Pela primeira vez na desgraçada história de perseguição a cerca do Holocausto, o advogado Horst Mahler conseguiu nos tribunais da Alemanha que o promotor se visse obrigado a apresentar provas contra os fatos expostos por ele.
Assim luta um herói
As solicitações de provas por parte de Mahler impressionaram de tal forma o juiz, assim como os juristas presentes no tribunal, que o público aplaudiu longamente. Após a exposição de Mahler, até mesmo a promotoria já duvida que o porrete da notoriedade possa abafar a verdade por muito mais tempo. O juiz poderá fazer muito pouco para recusar as provas solicitadas por Mahler, quando até mesmo o promotor as considera importantes e cite algumas delas. Caso o juiz acate a solicitação das provas da promotoria, o duelo estaria aberto e o sistema sentiria o peso das argumentações revisionistas.
Aqui segue o relato do próprio Horst Mahler:
Ebersberg, 3 de dezembro de 2008.
Resumo da situação do processo Friedman, em Landshut.
Na terça-feira, dia 2 de dezembro de 2008, na sala principal do Tribunal de Justiça de Landshut, aconteceu a segunda audiência do processo devido à saudação a Michel Friedmann com “Heil Hitler, Herr Friedman!”, assim como devido à negação do Holocausto (condenação inicial: 10 meses de prisão sem fiança).
A sala do Tribunal estava cheia, com cerca de 50 pessoas. Nenhum público da cena, mas apenas simples e típicos bávaros que numa rápida espiada, tinham o semblante de “gente estudada” (provavelmente das esferas jurídicas). Sem se dar conta disso, o público neste processo desempenhou um papel decisivo. Após eu ter terminado a leitura do documento “Solicitação aos juízes vogais” e das solicitações por provas contidas nele, aconteceu uma ovação generalizada – inicialmente de forma tímida, depois com entusiasmo, a qual o juiz do Tribunal aceitou passivamente.
Ele deve saber muito bem quem estava lá no público e o observavam atentamente. Os presentes deram uma amostra do verdadeiro sentimento no país, o que os juízes não podiam ignorar! E então veio a sensação, cujas consequências ainda não são conhecidas: o procurador geral Freutsmiedl – um parceiro ideal – trouxe depois da pausa em sua defesa contra meu ataque – foram inúmeras solicitações por provas da notoriedade do Holocausto, três solicitações, pois como ele mesmo explicou, não é mais possível ignorar que a minha apresentação, conforme pretendido, tenha impressionado o Tribunal. Para destruir essa impressão, ele quer do Tribunal:
1. um discurso de Heinrich Himmler
2. a “confissão” do comandante do Campo de Concentração de Auschwitz, Rudolf Höß, assim como
3. um artigo do jornal “Die Welt” do ano de 1999 (?) sobre um comentário do Instituto Max Planck a respeito do “Relatório Rudolf”.
Ele quer lê-los, dentro do contexto das provas documentais. Isso foi o famoso “tiro no pé”.
O Tribunal está num beco sem saída: como ele pode rejeitar – o que foi praxe até agora – como “insignificante” minhas inúmeras solicitações por provas, se até mesmo a promotoria teme que elas possam abalar o convencimento do Tribunal a cerca da notoriedade do Holocausto?
O juiz ordenou então um “recesso para leitura” até o dia 23 de dezembro de 2008. Até lá, ele e os juízes vogais querem tomar conhecimento da pilha de solicitações, onde as questões cruciais das obras revisionistas estão expostas.
Um dia antes da véspera de Natal teremos a continuação – O final está em aberto.
A audiência começa às 9:00 hs e vai até as 12:00 hs, novamente no Tribunal de Justiça, Landshut, Maximilianstr.