Um governo que determina a historiografia pelo uso da lei,
dita a seus cidadãos o que eles devem pensar.
Exatamente essa é a definição de uma ditadura.
O químico Germar Rudolf encontra-se preso atualmente na penitenciária de segurança máxima em Stuttgart-Stammheim.
Foi veiculado uma notícia na internet alegando que Germar Rudolf já se encontra em liberdade desde 4 de julho de 2009. Até o momento não temos qualquer informação sobre suas atividades atuais. Diante da enorme contribuição deste alemão – que ainda quer ser livre – ele merece mais do que apenas um bom descanso – Nota da Redação (NR)
Contra ele pesa um processo político que objetiva encarcerá-lo por 5, 10 ou 15 anos, calando-o e evitando que suas ideias sejam propagadas. Em prol da liberdade de expressão, é imprescindível que sua perseguição e seu destino sejam amplamente divulgados.
Imaginem um especialista em análise de DNA. Ele é solicitado para verificar se o acusado é o pai de uma criança. O perito procede com suas investigações e seus resultados comprovam a paternidade do acusado. Com seu depoimento, o perito contradiz todavia as declarações de várias testemunhas que afirmam o contrário.
Imaginem agora que o juiz ordena que o laudo pericial não seja admitido, pois poderá levar a opinião pública à conclusão que as testemunhas mentiram. O juiz declara ainda que o perito incita o ódio contra as testemunhas e o condena a 14 meses de prisão!
Você acha que isso é impossível? Na República Federal da Alemanha existe de fato algo assim…
O acadêmico alemão Germar Rudolf publicou diversos artigos, brochuras, livros e jornais em alemão e inglês, tanto em sua pátria Alemanha, como também no estrangeiro. Até seu encarceramento, ele era proprietário de uma editora técnica que se concentrava em estudos técnicos especializados em certos temas históricos. Germar Rudolf goza de alto prestígio frente a um grande número de professores em todo o mundo como pesquisador, devido ao seu alto conhecimento acadêmico.
[…]
Mas qual foi o crime de Germar Rudolf? No passado, ele recusou a aceitar uma lei criminal alemã que obriga todos cidadãos a recitar a versão oficial de um evento histórico – e ele manteve sua recusa!
Um governo que determina a historiografia pelo uso da lei, dita a seus cidadãos o que eles devem pensar. Exatamente essa é a definição de uma ditadura.
[1] Prefácio do livro Freiheit für Germar Rudolf – Jagd auf einem Wissenschaft (Liberdade para Germar Rudolf – Caçada a um pesquisador), Victor Neumann, Patricia Willms, Castle Hill Publishers, 1ª Edição, Outubro 2006
Cartas da prisão:
novembro 2007
Audiências do Julgamento:
1º Dia – 14 de novembro de 2006
2º Dia – 16 de novembro de 2006