Para o cientista político, Norman Finkelstein, o Holocausto é uma indústria que exibe como vítimas o grupo étnico mais bem-sucedido dos Estados Unidos, permitindo então a apropriação de mais recursos financeiros e, ao mesmo tempo, articular uma campanha de autopromoção por meio da imagem de vítimas.
A exploração do sofrimento dos judeus europeus
O cientista político norte-americano Norman Finkelstein é autor da obra “A Indústria do Holocausto”, publicada em 2000 nos Estados Unidos e na Europa, e lançado aqui no Brasil em 2001. Decorre do conceito original de Finkelstein esta configuração industrializada para o processo de reprodução e promoção dos “dogmas e interesses ocultos do Holocausto”(p. 14), os quais “forçam laços importantes com o judaísmo e o sionismo”(p. 54).
“Indignado com a falsificação atual e grosseira exploração do martírio judeu”*, Finkelstein denuncia em sua obra a manipulação do sofrimento dos judeus europeus durante a Segunda Guerra Mundial, principalmente durante o episódio histórico denominado Holocausto. Para ele, o Holocausto é uma indústria que exibe como vítimas o grupo étnico mais bem-sucedido dos Estados Unidos, permitindo então a apropriação de mais recursos financeiros e, ao mesmo tempo, articulando uma campanha de autopromoção por meio da imagem de vítimas.
* (coordenação das sentenças às pgs. 16 e 18.)
Outro ponto polêmico na argumentação de Finkelstein é o pagamento de indenização aos sobreviventes do alegado genocídio. Segundo sua tese, o dinheiro não chega ao seu destino e, no extremo do exagero, o número de sobreviventes dos campos de concentração é aumentado para chantagear bancos suíços, indústrias alemãs e países do Leste Europeu, sempre em busca de mais verbas.
Norman Finkelstein
O caso Greta Beer – uma extorsão holocáustica
Durante o processo de extorsão dos bancos suíços, que culminou com o pagamento de US$ 1,5 bilhões, um dos mais marcantes episódios ficou por conta da encenação de Greta Beer.
Greta Beer exigia a restituição do saldo atualizado da conta de seu pai, Siegfried Deligdisch, originário da Romênia, e que segundo ela, mantinha-a em algum banco suíço. Em 1996, esta exigência engrossava o coro por indenizações contra os “frios” banqueiros suíços. Mesmo após longa procura por documentos ou registros que comprovariam a existência desta conta, a Comissão Volcker não encontrou qualquer vestígio.
Diante da inexistência de provas, a grande vantagem de Greta Beer era seu dom artístico: diante das câmeras, suas lágrimas e dotes teatrais obtiveram o impacto esperado pela Indústria do Holocausto. Mesmo não tendo apresentado qualquer evidência documental, Greta Beer recebeu a seu favor do juiz Edward Korman, de Nova Iorque, a sentença de 100.000 dólares de indenização por “seu mérito no fechamento do acordo” com os bancos suíços.
A grande surpresa para todos os envolvidos neste caso aconteceu, entretanto, no início de 2005: a conta do pai de Greta Beer apareceu! Mas não na Suíça, e sim em Israel!! E não somente o pai dela abriu e manteve uma conta em Israel, mas também outros milhares de judeus. Até agora foram encontradas cerca de 3.600 “Holo-Contas” em Israel, as quais alegadamente deveriam estar nos bancos suíços…
Excertos da obra
Nos últimos anos, a indústria do Holocausto tornou-se uma completa farra de extorsão. […] O rabino Arthur Hertzberg aborreceu ambos os lados (Nota: organizações para a centralização das indenizações versus judeus independentes), ironizando que “não se trata de justiça, mas de uma luta por dinheiro”. Quando alemães ou suíços recusam pagar compensações, os céus se enchem com as virtuosas indignações das organizações judaicas. Mas quando as elites judaicas roubam os sobreviventes judeus, nenhuma ética é levada em consideração: só se trata de dinheiro. O Holocausto pode vir a se tornar o “maior roubo da história da humanidade” (p. 97, 99 e 145).
