Na noite de 16-17 de julho de 1918, uma esquadra da polícia secreta Bolchevique assassinou o último imperador da Rússia, o Czar Nicolau II, junto com sua esposa, a Czarina Alexandra, seu filho mais velho de 14 anos, o Tsarevich* Alexis, e suas quatro filhas. Eles foram abatidos numa salva de balas num pequeno espaço de um cômodo da casa em Ecaterimburgo, uma cidade na região dos Montes Urais, onde eles estavam mantidos como prisioneiros. A finalização da execução das filhas foi feita com baionetas. Para prevenir o culto ao Czar morto, os corpos foram descartados para o campo aberto e apressadamente enterrados em uma cova secreta.
As autoridades Bolcheviques inicialmente relataram que o imperador Romanov tinha sido baleado após a descoberta de um plano para libertá-lo. Por algum tempo as mortes da Imperatriz e das crianças foram mantidas em segredo. Historiadores soviéticos alegaram por muitos anos que bolcheviques locais tinham atuado pela própria responsabilidade na matança, e que Lenin, fundador do Estado Soviético, não tinha nada a ver com o crime.
Em 1990, o dramaturgo e historiador Edvard Radzinsky anunciou o resultado de sua detalhada investigação sobre os assassinos. Ele descobriu reminiscências do guarda costa de Lenin, Alexei Akimov, quem recontou como ele pessoalmente transmitiu do escritório de telégrafo a ordem de Lenin para execução. O telegrama foi também assinado pelo chefe do governo soviético Yakov Sverdlov. Akimov tinha salvado a fita do telegrama original como um registro da ordem secreta [1].
A pesquisa de Radzinsky confirmou o que as evidencias prévias tinham já indicado. Leon Trotsky – um dos mais próximos colegas de Lenin – tinha revelado anos atrás que Lenin e Sverdlov tinham juntos feito a decisão de sentenciar à morte o Czar e a família dele. Relembrando esta conversação em 1918, Trotsky escreveu [2]:
Minha próxima visita para Moscou ocorreu após a [temporária] queda de Ecaterimburgo [para as forças anticomunistas]. Falando com Sverdlov, eu perguntei em passagem:
“Oh sim, e onde está o Czar?”
“Finalizado” ele respondeu. “Ele foi baleado.”
“E onde está a família?”
“A família foi junto com ele.”
“Todos eles?” eu perguntei, aparentemente com um traço de surpresa.
“Todos eles” respondeu Sverdlov. “E então?” Ele estava esperando ver minha reação. Eu não dei nenhuma resposta.
“E quem fez a decisão?” Eu perguntei.
“Nós decidimos isso aqui. Ilyich [Lênin] acreditou que nós não deveríamos deixar os Brancos com algum símbolo para reuni-los, especialmente sobre as difíceis circunstâncias presentes.”
Eu não questionei nada além e considerei a questão encerrada.
Recente pesquisa e investigação por Radzinsky e outros, também corroboraram os relatos fornecidos em anos prévios por Robert Wilton, correspondente do London Times na Rússia por 17 anos. Seus relato, The Last Days of the Romanovs – originalmente publicados em 1920, e relançado em 1993 pelo Institute for Historical Review – é baseado em maior parte nos achados de uma detalhada investigação iniciada em 1919 por Nikolai Sokolov sobre a autoridade do Líder “Branco” (anticomunista) Alexander Kolchak. O livro de Wilton permanece um dos mais precisos e completos relatos do assassinato da família imperial da Rússia [3].
Uma sólida compreensão da história tem sido a muito tempo o melhor guia para compreender o presente e antecipar o futuro. É certo que as pessoas são mais interessadas em questões históricas durante tempos de crise, quando o futuro parece mais incerto. Com o colapso do reinado comunista na União Soviética, 1989 – 1991, e enquanto os russos batalham para construir uma nova ordem sobre suas velhas ruínas, questões históricas tem tornado-se destaque. Por exemplo, muitos perguntam: Como fizeram os Bolsheviks, um pequeno movimento guiado pelos ensinamentos do filósofo alemão-judeu Karl Marx, para serem bem sucedidos em tomar o controle da Rússia e impor um cruel e despótico regime nas pessoas?
Em recentes anos, judeus ao redor do mundo tem estado sonoramente ansiosos em relação ao espectro do antissemitismo nas terras da ex-União Soviética. Nesta nova e incerta era, nós temos notado que suprimidos sentimentos de ódio e raiva contra os judeus estão uma vez mais sendo expressados. De acordo com uma enquete de opinião pública conduzida em 1991, por exemplo, a maioria dos Russos querem todos os Judeus saindo do país [4]. Mas precisamente porquê é o sentimento de anti-judaísmo tão vastamente espalhado entre as pessoas da ex-União Soviética? Porquê muitos russos, ucranianos, lituanos, e outros acusam “os judeus” por tanto infortúnio?
Assunto tabu
Embora oficialmente Judeus nunca tiveram perfazido mais que cinco por cento da população total [5], eles participaram numa desproporcionalmente altíssima e provavelmente decisiva ação na direção dos primórdios da população bolchevique, efetivamente dominando o governo soviético durante seus primeiros anos. Historiadores soviéticos, junto com a maioria de seus colegas no Ocidente, por décadas preferiram ignorar este assunto. Os fatos, todavia, não podem ser negados.
Com a notável exceção de Lênin (Vladmir Ulyanov), a maioria dos líderes comunistas que tomaram o controle da Rússia em 1917 – 1920 eram judeus. Leon Trotsky (Lev Bronstein) liderou o Exército Vermelho e, por um período, foi chefe do Departamento Soviético de Assuntos Extrangeiros. Yakov Sverdlov (Solomon) foi secretário executivo do partido bochevique e – presidente do Comitê Central Executivo – líder do governo soviético. Grigori Zinoviev (Radomyslsky) liderou a Internacional Comunista (Comitern), a agência central para propagação da revolução nos países estrangeiros. Outros proeminentes judeus incluíram o comissário de imprensa Karl Radek (Sobelsohn), comissário de assuntos estrangeiros Maxim Livtinov (Wallach), Lev Kamenev (Rosenfeld) e Moisei Uritsky [6].
O próprio Lênin era ancestralmente na maior parte russo e calmuque, mas ele era também um-quarto judeu. Seu avô materno, Israel (Alexander) Blank, foi um judeu ucraniano que posteriormente foi batizado na Igreja Ortodoxa Russa [7].
Com inclinação internacionalista, Lênin viu as lealdades culturais ou étnicas com desprezo. Ele tinha poucas considerações para seus próprios conterrâneos. “Um inteligente russo”, uma vez realçou, “é quase sempre um judeu ou alguém com sangue judeu em suas veias. [8]”
Reunião crítica
Na tomada do poder na Rússia, a atuação judaica foi provavelmente crítica.
Duas semanas anteriormente a bolchevique “Revolução de Outubro” de 1917, Lênin convocou uma reunião ultra secreta em São Petersbugo (Petregrado) na qual os líderes chave do Comitê Central do Partido Bolchevique fizeram a fiel decisão de tomar o poder numa virada violenta. Das doze pessoas que pegaram parte nesta decisiva reunião, havia quatro russos (incluindo Lênin), um georgiano (Stálin) um polonês (Dzerzhinsky), e seis judeus [9].
