“Born” é uma antiga palavra alemã que significa “Quelle” (Fonte); assim, “Lebensborn” significa “Quelle des Lebens” – Fonte da vida. Esta foi a designação para uma organização fundada em 1936 e que permitia às mães solteiras trazer seus filhos ao mundo em creches supervisionadas.
Um pequeno experimento
Atualmente, uma das melhores referências sobre o Holocausto judeu é o livro do químico alemão Germar Rudolf, Vorlesung über den Holocaust. Este livro está disponível a todos pela Internet e o que poucos sabem, é que ele deveria ter sido escrito em conjunto com o suíço Jürgen Graf. Devido a contratempos de ambas as partes, este trabalho não foi realizado. Mas caso assim o fosse, a obra deveria ter sido um misto entre a existente e este novo livro de Jürgen Graf, Die neue Weltordnung und der Holocaust (A Nova ordem mundial e o Holocausto).
Este livro também foi escrito simulando o ambiente de uma classe escolar, onde os alunos são confrontados pelo Prof. Bruckner com os mitos provenientes da propaganda de guerra aliada e da poderosa, mas decadente, Indústria do Holocausto.
Selecionamos um extrato do Capítulo I, Fakten, die zum Nachdenken anregen (Fatos que estimulam a reflexão):
Bruckner: Minhas senhoras e senhores, eu gostaria de cumprimentá-los carinhosamente nesta primeira aula. Como anunciado, nós trataremos nos próximos dias de um tema especial da recente história alemã e européia. Para lhes proporcionar uma noção deste delicado tema que apresentaremos a seguir, eu gostaria de iniciar minhas explanações com um pequeno experimento.
Permitam-me perguntar, quem de vocês sabe lidar bem com o computador e domina bem o inglês? … Sim, a dama de vestido azul? Posso saber como você se chama?
E. (Estudante): Valentina.
Bruckner: Muito bem, Valentina, vá por favor na sala ao lado, onde há um computador, conecte-o à Internet, procure através do mecanismo de busca google.com os primeiros dois resultados da procura pela palavra-chave “Lebensborn” e imprima os dois artigos. Muito obrigado…
Enquanto a colega de vocês imprime o texto, eu gostaria de explicar rapidamente aos demais sobre o que se trata.
“Born” é uma antiga palavra alemã que significa “Quelle” (Fonte); assim, “Lebensborn” significa “Quelle des Lebens” – Fonte da vida. Esta foi a designação para uma organização fundada em 1936 sob a tutela do Reichsführer-SS Heinrich Himmler, que oferecia oportunidade às mães solteiras de trazer seus filhos ao mundo em creches, as quais se ocupavam com a mãe e criança, após o nascimento desta.
Órfãos recebiam proteção e uma nova família
As mães eram encorajadas a casar com os pais de suas crianças, porém, adoções também foram intermediadas. A organização foi financiada pela SS, a qual estipulou certas condições para a aceitação das mães: ambos os pais deveriam ser saudáveis, de descendência ariana e não podiam ter antecedentes criminais.
Cuidados especiais com as crianças: objetivos da Lebensborn
Ainda durante a época da guerra, a propaganda aliada começou a espalhar noticiários específicos sobre a Lebensborn: estas creches, assim dizem, tratava-se de “Bordéis da SS”, “Fábricas de bebês de Himmler” e “Central de vítimas para germanização de crianças raptadas nos
territórios ocupados”.
A 20 de outubro de 1947, iniciou em Nurenberg um dos chamados “Processos do pós-guerra” contra organizações nacional-socialistas, que foram levadas a cabo pelos norte-americanos, ou seja, sem participação dos soviéticos, britânicos e franceses. Um destes processos – “Fall VIII, Rasse- und Siedlungshauptamt der SS” (Caso VIII – Administração principal para raça e colonização interna) ocupou-se também com a Lebensborn.
Acusação n° 1 abordou os Crimes contra Humanidade, iniciando com o seqüestro de crianças estrangeiras e rapto de recém-nascidos das trabalhadoras dos leste com objetivo de extermínio ou germanização.
Acusação n° 2 imputava aos acusados o saque à propriedade privada e pública na Alemanha e nos territórios ocupados.
Acusação n° 3 atribuía a eles a participação em uma organização criminosa.