Eu me importo com a memória da perseguição de minha família. A campanha atual da indústria do Holocausto para extorquir dinheiro da Europa, em nome das “necessitadas vítimas do Holocausto”, rebaixou a estatura moral de seu martírio para o de um cassino de Monte Carlo. Além dessas preocupações, no entanto, estou convencido de que é importante preservar – lutar – pela integridade do registro histórico. […] afirmo que “O Holocausto” é uma representação ideológica do holocausto nazista (neste texto, holocausto nazista significa o fato histórico real, O Holocausto, sua representação ideológica). Como a maioria das ideologias, ele tem conexão, embora tênue, com a realidade. O Holocausto não é uma arbitrariedade, mas uma construção internamente coerente. Seus dogmas centrais sustentam interesses políticos e de classes. Na verdade, O Holocausto provou ser uma indispensável bomba ideológica. Em seus desdobramentos, um dos maiores poderes militares do mundo, com uma horrenda reputação em direitos humanos, projetou-se como um Estado “vítima”, da mesma forma que o mais bem-sucedido agrupamento étnico dos Estados Unidos (Nota: os judeus) adquiriram o status de vítima. […] O despertar do Holocausto, observa o respeitado escritor israelense Boas Evron, “é atualmente uma doutrina oficial de propaganda, um martelar de slogans e uma falsa visão do mundo, cujo objetivo real não é entender o passado, mas manipular o presente.” Em si, o holocausto nazista não serve a qualquer agenda política particular. Ele pode até motivar com facilidade discordâncias como o apoio à política de Israel. Vista de um prisma ideológico, no entanto, “a memória do extermínio nazista” surgiu para servir — nas palavras de Evron — “como uma poderosa ferramenta nas mãos da liderança israelense e dos judeus estrangeiros”. O holocausto nazista tornou-se O Holocausto (p. 13, 18 e 53).
Nem toda literatura revisionista — apesar da política grosseira ou da motivação de seus ativistas — é totalmente sem efeito. Lipstadt estigmatiza David Irving “como um dos mais perigosos difusores da negação do Holocausto” (ele recentemente perdeu um processo por calúnia na Inglaterra contra ela por estas e outras declarações). Mas Irving, notório admirador de Hitler e simpatizante do nacional-socialismo alemão, apesar disso, como observa Gordon Graig, tem dado uma “indispensável” contribuição ao nosso conhecimento sobre a Segunda Guerra Mundial. Tanto Arno Mayer, em seu importante estudo sobre o Holocausto nazista, quanto Raul Hilberg citam publicações que negam o Holocausto. “Se esta gente quer falar, deixem”, diz Hilberg. “Eles apenas conduzem os que, como nós, fazem pesquisas, a reexaminar o que poderíamos considerar como óbvio. E isso nos é muito útil” (p. 81). […] Apesar de toda essa retórica, não há prova de que os negadores do Holocausto exerçam mais influência nos Estados Unidos do que no restante da sociedade terrena. Dada a falta de sentido da agitação diária promovida pela indústria do Holocausto, é de espantar que haja tão poucos “céticos”. Não é difícil detectar as razões por trás dos protestos de uma difundida negação do Holocausto. Numa sociedade saturada com O Holocausto, como justificar que mais museus, livros, cursos, filmes e programas sejam necessários para expulsar o fantasma da negação do Holocausto?” (p. 78).
Em um ensaio brilhante, o historiador David Stannard ridiculariza os “programadores da pequena indústria do Holocausto por disputarem a singularidade da experiência judaica com a mesma energia e engenhosidade de teólogos fanáticos” (p. 54).
Em essência, cada identidade formou-se numa história particular de opressão; os judeus, em concordância, inserem sua própria identidade étnica no Holocausto. Apesar disso, entre os grupos que denunciam sua vitimização, incluindo negros, latinos, índios americanos, mulheres, gays e lésbicas, só os judeus não estão em desvantagem na sociedade americana. De fato, a política de identidade e O Holocausto tiveram lugar entre os judeus americanos não por seu status de vítima, mas por eles não serem vítimas. […] Uma infinidade de recursos públicos e privados tem sido investida para manter a memória do genocídio nazista. A maioria do que foi produzido não presta, não passa de um tributo ao engrandecimento judeu e não ao seu sofrimento. […] No rastro dos pavorosos ataques de Israel contra o Líbano em 1996, que culminou no massacre de mais de uma centena de civis em Qana, o colunista do Haaretz, Ari Sahvit, observou que Israel podia agir com impunidade porque “nós temos a Anti-Defamation League (…) o Yad Vashem e o Museu do Holocausto”. […] Tornando os judeus irrepreensíveis, o dogma do Holocausto deixa Israel e a colônia judaica americana imune a censuras legítimas. […] As pretensões de singularidade do Holocausto são intelectualmente pobres e moralmente desacreditadas, embora persistentes. A questão é: por quê, em primeiro lugar, um sofrimento único confere um direito único? O caráter de mal único do Holocausto, segundo Jacob Neusner, não só separa os judeus dos outros, como também dá aos judeus um “direito sobre todos esses outros”. Para Edward Alexander, a singularidade do Holocausto é um “capital moral”; os judeus precisam “exigir soberania” sobre esta “valiosa propriedade”. De fato, o caráter único do Holocausto — esta “reivindicação” sobre outras, este “capital moral” — serve como álibi privilegiado para Israel. “A singularidade do sofrimento judaico”, sugere o historiador Peter Baldwin, “soma-se às demais reivindicações que Israel pode fazer (…) sobre outras nações.” Portanto, de acordo com Nathan Glazer, O Holocausto, que se volta para a “peculiar distinção dos judeus”, dá a eles “o direito de se considerarem especialmente ameaçados e especialmente merecedores de todos os esforços necessários à sua sobrevivência”. […] ele tem sido usado para justificar políticas criminosas do Estado de Israel e o apoio americano a tais políticas. […] Para citar um exemplo típico, toda e qualquer justificativa da decisão de Israel de desenvolver armas nucleares evoca o espectro do Holocausto. Como se Israel, de qualquer modo, não partisse para o poder nuclear (p. 18, 43, 59, 60 e 87).
