüências, sanções são aplicadas, não se pode expressar uma tese contrária. Como será no futuro?
Prof. Bolz: Não vejo como, uma religião, que é tão segura de sua verdade, possa ser tolerante, e esta intolerância vai se acentuar ainda mais. O que você deve dizer a seus filhos e o que eu aconselho aos meus, é que hoje em dia temos que ser bastante inteligentes para guardar para si nossa opinião, mas não se jogar contra o fio da navalha com aquilo que se diz ou se escreve. Principalmente os alunos devem sempre estar atentos ao fato dos professores serem pessoas simples, facilmente doutrináveis, que reagem com zelotismo diante de opiniões divergentes. Deve-se ser esperto o suficiente e aprender a não desperdiçar a esmo sua energia com o politicamente correto.
Freeman: Você diz que nós devemos nos comportar exatamente como em um estado totalitário, como no antigo comunismo, onde se levava uma vida dupla ou tinha-se duas caras.
Prof. Bolz: É assim que vejo a coisa, e eu tento ensinar isso aos meus filhos. Eu lhe digo, tente descobrir se existe uma opinião dogmática sobre determinado tema e se existe, tente descobrir se vale à pena arriscar tudo para defender sua própria opinião ou é melhor retroceder espertamente. Mas isso é o lado bom de um blog como o seu, ou de um professor de universidade como eu, nós ainda podemos nos permitir formular nossa opinião. Mas uma coisa eu lhe digo francamente, existem muitas questões onde até meu empregador já sinalizou, eu deveria restringir a exposição de minha opinião para o público ao máximo.
Freeman: Eu posso imaginar. Isso acontece com diversos temas, seja na guerra do Afeganistão, ou antes mesmo, na guerra contra o terror, a famosa, cujo sentido e justificativa são inquestionáveis…
Prof. Bolz: Você tem completa razão. Existe uma grande quantidade de temas que são tratados de forma dogmática, onde nós estamos a anos luz do espírito das luzes. Isso é realmente impressionante. E o que me tortura ainda mais como acadêmico, é que muitos de meus colegas não lutam contra isso, mas até se colocam ao lado dos dogmáticos. Isto é particularmente amargo para mim.
Freeman: Como você vê o papel da mídia no jogo como um todo?
Prof. Bolz: As mídias não têm infelizmente a tarefa de informar, isso é apenas uma fachada ilusória, uma retórica de vitrine. As mídias orbitam em torno de catástrofes e sensacionalismo. Quando se diz a alguém da televisão, eu tenho uma ótima matéria para você, a coisa não é tão ruim assim com a camada de ozônio, então você irá se deparar com um encolher de ombros. Ao contrário, caso você tenha uma péssima notícia, como se o buraco de ozônio tivesse aumentado, então haveria uma grande sensação. Eles não têm o mínimo interesse no esclarecimento, na parcialidade ou até no ceticismo. Eles querem somente sensacionalismo e catástrofes, e estão sendo bem servidos pela discussão sobre o clima.
Freeman: Eles não cumprem seu dever como quarto pilar do Estado.
Prof. Bolz: Pelo menos não na forma de esclarecimento ou análise crítica dos acontecimentos. O que restou de crítica na mídia de massa, restringe-se a furos jornalísticos e temas banais.
Freeman: Você poderia dizer finalmente um conselho aos meus leitores para o futuro, ou como eles devem se comportar?
Prof. Bolz: Eu sou até então um completo otimista, muitas pessoas não estão mais dependentes da mídia de massa em seu sentido clássico, mas a internet possibilita de fato que, primeiro, as pessoas tenham a palavra, que reflete uma opinião divergente e segundo, que as pessoas possam se organizar além das fronteiras territoriais, que não se deixam mais abalar por determinados dogmas. E a auto-organização da razoabilidade na internet é para mim um bom motivo de esperança. Por isso eu digo aos seus leitores, confiem menos naquilo que vão ouvir novamente hoje no noticiário da noite e se interessem mais para as opiniões dissidentes, para a qual nós finalmente encontramos um meio de divulgação.
Freeman: Muito obrigado, Sr. Prof. Bolz.
PS: Eu fui perguntado, por que eu não discuto com algum membro da Religião do Clima, como Schellnhuber, porque seria interessante saber como ele reagiria. Sobre isso eu digo o seguinte: Por que eu deveria perguntar a alguém como Schellnhuber, que de um jeito ou de outro está sempre na mídia e expele suas mentiras continuamente? Eu iria lhe oferecer uma plataforma que ninguém ouve e sua opinião é reprimida. Eu não vou ajudar ainda na divulgação de mais propaganda mentirosa.
Além disso, Schellnhuber diz que ele não discute com amadores, nós não estamos a seu nível. Ele utiliza a seguinte comparação e eu cito textualmente suas palavras: “Yehudi Menuhin também não subiu junto de Heino no Musikantenstadel.” Ou seja, nós somos fantoches como Heino, e na realidade nenhum músico sério com o qual ele quer tocar, no fundo um arrogante idiota. Mas nós temos a permissão de financiar toda sua chamada pesquisa (riso) e seu gordo salário com nossos impostos, para isso nós servimos.
Nós pagamos para sermos enganados, mas fazer questionamentos e duvidar de seus dogmas, isso não é permitido.
Eu deveria lhe fazer somente uma pergunta para que ele já comece a gaguejar, por que os institutos para pesquisas climáticas têm que falsificar dados de temperatura, ou seja, dados primários foram manipulados para cima, se ele assegura que o aquecimento global é assim tãããooo real?? Somente necessita enganar aquele que não pode comprovar sua tese e, na realidade, o clima nem se aquece. Além disso, todas as previsões catastróficas que eles anunciaram há 20 anos nunca aconteceram. Nem o clima se aqueceu, nem o nível do mar subiu e nem existem mais os devastadores furacões e tempestades. Os pólos também não derreteram como eles ordenaram. O clima simplesmente não atende o que os falsificadores do clima exigem. Que merda!
Alles Schall und Rauch, 04/02/2010