Faz tempo que me pergunto, por que Merkel e Schäuble se defendem veementemente contra os Eurobonds e também contra o resgate em massa dos títulos de países falidos através do BCE, quando praticamente todos os países da Zona do Euro, e principalmente a França, exigem isso. Os mercados também clamam por isso e querem ver uma solução imediata.
Ao invés disso, ambos rejeitam estas exigências, como o momento para tal ação imediata não exigisse tal medida e eles repetem sempre a necessidade para medidas de contenção de gastos dos países do sul da Europa.
Primeiro eu pensei que o Bundesregierung (governo federal alemão) não queria pagar juros altos, que estariam ligados com a introdução dos Eurobonds, ou que um programa de resgate do BCE levaria a uma enorme inflação, o que eles também mencionaram como justificativa para sua posição negativa. Após recentes declarações, tornou-me claro o que os dois querem. Merkel e Schäuble não querem de forma alguma solucionar a crise europeia, eles não veem o caos como problema, mas sim como necessidade; imaginem uma coisa dessas.
Declaração de Schäuble: “Nós podemos alcançar uma união política apenas através de uma crise”. Isso ele declarou de fato ao New York Times.
Quer dizer em bom alemão, o Bundesregierung quer levar toda Zona do Euro para a merda e produzir desta forma uma crise, até que todos os países-membros abram mão espontaneamente de sua soberania e gritem por uma união político-fiscal. Justamente isso querem alcançar Merkel e Schäuble e justamente isso eles irão propor no encontro dos líderes europeus no próximo dia 9 de dezembro. Eles querem aplicar uma mudança do tratado europeu para erigir um governo central financeiro para a Zona do Euro.
Schäuble disse ainda ao New York Times: “O que almejamos com a União Fiscal é um breve passo para a moeda. Ao longo prazo necessitamos de uma União Política.
Aha, este é seu objetivo, a dissolução de cada país em um super-estado governado a parti de Bruxelas. Merkel já disse também que a Alemanha estaria disposta a abrir mão de sua soberania, para que Bruxelas dite a política econômica e financeira para a Zona do Euro.
O que o Bundesregierung exige dos países quebrados, maciça contenção de despesas e a conhecida disciplina orçamentária, leva logicamente ao aguçamento da crise. Com isso não apenas é reduzido o salário disponível do cidadão e a economia é enfraquecida, mas a conjuntura de toda a União Europeia cai de joelhos. A arrecadação de impostos diminui e aí sim os países não podem quitar suas dívidas. Ou Merkel e Schäuble são completamente incompetentes caso não entendam estas consequências, ou eles têm a intenção de alcançar isto. Eu aposto na segunda opção.
Merkel e Schäuble se comportam como se tivessem todo o tempo do mundo, enquanto os investidores em pânico recusam a compra de títulos e exigem uma intervenção imediata. Até os chineses e japoneses saíram agora da Zona do Euro, porque tudo lhes parece muito incerto, como mostram os últimos dados. Os juros dos títulos públicos estão extremamente altos e os países PIIGS não podem mais refinanciar suas dívidas correntes. Merkel e Schäuble evitam entretanto a intervenção maciça dos BCE como última salvação e querem intencionalmente o crash para seu “objetivo mais alto”.
Qual é sua motivação? Merkel e Schäuble são impulsionado por uma missão, que fora implantada por seu mentor espiritual Helmut Kohl. Schäuble participou ativamente como negociador do governo ocidental na reunificação de ambos os estados alemães e vê este sucesso como ponto alto de sua carreira. Agora ele quer algo ainda maior e unir toda a Europa em uma União. Ele se vê como parte da grande história, como arquiteto da nova Europa, esta é sua ambição, e ele quer ainda ultrapassar Kohl e Merkel também quer isso.
Eu já digo há muito tempo, Wolfgang Schäuble é um louco completo, o cara é realmente perigoso. Ele introduziu o estado policial e controlador como ministro do interior, muito obrigado. E ele sempre foi impulsionado por uma ambição doentia, com 30 anos quis passar de deputado para chanceler. Destino e escândalos retiraram-lhe as chances. A 12 de outubro de 1990, ele foi alvejado e senta desde então em uma cadeira de rodas. Então, no ano 2000, um escândalo de suborno em torno das contas partidárias o fez renunciar como presidente do partido CDU e Angela Merkel foi colocada a frente de seu nariz. Neste contexto, foi ele mesmo que a indicou dois anos antes como secretária geral do partido.
Schäuble é um psicopata, que leva no momento a Europa ao caos, apenas para poder realizar sua visão de uma Europa unida politicamente, na qual ele trabalha nos bastidores há mais de 30 anos. Ele quer adentrar nos livros de história com esta proeza. Por isso ele é para mim um louco, pois só alguém assim pode querer conscientemente a destruição, e com isso poder construir a “Haus Europa”. Ele quer utilizar aqui a aparente força da Alemanha e a franqueza dos outros países.