A chamada “sagração do Holocausto” por Novick é a mistificação mais praticada por Elie Wiesel. Para Wiesel, como observa Novick com exatidão, O Holocausto é efetivamente uma religião “misteriosa”. Assim, Wiesel enuncia que o Holocausto “conduz às trevas”, “nega todas as respostas”, “fica fora, talvez além, da história“, “desafia tanto o conhecimento quanto a descrição”, “não pode ser explicado nem visualizado”, “não é para ser compreendido ou transmitido”, marca a “destruição da história” e a “mutação para uma escala cósmica”. Só um pregador sobrevivente (leia-se: só Wiesel) está qualificado para divinizar seu mistério. Apesar do mistério do Holocausto, como Wiesel confessa, ser “incomunicável”; “não podemos sequer falar sobre ele“. É assim que, por 25 mil dólares (mais limusine com chofer), Wiesel dá palestras dizendo que “o segredo da verdade de Auschwitz repousa no silêncio” (p. 57).
As assustadoras dimensões da Solução Final de Hitler são agora bem conhecidas. […] O desafio hoje é restaurar o holocausto nazista como um tema racional de investigação. Só então poderemos aprender com ele. A anormalidade do holocausto nazista surge não do acontecimento em si, mas da exploração industrial nascida em torno dele (p. 156).
Para a organizada colônia judaica americana, essa histeria de um fabricado novo antissemitismo serviu a muitos propósitos. […] Na estrutura do Holocausto, o antissemitismo pagão é irracional e não-erradicável. […] A rede do Holocausto conceituou o anti-semitismo como uma estrita aversão irracional dos não-judeus pelos judeus. […] O Holocausto foi, portanto, um estratagema vantajoso para desmoralizar toda crítica aos judeus: esta crítica só poderia nascer de um ódio patológico. O dogma do Holocausto sobre o ódio eterno dos não-judeus serviu tanto para justificar a necessidade de um Estado judeu quanto para se beneficiar com a hostilidade dirigida a Israel. […] Esse dogma também conferiu total autoridade a Israel: como os não-judeus estão sempre querendo matar os judeus, eles têm todo o direito de se proteger ao menor ataque. Qualquer expediente usado por Israel, mesmo agressão e tortura, constitui legítima defesa. Deplorando a “lição do Holocausto” como uma eterna ameaça dos não-judeus, Boas Evron observa que ela “na verdade equivale a um ataque de paranóia. Esta mentalidade perdoa por antecipação qualquer tratamento desumano aos não judeus, prevalecendo o mito de que ‘todo mundo colaborou com os nazistas na destruição do povo judaico’, portanto tudo é permitido aos judeus em suas relações com os outros povos”. […] Ao agir agressivamente para defender seus interesses de classe e corporativistas, as elites judaicas estigmatizaram como antissemita toda oposição à sua nova política conservadora. Como ideologia, O Holocausto (capitalizado como já apontei) provou ser a arma perfeita para esvaziar as críticas a Israel (p. 41, 45, 48, 61 e 62).
“de fato, o campo de estudos sobre o Holocausto está repleto de falta de sentido, quando não cheio de fraudes. […] Há muito tempo, John Stuart Mill reconheceu que as verdades, quando não submetidas a permanentes questionamentos, podem às vezes ‘perder o efeito da verdade pelo exagero da falsidade’” (p. 17 e 66).
