Ao invés de construir confiança entre os dois lados, o governo israelense constrói mais e mais em Jerusalém Oriental – construções que destroem qualquer chance nas negociações pela paz.
Qualquer medida é válida para impedir a paz
O portal israelense YnetNews.com informou em março de 2008, que a prefeitura de Jerusalém aprovou a construção de 600 moradias na cidade, na região de maioria árabe e onde os palestinos querem estabelecer a capital de seu Estado.
Os apartamentos serão construídos em Pisgat Ze ev, lado leste de Jerusalém e onde os palestinos esperam poder construir a capital de seu Estado. Estes apartamentos são parte do plano do prefeito Uri Lupolianski para construir mais de 40.000 novas moradias para jovens casais na área do município de Jerusalém. Muitas das áreas atingidas localizam-se atrás da fronteira definida em 1967.
Assentamentos a todo vapor
Os novos assentamentos têm a aprovação da Ehud Olmert e ele garante que isso não irá interferir nas negociações de paz.
Para Amos Gil, responsável pela Ir Amim (Cidade das Nações), “a inflação dos planos construtivos em Jerusalém Oriental prova que o governo não importa em encontrar um acordo que ajude a cidade. Ao invés de construir confiança entre os dois lados, o governo constrói mais e mais em Jerusalém Oriental – construções que destroem qualquer chance nas negociações pela paz.”
O anúncio das novas construções ocorreu no mesmo dia em que a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, coloca fim a uma visita à região com o objetivo de impulsionar o processo de negociação entre palestinos e israelenses.
Segundo a mesma agência de notícias, a secretária de Estado americana diz: “eu acho muito impressionante o trabalho que vem sendo realizado e a seriedade do processo e penso que tudo está se movendo para a direção certa.“
Não há dúvidas que os trabalhos – entenda-se: os assentamentos – estão a todo vapor. Para o extermínio do povo palestino, está é a melhor direção.
A secretária não mentiu. Aliás, mentir é uma prática muito feia, se bem que largamente empregada no atual governo norte-americano – NR.