Oprimindo e perseguindo a minoria alemã nos territórios surrupiados pelo Tratado de Versailles, os poloneses colocaram o governo nacionalista de Berlim numa posição insustentável. Esse roteiro parece se repetir hoje no Cáucaso: a Rússia deve ser impelida à guerra! A agressão vem claramente da Geórgia, um aliado dos EUA.
Em 1939, a Polônia foi a bucha de canhão, hoje a Geórgia
Durante o governo de Eduard Shevardnadze, antigo Ministro de Assuntos Exteriores da União Soviética, as relações com Moscou foram marcadas pela estratégia de preenchimento do vácuo de poder provocado pelo desmoronamento da URSS. Se por um lado tínhamos regiões separatistas da Abecássia e Ossétia do Sul sob influência de Moscou, por outro lado a Geórgia tentava manter sua unidade nacional apoiada pelo “ocidente”.
Um conhecido plutocrata que apoiou a Revolução dos Rosas com mais de três milhões de dólares foi George Soros. Especulador das Altas Finanças, Soros encontrou em Mikheil Saakashvili à frente do “Movimento Unidade Nacional”, a pessoa perfeita para representar o “ocidente” nesta importante região do Cáucaso.
Educado na Universidade de Nova York, Saakashvili trabalhou em escritório de advocacia desta cidade e estrategicamente, se especializou na proteção dos Direitos Humanos. Saakashvili está perfeitamente integrado com os objetivos e valores morais da elite nova-iorquina.
O que está em jogo
A Geórgia situa-se numa região estratégica, pois ali se localizam os oleodutos que levam petróleo e gás do Mar Cáspio para o Mar Negro.
3 oléodutos passam pela Geórgia; 1 pela Rússia
A preferência de Shevardnadze por empresas russas no transporte deste petróleo foi o estopim para a reversão deste quadro por parte do “ocidente”. Até Israel tem seu interesse em ajudar a Geórgia e não esconde mais o jogo, conforme relatado aqui. E ainda forneceu treinamento para o exército georgiano, para orgulho do ministro judeu da Geórgia, Temur Yakobshvili, conforme este relatou a Army Radio em hebraico(!): “Israel should be proud of its military which trained Georgian soldiers”.
Caixa de Pandora
O envolvimento de diversos grupos de interesse na região poderá levar a uma imprevisível escalada do conflito. Como é notória a intenção de Saakashvili em trazer a Geórgia para a OTAN, a Rússia irá sempre tratar esta questão com muita sensibilidade. Contra isso, ela vem se preparando há tempo, como mostra este vídeo.
A provocação dos russos por parte deste “ocidente” atingiu seu ápice nestes últimos dias com bombardeamento da capital da Ossétia do Sul e o transpasse da linha divisória desta região por parte de tropas da Geórgia. Esta fronteira era respeitada por ambos os povos desde 1992. Motivo desta agressão neste momento poderia ter sido a condição de entrada da Geórgia na OTAN: resolver seus conflitos internos que estavam “congelados”, ou seja, mostrar sua soberania na Abecássia e Ossétia do Sul, e seguindo também compromisso de campanha política de Saakashvili em reunificar os potenciais separatistas.
Conforme anunciou a agência Ria Novosti, durante o ataque a Zchinwali foram encontrados diversos soldados estrangeiros entre os agressores. Segundo o presidente da Ossétia do Sul, Eduard Kokoity, “após as lutas nós descobrimos que havia várias pessoas do Báltico e da Ucrânia entre os agressores”. Ele ainda afirmou que “segundo as informações, foram encontrados soldados mortos perto da escola n° 12 que pareciam africanos, ou seja, tinham a pele negra”.
Quando então a impressa do “ocidente” clama para que a Rússia respeite a soberania dos povos, como também fez Condolezza Rice, será que existiram também tais clamores durante as invasões do Afeganistão e do Iraque? Neste artigo, lemos o ápice da hipocrisia do governo norte-americano ao afirmar que “a violência era inaceitável” e que a Rússia teria dado uma resposta “desproporcional”. Que o digam os afegãos…
Geórgia polonesa
Ainda em agosto de 1939, Sir Nevile Henderson implorou para que a Polônia não negociasse com os alemães, pois eles tinham a Inglaterra a seu lado.
Oprimindo e perseguindo a minoria alemã nos territórios surrupiados pelo Tratado de Versailles, os poloneses colocaram o governo nacionalista de Berlim numa posição insustentável.
Os ingleses conseguiram exatamente aquilo que queriam: a guerra foi deflagrada contra a Alemanha e os alemães caíram na armadilha estampados como agressores.
Esse roteiro parece se repetir hoje no Cáucaso: a Rússia deve ser impelida à guerra! A agressão vem claramente da Geórgia, um aliado dos EUA. Mas a imprensa intenacional insiste em afirmar que a Rússia é a vilã!
Em 1939, a Polônia foi bucha de canhão, hoje temos a terra de São Jorge.
Artigo publicado pela primeira vez em nosso portal a 11/08/2008.