Questionar o testemunho de um sobrevivente, denunciar o papel dos colaboradores judeus, sugerir que os alemães sofreram durante o bombardeio de Dresden ou que todos os países além da Alemanha cometeram crimes na Segunda Guerra Mundial — é tudo evidência, segundo Lipstadt (Nota: destacada autora antirrevisionista), da negação do Holocausto. E sugerir que Wiesel se aproveitou da Indústria do Holocausto, ou mesmo questioná-lo, também é negar o Holocausto. […] Em anúncio de página inteira no New York Times, astros da Indústria do Holocausto como Elie Wiesel, o rabino Marvin Hier e Steven T. Katz condenaram “a negação do Holocausto feita pela Síria”. O texto investia contra o editorial de um jornal do governo sírio que acusava Israel de “inventar histórias sobre o Holocausto” no intuito de “receber mais dinheiro da Alemanha e de outros sistemas ocidentais”. Lamentavelmente, a acusação da Síria é verdadeira. A ironia, perdida tanto pelo governo sírio quanto pelos signatários do anúncio, é que a própria história das muitas centenas de milhares de sobreviventes constitui uma forma de negação do Holocausto (p. 13 e 80).
Na sentença que censurou previamente a exposição do tema do Holocausto em um desfile da escola de samba Viradouro, a juíza Juliana Kalichsztein incidiu especialmente na ironia aludida nesta última sentença de Norman Finkelstein: “O carnaval brasileiro, especialmente na Cidade Maravilhosa, é evento mundialmente conhecido, esperado e transmitido por diversos veículos de informação dentro e fora das fronteiras do país. Apesar de, em sua essência, pretender passar alegria, descontração e alertar a população sobre fatos importantes que ocorreram e ocorrem através dos anos, um evento de tal magnitude não deve ser utilizado como ferramenta de culto ao ódio, de qualquer forma de racismo, além da clara banalização dos eventos bárbaros e injustificados praticados contra as minorias, especialmente cerca de seis milhões de judeus (diga-se, muitos ainda vivos) liderados por figura execrável chamada Adolf Hitler.” – NR
O reconhecimento da singularidade do Holocausto é o reconhecimento da supremacia judaica. O Holocausto é especial porque os judeus são especiais. Os judeus são “ontologicamente” excepcionais. Marcando o clímax do ódio milenar dos não-judeus pelos judeus, o Holocausto autentica não apenas o sofrimento único dos judeus como também a singularidade judaica. […] Para a Indústria do Holocausto, todos os assuntos judaicos pertencem a uma categoria separada, superlativa — o pior, o maior… […] Se o Holocausto não teve precedente na história, ele deve estar acima e, portanto, não pode ser alcançado pela história. Sem dúvida, o Holocausto é único porque inexplicável, e inexplicável porque único (p. 56, 60 e 103).
Publicado originalmente em 23/06/2007; revisado e ampliado em 01/10/12
Acho importante citar que o pai e a mae do Finkelstein sao poloneses judeus sobreviventes do Holocausto. Ele mesmo conta isso. Um deles passou por Auschwitz, e o outro por Majdanek. E viram execucoes e maus tratos aos judeus.
Entao, se aqui esta se dando credito ao Finkelstein e ao livro dele, entao tem que ser citado tambem que o Holocausto existiu, segundo ele.
Agora, se o Holocausto nao existiu, entao o Finkelstein eh um talmudista mentiroso. E assim sendo, nao se deve acreditar no que ele escreveu.
Então você nem se deu ao trabalho de ler o artigo até o final, pois está explícita a orientação do autor.
Além do mais, os revisionistas não negam que possa ter havido maus tratos e execuções, mas sim refutam o elemento de sistematicidade com o fim consciente de extermínio, resultando num cabalístico e fraudado número, através do emprego de métodos específicos, como as câmaras de gás.
Sua lógica é extremamente simplória e reducionista, quando a questão é muito mais complexa e suporta diversas nuances e gradações distintos.
O ponto vai muito além da bipolaridade em “se dar ou não crédito”, e sim se trata de tornar públicos pensamentos dissidentes e que exprimam as inconsistências internas do discurso monolítico “oficial” do Holocausto (tomado de seus vários planos: historiográfico, propagandístico, retórico, geopolítico, etc).
A crítica de Finkelstein se situa sobre a ilegítima exploração (contemporânea) do martírio judeu na Segunda Guerra Mundial, independentemente de no mérito histórico ser mais ou menos favorável ao Revisionismo (até porque sua análise contempla fatos posteriores ao período da Guerra). Em outras palavras: tendo ocorrido ou não o Holocausto Judeu, isso é indiferente para se analisar a sua avaliação pessoal da instrumentalização de um fato (seja ele falsificado ou verdadeiro). Se o Holocausto inexistiu, ele está equivocado no ponto de vista histórico, sem que estejam comprometidas suas críticas acerca das manipulações feitas em nome da falsa ocorrência do fato. Se o Holocausto existiu, idem, sob o prisma da independência desta crítica em específico.