Para dirigir a tomada de poder, um “Escritório Político” de sete homens foi escolhido. Ele consistia de dois russos (Lenin e Bubnov), um georgiano (Stalin), e quatro judeus (Trotsky, Sokolnikov, Zinoviev, e Kamenev) [10]. Enquanto isso, a Petersburgo Soviética (Petrogrado) – cujo presidente era Trotsky – estabeleceu um “Comitê Militar Revolucionário” de 18 membros para efetivamente realizar a tomada do poder. Esse comitê incluia oito (ou nove) russos, um ucraniano, um polonês, um proveniente do Cáucaso, e seis judeus [11]. Finalmente, para supervisionar a organização do levante, o Comitê Central Bolchevique estabeleceu um “Centro Militar Revolucionário” de cinco homens como comando de operações do Partido. Ele consistia de um russo (Bubnov), um georgiano (Stálin), um polonês (Dzerzhinsky), e dois judeus (Sverdlov e Uritsky) [12].
Contemporâneas vozes do aviso
Bem informados observadores, ambos dentro e fora da Rússia, tomaram nota na época da crucial ação judaica no Bolchevismo. Winston Churchill, por exemplo, avisou em um artigo publicado em 8 de fevereiro de 1920, na edição do Illustrated Sunday Herald de Londres que o Bolchevismo é uma “conspiração mundial para derrubar a civilização e para a reconstrução da sociedade nas bases de um desenvolvimento encarcerado, de invejosa malevolência, e de impossível igualdade”. O eminente líder político britânico e historiador escreveu [13]:
Existe nenhuma necessidade de exagerar a parte da ação na criação do bolchevismo e do atual levante da Revolução Russa por estes internacionais e na maior parte judeus ateus. E é certamente a maior parcela de responsabilidade; provavelmente pesando mais que todas outras. Com notável exceção de Lênin, a maioria das figuras da liderança são judeus. Mais ainda, a principal inspiração e poder dirigente vem dos líderes judeus. Consequentemente Tchitcherin, um puro russo, é eclipsado pelo seu subordinado Litvinoff, e a influência dos russos como Bukharin ou Lunacharski não pode ser comparada com o poder de Trotsky, ou de Zinoviev, o Ditador da Citadela Vermelha (Petrogrado), ou de Krassin ou Radek – todos judeus. Nas instituições soviéticas a predominância de judeus é mesmo mais surpreendente. E a proeminente, se não certamente a principal, parte no sistema de terrorismo aplicada pelo Extraordinário Comitê de Combate a Contra Revolução [a Cheka] tem sida tomada por judeus, e em alguns notáveis casos por judias.
Desnecessário dizer, as mais intensas paixões de revanche tem sido excitadas no seio do povo russo.
David R. Francis, embaixador dos Estados Unidos na Rússia, avisou em janeiro de 1918 num comunicado para Washington : “Os líderes bolcheviques aqui, a maioria dos quais são judeus sendo 90 por cento deles regressados de exílios, importam-se pouco com a Rússia ou qualquer outro país, mas são internacionalistas e eles estão tentando iniciar uma revolução social mundial [14]”.
O embaixador da Holanda na Rússia, Oudendyke, apresentou o mesmo ponto de vista uns poucos meses depois. “A menos que o bolchevismo seja cortado pela raiz imediatamente, ele está enlaçado a espalhar-se de uma forma ou de outra sobre a Europa e sobre o mundo inteiro conquanto que ele é organizado e trabalhado por judeus que não tem nacionalidade alguma, e cujo único objetivo é destruir para seus próprios fins a ordem existente das coisas [15]”.
“A Revolução Bolchevique,” declarou um jornal de uma comunidade Judaico Americana em 1920, “foi largamente o produto do pensamento judaico, do descontentamento judaico, e do esforço judaico de reconstrução [16]”.
Como uma expressão deste caráter radicalmente anti-nacionalista, o novo governo soviético emitiu um decreto, uns poucos meses após tomar o controle, que fez do antissemitismo um crime na Rússia. O novo regime comunista consequentemente tornou-se o primeiro no mundo a punir severamente todas as expressões de sentimento anti-judaico [17]. Oficiais soviéticos aparentemente viam tais medidas como indispensáveis. Baseado em cuidadosa observação durante a longa estadia na Rússia, o erudito americano-judeu Frank Golder relatou em 1925 que “por causa que muitos líderes soviéticos são judeus o antissemitismo está crescendo [na Rússia], particularmente no exército [e] entre os velhos e novos intelligentsia [18] que estão tendo os cargos ocupados pelos filhos de Israel” [19].
Visões da história
Resumindo a situação daquele tempo, o historiador israelense Louis Rapoport escreveu [20]:
Imediatamente após a Revolução [Bolchevique], muitos judeus estavam eufóricos sobre sua alta representação no novo governo. O primeiro Politburo de Lênin foi dominado por homens de origem judia.
Sobre Lenin, judeus tornaram-se envolvidos em todos os aspectos da Revolução, incluindo os trabalhos mais sujos. A despeito dos votos comunistas para erradicar o antissemitismo, ele espalhou-se rapidamente após a Revolução – parcialmente por causa da proeminência de muitos judeus na administração soviética, tão bem como devido ao impulso traumático e inumano de sovietização que seguiu-se. O historiador Salo Baron tem notado que um imenso e desproporcional número de judeus juntou-se a nova polícia secreta bolchevique, a Cheka e muitos daqueles que caíram em conflito com a Cheka iriam ser baleados por investigadores judeus.
A coletiva liderança que emergiu nos dias derradeiros de Lênin foi encabeçada pelo judeu Zinoviev, um loquaz, mesquinho, Adonis de cabelos encaracolados cuja vaidade não conhecia limites.
“Qualquer um que tenha o infortúnio de cair nas mãos da Cheka,” escreveu o historiador judeu Leonard Schapiro, “fica numa chance muito provável de achar-se confrontando-se, e possivelmente baleado por, um investigador judeu.” [21]. Na Ucrânia, “Judeus perfizeram aproximadamente 80 por cento das fileiras de funcionários e agentes da Cheka,” relata W. Bruce Lincoln, um professor americano de história russa [22]. (Começando como a Cheka , ou Vecheka) a polícia secreta soviética foi posteriormente conhecida como GPU, OGPU, NKVD, MVD e KGB.)
Na luz de tudo isso, deve não ser surpresa que Yakov M. Yurovksy, o líder da esquadra bolchevique que encarregou-se do assassinato do Czar e de sua família, era judeu, assim como era Sverdlov, o chefe soviético que co-assinou a ordem de execução de Lênin [23].
Igor Shafarevich, um matemático russo de estatura mundial, tem agudamente criticado a ação judaica em derrubar a monarquia Romanov e estabelecer o regime Comunista em seu país. Shafarevich foi um líder dissidente durante as décadas finais do regime soviético. Um proeminente ativista dos direitos humanos, ele foi um membro fundador do Comitê de Defesa dos Direitos Humanos na URSS.
