Às vezes me dirigem ofensas, dizem que eu seria completamente maluco por causa daquilo que escrevo, eu estaria vendo teorias da conspiração por toda parte e por isso deveria deixar examinar minha cabeça. Será que as pessoas, que colocam em dúvida o mundo como ele nos é pintado, que fazem perguntas cabíveis e têm uma outra visão dos acontecimentos e não acreditam na primeira bobagem que nos é enfiada goela abaixo, será que tais pessoas devem ser examinadas por um psicólogo?
Somos nós, os doentes? Ou são aqueles que disseminam a história oficial através da mídia e engolem tudo sem verificar, criticar e, ingenuamente, acreditam em tudo que os políticos falam, os jornais escrevem e os noticiários apresentam na TV, que enfiam a cabeça na areia, dizem que não há de forma alguma má intenção e não querem saber de coisas mais sérias, ou seja, eles ignoram a realidade. Não seriam estes que devem ser examinados?
É difícil para o bem acreditar no mal, assim como o mal não acredita no bem. [Marcus Tulius Cícero, homem público romano, orador, autor, 106-43 ac]
Eu sou da opinião de que aqueles, que negam a realidade, deveriam se perguntar em qual mundo de fantasias estão vivendo ou se sua eterna negação e sua recusa em ver a realidade não são doentias, ou se são apenas covardes que não suportam a verdade.
Pessoas que duvidam dos acontecimentos e supõem outras intenções, são rapidamente rotuladas como teóricos da conspiração e malucos. Não se argumenta com fatos, mas simplesmente com difamação e preconceito. Vejamos agora, o que é uma conspiração e quando ela acontece? Simples, assim que duas pessoas combinam fazer algo secretamente, trata-se aqui de uma conspiração.
Milhões de pessoas, sim, todos nós, somos partes de uma gigantesca conspiração, a saber, que existe um Papai Noel. Naturalmente é uma conspiração inofensiva, mas apesar disso todos nós nos unimos para manter esta ilusão, existiria um Papai Noel com suas renas no trenó, que visita todas as casas na noite de Natal e desce pela chaminé para distribuir os presentes. As crianças devem acreditar nisso. Nós não dizemos a elas como é na realidade, que não existe um Papai Noel, nem trenós nem renas e que com sua grande pança, ele não conseguiria descer pela chaminé. As crianças devem acreditar em uma ilusão, em uma lenda, e não devem saber que nós compramos os presentes e os colocamos junto à árvore de Natal.
Da mesma forma como existe a ilusão do Papai Noel, existem também muitas outras ilusões sobre os acontecimentos mundiais, sobre aquilo que aparece nos livros escolares e o que a elite quer que nós acreditemos.
E quando uma criança inteligente pensa a respeito, faz suas continhas e chega na conclusão que seria impossível ao Papai Noel visitar numa única noite milhões de casas para distribuir os presentes, pela simples escassez de tempo, então nós dizemos que ela não deve pensar muito a respeito, não deve fazer perguntas e deve ficar quietinha.
Esta é uma típica teoria da conspiração, que mantém em segredo o que realmente acontece, e todos nós cooperamos que assim permaneça.
Exatamente assim se sucede com muitos acontecimentos mundiais, que são ilusões, que nós coletivamente as sustentamos. Quando alguém as questiona, reflete sobre elas e chega à conclusão que não pode estar correto, nós estamos sendo enganados, somos então tratados pelos poderosos como crianças, e alguém nos dirá para não fazer muitas perguntas e para que fiquemos calados.
Quem argumenta desta forma, não existiria qualquer teoria da conspiração e todo aquele que afirma isso é doente, é um negador da realidade e o verdadeiro doente.
Como contra-argumento para uma conspiração, diz-se freqüentemente que se muitas pessoas estivessem envolvidas, então não se poderia manter a coisa em segredo, um insider (alguém de dentro, um participante) iria abrir o bico em algum momento e revelar a verdade. Como isso não acontece, não existe nenhuma conspiração.
Naturalmente é um argumento fraquíssimo e insustentável, pois em primeiro lugar, conspirações podem ser sim muito bem mantidas em sigilo, mesmo quando milhares de pessoas estão envolvidas e, em segundo lugar, os participantes revelam constantemente as conspirações, mas acontece que eles não têm voz, ninguém quer ouvi-los e eles são reprimidos.
Um exemplo como algo grande poderia ser mantido em segredo, é o Projeto Manhattan, onde dezenas de milhares de pessoas ali trabalharam para construir a primeira bomba atômica. Esta conspiração permaneceu em segredo por vários anos e ninguém sabia de sua existência. Sim, ela pode ser mantida em segredo que até o vice-presidente Harry Truman nada sabia a respeito e apenas quando se tornou presidente ficou a par do projeto, e o público soube apenas quando a primeira bomba foi jogada sobre Hiroshima e Nagasaki, e centenas de milhares de civis foram mortos num piscar de olhos.
Também me dizem que um estado democrático não faz qualquer ato criminoso e por isso é bobagem atribuir coisas más aos políticos eleitos, eles não conspiram contra o povo.
Quem afirma isso, nega claramente que a CIA derrubou mundo afora dúzias de governos eleitos democraticamente e cometeu assassinatos políticos, que o presidente Roosevelt permitiu conscientemente o ataque japonês a Pearl Harbour, onde 2.000 marinheiros norte-americanos morreram, que o vice-presidente Johnson esteve atrás do assassinato do presidente Kennedy, que existiu um presidente Nixon, o qual teve que renunciar devido ao escândalo de Watergate, que o 11 de setembro é um claro auto-ataque encenado que matou 3.000 pessoas, e que o presidente Bush ordenou um ataque contra o Iraque, que no geral matou mais de 1 milhão de civis e que ele mentiu descaradamente para as pessoas sobre o motivo da guerra.
Os negadores não querem tomar ciência que existem conspirações a todo momento, que os políticos estão sempre a ordenar assassinatos e que lhes é indiferente a morte de milhões de pessoas, também nas assim chamadas democracias.
E conspirações existem da mesma forma nas grandes empresas, como nos mostrou claramente o escândalo da Siemens, onde o grêmio máximo manteve todo um sistema de corrupção e fraudes.
Que os envolvidos nas conspirações sempre assumem seus atos, vê-se no último caso com E. Howard Hunt, que descrevi aqui, onde ele confirmou sua participação no assassinato de Kennedy e traiu todos aqueles que estavam atrás da trama. Embora isso fosse uma notícia sensacional, que deveria estar estampada nas manchetes de todos os jornais, ninguém quer ouvir e nenhuma mídia reporta sobre o assunto.
Uma completa negação da realidade, que pode ser justificada com a hipótese de que a verdade é supostamente dolorida para as pessoas, elas iriam perder por completo a crença na infalibilidade da autoridade, naquilo que os políticos dizem e que o estado quer apenas o bem para seus cidadãos, está totalmente minada.
Está ilusão não pode ser destruída, as pessoas não podem saber que o mal também existe, que o estado pode ser criminoso, que os poderosos cometem assassinato, que conglomerados são imorais e gananciosos, e fazem tudo por dinheiro. Caso as pessoas soubessem disso, é de supor que elas cairiam em um buraco, sua visão de mundo seria destruído, perderiam sua fé e o resultado seria o caos e a anarquia.
Eu sou da opinião que as pessoas podem e devem conhecer a verdade. É uma escravidão quando nos impingem através da mentira um mundo de aparências. Todos que assistiram o filme “Matrix” entendem o que eu quero dizer. Ali as pessoas são mantidas em compartimentos para doação de sangue e ligadas através de um cabo a um gigantesco computador, a Matrix, a qual coloca em suas mentes uma simulação de mundo, uma ilusão.
Elas acreditam que aquilo que “vivenciam” seja a realidade, mas no caso é apenas uma simulação do computador. Na verdade eles permanecem imóveis no banco de sangue, alimentados por pasta nutritiva, e vivenciam uma mentira preparada para eles por um “designer”.
Nosso mundo é exatamente assim, uma ilusão com a qual a mídia tenta nos alimentar.
Agora o herói do filme, Neo, pode decidir se ele quer engolir a pílula azul ou a vermelha. Com a azul ele volta na ilusão e “vive” seu mundo de aparências. Caso ele escolha a vermelha, ele acorda, arranca o plugue e se liberta da Matrix, vê o mundo real que infelizmente não é tão belo e colorido.
Pois bem, agora qualquer um pode decidir o que ele quer fazer, como Neo, se quer tomar a pílula azul ou vermelha. Ou enfiar a cabeça embaixo do travesseiro e retornar ao mundo de ilusões, ou acordar e enfrentar a realidade.
Neo foi corajoso e queria conhecer a verdade para se libertar, mesmo se isso doesse. Da mesma forma como disse Martinho Lutero: “A liberdade vos libertará!” e Franklin Delano Roosevelt: “Apenas diante de uma coisa devemos ter medo, do próprio medo”.
E eu digo, acordem e libertem-se do manto da mentira, questionem, exijam respostas!
“Nos momentos de dificuldade de minha vida, lembrei-me que na história da humanidade o amor e a verdade sempre venceram. Existiram assassinos e tiranos, e por certo período eles pareciam invencíveis. Mas ao final eles sempre desaparecem. Pense sempre nisso!” [Gandhi]
Alles Schall und Rauch, 15/05/2007.
Dentre estas ilusões, muitos de nossos leitores já devem estar pensando no polêmico “holocausto” judeu. Tratando-se de um evento suportado essencialmente pelos depoimentos das testemunhas oculares, o alegado genocídio não se sustenta diante do menor procedimento investigativo criminal.
Não existe
1. uma ordem para o alegado genocídio,
da mesma forma como não existem
2. a arma do crime,
3. qualquer autópsia que confirme envenenamento por Zyklon-B,
4. documentos que corroborem a gigantesca logística necessária para dar cabo da enorme empreitada.
Pela grande subjetividade e desonestidade com a qual o tema é abordado, não estranhamos que ele encontre amplo suporte na atual classe política “democrática”, sempre sob supervisão de nosso inimigo comum. Para aqueles que quiserem acordar desta ilusão, oferecemos as Lições sobre o “holocausto” – NR.
Artigo publicado pela primeira vez em nosso Portal a 26/04/2018.