A tramitação jurídica se dá hoje segundo o manual “Malleus Holoficarum”. Quem não acredita nos seis milhões, é hoje tão culpado como aqueles que na época da caça às bruxas não acreditavam na concepção pelo Espírito Santo. Provas e verdade não importam mais hoje em dia, mas são somente motivos para próximos processos inquisitórios afim de perpetuar o dogma.
Holo-Martelo golpeia o poeta
Não há mais palavras para exprimir o que acontece em nossos países. Nenhum relato de horrores pode encontrar palavras cabíveis para descrever como os mais dignos entre nós são exterminados. Somente a comparação com desgraçados períodos da história pode nos fazer entender a dimensão deste desprezo pelo ser humano na atualidade.
Gerd Honsik foi condenado a 27 de abril de 2009 através do veredicto dos jurados (unanimidade) a mais cinco anos de prisão fechada. Para não sobrecarregar os jurados com uma pena de 20 anos, partes da acusação foram retiradas e reservadas para um novo processo. Novos processos estão planejados, com novos jurados, para ver Honsik morrer na masmorra.
O livre poeta, como de costume nestes processos inquisitórios, não pode se defender. Ele não teve permissão para apresentar qualquer prova que teriam comprovado a veracidade das declarações incriminatórias.
Honsik foi acusado de “atividade nacional-socialista reincidente”, porque ele, por exemplo, descreveu a Waffen-SS em suas publicações como tropa de combate. O juiz inquisidor Andréas Böhm recusou pedidos de provas para determinar que a Waffen-SS não era uma organização criminosa, como “coisa confusa”. Honsik queria apresentar documentos, os quais citam o provavelmente assassinado governador da Caríntia, Jörg Haider, sobre os veteranos da Waffen-SS:
“É bom que existam ainda neste mundo pessoas (veteranos da Waffen-SS) que tenham caráter, que permaneçam com suas convicções apesar do vento contrário e permaneçam fiéis a elas até hoje.”
Não apenas isso, o poeta acusado queria apresentar o protocolo do parlamento alemão, onde o primeiro chanceler da república alemã, Dr. Konrad Adenauer, homenageava a Waffen-SS. Com tais palavras, por exemplo:
“Prezado sr. General! Seguindo uma sugestão, eu comunico que minha homenagem à honra dos soldados da antiga Wehrmacht, em meu discurso de 3 de dezembro de 1952, também abrange os membros da Waffen-SS, enquanto eles tenham combatido como soldados honrosos pela Alemanha. Com a expressão de meus mais altos cumprimentos, seu Adenauer.” [Carta aos veteranos da Waffen-SS, General Paul Hausser, final de 1952, Adolph Auffenberg-Komarow, Os melhores soldados do mundo, Munique 1994, pág. 24 e 31]
Naturalmente poder-se-ia apresentar indefinidamente outras citações, principalmente de políticos do alto-escalão da Áustria, os quais estamparam a Waffen-SS como uma tropa de heróis. Nem Haider, nem qualquer outro político foram acusados. Mas Honsik, que poderia ter provado facilmente, ele nada mais falara o que quase todo político fala em comícios, e que era verdade, e por isso ele recebe uma pena de cinco anos.