Na Russophobia, um livro escrito dez anos antes do colapso do regime comunista, ele notou que judeus eram “fantasticamente” numerosos entre o departamento da policia secreta bolchevique. A característica judaica dos executores bolcheviques, Shafarevich explicou, é mais conspícua na execução de Nicolau II [24]:
Esta ação ritual simbolizou o fim de séculos da história russa, tanto que isso pode ser comparado somente com a execução de Carlos I na Inglaterra ou Luiz XVI na França. Iria parecer que a representatividade de uma insignificante minoria étnica deveria manter-se tão longe quanto possível desta dolorosa ação, a qual iria reverberar em toda história. Ainda que nomes nós encontramos? A execução foi pessoalmente supervisionada por Yakov Yurovsky quem atirou no Czar, o presidente dos sovietes locais Beloborodov (Vaisbart); a pessoa responsável pela administração geral em Ekaterinoburgo era Shaya Goloshchekin. Para completar o quadro, na parede do cômodo onde a execução ocorreu estava um dístico de um poema de Heine [25] (escrito em alemão) sobre o Rei Baltazar, que ofendeu Jehovah e foi morto pela ofensa.
Em seu livro de 1920, o veterano jornalista britânico Robert Wilton ofereceu uma avaliação similarmente áspera [26]:
O inteiro relato do bolchevismo na Rússia é indelevelmente marcado com a estampa de uma invasão “alienígena”. O assassinato do Czar, deliberadamente planejado pelo judeu Sverdlov (que veio para a Rússia como um agente pago pela Alemanha) e desempenhado pelos judeus Goloshchekin, Syromolotov, Safarov, Voikov e Yurovsky, é uma ato não do povo russo, mas de seus invasores hostis.
Na batalha por poder que seguiu a morte de Lênin em 1924, Stálin emergiu vitorioso sobre seus rivais, eventualmente sucedendo em levar a morte quase todos principais líderes bolcheviques dos primeiros tempos – incluindo Trotsky, Zinoviev, Radek e Kamenev. Com a passagem do tempo, e particularmente após 1928 a liderança judaica no escalão máximo do Estado Soviético e no Partido Comunista diminuiu marcadamente.
Aplicada a morte sem julgamento
Por uns poucos meses após tomarem o poder, os líderes bolcheviques consideraram trazer “Nicolau Romanov” perante um “Tribunal Revolucionário” que iria tornar público seus “crimes contra o povo” antes de sentenciá-lo a morte. Precedentes históricos existiram para isso. Dois monarcas europeus tinham perdido suas vidas como uma consequência de um levante revolucionário: Carlos I na Inglaterra foi degolado em 1649, e na França Luis XVI foi guilhotinado em 1793.
Nestes casos, o rei foi levado a morte após um prolongado julgamento público, durante o qual foi a eles permitidos apresentarem argumentos em defesa deles. Nicolau II, no entanto, não foi nem acusado e nem julgado. Ele foi secretamente levado a morte – junto com sua família e equipe – na calada da noite, num ato que assemelhava-se mais a um massacre ao estilo gangster do que a uma formal execução.
Porquê Lênin e Sverdlov abandonaram os planos para um julgamento espalhafatoso do ex-Czar? Na visão de Wilton, Nicolau e sua família foram assassinados porquê os líderes bolcheviques sabiam bem que eles careciam de genuíno apoio popular, e temiam claramente que o povo russo nunca iria aprovar que matassem o Czar, indiferente de pretextos e formalidades legais.
Quanto a isto, Trotsky defendeu o massacre tanto como útil, e mesmo como medida necessária. Ele escreveu [27]:
A decisão [matar a família imperial] não foi somente um expediente mas foi necessário. A severidade desta punição mostrou a todos que nós iríamos continuar lutando impiedosamente, não parando em nada. A execução da família do Czar foi necessário não somente na ordem de assustar, horrorizar, e imbuir um senso de desesperança no inimigo mas também para chacoalhar para cima nossas próprias fileiras, para mostrar que não existia mais volta, que a frente repousava ou a vitória total ou a danação total. Isto Lênin percebeu bem.
Contexto histórico
Nos anos que culminaram na revolução de 1917, os judeus eram desproporcionalmente representados em todos partidos subversivos de esquerda na Rússia [28]. O ódio judaico para o regime czarista tinha bases em condições objetivas. Fora dos poderes que lideravam a Europa de então, a Rússia Imperial era mais institucionalmente conservadora e anti-judaica. Por exemplo, judeus eram normalmente não permitidos residir fora de uma larga área no império ocidental conhecida como a “Zona de Assentamento” [29].
Embora possa ter sido compreensível, e talvez mesmo defensável, a hostilidade judaica em direção ao regime imperial, a notória direção judaica no mais vastamente despótico regime soviético é menos fácil de se justificar. Num recente livro publicado sobre os judeus na Rússia durante o século 20, a escritora judia nascida na Rússia Sonya Margolina vai tão longe enquanto chama o papel judaico em apoiar o regime bolchevique de “pecado histórico dos judeus” [30].Ela aponta, por exemplo, a proeminente participação dos judeus como comandantes dos campos de concentração e trabalho, Gulag soviéticos, e a participação dos comunistas judeus na destruição sistemática das igrejas russas. Mais ainda, ela continua, “Os judeus do mundo inteiro apoiaram o poder soviético, e permaneceram em silêncio em face de qualquer criticismo da oposição”. Na luz deste relato, Margolina oferece uma sinistra predição:
A exageradamente entusiasta participação dos judeus bolcheviques na destruição da Rússia é um pecado que irá ser vingado. O poder soviético irá ser equiparado com o poder judaico, e o furioso ódio contra os bolcheviques irá tornar-se ódio contra os judeus.
Se o passado é alguma indicação, e é desagradável que muitos russos irão procurar a revanche que Margolina profetizou. De qualquer maneira, acusar “os judeus” pelos horrores do comunismo parece mais justificável que acusar “pessoas brancas” pela escravidão negra, ou “os alemães” pela Segunda Guerra Mundial ou pelo “Holocausto”.
Palavras de um prodígio sinistro
Nicolau e sua família são somente os mais conhecidos das incontáveis vítimas do regime que abertamente proclamou seu implacável propósito. Umas poucas semanas após o massacre de Ekaterinoburgo, um jornal do recente Exército Vermelho declarou [31]:
Sem piedade, sem poupar nós iremos matar nossos inimigos pelas cifras de centenas, deixem elas serem milhares, deixem eles derramar neles mesmos o próprio sangue deles. Pelo sangue de Lênin e Uritskii deixem fluir os dilúvios de sangue da burguesia – mais sangue, tanto quanto for possível.
Grigori Zinoviev, discursando num comício dos Comunistas em setembro de 1918, efetivamente pronunciou a sentença de morte para dez milhões de seres humanos: “Nós devemos nos importar com 90 milhões dos 100 milhões de habitantes da Rússia soviética. Enquanto para o resto, nós não temos nada a dizer para eles, Eles devem ser aniquilados [32].
“Os vinte milhões”
Como se tem visto, o pedágio soviético das vidas humanas e sofrimento provou ser muito maior do que sugeriu a retórica assassina de Zinoviev. Raramente, se é que alguma vez, tem um regime pego as vidas de tantos de seu próprio povo [33].
Citando os recentemente disponíveis documentos da KGB, o historiador Dmitri Volkogonov, líder de uma especial comissão paramentaria russa, recentemente concluiu que “de 1929 para 1952 21,5 milhões de [soviéticos] pessoas foram detidas. Destas, um terço foi baleada, o resto sentenciado a prisão, onde muitos também morreram. [34]”
Olga Shatunovskaya, uma membro do Comissão Soviética de Controle do Partido, e líder de uma comissão especial durante os anos de 1960 apontada pelo premier Khrushchev, tem similarmente concluído: “De 1º de janeiro de 1935 para 22 de junho de 1941, 19,840,000 inimigos do povo foram presos. Destes, sete milhões foram baleados na prisão, e a maioria dos outros morreram no campo.” [35] Estas figuras foram também achadas nos papéis do membro do Politburo [36] Anastas Mikoyan.
