Reitor Martin Heidegger em comício do partido Nacional-Socialista
realizado por acadêmicos, Leipzig, novembro de 1933
O filósofo alemão Martin Heidegger nunca disse nada sobre o suposto Holocausto judeu, simplesmente porque não havia nada a ser dito.
Prefácio da edição espanhola
Certo dia soou o telefone e, após atendê-lo, alguém que se chamava Roger Dommergue Polacco de Menasce, judeu de Paris, informava que teria interesse em falar comigo. Acertamos para uma entrevista pessoal em Sitges, Barcelona, onde meu interlocutor se encontrava em férias durante o verão de 89.
O amigo Andreu me acompanhou e ajudou, com seu domínio do francês. Quando transpusemos o umbral da porta de sua residência, o encontramos diante de seu piano tocando harmoniosas peças de Chopin, de maneira invejável, junto às janelas abertas que davam vistas a um formoso jardim. A primeira impressão foi, realmente, estupenda.
Nos apresentamos e iniciamos as conversações. O senhor Dommergue, de cultura e modos aristocráticos – não por acaso procede de uma rica família judia francesa – nos expôs suas teses, suas opiniões. À medida que avançava, ficava cada vez mais claro que aquele discurso político-histórico era mais próprio de um “anti-semita” do que um judeu “quimicamente puro”. Os dados científicos de sua exposição – é especialista em naturopatia, medicina natural, psicologia e diretor do Instituto Aléxis de Paris – propiciavam ainda mais seriedade à sua teoria, que escutávamos incrédulos, em parte por desconhecimento do tema (referente à importância da circuncisão judaica no oitavo dia do nascimento sobre a psicologia do “povo eleito”) para nós absolutamente inédito e também em parte por proceder de quem procedia, pois não é à toa que temos herdado dois mil anos de desconfiança aos seus congêneres. Porém logo recordamos outros judeus que – a exemplo do senhor Dommergue – já haviam assentado suas baterias contra a mentira do “holocausto”.
Aldo Dami foi um dos primeiros, com seu livro “Lê Dernier dês Gobelins” (O último dos Gobelins). Este judeu francês foi seguido por outro judeu alemão, Josef G. Burg “Schuld und Schicksal” (Culpa e destino), um dos seus numerosos livros que dedicou a desmascarar seus congêneres do sionismo mundialista, até seu recente falecimento, em 1990, após viver por muitos anos escondido em asilos em Munique, para evitar a vingança do Mossad que seguia seus passos. Frau Ederer, que ocupou-se da tarefa de editar seus livros, explicou-me certa tarde as aventuras e desventuras deste típico judeu ashkenazi e com o qual eu tinha programado uma entrevista antes de, lamentável e curiosamente, falecerem, primeiro ela, e pouco depois, o próprio Burg.
Mas existe também a senhora Grossmann, atualmente residindo em Holon (Israel) e que teve a valentia de escrever, como ex-interna de Auschwitz e Buchenwald:
“E como a verdade é indivisível, tenho de dizer também que naqueles anos difíceis encontrei a ajuda e o consolo de vários alemães e que não vi nenhuma câmara de gás, nem ouvi nada sobre elas – enquanto estive em Auschwitz – senão que soube a respeito delas pela primeira vez depois da minha libertação. Por isso entendo as dúvidas tão seguidamente expostas atualmente e considero importante a realização de um exame definitivo, pois só a verdade pode ajudar-nos a nos entendermos mutuamente, agora e nas gerações futuras” (Deutsche Wochen Zeitung, 7FEV79).
Estas palavras têm uma importância capital, tratando-se de alguém que sentiu na própria carne aqueles duros anos de guerra e formava parte de um dos povos em conflito e hoje, ainda, diante de um futuro duvidoso.
Poderíamos continuar citando o doutor Benedict Kautsky, judeu e importante político social-democrata, autor do programa da social-democracia austríaca, preso durante sete anos nos campos de Auschwitz e Birkenau, o qual afirma em seu livro “Teufel und Verdammte” (Suíça, 1945):
“Estive sete anos nos grandes campos de concentração alemães. Em honra à verdade, devo afirmar que jamais encontrei, em qualquer campo de concentração, alguma instalação de câmaras de gás”.
E continuando esta – para alguns – surpreendente lista, encontramo-nos com Dommergue Pollaco de Menasce, judeu, maçom, lutador da resistência contra ocupação alemã… Porém Dommergue não restringe seu trabalho unicamente a desmentir a fábula do “holocausto”. Vai mais além. Realiza uma crítica demolidora dos fundamentos e consequências do sistema judeo-capitalista internacional e entra em corajosos enfrentamentos com a farisaica conjuntura dos Picasso, Armand Hammer, Marx, Freud, Kissinger, etc.