Diante da inexistência de provas técnicas e documentais, diante de depoimentos obtidos mediante tortura física e psicológica, diante da fragilidade do relato das testemunhas “oculares”, a retórica daqueles que ainda defendem o suposto extermínio planejado se resume – cada vez mais – apenas em “execuções e maus tratos”.
Nenhum revisionista sério afirma que não aconteceu “execuções e maus tratos”. Mas isto está muito longe de uma Política de Estado para eliminar todo um povo.
Não iremos estranhar que em um futuro próximo, quando as pesquisas revisionistas forem mais conhecidas e documentos alemães “ultra-secretos” confiscados pelos aliados forem liberados e ficar comprovado definitivamente que nunca existiu tal política genocida, o simples fato dos alemães terem iniciado uma “solução final” da Questão Judaica, ou seja, a remoção definitiva da população judaica europeia para o leste da Europa, isto já será considerado um “holocausto”.
Vejo que eh sempre a mesma viagem dos revisionistas : nao existem provas, nao existem documentos, as confissoes dos nazistas foram todas obtidas por tortura, as fotos todas sao montagem ou forjadas, e os depoimentos dos sobreviventes sao todos inventados.
E ai se fala em questao complexa, nuances, gradacoes….
Quando falei de execucoes e maus tratos, me referi especificamente ao que foi relatado pelos pais do Finkelstein.
O próprio Filkenstein, neste mesmo livro, diz que não conversava com os pais sobre a época dos campos de concentração, que eles nunca, ou quase nunca, tocavam neste assunto. Então me diga onde você conseguiu estes relatos dos pais dele!!!
Terei imenso prazer em lê-los!!!
Nao entendi o porque do tom ironico.
Eu li uma entrevista, em 2011, no jornal israelense Maariv – no site deles em hebraico na internet. La, relata um pouco sobre o que os pais dele passaram.
Mas, ja sei que aqui vão dizer que esse jornal eh ” midia sionista” , e entao nao serve.
Irônico porque é muito esquisito o fato de nem conversarem com o filho sobre o assunto, mas darem uma entrevista no jornal….
Faz o seguinte, traduz e manda pra gente!!!
Quem deu a entrevista foi o Norman Finkelstein. (Os pais dele faleceram na decada de 90)
Alias, outra coisa que ele declarou , faz anos (nao sei se foi no livro, ou nao) , eh que a maior parte da familia do pai e da mae foi executada pelos nazistas.
“Para Edward Alexander, a singularidade do Holocausto é um “capital moral”; os judeus precisam “exigir soberania” sobre esta “valiosa propriedade”.
É a essência do movimento sionista: posse e domínio.
“Se O Holocausto não teve precedente na história, ele deve estar acima e, portanto, não pode ser alcançado pela história. Sem dúvida, O Holocausto é único porque inexplicável, e inexplicável porque único.”
Impecável exemplo de um looping retórico vazio. Para um povo cuja grande parte vende seu voto por uma cesta básica, isso basta para envolvê-lo e mantê-lo num limbo cognitivo.
O fundamental, no texto de Finkelstein, é exatamente o fato dele ser um judeu americano, portanto, à prova da acusação de “anti-semita” que irremediavelmente cairia sobre cada um de nós se ousássemos dizer ou escrever o que ele escreveu.
Com todas as limitações ideológicas que ele traga em si, foi uma espetacular quebra do esquema propagandístico do holo-conto.
Ajuda a que mais pessoas sejam tocadas pela dúvida, pelo questionamento.
E isso é ótimo!
No Malleus Holoficarum, há um subcapítulo destinado exclusivamente a analisar este paradoxo afirmacionista: “Esquerda, direita e o peculiar fenômeno ‘self hating'”, uma vez que homens como Finkelstein, Atzmon e Cole são acusados de se “auto-odiarem” (?!?!) quando têm a coragem de fazer críticas às suas próprias identidades étnicas.