Robert Conquest, distinto especialista da história soviética, recentemente trouxe a superfície um sinistro relato da “repressão” soviética de seu próprio povo [37].
“É difícil evitar a conclusão que o pedágio de mortes pós 1934 foi bem maior que os dez milhões. Para isto deve ser adicionada vítimas de fome de 1930 – 1933, as deportações de kulak, e outras campanhas anti-camponeses, fazendo assim outros dez milhões a mais. O total está consequentemente no alcance do que os Russos agora referem-se como ‘Os Vinte Milhões’.”
Uns poucos outros eruditos tem fornecido estimativas significantemente maiores [38]
Retrospecto da era Czarista
Com o dramático colapso do regime soviético, muitos russos estão pegando uma nova e uma mais respeitável imagem do país deles do período pré-comunismo, incluindo a era do último imperador Romanov. Enquanto os soviéticos – junto com muitos no ocidente – tem estereotipado esta era como pouco mais que uma idade de despotismo arbitrário, cruel supressão e pobreza em massa, a realidade é mais diferente.
Enquanto é verdade que o poder do Czar era absoluto, que somente uma pequena minoria tinha qualquer significante voz política e que as massas de cidadãos do império eram camponeses, é digno de nota que os russos durante o reinado de Nicolau II tinham liberdade de imprensa, religião, assembleias, associação e proteção da propriedade privada, uniões laborais livres. Inimigos jurados do regime eram tratados com destacável clemência[39].
Durante as décadas anteriores a eclosão da Primeira Guerra Mundial, a economia russa estava florescendo. De fato, entre 1890 e 1913, foi russo o mais rápido crescimento do mundo. Novas linhas férreas foram abertas num dobro da frequência anual que ocorria nos dias do regime soviético. Entre 1900 e 1913, a produção de ferro aumentou em 58%, enquanto o carvão mais do que dobrou[40].
Grãos exportados da Rússia alimentaram toda a Europa. Finalmente, as últimas décadas da Rússia czarista testemunharam um magnífico florescimento da vida cultural.
Tudo mudou com a Primeira Guerra Mundial, uma catástrofe não somente para a Rússia, mas para todo o Ocidente.
Sentimento Monarquista
Apesar da (ou talvez por causa da) implacável campanha oficial durante a inteira era soviética para acabar com todas a lembranças de cada memória não crítica dos Romanovs e da Rússia imperial, um virtual culto popular de veneração por Nicolau II tem estado a avançar na Rússia em recentes anos.
As pessoas tem estado avidamente a pagar o equivalente a várias horas de trabalho para adquirir junto aos vendedores das ruas de Moscou, São Petersburgo e outras cidades russas, retratos de Nicolau II. Seu retrato figura agora em inúmeros lares e apartamentos. No final de 1990, todas as 200.000 cópias da primeira edição de um panfleto de 30 páginas sobre os Romanovs foram rapidamente esgotadas. Disse um vendedor de rua: “eu pessoalmente vendo quatro mil cópias em pouco tempo. É como uma explosão nuclear. As pessoas realmente querem saber sobre o Czar e a família dele.” Bases pró-czarismo e organizações monarquistas tem brotado em muitas cidades.
Uma pesquisa de opnião pública conduzida em 1990 constatou que três de quatro cidadãos soviéticos inquiridos consideraram o assassinato do Czar e de sua família como um desprezível crime[41]. Muitos russos ortodoxos vêm Nicolau II como um mártir. A independente “Igreja Ortodoxa” canonizou a família imperial em 1981, e a a Igreja Ortodoxa Russa de Moscou tem estado sob popular pressão para fazer o mesmo, a despeito de sua relutância de longo tempo para tocar neste tabu oficial. O Arque-Bispo da Igreja Ortodoxa de Ekaterinoburgo anunciou planos em 1990 para construir uma grande igreja nos local das mortes. “As pessoas amaram o Imperador Nicolau II,” ele disse. “Sua memória vive com as pessoas, não como um santo, mas como alguém executado sem veredito de corte, injustamente, como um sofredor por sua fé e por sua ortodoxia”[42].
No aniversário de 75 anos do massacre (em julho de 1993), Os russos recordaram a vida, morte e legado de seu último Imperador. Em Ekaterinoburgo, onde uma grande cruz branca enfeitada com flores agora marca o local onde a família foi morta, choros enlutados como hinos foram foram cantados e orações foram feitas para as vítimas[43].
Refletindo ambos sentimento popular e novas realidades políticas sociais, a bandeira tricolor horizontal, branca, azul e vermelha foi oficialmente adotada em 1991, substituindo a bandeira soviética vermelha. E em 1993, a águia imperial de duas cabeças foi restaurada como emblema oficial da nação, substituindo o martelo e a foice soviética. Cidades que tinham sido renomeadas para honrar figuras comunistas – tais como Leningrado, Kuibyshev, Frunze, Kalinin, e Gorky – tem readquirido seus nomes da era czarista. Ekaterinoburgo, a qual tinha sido nomeada Sverdlovsk pelos soviéticos em 1924 em honra ao chefe judaico-soviético, em setembro de 1991 restaurou seu nome pré-comunista, na qual prestava honras a imperatriz Catarina I.
Significado simbólico
Na visão de milhões que seriam condenados a morte pelos governantes soviéticos nos anos seguintes, o assassinato da família Romanov pode não parecer de importância extraordinária. E ainda, o evento tem profundo significado simbólico. Nas palavras do historiador Richard Pipes da Universidade de Harvard[44]:
A maneira na qual o massacre foi preparada e realizado, a princípio negado e então justificado, tem algo excepcionalmente odioso sobre a questão, algo que radicalmente distingue ele dos atos anteriores de regicídio e marca isso como o prelúdio para os assassinatos em massa do século XX.
Outro historiador, Ivor Benson, caracterizou o assassinato da família Romanov como o simbólo do trágico destino da Rússia e, certamente, do Ocidente inteiro, neste século de conflitos e de agonias sem precedentes.
O assassinato do Czar e de sua família é ainda mais deplorável, porquê qualquer que fossem suas falhas como um monarca, Nicolau II era, por todas as contas, uma pessoa decente, generosa, humana e homem honrado.
O lugar do massacre na história
O abate em massa e caos da Primeira Guerra Mundial, e os levantes revolucionários que varreram a Europa em 1917 – 1918, trouxeram um fim não somente na antiga dinastia Romanov na Rússia, mas para a inteira ordem social continental. Varrida também foi a dinastia Hohenzollern na Alemanha, com sua monarquia constitucional estável, e a antiga dinastia Habsburgo da Austria-Hungria com seu império multinacional da Europa Central. Estados líderes da Europa compartilhavam não somente as mesmas fundações cristãs e da cultura ocidental, mas a maioria dos monarcas reinantes da Europa estavam vinculados por sangue. O Rei George da Inglaterra foi, através de sua mãe, primo em primeiro grau do Czar Nicolau, e através de seu pai, primo em primeiro grau da Imperatriz Alexandra. O Kaiser Guilherme da Alemanha foi primo em primeiro grau de Alexandra, nascida na Alemanha, e um distante primo de Nicolau.
