Quem falar sobre judeus hoje em dia, só o poderá fazer para repudiar a discriminação. Se ousar levantar outro questionamento importante, mencionar algum paradoxo, tecer alguma crítica, por mais justa que seja, será “esmagado” pelos adeptos do politicamente correto.
E desde quando a elite pode ser atacada?
A Inquisição não acabou na Idade Média. No Brasil ainda se queimam livros. A liberdade de pensamento é cerceada e sacrificada no altar do politicamente correto. Opiniões críticas a minorias, feitas no mais puro exercício da liberdade de pensamento, podem acarretar a quem as externou sanções penais.
Um exemplo: em 2003, a Santa Inquisição, ou melhor, o Supremo Tribunal Federal, por maioria, negou ordem de habeas-corpus ao escritor S. E. Castan, acusado de veicular idéias anti-semitas nos livros de sua Editora.
Nas obras da Editora do autor, especialmente em ´Holocausto, Judeu ou Alemão – nos bastidores da mentira do século´ e ´Os Conquistadores do Mundo´, não existe uma linha sequer que pregue a superioridade de uma raça sobre outra, ou que incite quem quer que seja à prática de racismo contra os judeus.
Surpreendentemente, o autor foi condenado pela prática de racismo. O real motivo: divulgou versão histórica que nega o holocausto de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Sugere o autor que os judeus, donos do poder político e dos meios de comunicação, criaram uma versão fantasiosa de holocausto para obterem proveito econômico e político. A tese, por óbvio, não agradou aos judeus.
No entanto, nesse mar de trevas que foi o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, merece encômios o voto (vencido) do Ministro Marco Aurélio, que concedeu a ordem de habeas-corpus, reafirmando o direito da liberdade de expressão. Em certo trecho do voto, o Ministro refere:
´O paciente, por meio do livro, instigou ou incitou a prática de racismo? Existem dados concretos que demonstrem, com segurança, esse alcance? A resposta, para mim, é desenganadamente negativa´.
Ensina o Ministro que somente estaria configurado o crime de racismo se o autor, em vez de publicar um livro “no qual expõe suas idéias acerca da relação entre judeus e os alemães na Segunda Guerra Mundial, como na espécie, distribuísse panfletos nas ruas de Porto Alegre com dizeres do tipo ´morte aos judeus´, ´vamos expulsar estes judeus do país´, ´peguem as armas e vamos exterminá-los. Mas nada disso aconteceu no caso em julgamento.” Agregou o Ministro que S. E. Castan limitou-se a escrever e a propagar uma versão da história vista com os próprios olhos.
Recentemente, a Assembléia Geral da ONU adotou Resolução que ´condena sem nenhuma reserva qualquer negação do Holocausto´, pedindo que todos os Estados-membros rejeitem qualquer negação do Holocausto como fato histórico. A Resolução foi uma espécie de ´resposta´ ao Irã, que patrocinou uma conferência que questionava o extermínio de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Ora, deveria causar espécie a qualquer pessoa civilizada que a ONU tente silenciar debate sobre o assunto, especialmente quando existem muitos historiadores idôneos em vários países do mundo que também questionam a ocorrência do Holocausto.
Esclareça-se aqui que não se está negando a ocorrência do Holocausto. E nem a afirmando. Unicamente, condena-se a tentativa de sepultar qualquer debate sobre o assunto. Infelizmente, os ressurrectos Torquemadas continuam agindo em detrimento da liberdade de opinião e pensamento.
Em 2004, viu-se o esforço (frustrado) de advogado paulista para proibir a exibição no Brasil do filme ´A paixão de Cristo´. Protocolou pedido nesse sentido na Secretaria Especial de Direitos Humanos, alegando apologia ao racismo. O filme aborda as últimas 12 horas de Cristo na Terra e, no entender de Jayme Blay, Presidente da Federação Israelita de São Paulo, continha ´inverdades históricas´ e alimentava o preconceito e a animosidade contra os judeus, apresentando-os como os responsáveis pela crucificação de Cristo.
Assiste-se, assim, atônitos, a formação de uma ditadura de minorias. Essas minorias empreendem os máximos esforços para alcançar o poder político e assumir postos na produção cultural. Nestas posições, exigem privilégios que as alçam acima das condições do cidadão comum: a legislação deve lhes conferir direitos especiais; os discursos de opositores devem ser silenciados, inclusive com a ameaça de sanções penais; devem ter imunidade para criticar quaisquer posições contrárias às suas idéias, etc.
Mas a democracia não é o governo do povo? – NR
Quem falar sobre judeus hoje em dia, só o poderá fazer para repudiar a discriminação. Se ousar levantar outro questionamento importante, mencionar algum paradoxo, tecer alguma crítica, por mais justa que seja, será ´esmagado´ pelos adeptos do politicamente correto.
Na ditadura das minorias, seus membros acreditam que são os censores da moralidade pública, podendo prescrever o que cada um deve pensar, falar, ver e difundir. Permitir ao povo que visse o filme ´A paixão de Cristo´ e tirasse conclusões próprias? Nem pensar!
Infelizmente, as ´minorias barulhentas´, mas bem organizadas, querem sepultar o debate e a livre circulação de idéias. Talvez sem se darem conta, fragilizam os discursos de defesa da democracia, da pluralidade de idéias, da liberdade de consciência e o próprio Estado Democrático de Direito em que vivem.
Cláudio da Silva Leiria, promotor de justiça em Guaporé-RS
Artigo publicado originalmente a 26/02/2009.