Finkelstein está numa categoria completamente diferente de Gilad Atzmon, até onde eu sei, Finkelstein jamais realizou qualquer crítica à sua identidade étnica, muito pelo contrário, astutamente, ou melhor, talmudicamente, desvia qualquer crítica ao criar o ridículo espantalho dos “nazi-sionistas”, desvinculando por completo o sionismo e sua política genocida na Palestina Ocupada do judaísmo em geral. Segundo esse farsante tenta nos convencer, o estado judeu não é judeu, é liderado por “nazistas” (!!!!); os judeus não apóiam as políticas de i$rahell (!!!! – tema do último livro desse pulha); e assim por diante…
O assunto já foi discutido no fórum, mas aproveito o espaço para deixar novamente meu comentário, os objetivos de Finkelstein são claramente confundir, enganar e desinformar, realizando um controle de danos através de meias verdades num mundo que está cada vez mais consciente e indignado com a perversidade criminosa e genocida da ocupação na Palestina…
Discordo frontalmente, data vênia. Os trechos abaixo (alguns dos quais não constam do artigo, retirei de um banco de dados pessoal que utilizei na redação do Malleus Holoficarum) me parecerem exemplos cabais do como Finkelstein chegou mesmo a tocar em pontos sensíveis da Questão Judaica, como o supremacismo, conceito de povo eleito, o sectarismo, a legitimidade da crítica antijudaica, etc. Seguem abaixo:
Esse dogma também conferiu total autoridade a Israel: como os não-judeus estão sempre querendo matar os judeus, eles têm todo o direito de se proteger ao menor ataque. Qualquer expediente usado por Israel, mesmo agressão e tortura, constitui legítima defesa. Deplorando a “lição do Holocausto” como uma eterna ameaça dos não-judeus, Boas Evron observa que ela “na verdade equivale a um ataque de paranóia (…) Esta mentalidade (…) perdoa por antecipação qualquer tratamento desumano aos não judeus, prevalecendo o mito de que ‘todo mundo colaborou com os nazistas na destruição do povo judaico’, portanto tudo é permitido aos judeus em suas relações com os outros povo”.
O
anti-semitismo, segundo Nathan e Ruth Ann Perlmutter, nasceu da “inveja e ressentimento dos não-judeus pelo fato de os judeus serem os melhores cristãos da praça (…) um grande número de não-judeus menos realizados se ressente de um menor número de judeus mais realizados”.33 O Holocausto confirma assim a escolha dos judeus. Por serem melhores, ou mais bem-sucedidos, eles sofreram a ira dos não-judeus, que então os matavam.
O reconhecimento da singularidade do Holocausto é o reconhecimento da supremacia judaica. O Holocausto é especial porque os judeus são especiais. Os judeus são “ontologicamente” excepcionais. Marcando o clímax do ódio milenar dos não-judeus pelos judeus, O Holocausto autentica não apenas o sofrimento único dos judeus como também a singularidade judaica. […] Para a Indústria do Holocausto, todos os assuntos judaicos pertencem a uma categoria separada, superlativa — o pior, o maior… […] Se O Holocausto não teve precedente na história, ele deve estar acima e, portanto, não pode ser alcançado pela história. Sem dúvida, O Holocausto é único porque inexplicável, e inexplicável porque único (p. 56, 60 e 103).
O Holocausto foi, portanto, um estratagema vantajoso para desmoralizar toda crítica aos judeus: esta crítica só poderia nascer de um ódio patológico.
Uma infinidade de recursos públicos e privados tem sido investida para manter a memória do genocídio nazista. A maioria do que foi produzido não presta, não passa de um tributo ao engrandecimento judeu e não ao seu sofrimento.
Sem dúvida, o sucesso histórico da comunidade judaica americana avalizou um coro doutrinário — talvez o solo — de sua recém adquirida identidade como judeus. Quem ainda poderia discutir se os judeus foram um povo “escolhido”? Em A Certain People: American Jews and Their Lives Today, Charles Silberman — ele próprio um judeu renascido — lança, num arroubo: “Os judeus seriam inferiores entre os humanos se tivessem aberto mão de
qualquer noção conjunta de superioridade”, e “é extremamente difícil para os judeus americanos se desfazerem do sentimento co-letivo de superioridade, embora muitos deles tentem subestimá-lo”. O que uma criança judia americana herda, segundo o romancista Philip Roth, não é “um corpo de leis, um corpo de ensinamentos, uma língua e, finalmente, um Deus (…) mas uma espécie de psicologia: psicologia que pode ser traduzida em quatro palavras: “Os judeus são melhores”.49 Como veremos, O Holocausto foi a versão negativa de seu sucesso
mundialmente vangloriado: serviu para validar a seleção judaica.
Respeitosamente discordo da discordância (!)… Não vejo nenhuma crítica à indentidade judaica, pelo contrário, lendo o capítulo do qual as frases citadas foram pescadas, me parece evidente e claro o contexto de desvio das críticas ao judaísmo em geral para um suposto restrito e abstrato grupo de lobistas de i$rahell e do holocau$to. A idéia é que um pequeno grupo supremacista (os “nazi-sionistas”?!?) usa os judeus e seu suposto “sofrimento” para manter e alcançar objetivos políticos, não há qualquer afirmação de que tal tática seja devida ou relacionada à identidade judaica em geral, mas sim a determinados indivíduos que, segundo Finkelstein, distorcem, se aproveitam e utilizam da mesma para seus próprios fins.
