A importância da propaganda de guerra na condução as hostilidades. Além de influir na moral das tropas, ela auxilia a formar uma blindagem para justificar eventuais atrocidades.
A primeira vítima de uma guerra é a verdade
O suposto sofrimento do povo judeu relatado pela imprensa durante os anos de 1915-1927 e 1941-1945 é apresentado sob diferentes formas. Enquanto a principal forma de opressão durante o primeiro holocausto (inventado) recaiu sobre a pobreza e epidemias, as famigeradas câmaras de gás e os fuzilamentos em massa foram os meios utilizados no segundo, o verdadeiro holocausto.
Embora a menção sobre câmaras de gás não faça parte do clichê propagandístico habitual da época da Primeira Guerra Mundial, segue abaixo uma conhecida exceção. Em 22 março de 1916, o jornal londrino Daily Telegraph, trouxe a seguinte notícia em sua página 7:
ATROCIDADES NA SÉRVIA
700.000 vítimas
DO NOSSO PRÓPRIO CORRESPONDENTE
Roma, segunda-feira, (18:45hs)
Os governos dos aliados têm provas e documentos que serão divulgados brevemente e provam que a Áustria e a Bulgária são culpadas pelos assustadores crimes onde os massacres cometidos foram piores do que aqueles perpetrados pelos turcos na Armênia.
Crianças, mulheres e idosos foram confinados pelos austríacos nas igrejas e perfurados por baionetas ou mortos pela ação de gás asfixiante. Em uma igreja de Belgrado, foram encontradas asfixiadas desta forma 3.000 mulheres, crianças, idosos.[…]”
Imprensa sensacionalista… e irresponsável
Naturalmente nenhum historiador afirma nos dias de hoje que os austríacos ou qualquer outro aliado seu, durante a Primeira Guerra Mundial, cometeram na Sérvia esse genocídio através de gases venenosos.
Mas vamos agora comparar o artigo anterior com aquele publicado no
mesmo diário londrino, Daily Telegraph de 25 de junho de 1942,
na página 5, ou seja, 5 dias antes que o New York Times publicasse
pela primeira vez o suposto genocídio judeu na Europa dominada pelos
alemães:
“ALEMÃES ASSASSINARAM 700.00 JUDEUS NA POLÔNIA
CÂMARAS DE GÁS MÓVEIS
REPÓRTER DO DAILY TELEGRAPH
Mais de 700.000 judeus poloneses foram abatidos pelos alemães no grande massacre
da história mundial.[…]”
A imprensa acerta desta vez?
Hoje em dia, sem sombras de dúvida, somos levados a acreditar que essa notícia seja desta vez verdadeira, não é mesmo? E também seria da mesma forma verdadeiro imaginar que atualmente nenhum país deste mundo seria seriamente acusado, ao final do século XX, de fabricar câmaras de gás e armazenar Zyklon B, com a finalidade de assassinar todos os judeus. Ou seja, que os judeus estariam mais uma vez ameaçados de um Holocausto. Somos levados a pensar que isso foi uma obra-prima alemã, particularmente do nazismo, e que nunca se repetirá.
Se você, caro leitor, achar que isso seja notório, sinto em decepcioná-lo. Vejamos dois exemplos recentes, do ano de 1991, ou seja, quase 50 anos após o início da segunda propaganda holocáustica. Trata-se da primeira guerra do Golfo, onde os americanos tinham como objetivo expulsar os invasores iraquianos do Kuwait. A Jewish Press, de Nova Iorque, que se auto-intitula “o maior jornal semanal anglo-judaico”, escreveu em sua manchete de 21 de fevereiro de 1991:
“IRAQUIANOS TÊM CÂMARAS DE GÁS PARA TODOS OS JUDEUS
Sem comentários…
Ou então, tomemos o destaque na página principal da primeira edição do ano de 1991 da revista RESPONSE, periódico do Centro Simon Wiesenthal em Los Angeles, com uma tiragem de 381.065 exemplares:
“ALEMÃES PRODUZEM ZYKLON-B NO IRAQUE
(Câmaras de gás do Iraque de fabricação alemã)”
A partir da página 2, nós temos então:
“Descoberta chocante: Firmas alemãs produzem Zyklon-B no Iraque.
Em fiel compasso com seus antecessores da era nazista, a economia alemã tenta
conquistar sua participação culposa no desastre do Oriente Médio.
Nós fornecemos ao Iraque, fora de nosso conhecimento, armas de destruição em
massa – nós não infringimos nenhuma lei – nós executamos somente pedidos de compra
(ou: nós seguimos somente ordens).[…]
Mais desastroso é a notícia de que o Iraque desenvolveu um novo e mais efetivo gás,
que contém Zyklon-B.[…] Este gás, assim como o gás Tabun, foram testados em prisioneiros
de guerra iranianos em câmaras de gás desenvolvidas especialmente por esta firma alemã […]
(veja a foto do protótipo desta câmara de gás).”
Quem ganha com tais notícias?
Desta forma, fica claro como funciona a máquina de propaganda de guerra dos anglo-saxões e sionistas: 1900, 1916, 1920, 1926, 1936, 1942, 1991…
Em 1991, tudo foi inventado, assim como a alegação americana de que o Iraque possuía armas de destruição em massa, na ocasião da segunda guerra contra o Iraque, em 2003. Porém, desta vez, não houve menção à destruição em massa através de câmaras de gás ou Zyklon-B, embora o conhecido jornal israelense Haaretz anunciou orgulhosamente:
“A guerra no Iraque foi levada a cabo por 25 intelectuais neo-conservadores,
a maioria judeu, que pressionaram o Presidente Bush a alterar o rumo da história.”
Qualquer povo ou grupo religioso merece proteção ante uma ameaça de extermínio. Os judeus não são uma exceção. Entretanto, deve-se ler manchetes e artigos veiculados na grande mídia com bastante desconfiança, principalmente em época de conflitos bélicos, pois aqui falam mais altos os interesses dos mais diversos lobbys, incluindo o lobby israelense.
Também devemos considerar que, pelo menos em hipótese, as notícias provenientes durante a Segunda Guerra Mundial sejam tendenciosas e/ou nem tanto fiéis para com a verdade. Seria possível que certos acontecimentos tenham sido deturpados, alterados, exagerados ou inventados?
À vista dos fatos aqui relatados, todos nós devemos ter sempre em mente aquela máxima: a verdade é a primeira vítima em todas as guerras. Não deixa de ser impressionante que a maioria esmagadora das pessoas ignoram essa máxima, principalmente quando o assunto é a Segunda Guerra Mundial, a pior de todas as guerras.