Capítulo 3.4.3 das Lições sobre o Holocausto. Fotos aéreas do Campo de Concentração de Auschwitz não corroboram os intermináveis testemunhos do modus operandi da “Solução Final”.
R. Bem, vamos agora analisar criticamente as afirmações acima resumidas. Primeiro iremos utilizar documentos que foram feitas do local do crime pelos aliados, a saber, de suas aeronaves de reconhecimento aéreo, as quais sobrevoaram e fotografaram Auschwitz regularmente, a partir do início de 1944, pois o local fazia parte do complexo industrial da Alta Silésia.
Antes de visualizarmos as fotos mais de perto, posso jogar a pergunta no ar, o que se espera ver nestas fotos, caso acreditemos na descrição feita anteriormente.
P. O Campo deveria estar envolto em fumaça.
P. Principalmente deveria sair muita fumaça das chaminés e possivelmente labaredas.
R. Mas somente se os fornos e o fogo queimassem exatamente naquele instante.
P. O fogo nos fornos pode ser apagado rapidamente, mas certamente não aquele das valas, onde diariamente dez mil ou mais cadáveres queimavam. Tais locais em chama produzem fumaça o dia todo.
R. Muito bem. Vamos nos concentrar na queima das valas ao ar livre. O que você iria esperar das fotografias aéreas?
P. Bem, primeiramente uma vala enorme, mais ou menos envolta em fumaça. Então uma pilha enorme de madeira para queima. Cinzam também deveriam estar espalhadas e os arredores da vala deveriam estar tingidos.
R. Qual área deveriam ocupar as valas para uma capacidade de 10.000 cadáveres diários?
P. 10.000 metros quadrados? Mas talvez pode-se fazer duas camadas por dia. Então seriam necessários 5.000 m² – mais a área do entorno da vala.
P. O material retirado da vala deveria também ser depositado em algum lugar. Ou seja, perto da vala deveria existir uma montanha ainda maior de material escavado.
P. E os caminhos de transporte deveriam ser visíveis, da câmara de gás até a vala e do transporte da madeira assim como da retirada das cinzas.
R. Resumindo, um areal no total de talvez 10.000 até 20.000 m²?
P. A grosso modo. Mas se a região se localiza em um vale pantanoso, toda ela se transformaria em um lamaçal devido à intensa atividade, quer dizer, toda a vegetação teria sido destruída.
Fig. 27-30: Detalhes de diversas fotos aéreas da região e a suposta localização do Bunker 2 com gigantescas valas de incineração, 1944
R. Vejamos então oito fotografias de Auschwitz e seu entorno. Os detalhes onde o Bunker 2 com as respectivas valas de incineração deveriam se encontrar, a oeste do crematório IV e V, eu ampliei aqui, figura 27-44. As fotos provêm de 31/5
P. Uma área de coloração clara em forma de um pentágono irregular.
R. Vocês vêem fumaça?
P. Não.
R. Algum caminho pisoteado ou transitado do transporte de madeira e retirada de cinzas?
P. Uma estrada vai até o local, portanto não se pode esperar isso. Mas se pode reconhecer três formas retangulares que poderia se tratar das valas de incineração.
R. Mas então a vegetação ao redor estaria pisoteada e coberta com cinza e lama. Mas os arredores parecem estar bastante intactos. Em outro local desta foto se reconhece uma forma retangular semelhante. Também aqui a vegetação parece estar intacta.
P. Certo. Talvez sejam valas já fechadas.
P. Ou aterros sanitários.
Fig. 31-34: Outros detalhes de diversas fotos aéreas da região ao entorno da suposta localização do Bunker 2 com gigantescas valas de incineração, 1944-1945
R. Em todo caso não são valas de incineração, pois durante todo o tempo entre maio e setembro nada se alterou por lá. Isso significa que nenhuma atividade significativa aconteceu.
P. Mas isso vale para toda a região. Todas as fotos são de tal forma parecidas que pode-se partir do pressuposto que por lá nada aconteceu durante todo o tempo, literalmente.
Fig. 35: Foto aérea aliada de Auschwitz em 23/08/1944; detalhe com fumaça perto do crematório V.