Mais do que era o caso com as monarquias da Europa ocidental, a personalidade do Czar da Rússia simbolizava sua terra e nação. Consequentemente, o assassinato do último imperador da dinastia que tinha reinado na Rússia por três séculos não somente simbolicamente pressagiou o abate em massa que os comunistas reivindicariam tantas vidas russas nas décadas que se seguiram, mas foi o símbolo do esforço comunista para matar a alma e o símbolo da própria Rússia.
Por Mark Weber
Fonte: The Journal of Historical Review, Jan.-Fev. 1994 (Vol. 14, No. 1), páginas 4-22
Sobre o autor: Mark Weber nasceu e cresceu em Portland, Oregon. Ele estudou história na Universidade de Illinois (Chicago), na Universidade de Munique, Universidade Estadual de Portland e Universidade de Indiana (M.A., 1977).
Tradução por TANNHAUSER
[1] Nota do autor: Edvard Radzinksy, The Last Tsar (New York: Doubleday, 1992), pp. 327, 344-346.; Bill Keller, “Cult of the Last Czar,” The New York Times, Nov. 21, 1990.
[2] Nota do autor: De abril de 1935 introdução em “Trotsky’s Diary in Exile.” Citado em: Richard Pipes, The Russian Revolution (New York: Knopf, 1990), pp. 770, 787.; Robert K. Massie, Nicholas and Alexandra (New York: 1976), pp. 496-497.; E. Radzinksy, The Last Tsar (New York: Doubleday, 1992), pp. 325-326.; Ronald W. Clark, Lenin (New York: 1988), pp. 349-350.
[3] Nota do autor: Sobre Wilton e sua carreira na Rússia, ver: Phillip Knightley, The First Casualty (Harcourt Brace Jovanovich, 1976), pp. 141-142, 144-146, 151-152, 159, 162, 169, e, Anthony Summers e Tom Mangold, The File on the Tsar (New York: Harper and Row, 1976), pp. 102-104, 176.
[4] Nota do autor: AP expedição de Moscou, Toronto Star, 26 de setembro de 1991, p. A2.; Similarmente, um estudo de 1992 descobri que um-quarto das pessoas nas repúblicas da Bielo-Rússia (Rússia branca) e Uzbequistão eram a favor da deportação de todos os judeus para uma região judaica especial na Rússia Siberiana. “Estudo encontra anti-semitismo no levantar das terras ex-soviéticas”, Los Angeles Times, 12 de junho de 1992, p. A4.
[5] Nota do autor: Na virada do século os judeus perfaziam 4,2 por cento da população do império russo. Richard Pipes, The Russian Revolution (New York: 1990), p. 55 (fn.). Para comparação, nos Estados Unidos de hoje, judeus perfazem menos que três por cento da população total (conforme estimam a maioria das autoridades).
[6] Nota do autor: Ver introduções individuais em: H. Shukman, ed., The Blackwell Encyclopedia of the Russian Revolution (Oxford: 1988), e em: G. Wigoder, ed., Dictionary of Jewish Biography (New York: Simon and Schuster, 1991).
A proeminente ação bolchevique nos bastidores da revolução russa pré-1914, e nos promórdios do regime soviético, é igualmente confirmado em: Stanley Rothman and S. Robert Lichter, Roots of Radicalism (New York: Oxford, 1982), pp. 92-94.
Em 1918, o Comitê Central do Partido Bolchevique tinha 15 membros. O erudito alemão Herman Fehst citando relatos soviéticos publicado – relatou em seu útil estudo de 1934 que seis destes 15 eram judeus. Herman Fehst, Bolschewismus und Judentum: Das jüdische Element in der Führerschaft des Bolschewismus (Berlin: 1934), pp. 68-72.; Robert Wilton, embora, relatou que em 1918 o Comitê Central do Partido Bolchevique tinha doze membros, dos quais nove eram de origiem judia e três eram de ancestralidade russa. R. Wilton, The Last Days of the Romanovs (IHR, 1993), p. 185.
[7] Nota do autor: Após anos de supressão oficial, este fato foi reconhecido em 1991 no semanário de Moscou Ogonyok. Ver Jewish Chronicle (Londres), 16 de julho de 1991. Ver também: Carta por by L. Horwitz no The New York Times, Aug. 5, 1992, a qual cita informação do jornal russo “Native Land Archives.”; “Linhagem de Lenin?” ‘Judia,’ Clama o Moscow News, “Forward (New York City), Fev. 28, 1992, pp. 1, 3.; M. Checinski, Jerusalem Post (weekly international edition), Jan. 26, 1991, p. 9.
[8] Nota do autor: Richard Pipes, The Russian Revolution (New York: Knopf, 1990), p. 352.
[9] Nota do autor: Harrison E. Salisbury, Black Night, White Snow: Russia’s Revolutions, 1905-1917 (Doubleday, 1978), p. 475.; William H. Chamberlin, The Russian Revolution (Princeton Univ. Press, 1987), vol. 1, pp. 291-292.; Herman Fehst, Bolschewismus und Judentum: Das jüdische Element in der Führerschaft des Bolschewismus (Berlin: 1934), pp. 42-43.; P. N. Pospelov, ed., Vladimir Ilyich Lenin: A Biography (Moscow: Progress, 1966), pp. 318-319.
Este encontro foi mantido em 10 de Outubro (velho estilo, calendário Juliano), e em 23 de Outubro (novo calendário). Os seis judeus que participaram eram: Uritsky, Trotsky, Kamenev, Zinoviev, Sverdlov e Soklonikov. Os bolcheviques tomaram o poder em 25 de outubro em Petersbugo ( velho estilo, calendário Juliano) Daí a referência a “Grande Revolução de Outubro” – a qual é 7 de novembro (novo calendário).
[10] Nota do autor: William H. Chamberlin, The Russian Revolution (1987), vol. 1, p. 292.; H. E. Salisbury, Black Night, White Snow: Russia’s Revolutions, 1905-1917 (1978), p. 475.
[11] Nota do autor: W. H. Chamberlin, The Russian Revolution, vol. 1, pp. 274, 299, 302, 306.; Alan Moorehead, The Russian Revolution (New York: 1965), pp. 235, 238, 242, 243, 245.; H. Fehst, Bolschewismus und Judentum (Berlin: 1934), pp. 44, 45.
[12] Nota do autor: H. E. Salisbury, Black Night, White Snow: Russia’s Revolutions, 1905-1917 (1978), p. 479-480.; Dmitri Volkogonov, Stalin: Triumph and Tragedy (New York: Grove Weidenfeld, 1991), pp. 27-28, 32.; P. N. Pospelov, ed., Vladimir Ilyich Lenin: A Biography (Moscow: Progress, 1966), pp. 319-320.
[13] Nota do autor: “Zionism versus Bolshevism: A struggle for the soul of the Jewish people,” Illustrated Sunday Herald (London), February 8, 1920. Facsimile reprint in: William Grimstad, The Six Million Reconsidered (1979), p. 124. (No momento em que este ensaio foi publicado, Churchill estava servindo como ministro da guerra e do ar.).
[14] Nota do autor: David R. Francis, Russia from the American Embassy (New York: 1921), p. 214.
[15] Nota do autor: Foreign Relations of the United States — 1918 — Russia, Vol. 1 (Washington, DC: 1931), pp. 678-679.