Com a lógica, característica da cultura francesa, Dommergue analisa o modo de vida imposto ao ocidente, onde a juventude, qual horda de zumbis, marcha em filas intermináveis, consumindo o mesmo cigarro, as mesmas “Levis”, comendo os mesmos hambúrgueres, absorvidos pelas discotecas, onde torturam seus ouvidos e neurônios, ouvindo e se agitando ao som de uma “música” inqualificável.
Em defesa de Heidegger
Dommergue inicia o contra-ataque analisando algumas estúpidas críticas contra o grande filósofo Martin Heidegger – também membro do partido nacional-socialista – lançadas por alguns intelectuais da moda, na França, que se atreveram a afirmar, sem o mais leve rubor, e com grande empáfia intelectual que “Heidegger era culpado pelo Holocausto, uma vez que nunca teria dito nada a respeito do tema”. Dommergue conclui simples, e logicamente, que Heidegger nunca disse nada, simplesmente porque não havia nada a dizer.
Dedica também um parágrafo para demonstrar o indemonstrável, isto é, a fúria anticristã de Hitler, o qual odiaria – segundo esta versão – toda idéia de redenção e amor evangélico. Aqui cabe ressaltar duas coisas. Uma é que se houve alguém no III Reich que compartilhava a concepção cristã da vida e da religiosidade dos crentes, este alguém foi Hitler, o qual, após passar quatro anos de guerra com os Evangelhos e um livro de Arthur Schopenhauer por todo o fronte, faz constar claramente no ponto 25 do programa do NSDAP (partido nacional-socialista), que o nacional-socialismo se fundamenta sobre o cristianismo positivo, citando o Todo Poderoso praticamente em cada discurso de importância, implorando sua ajuda ou agradecendo a mesma.
Nota da redação
Talvez por erro de impressão, o autor deste texto refere-se ao ponto 24 do programa Nacional-Socialista:
24. Wir fordern die Freiheit aller religiösen Bekenntnisse im Staat, soweit sie nicht dessen Bestand gefährden oder gegen das Sittlichkeits- und Moralgefühl der germanischen Rasse verstoßen.
Die Partei als solche vertritt den Standpunkt eines positiven Christentums, ohne sich konfessionell an ein bestimmtes Bekenntnis zu binden. Sie bekämpft den jüdisch-materialistischen Geist in und außer uns und ist überzeugt, daß eine dauernde Genesung unseres Volkes nur erfolgen kann von innen heraus auf der Grundlage: Gemeinnutz vor Eigennutz.
Que traduzimos da seguinte forma:
24. Nós requeremos a liberdade de todas as associações religiosas do Estado, enquanto elas não coloquem em perigo a existência desse ou contrariem a moral e bons costumes da raça germânica.
O partido como tal defende o ponto de vista de um cristianismo positivo, sem se apegar a uma determinada confissão. Ele combate o espírito materialista-judaico dentro e fora de nós, e está convencido de que um duradouro restabelecimento de nosso povo só pode acontecer de dentro para fora, sob a premissa: Proveito comum vem antes do proveito próprio.
Hitler toma o poder em 30 de janeiro de 1933 e no seu primeiro discurso como chanceler, em 2 de fevereiro, afirma taxativamente que o novo estado vê no cristianismo e na família os dois pilares básicos para a educação do povo alemão. Porém não é aqui o lugar para demonstrar a alegre colaboração da igreja com o governo NS.
O primeiro discurso radiofônico é de 01/02/1933, Aufruf an das deutsche Volk, com cerca de 13 minutos de duração. O cristianismo é citado ali por Hitler como a base moral da nova sociedade alemã (por volta de 6 minutos da gravação) – NR.
Apelo ao povo alemão
A segunda consideração que temos a fazer, sem dúvida, é que seria demasiadamente pretensioso desejar a conversão do autor, não só ao hitlerismo, mas também ao catolicismo. Suficiente é, no meu entender, que tenha decidido fazer frente à coalizão mundial de mentirosos profissionais, arriscando-se sem a mínima necessidade, impulsionando pelo simples desejo de dizer a verdade. Felicitemos, pois, o autor deste texto e julgue cada um por si, lendo-o com o máximo de interesse e atenção.
Pedro Varela, intelectual, publicitário e perseguido político
Madrid, 1989.
Extraído da edição em língua portuguesa da brochura intitulada Auschwitz e o silêncio de Heidegger ou “pequenos detalhes”, Dr. Roger Dommergue Polacco de Menasce, Editora Revisão, Porto Alegre, 1993.