Finkelstein não apresenta o supremacismo como fruto do judaísmo, mas como fruto de uma apropriação do mesmo para fins político-sionistas , sua falsa crítica é direcionada à esse espantalho; judeus e judaísmo passam ao largo, aliás, são transformados em vítimas desses abstratos “sionistas” que os exploram para seus próprios fins. Como eu disse esse é especialista em confundir e obfuscar…
Mais, em sua atrapalhada chicanagem talmudista, Finkelstein se contradiz e repete exatamente o que critica, pretensamente ataca os “Elie Wiesels” da vida que mistificam o holocausto (“O Holocausto é único porque inexplicável, e inexplicável porque único“) ao mesmo tempo em que incorre na mesmíssima mistificação invocando a ridícula Hannah Arendt e dizendo que a idéia de que os judeus foram históricamente hostilizados por todos e em todos os lugares é falsa e absurda, eis que a conclusão óbvia de tal fato (o problema são os judeus e não o resto da humanidade) desagrada o “eleito” Finkelstein; de modo que, se o holocausto ocorreu como afirma Finkelstein somos desixados com a mesma conclusão que ele finge criticar, trata-se de evento único e profundamente inexplicável…
O reconhecimento da singularidade do Holocausto é o reconhecimento da supremacia judaica. O Holocausto é especial porque os judeus são especiais.…
Não chamaria isso de reconhecer a supremacia judáica, mas de ser uma aceitação tácita de que quem detem a mídia detem o poder.
Meu deus (e olha q sou ateu hein, rs)! Aqui é interpretação de texto, pura e simplesmente. Ele está justamente criticando o tal direito à singularidade do Holocausto como uma expressão da ideia supremacista judaica. Não há nem o que discutir, é mera constatação textual, pois o conteúdo fala por si só… Se boa parte do que ele escreveu tivesse sido pronunciado por um “goi”, certamente este seria rotulado de antissemita.
“Aceitação tácita” ?!?! Isto é uma citação indireta! Ele está descrevendo o fato, e não expressando a sua impressão. Recomendo que releiam atenciosamente as passagens, senão o livro todo. Não estou dizendo que o discurso dele se alinha integralmente ao nosso – o que realmente seria um absurdo – e sim afirmando que ele expressou críticas consideráveis a alguns aspectos da Questão Judaica.
O Holocausto em Desencanto
Apenas supondo, como seria se um grande grupo de cientistas forenses, arqueólogos, egiptólogos e todos os “ólogos” que o mundo conhece se reunissem numa conferência mundial para dar o veredito final de suas investigações sobre o tão falado holocausto? – “Senhoras e senhores do mundo inteiro: chegamos a uma conclusão final sobre o holocausto. Depois de contínuos e exaustivos estudos chegamos à conclusão de que o holocausto não existiu mesmo, assim como as câmaras de gás, e que os seis milhões de judeus conseguiram sair dos campos de concentração exaustos, famintos e doentes, mas vivos.
Qual seria a reação dos defensores do holocausto? E qual seria a reação da comunidade internacional, composta por bilhões de indivíduos?
Independente de qualquer reação emocional que se especule, a verdade trazida à luz tais fatos
supostamente escabrosos deveria ser um grande motivo de alegria e arrebatamento para toda a humanidade, pois ter-se-ia a certeza de tais monstruosidade jamais ocorreram. Entretanto, mesmo sob a égide da suposição de que tais estudos teriam sido imparciais, idôneos e incontestáveis, haveria uma grande inconformidade e desaceitação por parte do primeiro grupo. Mesmo ficando revelado que tudo foi resultado de um grande embuste, ainda assim, não seria melhor saber que a humanidade não é hedionda, e, portanto, tem salvação? Seria interessante testemunhar esse momento solene de libertação do peso hercúleo da maior culpa da história, comparável à queda do Muro de Berlim e o fim do comunismo soviético. Momento esse do embate entre a alegria libertária e o interesse comprometido com o silêncio.
Será que nossa geração viverá para ver esse momento?
Eu acho que cada um deve arranjar a resposta por si só. Com a quantidade maior de pessoas alertas sobre a verdade, a noticiação sobre a farsa será consequência.
Quando o teimoso quer crer, ele crê apesar de tudo. Não basta que os regimes comunistas tenham falido ou estejam respirando por aparelhos; não importa que em TODOS eles houve pelo menos centenas de milhares de mortos e presos políticos… a classe anda conta com os crentes, sustentados pela doutrinação acadêmica e consequente lobby.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan).