[16] Nota do autor: American Hebrew (New York), Set. 1920. Citado em Nathan Glazer e Daniel Patrick Moynihan, Beyond the Melting Pot (Cambridge, Mass.: 1963), p. 268.
[17] Nota do autor: C. Jacobson, “Jews in the USSR” in: American Review on the Soviet Union, August 1945, p. 52.; Avtandil Rukhadze, Jews in the USSR: Figures, Facts, Comment (Moscow: Novosti, 1978), pp. 10-11.
[18] Nota do tradutor: O termo intelligentsia refere-se, usualmente, a uma categoria ou grupo de pessoas engajadas em trabalho intelectual complexo e criativo que inflluencia a cultura social.
[19] Nota do autor: T. Emmons and B. M. Patenaude, eds., War, Revolution and Peace in Russia: The Passages of Frank Golder, 1913-1927 (Stanford: Hoover Institution, 1992), pp. 320, 139, 317.
[20] Nota do autor: Louis Rapoport, Stalin’s War Against the Jews (New York: Free Press, 1990), pp. 30, 31, 37. Ver também pp. 43, 44, 45, 49, 50.
[21] Nota do autor: Citado em: Salo Baron, The Russian Jews Under Tsars and Soviets (New York: 1976), pp. 170, 392 (n. 4).
[22] Nota do autor: Em 1919, três quartos da equipe da Cheka em Kiev eram de judeus, que foram cuidadosos em poupar companheiros judeus. Por fim, a Cheka pegou poucos refens judeus. R. Pipes, The Russian Revolution (1990), p. 824.; O historiador isrealita Louis Rapoport também confirma a dominante participação feita pelos judeus na polícia secreta soviética através dos anos de 1920 e 1930. L. Rapoport, Stalin’s War Against the Jews (New York: 1990), pp. 30-31, 43-45, 49-50.
[23] Nota do autor: E. Radzinsky, The Last Tsar (1992), pp. 244, 303-304.; Bill Keller, “Cult of the Last Czar,” The New York Times, Nov. 21, 1990.; Ver também W. H. Chamberlin, The Russian Revolution, vol. 2, p. 90.
[24] Nota do autor: Citado em : The New Republic, Feb. 5, 1990, pp. 30 ff.; Por causa do alegado anti-semitismo de Russophobia, em julho de 1992. Shafarevich foi solicitado pela Academia Nacional de Ciências (Washington, DC) para abdicar-se como um membro associado daquele prestigioso corpo acadêmico.
[25] Nota do tradutor: Christian Joahnn Heirich Heine (1797 – 1856) Foi um poeta judeu nascido na Alemanha que exaltava o racismo judaico em pleno contexto germanista da época, sendo considerado por muitos judeus como um arauto do avanço moderno do racismo judaico. Seu nome foi festejado na URSS judaico-bolchevista, assim como ainda o é em Israel.
[26] Nota do autor: R. Wilton, The Last Days of the Romanovs (1993), p. 148.
[27] Nota do autor: Richard Pipes, The Russian Revolution (1990), p. 787.; Robert K. Massie, Nicholas and Alexandra (New York: 1976), pp. 496-497.
[28] Nota do autor: Um artigo de uma edição de 1907 do respeitado jornal National Geographic relatou na situação revolucionária que fermentava na Rússia nos anos anteriores a Primeira Guerra Mundial: “Os líderes revolucionários pertenciam quase todos a raça judaica, e a mais efetiva agência revolucionária é a judaica Bund” W. E. Curtis, “The Revolution in Russia,” National Geographic, maio de 1907, pp. 313 – 314.
Piotr Stolypin, provavelmente o maior estadista da Rússia Imperial, foi assassinado em 1911 por um assassino judeu. Em 1907, judeus faziam aproximadamente dez por cento da filiação do Partido Bolchevique. No Partido Menchevique, outra facção do Partido Social Democráticodo Trabalhador Russo, a proporção judaica era duas vezes maior. R. Pipes, The Russian Revolution (1990), p. 365; Ver também R. Wilton, The Last Days of the Romanovs (1993), pp. 185-186.
[29] Nota do autor: Martin Gilbert, Atlas of Jewish History (1977), pp. 71, 74.; A despeito da política restritiva de “assentamento”, em 1897 aproximadamente 315,000 judeus viviam fora do assentamento, a maioria deles ilegalmente. Em 1900 mais que 20,000 estavam vivendo na capital da São Petersbugo, e outros 9,000 em Moscou.
[30] Nota do autor: Sonja Margolina, Das Ende der Lügen: Russland und die Juden im 20. Jahrhundert (Berlin: 1992). Citado em: “Ein ganz heisses Eisen angefasst,” Deutsche National-Zeitung (Munich), July 21, 1992, p. 12.
[31] Nota do autor: Krasnaia Gazetta (“Red Gazette”), 1 de setembro, 1918. Citado em: Richard Pipes, The Russian Revolution (1990), pp. 820, 912 (n. 88).
[32] Nota do autor: Richard Pipes, The Russian Revolution (New York: 1990), p. 820.
[33] Nota do autor: Contrariando os números que os historiadores ocidentais tem por anos sugerido, o terror soviético e os sistema de campos Gulag não começaram com Stalin. Nos fins dos anos de 1920, a Rússia Soviética tinha já 84 campos de concentração com aproximadamente 50,000 prisioneiros. Em outubro de 1923 o número tinha aumentado para 315 campos com 70,000 presos. R. Pipes, The Russian Revolution (1990), p. 836.
[34] Nota do autor: Citado pelo historiador Robert Conquest num artigo/revisão no The New York Review of Books, 23 de Set., 1993, p. 27.
[35] Nota do autor: The New York Review of Books, Sept. 23, 1993, p. 27.
[36] Nota do tradutor: O politburo é o nome do comitê executivo dos partidos comunistas de então.
[37] Nota do autor: Revisão/artigo por Robert Conquest em The New York Review of Books,. 23 de set., 1993, p. 27.; No “Grande Terror” durante os anos de 1937 – 1938 somente, Conquest tem calculado, que aproximadamente um milhão foram baleados pela polícia secrete soviética, e outros dois milhões pereceram nos campos soviéticos. R. Conquest, The Great Terror (New York: Oxford, 1990), pp. 485-486.; Conquest tem estimado que 13,5 para 14 milhões de pessoas pereceram na campanha de coletivisação (“dekulakization”) e forçados a situação de fome entre 1929 – 1933. R. Conquest, The Harvest of Sorrow (New York: Oxford, 1986), pp. 301-307.
[38] Nota do autor: O professor russo Igor Betuzhev-Lada, escrevendo em uma edição de 1988 do semanário de Moscou Nedelya, sugeriu que somente durante a era de Stalin (1935 – 1953), tanto quanto 50 milhões de pessoas foram mortas, condenadas para os campos dos quais eles nunca mais sairam, ou perderam suas vidas como resultado direto da brutal campanha de “dekulakization” contra os camponeses. “Sovietes admitem que Stalin matou mais de 50 milhões”, The Sunday Times, London, April 17, 1988.; R. J. Rummel, um professor de ciência politica na Universidade do Havaí, tem recentemente calculado que 61, 9 milhões de pessoas foram sistematicamente mortas pelo regime comunista soviético de 1917 até 1987. R. J. Rummel, Lethal Politics: Soviet Genocide and Mass Murder Since 1917 (Transaction, 1990).