A 10 de março de 1948, após cinco meses de intensiva investigação, interrogatório de testemunhas assim como verificação de arquivos, o Tribunal Militar norte-americano em Nurenberg, chegou à seguinte conclusão contra os responsáveis pela organização Lebensborn e.V.:
O diretor da Lebensborn e.V., SS-Standartenführer Max Sollmann, assim como seus principais funcionários foram absolvidos das acusações 1 e 2 e somente condenados na acusação de número 3, por pertencerem à SS, uma organização considerada criminosa pelo IMT. A acusada Inge Viermetz (vice-diretora da seção A) foi absolvida de todas as acusações.
Sobre a acusação de que a Lebensborn tenha raptado crianças estrangeiras e levado-as para a Alemanha, o Tribunal Militar norte-americano declarou:
“A maioria das crianças, que de alguma forma entraram em contato com a Lebensborn, eram órfãs alemãs. Fica claro através das provas, que a Lebensborn procurava evitar trazer crianças (estrangeiras) em suas dependências que ainda tinham parentes. A Lebensborn ia ainda mais longe, lá, onde as documentações eram insuficientes, e aprofundava as investigações para determinar a identidade das crianças e descobrir se elas ainda tinham parentes.
Quando se descobria que um dos pais ainda vivia, então a Lebensborn não procedia com a adoção como nos casos de órfãos, mas sim permitia que a criança fosse acolhida por uma família alemã, após que esta família alemã fosse submetida a uma verificação, objetivando determinar a reputação da família assim como a capacidade para alimentar e educar a criança.”[1]
O Tribunal Militar norte-americano, cuja tarefa constituía em acusar gravemente onde possível as organizações SS, determinou claramente que a Lebensborn era uma organização de caridade e nada mais. Estavam, então, extintos os rumores sobre “Bordéis da SS”, “Local para procriação de descendentes arianos” e “Roubo de crianças estrangeiras”? De forma alguma. Meio século depois do final da guerra, o diretor judeu Arthur Brauner dirigiu um filme com o título Lebensborn e.V., o qual, segundo Brauner, “esclarece de forma inconseqüente um dos capítulos mais escuros do Reich de mil anos”.
Propaganda difamatória dos deturpadores da paz mundial
Nesta película se vê como um SS-Obersturmbannführer se comporta frente a um grupo de formosas garotas semi-nuas da BDM (Liga das garotas alemãs).
“Camaradas, vocês são verdadeiras nacional-socialistas? Do fundo do coração?”, ele pergunta.
“Sim”, jubilam as garotas.
“Eu agradeço, camaradas. Se vocês se inscreverem agora na lista, então vocês estarão convocadas a presentear o Führer com uma criança.”
Ansiosas, as garotas vão à mesa para se inscrever na lista de reprodução. O autor Erich Kern comenta sobre isso:
“Este filme mentiroso rodou praticamente o mundo todo. Através dele, os americanos, suecos, franceses, ingleses, dinamarqueses, holandeses, italianos assim como indianos, árabes, negros – em resumo todos os povos, aprenderam a conhecer a essência alemã e sobre tudo a mulher alemã.”[2]
Bem, entrementes, Valentina retornou com os resultados da pesquisa na Internet. Posso perguntar o que você encontrou com a ajuda do google.com?
E.: O primeiro texto provem da “Jewish Virtual Library”.
Eu traduzi do inglês:
“O projeto Lebensborn era um terrível projeto nazista […] Objetivo da sociedade era oferecer a garotas ‘racialmente puras’ a possibilidade de parir secretamente uma criança. A criança foi fornecida então a um organismo SS, o qual se ocupava de sua educação e adoção. […] A partir de 1939, um dos aspectos mais terríveis da Lebensborn era o seqüestro de crianças ‘racialmente dotadas’ dos territórios do leste. […] Foi feito de tudo para que estas crianças rejeitassem e esquecessem seus pais. […] Crianças que se comportavam de foram repulsiva perante a ideologia nazista eram espancadas freqüentemente. A maioria delas foram finalmente deportadas e assassinadas nos Campos de Concentração (principalmente em Kalish, na Polônia).” [3]
Bruckner: Muito obrigado. E agora leia para nós, por favor, o seguinte extrato do segundo texto, que foi retirado do Website shoa.de!
