O navio turco de ajuda humanitária “Mavi Marmara”
É claro que iremos ouvir a típica contrapropaganda israelita na mídia, os passageiros teriam atacado com armas os piratas e os bravos soldados teriam somente se defendido, por necessidade tiveram que atirar em todos. É claro que irão encontrar um canivete como prova da ameaça. Quanto se trata de inverter os fatos e se colocar no papel de vítima, eles são campeões mundiais.
… e assassina passageiros
Um comando de elite israelita invadiu violentamente uma embarcação com algumas de centenas de ativistas, onde até 20 pessoas foram mortas e 50 ficaram feridas. Transmissões ao vivo a partir de um barco turco mostram como os soldados chegaram ao navio em lanchas e helicópteros. O ataque aconteceu violentamente. “Free Gaza” esclarece que eles não teriam mais qualquer comunicação com o navio.
O ataque ao navio aconteceu cerca de 150 km da costa de Gaza.
As tropas israelitas foram içadas de helicópteros aos navios, o qual se encontrava em águas internacionais, e atiraram então nos passageiros que se posicionaram contra os invasores. Pelas últimas informações, são cerca de 20 pessoas mortas e pelo menos 50 feridas, incluindo o líder do movimento palestino pró-islâmico Sheikh Raed Salah.
A censura militar israelita impede qualquer relato sobre o número exato de vítimas.
A Turquia convocou entrementes a presença do embaixador israelita ao ministério do exterior em Ancara, segundo um diplomata turco, para protestar contra o assalto violento do navio turco “Mavi Marmara”.
Em Istambul, demonstrantes se aglomeram em frente à embaixada de Israel e tentaram invadi-la. Eles foram repelidos com canhões d´água.
O Hamas clama por uma “intifada” diante de todas as embaixadas israelitas ao redor do o mundo. Árabes e muçulmanos devem se levantar mundo afora, explicou o movimento, e protestar contra o bloqueio e assassinato dos ativistas que queriam apenas levar ajuda humanitária com uma flotilha até as pessoas em necessidades na Faixa de Gaza.
A população brasileira desconhece essa maldade, intolerância e ódio para com aqueles em necessidade. Na recente tragédia ocorrida no Rio de Janeiro, quando milhares se comoveram com as vítimas do deslizamento de terras, pudemos observar mais uma vez uma corrente de ajuda humanitária, a qual o governo sionista de Israel ataca e assassina em Gaza – NR.
Um grande número de unidades especiais da marinha israelita quer impedir que os cerca de 700 ativistas pró-palestinos forneçam as 10.000 toneladas de ajuda humanitária diretamente na Faixa de Gaza. Os ativistas estavam em ação com seis navios. A bordo eles tinham material de construção, centenas de casas pré-fabricadas, 500 cadeiras de roda e equipamento medicinal.
O comboio composto de seis navios iniciou no domingo sua longa viagem de 400 km até Gaza, a partir de Chipre. Israel ameaçou a bloquear os navios com violência.
A bordo dos seis navios, depois dos quais seguiria uma segunda leva, estão, entre outros, a prêmio Nobel da paz, Mairead Corrigan Maguire, parlamentares europeus, como o deputado da esquerda Inge Höger e Annete Groth e um sobrevivente do holocausto.
Os ativistas queriam levar materiais até Gaza, cuja internação foi impedida por Israel e Egito. Entre os materiais encontra-se o cimento, para reconstruir as moradias bombardeadas por Israel. Os transportes estavam carregados, segundo informação dos organizadores, com casas pré-fabricadas, instalações de tratamento de água e mais centenas de cadeira de rodas motorizadas.
Israel selou hermeticamente do resto do mundo a faixa litorânea de Gaza após a eleição democrática do Hamas em junho, há três anos. Somente um mínimo de material é permitido entrar. As pessoas em Gaza sofrem terrivelmente sob o embargo e a total destruição da infra-estrutura que provocou o bombardeio de Gaza em 2009, onde 1.400 civis indefesos foram assassinados.
No domingo, o vice-ministro do exterior israelita, Danny Ajalon, rotulou a ação de uma “provocação, que visa deslegitimizar Israel”, o que soa totalmente absurdo e hilário. Israel tem claramente um passe-livre para assassinar quem quer que seja, alguém que apresente ser uma “ameaça”, e ameaçador parece já ser aquele que fornece ajuda humanitária. Por isso as unidades especiais israelitas promovem um banho de sangue entre pacifistas.
É claro que iremos ouvir a típica contrapropaganda israelita na mídia, os passageiros teriam atacado com armas os piratas e os bravos soldados teriam somente se defendido, por necessidade tiveram que atirar em todos. É claro que irão encontrar um canivete como prova da ameaça. Quanto se trata de inverter os fatos e se colocar no papel de vítima, eles são campeões mundiais.
Será que haveria aqui alguma insinuação ao polêmico holocausto judeu durante a Segunda Guerra Mundial? Honi soit qui mal y pense… – NR.
É um escândalo como o mundo ocidental, o guardião da moral e dos bons costumes, observa impassível os crimes de Israel e os tolera. Gaza é o maior presídio a céu aberto do mundo e as pessoas vivem lá sob condições primitivas, pois nada lhes é permitido fornecer, energia e água são interrompidas constantemente e a população tem que morar em escombros ou barracos de barro.
“Free Gaza” quer protestar através de sua ação contra este sítio da Faixa de Gaza e mostrar ao mundo esta amarga situação de desespero. Este bloqueio consiste numa punição coletiva de 1,5 milhões de palestinos, o que é proibido segundo o direito internacional.
Nota: Segundo relatos que recebi de leitores do blog ASR, a equipe de trolls pró-Israel entopem as páginas de comentários do MSM. Eles justificam o assassinato de civis e pintam o quadro de cor-de-rosa, querem dar a impressão que a maioria dos leitores está do lado de Israel. Quando conferimos os nomes, notamos que eles não existem, não existem pessoas com este nome nos locais indicados.
Alles Schall und Rauch, 31/05/2010.
Passageiros desarmaram três soldados de Israel
Ao invadir a embarcação turca, três soldados foram desarmados e cercados por dezenas de passageiros. O vídeo abaixo mostra um irlandês libertado dias depois pelo governo sionista do Estado Judeu: