O petróleo líbio, que estava sendo nacionalizado desde o ano de 2009, é o tema que salta a mente de qualquer livre-pensador, sem necessariamente apelar para teorias conspiracionistas complexas. As corporações petrolíferas que possuem interesses na Líbia são dos mesmos Estados que a atacam e que financiam grupos internos rebeldes. Coincidência?
As análises da grande mídia sobre o conflito armado na Líbia acusam o líder líbio Muammar Gadhaffi de ser “assassino”, “tirano”, “ditador”, que precisa ser deposto urgentemente para irradiar-se a “democracia”, os “direitos civis” e a “liberdade”.
Na invasão contra o Afeganistão se utilizou o pretexto de que eles causaram os atentados de 11 de Setembro, mas o governo e povo afegão não tinham envolvimento ativo comprovado. Contra o Iraque se acusou de que possuíssem “armas de destruição em massa”(O presidente americano Bush afirmava em público dias antes da incursão), outro argumento que caiu posteriormente. O convencimento sobre a “opinião pública” é mais uma vez obtuso, tosco, análogo às incursões anteriores no mundo árabe.
O petróleo líbio, que estava sendo nacionalizado desde o ano de 2009, é o tema que salta a mente de qualquer livre-pensador, sem necessariamente apelar para teorias conspiracionistas complexas. As corporações petrolíferas que possuem interesses na Líbia são dos mesmos Estados que a atacam e que financiam grupos internos rebeldes. Coincidência?
Entidades supranacionais como a ONU, OTAN e União Européia estão financiando um golpe de estado dentro de um país soberano, ignorando a declaração universal dos direitos humanos, as convenções de genebra e tudo que diz respeito ao direito internacional. Fontes independentes já estão aparecendo questionando os supostos ataques militares líbios contra civis nas últimas semanas, mostrando que não é bem assim, que o povo líbio estava ligeiramente tranquilo e que não houve crimes de guerra ou ataques excessivos militares de Gaddafi, e provavelmente ao que tudo indica, os líbios estão fugindo, sofrendo e morrendo em número infinitamente maior com o envolvimento das grandes potências. Vale lembrar um dado curioso; Em 1988 ocorrera o atentado de Lockerbie, perpetuado por terroristas líbios, e Gaddafi pagou integralmente indenizações as famílias dos mortos, fato ocultado das matérias biográficas-históricas tendenciosas sobre ele e seu governo.
A guerra na Líbia não é positiva, seja para o ocidente/europa seja para os próprios líbios e seus vizinhos. Na Europa os desesperados e miseráveis imigrantes marroquinos e egípcios chegam fugidos de suas terras ancestrais para buscar uma qualidade de vida melhor, porêm não chegam os imigrantes vizinhos líbios. Gaddafi tornou a Líbia no segundo pais mais desenvolvido da África, avançando as diversas áreas sociais para que os líbios se desenvolvam no seu próprio lar. Geopoliticamente o governo de Gaddafi é importante para a manutenção da paz na região, ele conseguiu unificar todas as tribos e clãs, pelos quais sem uma liderança forte podem ficar a mercê de terrorismo e guerras civis intermináveis.
Paradoxo da guerra é que a Líbia seja um dos países árabes mais avançados em direitos das mulheres, onde se permitia, até antes do conflito, deixar-se de usar roupas cobertas. O lado dos insurgentes já tornou novamente obrigatório o uso de hijabs, enquanto as feministas ocidentais estão caladas com tal retrocesso.
Importa atentar algumas passagens do Livro Verde de Gaddafi, obra de filosofia política, ainda obscura no Ocidente. É descrito uma via alternativa de modelo social, nomeada como Terceira Teoria Universal. Nas entrelinhas podem estar razões “embrionárias” para que seu regime seja demonizado e tirado de circulação, visto que sua reforma social é benéfica ao povo e oposta a aqueles globalistas-plutocratas que dirigem a Exxon, a British Petroleum, CNN, ABC, MTV…
Gaddafi sobre as assembléias parlamentares
“A assembléia parlamentar é uma representação enganadora do povo e os regimes parlamentares constituem uma solução enganadora do problema da democracia; a assembléia parlamentar apresenta-se, fundamentalmente, como representante do povo, mas esse fundamento, em si, não é democrático, porque a democracia significa o poder do povo e não o poder de um substituto… O próprio fato da existência de uma assembléia parlamentar significa a ausência do povo. Ora, a verdadeira democracia só se pode estabelecer pela participação do próprio povo e não através da atividade desses substitutos.”
