Testemunha ocular do Holocausto judeu se contradiz em debate na televisão. Mesmo assim, duvidar deste episódio da História – contado através de depoimentos das testemunhas – é crime em vários países.
O suposto Holocausto experimenta as variações físicas do tempo e do espaço
Em 1989, por ocasião do aniversário de 100 anos do líder alemão Adolf Hitler, a Rede Bandeirantes de Televisão apresentou um debate sob regência da apresentadora Silvia Popovicc.
Presentes ao evento estavam de um lado
Anésio Lara, Presidente da Ação Integralista Brasileira, e meio-irmão do senador Eduardo Suplicy(PT)
Armando Zanine Jr., Presidente do Partido Nacional-Socialista Brasileiro
Sérvulo Moreira Costa, líder dos Carecas em São Paulo
e de outro lado
Rodolfo Konder, Anistia Internacional
Benno Milnitzki, Presidente do Congresso Judaico América-Latina
Arnaldo Contier, historiador da USP
Ben Abraham, Presidente Associação Brasileira dos Sobreviventes do Nazismo
Durante o debate, a testemunha ocular Ben Abraham não condiz com a verdade quando afirma ter permanecido em Auschwitz pelo período de cinco anos e meio. Cerca de um ano após este debate, durante uma entrevista a um canal de TV do Rio Grande do Sul, o mesmo Ben Abraham declara ter ficado em Auschwitz entre duas semanas e duas semanas e meia.
O Campo de Concentração de Auschwitz foi aberto a 20 de maio de 1940 e tomado pelos soviéticos a 27 de janeiro de 1945. Caso a testemunha tivesse sido o primeiro prisioneiro de Auschwitz, ele teria saído de lá somente em novembro de 1945, ou seja, 4 meses após a capitulação militar da Alemanha.
A contradição é mostrada pelo historiador gaúcho Siegfried Ellwanger, proprietário da extinta Editora Revisão, e acusado de propagar idéias anti-semitas.
O vídeo abaixo mostra parte do debate com as duas declarações da testemunha ocular do Holocausto judeu:
Artigo publicado originalmente a 28/07/2009.