[39] Nota do autor: Por causa de suas atividades revolucionárias, Lenin foi sentenciado em 1897 por três anos de exílio na Sibéria. Durante este período de “punição”, ele casou, escreveu aproximadamente 30 trabalhos, fez extensivo uso da bem alojada biblioteca local, redigiu numerosos periódicos extrangeiros, manteve volumosa correspondência com seus apoiadores através da Europa, e usufluiu numerosas caças esportivas e excursões esportivas no gelo, enquanto todo o tempo recebeu uma bolsa do estado. Ver Ronald W. Clark, Lenin (New York: 1988), pp. 42-57.; P. N. Pospelov, ed., Vladimir Ilyich Lenin: A Biography (Moscow: Progress, 1966), pp. 55-75.
[40] Nota do autor: R. Pipes, The Russian Revolution (1990), pp. 187-188.
[41] Nota do autor: The Nation, 24 de junho, 1991, p. 838.
[42] Nota do autor: Bill Keller, “Cult of the Last Czar,” The New York Times, Nov. 21, 1990.
[43] Nota do autor: “Nostalgic for Nicholas, Russians Honor Their Last Czar,” Los Angeles Times, 18 de julho, 1993.; “Ceremony marks Russian czar’s death,” Orange County Register, 17 de julho, 1993.
[44] Nota do autor: R. Pipes, The Russian Revolution (1990), p. 787.
Artigo publicado pela primeira vez em nosso portal a 13/07/2012.
Excelente materia,verdade ocultada pelo sistema.
Sensacional.
Já salvei o texto inteiro e será de muita utilidade amanhã na aula particular de história que meus filhos e sobrinhos terão com o papai aqui. Sabem como é, as crianças de hoje em dia precisam ser “reeducadas”.
Abraços aos camaradas
Quanto a esta passagem do artigo:
“O assassinato do Czar e de sua família é ainda mais deplorável, porquê qualquer que fossem suas falhas como um monarca, Nicolau II era, por todas as contas, uma pessoa decente, generosa, humana e homem honrado.”
Hoje, lendo um livro do Dr. Mario Roso de Luna (erudito esoterista espanhol do início do século XX, formado em ciências jurídicas e físico-química, de conhecimento enciclopédico quase inigualável), me deparei com a questão da “revolução” “russa”, em especial sob o Czar Nicolau II, e sobre este foi referenciado alguns testemunhos correntes na época e país da “revolução”.
Realmente se falava que ele era de coração muito bom, tendendo a dar mais chances do que mereciam muitas pessoas, e foi, ao invés de intuitivo, supersticioso. O ambiente da corte sofreu infiltrações variadas e o Czar sucumbio de forma ignomia.
Típico exemplo do homem bom e fraco, que o cristianismo deturpado fomentou e que as hienas judaico-manipuladoras desejam encontrar nos países que querem derrubar. Conforme o artigo, entre o Czar Nicolau II e Lenin, é mostrado a diferença de tratamento que cada um deu ao outro quando teve o poder.
Os líderes russos anteriores, czares, seguraram bem a subversão mundial judaica. Após a Revolução Francesa, ocorreu gradualmente a total emancipação judaica na Europa durante o século XIX (escreveu o também erudito francês Leon de Poncins, que os “constituintes” da Revolução Francesa necessitarem de 14 tentativas até que fosse aprovada a emancipação judaica!!!). Na Rússia não! Os czares deram ao povo judeu a liberdade de culto, mas restringiram sua ação na política, mídia, bancos, imprensa e literatura, e o que nestes setores era feito por judeu, era clandestinamente.
Única nação européia mantendo restrições aos judeus, em pleno século XX, foi um desafio ao poder imenso da judiaria internacional, e o monstro contido na Rússia, era nada mais nada menos que a “décima terceira” tribo de Israel, os judeus de Kazin, que se propagaram também na região de assentamento judaico no Leste europeu, conhecida como Pale.
A liderança forte e boa é o que o judaísmo evita a todo custo que seja vislumbrada pela humanidade atualmente! Se ataca imediatamente um possível líder forte, inculcando nas massas que a liderança forte só é possível se for ruim, e que um lider forte não existe nem pode existir, e ao mesmo tempo denigrem e diabolizam (conforme o gosto da caneta) os grandes líderes da humanidade que a história nos conta, na medida do possível. Junto a isso vem todo o culto a mediocridade implementado nestes tempos, que é o complementar expediente de enfraquecimento humano.
As pessoas tem de voltar a descobrir que a liderança tem de ser inapelavelmente forte e boa para combater o poder corrupto e corruptor do mundo.
Muito interessante essa sua análise, TANNHAUSER. Me pareçe bem razoável.
Quanto mais eu vivo, mais eu me pergunto se o Jesus Cristo foi mesmo um líder, e se foi teria sido ele um líder revolucionário que ao decorrer do tempo com as re-edições da bíblia a sua personalidade e “ensinamentos” foi remodelada para propagandear entre os súditos a passividade e a obediência?
Quanto a judéia, eles fazem o que é bom para eles, estão errados por isso? Ou são os “gentis” que preferem se acovardar, acomodar e serem mandados, seja por indolência ou desnorteamento cultural?
Abraços
Excelente artigo.Parabéns aos editores do site.
Tem algumas coisas que é interessante de ser estudar, por exemplo: e se não tivesse ocorrido essa “revolução de outubro”, nunca haveria o Tratado de Brest-Litovski e a Alemanha continuaria lutando em duas frentes, quando a Entente ganhasse com a Russia incluída, o Tratado de Versalhes seria muito pior…
A única maneira de ocorrer a paz em separado com a Russia sem a Revolução, seria se o Rasputin nunca tivesse sido assassinado pelos britânicos, já que era ele que estava inclinando a Família Real a fazer uma paz com a Alemanha.
Obrigado à equipe do Inacreditável.com e ao camarada Tannhauser pelo excelente artigo. Se estivéssemos numa sociedade forte e sadia este seria distribuído a cada cidadão do Brasil, para que esses abrissem os olhos e vissem a face real dos inimigos da Raça Humana. Hoje somos pesarosos por todas as desgraças que martirizaram o bravo povo russo, mas nada impede disto acontecer por aqui. Fiquemos alertas.
Só te corrijo num ponto, Integralista. A primeira grande revolução européia com influências judaicas foi a Revolução Inglesa de 1649, onde o rei Carlos I foi decapitado pelas forças do mequetrefe sionista e traidor da pátria Oliver Cromwell. Depois disto os judeus, até então proibidos de entrar na Inglaterra, tiveram plenos direitos como cidadão. Isto cem anos antes da Revolução Francesa.
Mas o Hitler quando fez menção a Cromwell disse que o bravo povo britânico não é mole como pensam e é capaz tomar as rédeas do país ditatorialmente e por as coisas em ordem. Quer dizer, até viu com bons olhos o protetorado de Cromwell. É impossível que um ‘povinho’ fraco tenha conseguido conquistar 1/3 do mundo. Enganam-se os que acham que o povo inglês é ‘viado’ e ‘fraco’ e se apega muito a formalismos. Por isso os jovens alemães no Front se impressionavam quando viam um inimigo forte, ao contrário do que os medias alemães informavam. Aliás essa foi uma das críticas do Hitler contra a imprensa alemã na Primeira Guerra Mundial, pois ela mentia e não dizia a verdade para os jovens soldados, sobre o inimigo poderoso que iriam enfrentar, fora o desestímulo que provocava quando suscitava questões como quem seria o culpado pela guerra e tal, sendo que deveria focalizar toda a culpa no inimigo, demonizá-lo e ainda estimular o heroísmo entre o povo, como a Inglaterra fazia. Os ingleses são exímios propagandistas.