Sobre a Imprensa
“A Imprensa é um meio de expressão da sociedade e não o meio de expressão de uma pessoa física ou moral. Logo, democraticamente, não pode ser a propriedade nem de uma nem de outra. No caso de um particular, proprietário de um jornal, o jornal é dele e exprime unicamente o ponto de vista dele. Pretender que seja o jornal da opinião pública é falso e sem qualquer fundamento, porque, na realidade, ele não exprime senão o ponto de vista de uma pessoa física. Não é democraticamente admissível que uma pessoa física possua um meio de difusão ou de informação. “
Sobre Nacionalismo
“O nacionalismo no Mundos dos homens e o instinto de grupo no mundo animal funcionam como a lei da gravidade no mundo mineral. Se, por um acaso, a massa solar se desagregasse a ponto de perder a sua gravidade, gases explodiriam em todas as direções e a unidade do Sol deixaria de existir. A unidade é, portanto, a base da sua sobrevivência. Em qualquer grupo o fator da unidade é um fator social, nacional. Um grupo pugna pela sua unidade nacional porque nela reside a sua possibilidade de sobreviver.”
Sobre a mulher
“Todas as sociedades do mundo atual encaram a mulher apenas como um mero artigo de troca. O leste considera-a um bem de consumo para comprar e vender enquanto o ocidente não reconhece a sua feminilidade.[…] Ignorar as diferenças naturais entre homem e mulher e misturar os seus papéis é uma atitude absolutamente incivilizada, hostil às leis da natureza, destruidora da vida humana e causa genuína da deterioração da vida social humana.”
Sobre esportes
“As massas são enganadas pelos instrumentos monopolistas, destinados a diverti-los e estupidificá-los, levando-as a aplaudir em vez de praticar. O esporte, enquanto atividade social, deve ser para as massas tal como o poder, a riqueza e as armas que devem estar nas mãos do povo. O esporte constitui um direito de todo o povo para a sua saúde e lazer. É pura estupidez deixar os seus benefícios apenas para alguns indivíduos e grupos que os monopolizam à custa das massas que para isso lhes dão facilidades e pagam as despesas. As milhares de pessoas que enchem os estádios para ver, rir e aplaudir são idiotas que não souberam praticar essa atividade elas próprias. Acumulam-se nas bancadas dos estádios, praticando a letargia e aplaudindo os heróis que lhes roubam a iniciativa.”
Schulungsamt
Artigo publicado pela primeira vez em nosso Portal a 20/10/2011.
Gadhaffi tentou fazer o que outros líderes também tentaram fazer num passado não tão distante como Adolf Hitler e John Kennedy. Atualmente “parece” que Vladimir Putin está tentando fazer o mesmo pela Rússia.
Normalmente os resultados são os mesmos: O líder é brutalmente assassinado ou seu país se transforma numa piscina depois de sofrer uma sistemática chuva de bombardeio aéreo.
Líbia: trata-se do petróleo ou do Banco Central? – Por Ellen Brown
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/01/libia-trata-se-do-petroleo-ou-do-banco.html
Expondo a agenda Líbia: uma olhada mais de perto nos e-mails de Hillary – por Ellen Brown
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/03/expondo-agenda-libia-uma-olhada-mais-de.html
Fiz a tradução do inglês para o português das 60 páginas disponíveis na Internet do livro do jornalista americano John Sack, “An Eye for An Eye”. Uma vez tive de vocês um endereço de email para enviar o arquivo, o qual iria acompanhado com o arquivo original em língua inglesa, mas inadvertidamente o perdi, e por esta razão acabei por não o enviar. Também tenho, da autoria de Pedro Paulo Menezes Neto, “Je Accuse: O Clamor de Uma Verdade”, obra baseada em documentos oficiais da FAB obtidos nos arquivos da Base Aérea de Fortaleza, que prova que o que aconteceu no “acidente aéreo” do ex-presidente Humberto de Alencar Castelo Branco foi, na verdade, um assassinato. Pedro Paulo Menezes Neto por muito pouco não foi “desaparecido(…)” dentro da Base Aérea de Fortaleza na última vez que foi lá, durante o trabalho de pesquisa e elaboração de sua obra, a qual foi espalhada em mãos seguras caso lhe acontecesse algo… Ainda hoje ele é considerado, dentro da FAB, “persona non gratissima”, pelo que descobriu, e exatamente o contrário na 10ª Região Militar de Fortaleza pelo mesmo motivo. Há interesse dos srs. nesses dois arquivos para publicação no site ?