E.: “Himmler […] ordenou seus soldados a trazer todas crianças com aparência ‘ariana’ nos países ocupados como Polônia, França e Iugoslávia para germanização. Eles raptaram crianças louras e de olhos azuis simplesmente das ruas ou de seus pais sob falsas promessas.”
Bruckner: Muito obrigado, Valentina. Minhas senhoras, meus senhores, quem pode responder o que eu quis almejar com esse pequeno experimento?
E.: Você quis demonstrar com esse exemplo como lendas históricas se mantêm firmemente.
Bruckner: Exato. Cinqüenta e sete anos após o Tribunal Militar norte-americano ter absolvido a Lebensborn de todas as acusações, grosseiras e mentirosas propagandas do tempo da guerra são divulgadas vivamente. Embora vocês não encontrem mais um único ou também parcialmente sério historiador que defenda estas mentiras, na mídia e infelizmente também nas escolas estas lendas ainda são divulgadas.
A mídia brasileira parece também estar contaminada com o estilo superficial e tendencioso quando o assunto é “nazismo”. Neste artigo temos a melhor prova disso – NR.
“Heinicker foi tirado dos pais na Ucrânia em 1942, aos dois anos, e levado para a Alemanha, onde acabou entregue a uma família rica”.
[1] Sobre o processo contra a Lebensborn, veja Heinrich Wendig, Richtigstellungen zur Zeitgeschichte, Heft 1, Grabert Verlag, Tübingen 1990.
[2] Erich Kern, Meineid gegen Deutschland, Verlag K.W. Schütz, Göttingen 1968, pag. 54.
[3] http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Holocaust/Lebensborn.html
Artigo publicado originalmente em nosso Portal a 02/09/2008.
Ótima abordagem do tema “propaganda enganosa”.
Não há o que discutir em se tratando da análise de um tribunal (severo).
Parabéns por essa postagem.
” … Max Sollmann, assim como seus principais funcionários foram absolvidos das acusações 1 e 2 e somente condenados na acusação de número 3, por pertencerem à SS, uma organização considerada criminosa … ”
Os crimes imputados às SS eram a prática das acusações 1 e 2? Se foram absolvidos destas, então a acusação 3 não se fundamenta ou a “organização criminosa SS” fazia bondade com crianças?
Sobre a foto, aquelas são roupas de ginástica. Não dá pra considerar como “seminuas”.
O filme citado, se ainda existe ainda em circulação, não se pode processá-lo com retratação pública? Inclusive este “Jewish Virtual Library”.
Sobre a notícia d’O Estadão, isso acontece porque ninguém vai nos comentários e contesta. Não adianta saber das coisas e não contra-argumentar quando artigos assim surgem. Se sabe da verdade e fica quieto, pra que sabe?! Não dá pra fazer tudo, mas pega uma meia dúzia pra cristo, isso dá.
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1 ) A Verdade Sobre A Organização Lebensborn.
“Crianças transferidas para as instalações do orfanato Lebensborn por outras organizações sempre recebeu os melhores cuidados possíveis. Não há casos de crueldade e abuso sexual de qualquer tipo relatados. ”
hxxp://southendpatriot.blogspot.com.br/2013/11/the-truth-about-lebensborn-organisation.html
2 ) Crianças e o ns:
hxxp://www.pinterest.com/joseestarneault/enfants-de-nazis/
Já fiz cadastro na Folha de São Paulo para poder postar comentários e não tem jeito, ele não é aprovado. Lá tem uma coluna, chamada de orientalíssimo, que nitidamente têm a função de:
1° Colocar Israel como um lugar civilizado, de bom senso conforme o “juízo esclarecido ocidental” tem por padrão.
2° Incutir paulatinamente na mentalidade dos que leem o jornal a apreciarem Israel como a referência do que acontece, tipo Nova Iorque na nossa mídia.
Emfim, não consigo aprovação para o cadastro de lá.
este é um exemplo de como propagandas de guerra mentirosas foram e ainda continuam poluindo a história da Segunda Guerra Mundial.
Agora mais um motivo para não criminalizar quem discorda de tudo que é imposto pela “historiografia oficial” do Holocausto e da Segunda Guerra Mundial.
Revisar a história é não deixar ela ser imposta por grupos de interesse.
A quem não interessa a Revisão da história?
apenas aqueles que manipulam a opinião pública para seus próprios interesses porque a maioria da população quer saber a verdade.