…E olha que Carls Sagan era um talmúdico cósmico!
Perseguições, maus tratos e execuções os alemães sofreram, também, em campos de concentração no BRASIL, nem por isso alegou-se o extermínio sistemático de 6.000.000 de alemães na época da Segunda Guerra, muito menos foram exigidas polpudas e fraudulentas indenizações ou sequer um pedido de desculpas por parte da República Federativa do Brasil. Da mesma forma não se utiliza a vitimização para auferir cotas ou outras vantagens em favor dos alemães étnicos do Brasil.
☺ Óia!!! Conte mais a respeito! Dessa eu não sabia. Como foi essa estória??? ☺
http://www.folhaojornal.com.br/edicao-n%C2%BA-870-terca-feira-2
http://www.revistapersona.com.ar/Persona62/62Testoni.htm
http://familiaronnau.webnode.com.br/curiosidades/as%20viol%C3%AAncias%20contra%20os%20alem%C3%A3es%20e%20seus%20descendentes/
“Entao, se aqui esta se dando credito ao Finkelstein e ao livro dele, entao tem que ser citado tambem que o Holocausto existiu, segundo ele.”
“a remoção definitiva da população judaica europeia para o leste da Europa, isto já será considerado um “holocausto”.
Penso exatamente igual.
Ainda que a observação do sr Caleari seja lógica, eu discordo.
E o tal Finkelstein, nao tem crédito algum comigo, ele faz apenas uma contenção de danos, como alguns camaradas já disseram, além de que, ele não segue a idéia de que um outro ou outro judeu foi mau tratado ou executado, ele segue a história oficial, e é anti revisionismo.
E não se enganem quanto ao fato de ele ser judeu. Ainda que ele possa estar rico secretamente, os sionistas trataram de acabar com sua vida profissional e ele é em geral mal visto pelos judeus, exceto por aqueles que se intitulam ou são intitulados “dissidentes” da questão judaica ou do estado de Israel.
O Holocausto deve ser entendido como a tentativa de perseguição e segregação do povo judeu pelos nazistas. O extermínio foi uma conseqüência da situação da guerra. Por exemplo, a falta de alimentos e remédios nos campos foi decorrente da destruição da infra-estrutura das rodovias e ferrovias alemãs. O número real de vítimas é desconhecido. Os historiadores baseiam seus conhecimentos no testemunho do oficial SS Hoettle, o qual, por sua vez, ouviu o número de Seis Milhões através de uma conversa informal com Eichmann. Vale lembrar que Filkenstein NÃO nega o Holocausto, apenas denuncia a exploração do sofrimento do povo judeu. A edição do texto original pelo Inacreditável pode levar o leitor a pensar que Filkenstein está negando o Holocausto, o que não é verdade.
“A edição do texto original pelo Inacreditável pode levar o leitor a pensar que Filkenstein está negando o Holocausto, o que não é verdade.” (!!!)
– Então só posso concluir que V.Sª seja um analfabeto funcional ou outro dos preguiçosos que passam por aqui e jogam críticas irresponsáveis ao ar. Vejamos:
“Eu me importo com a memória da perseguição de minha família. A campanha atual da indústria do Holocausto para extorquir dinheiro da Europa, em nome das “necessitadas vítimas do Holocausto”, rebaixou a estatura moral de seu martírio para o de um cassino de Monte Carlo. Além dessas preocupações, no entanto, estou convencido de que é importante preservar – lutar – pela integridade do registro histórico. […] afirmo que “O Holocausto” é uma representação ideológica do holocausto nazista (neste texto, holocausto nazista significa o fato histórico real, O Holocausto, sua representação ideológica).”
Ainda, no meu livro Malleus Holoficarum, fiz a questão de ressaltar o mesmo:
“Obra absolutamente fundamental acerca da instrumentalização da memória do Holocausto em benefício de um projeto ideológico, financista e de fortalecimento de elites com assentado poder político, “A Indústria do Holocausto”, do professor judeu Norman Finkelstein, surpreende não apenas pelo predicado comunitário do autor, mas principalmente, por ser o cientista político estadunidense igualmente filho de sobreviventes da perseguição nazista. Manifestamente longe de endossar o mérito da teoria revisionista, ou mesmo se aproximar de qualquer projeto conexo à “extrema-direita”, Finkelstein adota uma postura equidistante e de profunda independência ao fazer críticas muito agudas ao que, conforme exposto, o teria “indignado com a falsificação atual e grosseira exploração do martírio judeu”.
Quer que eu desenhe? 😀
http://codinomeinformante.blogspot.com.br/2012/09/eua-sabia-que-stalin-ordenou-o-massacre.html