O juiz inquisidor Böhm rejeitou também como “confusa” a solicitação por provas, que deveria comprovar que os austríacos não se “sentiam libertados” até os anos 50 (do século passado – NR). “A situação se escalou quando o juiz rejeitou a tese de Honsik, onde a população da Áustria, em 1945, não se sentia libertada”. (diepresse.com, 27.04.2009) Honsik fez referência sobre sua afirmação na TV austríaca, alegando que os austríacos não se “sentiram libertados” após 1945: “Muitas pessoas do leste da Áustria não consideraram os dias de maio do ano 1945 como libertação (…) Áustria não estava livre entre 38 e 55”. (Promotor Ewald Stadler na reportagem da ORF. “Eu vejo isso com tranquilidade”, Salzburger Nachrichten, 4 de julho de 2002)
Mas este documento não podia ser apresentado. A vítima do “Malleus Holoficarum” solicitou então o depoimento do historiador Prof. Dr. Gerhard Jagschitz. Jagschitz atuou como perito no processo contra Honsik, no tribunal de Viena, em 1987, para esclarecer se haviam provas da existência de câmaras de gás para execução em massa. Após cinco anos de pesquisa pelo mundo afora, Jagschitz esclareceu através de um laudo ao tribunal, que ele não havia encontrado qualquer prova documental, e que uma condenação por duvidar não correspondia mais à situação atual dos direitos humanos. Naturalmente Jagschitz não pôde testemunhar. […]
Tudo iria desmoronar sobre o sistema como um castelo de cartas, caso a política devesse se confrontar com a verdade. Somente com violações terríveis contra os direitos humanos (a recusa em permitir à defesa a apresentação de provas é um desprezível crime internacional contra a humanidade) o Holo-Sistema pode, com a ajuda da nova inquisição, aguentar por mais uma rodada.
[…]
Trata-se então do extermínio de um novo modo de pensar. A potência mundial do Holocausto deve evitar a qualquer preço que se estabeleça um novo modo de pensar sobre a liberdade, livre da mentira, das falcatruas financeiras, corrupção, extermínio através do multiculturalismo. Gerd Honsik foi classificado por Israel como a liderança de um novo modo de vida libertário, que se dirigia à juventude. Isso o tornou perigoso. Além disso, com seu livro “Wiezenthal, Schelm und Scheusal”, ele demoliu um ícone do Holocausto, e transformou também o processo em terreno de vingança de Israel.
[…]
Para se entender a dimensão hostil ao ser humano neste processo, deve-se recordar a história da Inquisição. A Igreja Católica também tratou naquela época de consolidar o poder de seus dogmas através da tortura e assassinato. Johannes Hus, o qual por razões científicas não podia acreditar na “Imaculada Conceição”, no “ensinamento sobre o pão da vida” (transubstanciação, onde o vinho transforma-se em sangue e o pão na carne de Jesus), assim como a venda de indulgências, e por isso foi levado à fogueira após o tribunal do Santo Ofício de Constância. Diante da pergunta do inquisidor Causius e Paletsch na sala do tribunal de Constância, “tu acreditas no ensinamento sobre o pão da vida e na força da indulgência”, Hus respondeu: “Eu quero saber”. Com isso ele foi considerado um herege incorrigível aos olhos do tribunal, e condenado no mesmo dia, a 6 de julho de 1415, à morte na fogueira e queimado diante dos portões da cidade.
Quando as solicitações por provas pedidas por Gerd Honsik foram rejeitadas, ele gritou ao Tribunal da Inquisição: “Eu quero poder me defender.” Mas é claro que ele não podia se defender. Seu advogado, Dr. Herbert Schaller, confirmou o fato diante da mídia: “Ele não pode se defender”. (diepresse.com, 27.04.2009)
Em 1216, no Quarto Concílio de Latrão, o Papa Inocêncio III definiu que todo o clérigo devia obedecer ao Papa, mesmo quando este ordenava alguma maldade. Hoje, qualquer juiz tem que obedecer ao sistema do Holocausto, mesmo quando esse sistema ordena uma maldade. Em1484, o Papa Inocêncio VII decretou pela primeira vez uma Bula oficial sobre as bruxas, onde a existência destas era reconhecida. Mas isso ainda não era suficiente. Dois anos depois, o mesmo Papa decretava o Martela das Bruxas (Malleus Maleficarum). Ele servia como um manual para diagnosticar e punir as bruxas.
