Um país que através do código penal nos determina como pensar sobre um determinado capítulo de sua história, dita sob a égide do autoritarismo nossa opinião. Isso é uma ditadura.
Liberdade de pensamento já!
Você se lembra que entre 1949 e 1990 a ditadura na Europa Central se chamava Alemanha Oriental? Quase todas as ditaduras se reconhecem como uma democracia. Porém, apenas esta afirmação não basta para ser verdade.
Um país que através do código penal nos determina como pensar sobre um determinado capítulo de sua história, dita sob a égide do autoritarismo nossa opinião. Isso é uma ditadura.
Um país que coloca historiadores na prisão, que proíbe cantar canções pacíficas e queima livros científicos, nos dita o que e como devemos pensar. Isso é uma ditadura.
Um país que prescreve através da lei que seus habitantes devem aceitar calados e sem resistência a inundação de seu país com refugiados de todas as partes do mundo, impõem ao seu povo uma severa restrição de pensamento e o priva da soberania nacional. Isso é uma ditadura.
Um país que persegue adversários políticos, dita qual partido devemos escolher e qual não. Isso é uma ditadura.
A República Federal da Alemanha é uma ditadura.
Segundo a Secretaria Nacional contra o Crime – Bundeskriminalamt – foram registrados entre 1994 e 2003 cerca de 105.000 processos criminais por causa de delitos de propaganda. Esta afirmação pode ser “traduzida” como crime de expressão do pensamento.
Uma grande parte destes delitos de opinião são relativos ao Holocausto. Caso qualquer cidadão que após ter estudado, lido, entrevistado, ou seja lá o que tenha sido necessário fazer para lhe permitir formar sua própria opinião sobre este assunto, e tenha chegado a uma conclusão diferente daquela oficial, divulgando-a, ele é passível imediatamente de sofrer um processo criminal. Assim diz o Parágrafo 130 do Código Penal da República Ditatorial, digo Federal, da Alemanha.
Você não tem permissão para questionar o Holocausto
Em dezembro teremos a primeira Conferência Internacional sobre o Holocausto Judeu e segundo o Ministro da Educação do Irã, Dr. Manuchehr Mohammadi, “se a comissão concluir que o Holocausto aconteceu, então o Irã irá aceitar o fato.”
Dr. Manuchehr Mohammadi explica as consequências da Conferência
O que nos chama a atenção é o silêncio quase que completo da mídia sobre a Conferência. Como sabemos que ela possa sofrer terrível pressão por parte de alguns grupos financeiros, tal relutância não deveria ser inibida quando a liberdade de expressão está em jogo. Aqui não aparece nem Direitos Humanos, nem Liberdade de Imprensa. Somente hipocrisia e descaso.