Isso explica sua recente arrogante declaração sobre os britânicos, eles iriam abdicar logo da libra e teriam que aderir ao Euro. Ou seu esclarecimento diante do 12º Congresso europeus dos bancos, a União Fiscal vem dentro dos próximos 24 meses, basta apenas alterar o protocolo 14 do Tratado de Lisboa, a soberania do países europeus é apenas uma relíquia do passado e então, com toda naturalidade, ele disse: “… nós na Alemanha nunca mais fomos completamente soberanos em momento algum desde o 8 de maio de 1945!”
Inacreditável! O que sempre nos foi jogado pela boas pessoas como “pura teoria da conspiração”, é confirmado em alto e bom tom por um ministro do governo alemão. Não temos dúvida que assim que a poeira baixar, os tatos deixarão seus buracos e voltarão a proclamar sua antiga cantiga – NR.
Olá, de uma “teoria da conspiração” aconteceu um fato conspiratório. Onde está a mídia? Eu, tolo, sempre parto da premissa que a imprensa tem a tarefa de informar a população, mas seu trabalho é emburrecê-la e mantê-la alienada. Os alemães não devem saber o que Schäuble confirmou, eles vivem desde a guerra em um país não soberano.
Uma coisa estes loucos dizem quando correm atrás de seus objetivos, eles falam de fato a verdade sobre o que aconteceu no passado e o que almejam para o futuro. Talvez os políticos britânicos não estejam assim tão errados, quando alertam diante de um super-estado dominado pela Alemanha, como apresentei em meu artigo “Irlanda – Alemanha é nosso novo mestre!” É mais do que chegada a hora dos democratas alemães mostrarem o cartão vermelho para Merkel e Schäuble, pois caso contrário a Europa vai terminar em caos e novamente numa ditadura fascista.
Alles Schall und Rauch, 21/11/2011.
O texto está correto, diz a verdade que as pessoas se negam a ver (ou se deixam impedir). Porém achei completamente desnecessário o termo “ditadura fascista” no final. O correto teria sido usar o termo “ditadura comunista”, pois é no comunismo que toda e qualquer soberania, honra vai para o ralo em nome de uma fantasiosa “igualdade” imposta.
“a Europa vai terminar em caos e novamente numa ditadura fascista.”
E talvez, novamente, os seus propósitos originais escapem aos planos sionistas e a Alemanha seja mais uma vez guerreada e demonizada. Lembremos que as duas guerras foram muito lucrativas para alguns, então, esses riscos são aceitáveis para os que tem fortunas e podem fugir dos conflitos.
Compreenda que para eles o NS é considerado uma ditadura, mesmo que a suposta ditadura seja do povo, pelo povo e para o povo, o que deveria ser uma verdadeira democracia.
“A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo.” (Abraham Lincoln)
Mas não acho que esse seja o futuro da Europa caso estes abutres consigam o que querem, o futuro será a mesma situação presente aumentada, escravidão moderna velocidade três.
não está bom detadura fascista, cabe lembra que é em momentos de crise que a extrema direita consegue arrigementar um maior número de pessoas, quer por falta do que fazer, quer por estarem desesperadas, etc, para estes o fascistas significam a tábua de salvação que infelizmente leva para mares muito mais turbulentos
Ricardo, o que vem a ser extrema direita???!!!
Por falta do que fazer!?!? Geralmente quem sempre apoiou aquilo que você chama de extrema direita são justamente os trabalhadores, produtores e as suas famílias e não os vadios que nunca pegaram numa enxada, filosofos do nada e fumadores de maconha que se dizem revolucionários de esquerda usando camisa com a cara do Che, Marx e cia.
Realmente leva para mares muito turbolentos, pois vão contra o interesse dos poderosos usurários do Mundo que, por sua vez, fazem de tudo para acabar com estes “demônios odiosos, intolerantes, racistas, ditadores, terroristas, neonazistas, da extrema direita”. Não é isso Ricardo?
Em tempos de crise econômica como a atual é curioso ver a expressão PIGS (porcos) sendo utilizada pela imprensa e bancos Ingleses e Norte Americanos (todos dominados por Judeus) em análises econômicas se referindo a países tradicionalmente católicos como Portugal, Itália, Grécia e Spain. Empresários espanhóis e até de um ministro Português chegaram a protestar para que esta expressão não seja utilizada por considerarem no mínimo deselegante. Mas os maiores Bancos e Jornais (Cujos donos são Judeus) não deram a mínima e continuam a utilizar-se desta expressão em suas publicações na área econômica. Será que os Judeus acham divertido chamar os católicos de Porcos? *
Detalhe: Não sou católico
* Não apenas a grande mídia endossa tal adjetivação, mas também muitos “arianos” dos países do norte da Europa não gostam da “vida fácil” que levam as pessoas do sul… Na Alemanha, por exemplo, é normal um funcionário da atual geração pensar apenas no “tempo livre”. Trabalhar mais em troca de uma maior remuneração não tem tanto atrativo do que dispor de mais Freizeit. Chamar estes países de PIIGS não é exclusividade dos judeus. A Redação.
Ditadura fascista? Não! Nunca será, jamais será. Infelizmente…
O correto seria uma ditadura dos bancos (plutocrática).