Uma das mais importantes testemunhas alemãs do suposto assassinato de milhões de judeus europeus foi um dos comandantes do Campo de Concentração de Auschwitz, Rudolf Höß. Porém, além de ter sido torturado, ele fez declarações absurdas sobre a “técnica de extermínio”.
“Ele tentou também eliminar os cadáveres através de explosão”
R. Sobre a tortura que sofreu Rudolf Höß, que tornou-se consenso nos dias de hoje, eu já reportei anteriormente. Mas como é óbvio que isso não prova que suas declarações sejam falsas, nós queremos investigar em detalhes este ponto. Uma análise das declarações de Höß resulta nas notórias informações falsas que seguem:
Ele cita 3 milhões de pessoas que devem ter sido assassinadas durante o período em que fora comandante do campo, ou seja, até o final de 1943. Esta é uma adaptação clara ao número total de vítimas de 4 milhões inventado pelos soviéticos.
Para tornar plausível este número de vítimas, Höß aumentou os números de judeus que viviam naquela época nos diversos países europeus em cerca de dez vezes. [1051]
Höß mencionou outros campos de extermínio, como os campos de Belzec, Treblinka e Wolzec. Um campo denominado Wolzec nunca existiu.
Ele afirma que estes campos já estavam em funcionamento em junho de 1941, entretanto, Belzec começou a operar somente em março de 42 e Treblinka somente em julho de 42. Ele teria recebido a ordem para assassinar os judeus em junho de 1941, onde então foram conduzidos gaseamentos em Auschwitz. A historiografia aceita a data da ordem não comprovada para a solução final para um período não anterior ao final do verão de 41 (verão europeu – NR), e os gaseamentos dos judeus teriam ocorrido apenas a partir de 1942. [1052]
Höß endossa a lenda da gordura humana que era acumulada e servia para “regar” a fogueira: [1053]
“A manutenção do fogo nas covas, o despejar por cima da gordura acumulada, […]”
R. Höß afirmou, além disso, que os membros do comando especial, que enchiam as câmaras de gás, eram imunes, pois não portavam máscaras contra gás: [1054]
A – “No momento de retirar os cadáveres, eles comiam e fumavam […] Meio hora após o lançamento do gás, a porta foi aberta e foi ligado o exaustor. Iniciou-se imediatamente a retirada dos cadáveres.”
Q – “Mas não foi extremamente perigoso para aqueles que estavam ao redor irem até a câmara e trabalhar entre os cadáveres e o vapor de gás?”
A – “Não”
Q – “Eles usavam máscaras de gás?”
A – “Eles possuíam algumas, mas eles não precisavam, pois nunca aconteceu nada.” [1055]
Höß descreveu métodos inadequados tecnicamente, até mesmo métodos absurdos, com os quais se tentou eliminar os cadáveres: [1056]
“Os cadáveres eram encharcados com sobras de óleo, depois com metanol. […] Ele tentou também eliminar os cadáveres através de explosão, […]”
Z. Através de explosão? A SS queria pescar os braços e pernas das vítimas nas árvores e calhas adjacentes?
R. Que as declarações de Höß são uma enorme afronta à inteligência, parece não ter sido notado pelos carcereiros britânicos e poloneses.
Z. Por que não se pode queimar cadáveres com sobras de óleo e metanol?
R. A incineração descrita por Höß devem ter acontecido em covas. Combustíveis líquidos queimam mas sempre junto ou sobre um objeto, nunca abaixo dele. Por isso não é possível funcionar. Nós podemos colocar fogo numa madeira ou carvão com combustível líquido, mas não queimar um material pouco combustível. E menos ainda com metanol, cuja poder calorífico é reduzida (cerca de metade da gasolina – NR). Além disso, é improvável que os alemães dispusessem ao final da guerra de milhares de toneladas de sobras de óleo, que pudessem simplesmente jogar/queimar fora.
R – Germar Rudolf
P – Público
Frases do texto original foram destacadas em negrito pela Equipe do Inacreditável – NR
Quem é Germar Rudolf?
[1051] O que levou M. Broszat a fazer sua própria falsificação à medida que tenha suprimido estas declarações de seu livro sobre Höß, com o comentário, esta parte suprimida contém “dados totalmente equivocados sobre a ordem de grandeza destes judeus”; aaO. (Anm. 447). Höß relatou sobre 3 milhões de judeus na Hungria, 4 milhões na Romência, 2½ milhões na Bulgária.
[1052] Documento do IMT 3868-PS.
[1053] M. Broszat, aaO. (Anm. 447), pág. 126.
[1054] Ebenda, bzw. pág. 166.
[1055] J. Mendelsohn (Hg.), The Holocaust, Bd. 12, Garland, New York 1982, pág. 113, Interrogatório de R. Höss, 2.4.1946
[1056] M. Broszat, aaO. (Anm. 447), pág. 157ff.
Artigo publicado pela primeira vez em nosso Portal a 11/03/2010.