Sim, ainda estamos todos vivendo sob o poder da inquisição.
Eu faço parte dos mais de 99% das nações do mundo que são controladas por menos de 1% destas.
Deste sistema sou apenas um número, um escravo. Mas, eu como muitos, pelo menos, em pensamento, se libertou.
A cada dia luto para disseminar a vontade do conhecimento nas pessoas, vivemos em uma sociedade alienada e que acredita apenas no que escuta e no que vê em mídias televisivas e de rádio, e que faz o uso da internet apenas para obter informações banais sem sentido algum.
Sei que não estou sozinho e que não posso dessistir, sou filho, sou pai e marido, então faço da minha família meu combustível, pois sem eles já teria desistido da busca pela verdade e sua disseminação.
Abraços, e parabéns pela publicação.
Será que a redação tem o número do processo do Castan ou a cópia do acórdão na íntegra?
A inquisição foi o esforço empreendido pela Igreja Católica no sentido de identificar e punir hereges, ou seja, pessoas que professavam crenças diferentes dos ensinamentos da Igreja. Por outro lado, graças a inquisição houve uma grande ruptura (sisma) que culminou com o nascimento do luteranismo e deste para outras tantas religiões.
No contexto histórico o esforço empreendido para sepultar o mundo do debate em torno das idéias, exatamente para punir os hereges que professam crença diferente dos ensinamentos ditados pelo “sistema”, é a própria razão da existência do revisionismo. Enquanto um grupo de chupins lutar pela constituição da mentira, nós, revisionistas (ou entusiastas?) seremos a razão do repúdio deles. E o resultado poderá (ou será?) muito parecido com o da religião, teremos uma ruptura com a mentira estabelecida e a criação propagada de que toda história tem mais de uma versão, porém apenas uma é verdadeira. A diferença é que a religião atua num campo difícil de ser combatido, e se utiliza verdades dogmáticas difíceis de serem contestadas e da cultura do medo da danação eterna, tudo na promessa de uma vida eterna. O revisionismo não tem o mesmo condão, nós oferecemos um passo a evolução, o fim dos marcapassos e das algemas que contribuirão para a evolução do mundo das idéias, produto bem menos atrativo do que as promessas religiosas.
“Em 2004, viu-se o esforço (frustrado) de advogado paulista para proibir a exibição no Brasil do filme ´A paixão de Cristo´. Protocolou pedido nesse sentido na Secretaria Especial de Direitos Humanos, alegando apologia ao racismo. O filme aborda as últimas 12 horas de Cristo na Terra e, no entender de Jayme Blay, Presidente da Federação Israelita de São Paulo, continha ´inverdades históricas´ e alimentava o preconceito e a animosidade contra os judeus, apresentando-os como os responsáveis pela crucificação de Cristo.”
Me lembro muito bem disso. O filme só passou porque foi feito por um cineasta e ator mundialmente conhecido como Mel Gibson, o qual se entrasse na briga ao saber que seu filme foi proibido no Brasil causaria problemas enormes para as minorias denunciando um claro ato de censura a nível mundial; mas se fosse um filme de um diretor obscuro, um José Ninguém, não tenho dúvida alguma que teria sido censurado. O pai do Gibson é notório crítico da versão oficial do 11 de setembro e o próprio Gibson, católico praticante convicto, já falou sobre a presença judaica na indústria de cinema, época em que foi demonizado pela mídia mundial por supostamente ter agredido a esposa russa; me parece que Gibson e seu pai são pessoas bastante conscientes politicamente.
Fantástico artigo, mais ainda pelo fato de ter sido escrito por um promotor, esse é promotor de JUSTIÇA de verdade! Se todos fossem assim o país não seria esse pântano de corrupção que é…
Já passou a hora de desmascarar o rolo compressor da opressão e inquisição talmudista, que manipula e distorce dispositivos legais para suprimir a verdade incoveniente a certos grupos de auto-proclamados “eleitos”!
Nossos sinceros aplusos e solidariedade ao corajoso Promotor Cláudio da Silva Leiria!
Os torquemadas ainda estão por ai soltos e queimando na fogueira os hereges!
Mais uma vez o dogmatismo religioso fazendo vítimas.
O Holocausto é a mais nova religião!
E como toda religião possui seus dogmas inquestionáveis!
Aleluia irmãos!
Parabéns pelo artigo. Infelizmente o patrulhamento do “politicamente correto” está impregnado nos serviços públicos, no meio jornalístico, no ensino médio e ensino superior. Será difícil a libertação, a menos que os que não estão domesticados comecem a se unir.
saudações a todos
Parabéns pelo artigo.Soubemos que o espaço para que se manifestem pensamentos sobre este “Dogma” HOLOCAUSTO, não nos pertence.Porque não discutir outros holcaustos como:a matança dos oficiais poloneses (70.000) pelas forças russas-vencedoras, pelos
mais de 7oo.ooo mulheres, velhos e crianças nas cidades arrazadas(Dresden,Colonia,….
pela aviação inglesa-vencedora”, pelo Genocídio/Holocausto de milhares de japoneses, mulheres, velhos e crianças, pelas bombas atômicas, pelos judeus americanos-vencedores, este sim um ato de imenso repúdio, transformando seres humanos em cobaias para testar novas armas, as bombas napalm, as de efeitos desfolheamento,no Vietnam, crimes horrendos, odiosos,….porque o medo em comentá-los, porque não são abertos debates na redes de TV, Jornais, Revistas, porque??????? Porque a mídia está nas mãos “dêles”…