Somente um completo alienado consideraria o povo inglês desta forma, Sr. Vicente. Com todos os “mas”, “poréns” e “entretantos” do Império Britânico devemos nos lembrar que ele foi o maior império europeu de todos os tempos em termos de extensão e possessão territorial. Indo do Canadá à Austrália, passando pela África do Sul, Jamaica, Guiana, Hong Kong e tantos outros. Inclusive os Estados Unidos da América.
E verdade seja dita, Hitler nunca quis lutar contra a Inglaterra. Assim como o povo inglês jamais quis guerrear contra os alemães. Além disto o Rei Eduardo VIII era um grande entusiasta do Nacional-Socialismo e Hitler um profundo admirador da Inglaterra e dos Estados Unidos, conforme explicitado no Mein Kampf em váras passagens. O que ele não contava era com a renúncia do Rei e ascensão de Churchill e seus mequetrefes sionistas. Mesmo assim o Führer fez várias concessões aos britânicos visando a paz, como em Dunquerque.
Sobre Cromwell e a Revolução Inglesa irei postar o texto escrito por mim em outro tópico. Um forte abraço!
O que difere a Revolução Francesa de outras revoluções ocorridas antes na História, Integralista, é que esta se baseou única e exclusivamente numa Ideologia¹. Criando assim um molde para as futuras revoluções sob a batuta judaica. Não nos esqueçamos, no entanto, que os talmudistas precisavam de uma base para suas ações e esta foi a Inglaterra. Como, porém, isto aconteceu? E logo num país tão avesso a eles?
Em 1290 os judeus haviam sido expulsos da Inglaterra pelo Rei Eduardo I. Os motivos da defenestração foram os mesmos dos outros reinos na Idade Média, variando da usura ao desrespeito às religiões vigentes.
Como a Inglaterra era uma ilha e à época um reino não muito rico eles não insistiram em voltar ao país. A situação, entretanto, mudou com o advento das Grandes Navegações, ocupando as Ilhas Britânicas um lugar estratégico na Europa.
Tal qual outras potências da época os ingleses já esboçavam projetos de expansão colonial. Algo que em muito agradava os judeus, que viam nisto oportunidades de grandes negócios. E não eram poucos os estados europeus dominados pela banca judaica. O mais notório de todos era Holanda, cuja Companhia das Índias (a primeira multinacional do mundo) ditava o destino de várias expedições ao redor do Globo. Afinal de contas estas custavam dinheiro e isto os talmudistas tinham de sobra. O único estado a não se curvar na época à usura israelita era justamente a Inglaterra, mas eles logo deram um jeito de mudar este quadro.
Os talmudistas sempre souberam se aproveitar das guerras entre os gentios para aumentar o seu poder e influência. Na época a Inglaterra estava a passar por uma série de convulsões intestinas, havendo uma facção contrária ao rei. Liderada por Oliver Cromwell.
Os talmudistas prontamente auxiliaram Cromwell. Líder violento e oportunista², em muito desejoso de eliminar o Rei Carlos I. Fato que ocorreu em 1649, com a vitória das tropas republicanas sob sua liderança.
Em agradecimento Cromwell autorizou o restabelecimento da comunidade judaica, acedendo aos pedidos de Menasseh ben Israel (ou Manuel Dias Soeiro, rabino de origem portuguesa, estabelecido em Amsterdam). A partir daí o poderio judaico se consolidou definitivamente no país, chegando ao que é hoje com a ascensão dos Rothschilds, dos Disraeli, dos Solomons, dos Sassoons – entre outros – no Século XIX.
¹ nome bem pomposo para os sofismas talmudistas…
² As ações de Cromwell tornaram-no muito impopular na Escócia e na Irlanda – que, embora nominalmente independentes, eram efetivamente dominadas por forças inglesas. Em particular, a supressão dos monarquistas na Irlanda em 1649 ainda é recordada entre os irlandeses.
Suas medidas contra os católicos irlandeses são consideradas por alguns historiadores como genocidas ou muito próximas disso. Na Irlanda, Cromwell é profundamente odiado.
Em Drogheda, após a tomada da cidade, o massacre de 3500 pessoas, incluindo 2700 soldados monarquistas e todos os cidadãos que portassem armas – incluindo civis, prisioneiros e padres católicos – é uma memória histórica que tem alimentado o conflito entre católicos e protestantes e entre irlandeses e ingleses nos últimos séculos. Cromwell justificou o massacre alegando que os defensores da cidade continuaram a lutar, violando as normas de combate, mesmo depois que as muralhas da cidade foram penetradas.
Na sequência da vitória, a monarquia foi abolida e, entre 1649 e 1653, o país tornou-se uma república (denominada Commonwealth of England), mais de cem anos antes da Revolução Francesa.
Muitas das ações de Cromwell que se seguiram ao fim da guerra civil parecem-nos hoje pouco sábias ou hipócritas. Ele foi cruel no controle das revoltas que ocorreram dentro do próprio exército no final da guerra (ligadas a falhanços no pagamento das tropas) e mostrou pouca simpatia pelos Levellers, um movimento igualitário que contribuiu fortemente para a causa do parlamento.
A sua política externa levou a um conflito com a República dos Sete Países Baixos, em 1652 – a Primeira Guerra Anglo-Holandesa, que acabou por ser vencida pelo almirante Robert Blake, em 1654.
Uma vez que o rei estava morto, deixou de existir uma causa comum, a unanimidade dissolveu-se e as diferentes facções do parlamento retomaram o combate político. Numa repetição das ações do rei deposto que haviam contribuído para a guerra civil, Cromwell dissolveu o parlamento republicano em 1653 e tomou o controle do Estado, como Lorde Protetor Perpétuo.
Conclusão: depois destas e de outras Cromwell está muito mais para um ditador de repúblicas bananeiras do que para um Lorde Protetor “Perpétuo”…
Interessante o comentário do Fernando. Nicolau II éra um homem fraco dominado pela mulher, a czarina Alexandra. Fazendo parte da triplice entente ele acreditou nas promesssas de ajuda do seus aliados. Esta ajuda nunca veio. os exércitos russos invadiram a Alemanha e foram derrotados em Tannenberg pelo Gal Ludendorf. Nicolau II não teve a visão política necessária para prever o perigo interno que a Rússia corria e pagou caro pela sua imprudência.
Mensagens subliminares nos desenhos: O Czar da Rússia foi assassinado por um Golem, segundo Matt Groening rsrsrs.
Bolchevismo e Plutocracia os dois filhotes do Sionismo Internacional.
Muito interessante. Tenho aprendido algumas realidades nestes artigos. Na informação do sistema, tudo é negado. Obg.
Capitalismo Liberal e Comunismo, as faces da mesma moeda Sionista, o culto ao Bezerro de Ouro acima de tudo nesse mundo. A farsa continua enganando muita gente. Mas a verdade triunfará.
é incrível como uma pequena parcela da comunidade mundial participa de forma tão contundente no Comunismo e no Capitalismo Internacional apátrida.
Negar os fatos é mentir para si próprio.