Russia sempre quis invadir a Alemanha e toda a Europa. Incontáveis fatos relatados na internet sobre a barbaridade e afã de conquista dos povos pelo comunismo. Russia ainda tem grande ranso comunista e hegemônico da região. De um jeito ou de outro, certo ou errado, chegou a hora de tomarem dose de proprio veneno. Serem os agressores de papel passado e não como no passado, se faziam passar por vítimas dos nazistas. Israel sempre farejando novos negócios custe o que custar. O mundo ocidental paga hoje preço de ser bonzinho, falso piedoso e por dar crédito às falsas vitimas do holocausto. Tudo tem preço e aqui mesmo se paga. O pagamento ainda não acabou. Muitas prestações estão por vir. Brasil pagará mais. Mais miséria e corrupção.
E você quer que a Rússia fique indiferente ao que os banderistas estabelecidos em Kiev pretendem fazer com seus concidadãos na Ucrânia, ainda mais depois que eles revogaram uma lei que o presidente Yanukovich fez ano retrasado concedendo aos idiomas das minorias do país o status de línguas nacionais?? Isso é apenas o primeiro passo para que a Ucrânia se torna uma grande Palestina européia. Aliás vale lembrar que o povo da Criméia, um dos grandes redutos pró-Rússia da Ucrânia, pediu para que Moscou intervisse em seu favor. Eles sabem muito bem que com essa corja que está no poder em Kiev eles tem tudo a perder. E se a Rússia tem anseios expansionistas na Europa, o que dizer da Alemanha da Frau Merkel que manda e desmanda na Europa, a ponto de ficar impondo aos países do Mediterrâneo suas draconianas políticas de austeridade fiscal?? Aliás a UE nada mais é que um eufemismo para esconder o poder da Frau Merkel sobre a Europa, e a Alemanha, diga-se de passagem, é um dos principais interessados no ingresso da Ucrânia na UE. Pois com a Ucrânia na UE suas indústrias teriam passe livre para se instalarem nos ricos solos das estepes ucranianas, além de aumentar ainda mais o exército industrial de reserva da UE.
“(…) o que dizer da Alemanha da Frau Merkel que manda e desmanda na Europa…”
Nada pessoal, mas é patente como ainda tem gente que acredita nessa estória da países… Alemanha atual não apita nada, é apenas a engrenagem mestra no sistema financeiro europeu… EUA na América, Alemanha na Europa, meras bases de operação da elite mundial sem fronteiras.
Simpatizantes do Comunismo costumam ter essa visão míope de nivelar as motivações políticas anteriores e posteriores a 45 pelo nome “Alemanha”, verdadeiro disparate. Será que ainda não perceberam o que significou o movimento Nacional Socialista alemão? Será que ainda não perceberam que a Alemanha foi totalmente absorvida pelos sistema financeiro?
Aspectos da Georgia
A Geórgia abriga quase uma centena de diferentes grupos étnicos. O principal é o dos georgianos, que representa 70% da população de 4,4 milhões de habitantes. Entre os demais, os mais importantes são os armênios (8,1%), os russos (6,3%) e os azeris (5,7%). Há ainda os ossetianos e os abecazes – habitantes das regiões da Ossétia do Sul e da Abkházia, respectivamente – que promovem movimentos separatistas desde os anos 1990. A principal religião é o cristianismo (64,2%), onde a Igreja Ortodoxa domina (61,3%), seguido pelo islamismo (19,6%). O idioma oficial é o georgiano, sua capital é a cidade de Tbilisi, sua moeda é o lari.
02. Aspectos Econômicos
Com um PIB de US$ 7,7 bilhões, é uma das mais prósperas repúblicas da antiga União Soviética, a Geórgia teve sua economia prejudicada pelo colapso do bloco socialista e pelos conflitos internos que o seguiram.
A agricultura produz cereais, chá, algodão, tabaco, hortaliças, uva e outras frutas. Criam-se principalmente bois e ovelhas. Há importantes reservas de petróleo, carvão, ferro, molibdênio, mármore, alabastro e mercúrio. A energia, produzida em termelétricas e hidrelétricas, chega a ser exportada. A indústria se destaca nos ramos petroquímico, siderúrgico, automobilístico e têxtil, entre outros. (…)
http://www.arturbruno.com.br/cursos/texto.asp?id=1623
Integralista com razao. Muitas riquezas, muitos interesses>>> muitos interessados. Finanças vão atrás pois não tem patria. Sionismo encabeça. Lógico. Sionismo = craca de rochedo. Está em todo lugar, eh so deixar se fixar e crescer. Deixou, dançou.
Talvez uma briga feroz e com sérios danos entre os próprios Sionistas (como está sendo essa crise na Ucrânia) poderia fazer com que os nacionalistas andassem com as próprias pernas e ganhassem fôlego,na verdade necessitam se apoderar de algum arsenal nuclear. (Por isso que rapidamente o Putin colocou as tropas lá dentro).
Por enquanto nada de novo no front.
Abraços