Malleus Maleficarum transformado para o atual correto Holoficarum
Um paralelo à Bula das bruxas de 1484, representa o tribunal dos vencedores de Nurenberg. Através da caneta dos vencedores, lá foi autenticado o extermínio dos judeus. Mas este tribunal não realizou qualquer investigação in loco. Não procurou pelos cadáveres, nem apresentou documentos para confirmar a acusação de extermínio dos judeus. Mais ainda. Como na Bula das bruxas de 1484, os vencedores decretaram o estatuto de Londres, onde foi fixado que todas as acusações devam ser consideradas verdadeiras e não será permitido uma defesa com provas técnicas. Mesmo a revista do sistema, Spiegel, denunciou este terror: “Nunca na história, os vencedores eliminaram tão conscientemente os vencidos”. (Der Spiegel, 14/2005, pág. 128)
A este tribunal se orientaram todos os chamados processos-NS do pós-guerra. Mas somente quando a rejeição ao Holocausto através de Günter Deckert tornou-se virulenta, o sistema decretou um tipo de Holo-Martelo através do BGH (STF alemão – NR); línguas afiadas denominam também esta decisão do BGH como “Malleus Holoficarum”. Esta decisão, por assim dizer, serve aos tribunais como manual para condenação dos Holo-Hereges. O BGH determina sem levantamento de provas que cerca de seis milhões de judeus foram eliminados em câmaras de gás. “O genocídio judeu principalmente em câmaras de gás nos Campos de concentração, é um fato de conhecimento público”. (Decisão do Supremo Tribunal: 1 StR 179/93) Desde então não é mais possível uma defesa. Existe somente a possibilidade da “negação” ou da “confirmação”. Como na época da Inquisição sob o “Malleus Maleficarum”.
Sob o domínio do “Malleum Maleficarum”, as pessoas tinham que acreditar que Maria foi engravidada pelo Espírito Santo, que bebe o sangue de Jesus e come sua carne. Quem se opunha a isso com argumentos, que era impossível cientificamente, terminava na fogueira.
Sob o domínio do “Malleum Holoficarum”, deve-se acreditar que seis milhões de judeus foram gaseados. Quem não consegue seguir esta crença, pois não existe qualquer cadáver averiguado pela medicina legal, nem qualquer documento (o que Prof. Jagschitz confirmou), desaparece até a prisão perpétua nos porões da Holo-Inquisição. Quem ainda se baseia nos cientistas Leuchter e Germar Rudolf e argumenta que as câmaras de gás em Auschwitz e em outros lugares, segundo ambos os técnicos, nunca entraram em contato com o Zyklon-B, quase jogou fora sua vida e nunca mais olhará a luz da liberdade. Pelo menos não na Áustria ou na Alemanha.
Mas ambos os laudos nunca forma revidados oficialmente por qualquer cientista. O perito legal suíço, Dr. Ramuy, forneceu a 18.5.1998, ao 3º Tribunal de Châtel-St.Denis um laudo, onde o Relatório Rudolf contêm até alto valor científico. E o diretor da Fundação Anne Frank, Hans Westra, descreveu o Relatório Rudolf em um programa de TV (Panorama, 27.4.1995) como “cientificamente perfeito”.
Mas tudo isso ajuda pouco um Holo-Herege assim como a um herege daquela época, se apoiar na ciência natural, onde vinho e pão não se transformam em sangue e carne de Jesus, durante a ceia. Visto pela perspectiva da ciência natural, também não é possível uma concepção pelo Espírito Santo.
Hoje, Johannes Hus está reabilitado. Também Galileo Galilei, o qual afirmou que a terra não era um disco e por isso foi condenado por um tribunal da Inquisição, e escapou por pouco da fogueira, está reabilitado hoje.
Um tribunal, o qual não pode mais permitir a seu próprio perito, como Prof. Jagschitz, a se pronunciar, desceu ao patamar de um moderno tribunal inquisidor. A tramitação jurídica se dá hoje segundo o manual “Malleus Holoficarum”. Quem não acredita nos seis milhões, é hoje tão culpado como aqueles que naquela época não acreditavam na concepção pelo Espírito Santo. Provas e verdade não importam mais hoje em dia, mas são somente motivos para próximos processos inquisitórios.
Gerd Honsik é somente uma outra vítima do “Malleus Holoficarum”.
Fonte: National Journal