Fig. 36: Foto aérea alemã de Auschwitz em 08/07/1944; detalhe com fumaça perto do crematório V.
R. Agora para um outro detalhe da foto de 23.08.1944, ao norte do crematório V, fig. 35.
P. Dá para ver fumaça!
R. Correto. É assim que se parece fumaça em uma foto aérea. Vendo mais de perto a mesma região, avista-se parecida fumaça também em uma foto que foi tirada do reconhecimento aéreo alemão, cerca de 6 semanas antes, compare fig. 36. Qual o tamanho do areal de onde sai a fumaça?
Seguindo o funil de fumaça, eu diria que a fonte é pontual, talvez meça alguns poucos metros quadrados.
R. Ou seja, nenhuma vala enorme para queimar milhares de pessoas?
P. Não, no máximo uma pequena fogueira. E o que é queimado por lá, não se deixa nem identificar.
R. Bom. Seja mencionado também que em nenhuma das fotos apresentadas anteriormente saia fumaça das chaminés dos crematórios. Agora vejamos um outro e possivelmente interessante aspecto destas fotos aéreas. As primeiras destas fotos aéreas foram apresentadas ao público pela CIA, serviço secreto norte-americano. Foi a mesma CIA que em 1979 tornaram públicas as primeiras fotos do Campo de Concentração de Auschwitz.
Fig. 37: Ampliação do detalhe da foto aérea aliada RG 373 Can F 5367, exp. 3185, do campo de Birkenau em 25/08/1944. Interessante são as manchas escuras sobre o mortuário 1 (câmara de gás) de ambos os crematórios (coluna), pelas quais hoje se sabe que não eram aberturas para lançar o Zyklon-B.
Eu gostaria de voltar a atenção principalmente para duas fotos do campo de Birkenau, de 25 de agosto de 1944.
Fig. 38:Esquema da foto aérea da fig. 37. Reconhece-se sem dificuldades que as manchas sobre a laje do mortuário1 não podem ser aberturas para lançamento do gás: muito grande, muito irregular, direção falsa da sombra.
A figura 38 é um desenho esquemático desta foto. As manchas na laje do mortuário 1 de ambos os crematórios foram identificados pela CIA como aberturas para introdução do Zyklon-B, com suas sombras.
– A orientação das manchas não coincide com a direção da sombra da chaminé do crematório.
– Em uma foto de 13 de setembro de 1944, as manchas do crematório III mantêm sua direção e forma, embora o sol situe-se em outra posição.
– Na mesma foto faltam as manchas no mortuário I do crematório II.
– As manchas têm 4-5m de comprimento e 1,5m de largura, o que corresponderia a um objeto da altura de 3-4m. A alvenaria no entorno das aberturas para introdução do Zyklon-B, segundo testemunhas, deveria ter tanto na altura como na largura algo menos do que um metro.
– As manchas têm uma forma totalmente irregular e não geométrica.
Em outras palavras: estas manchas não podem ser sombras nem de algum objeto qualquer, nem de alguma alvenaria.
P. O que é então?
R. Eu iria arriscar, elas são os caminhos pisoteados pelos homens da SS, que iam para as aberturas invisíveis.
P. Desde quando um caminho pisoteado apresenta coloração escura? Se a vegetação é destruída, isso deve levar antes para uma coloração mais clara!
R. Não apenas isso. Reflita que segundo a versão oficial, milhares de vítimas entravam através do átrio do crematório e então para o mortuário II através de uma escada. Você pode imaginar como seria pisoteado o caminho para esta escada?
P. Preto como carvão. Mas nada pode ser visto.
R. Exato. A forma do suposto caminho – quase na direção das sombras – significaria que os homens da SS não iriam em linha reta de abertura para abertura, mas sim totalmente sem direção na diagonal, para saltar então cinco metros até a próxima abertura, compare fig. 39.
Fig. 39: Mancha escura sobre a laje do mortuário 1 do crematório III em Birkenau: caminho entre as aberturas feito por homens da SS em zig-zag?
P. Mas o que é isso então?
R. Um momento. Figura 40 é um outro detalhe ampliado da foto aérea, de onde provém também o detalhe da figura 37. Eu circundei uma área que parece como um grupo de presos marchando. Infelizmente estes detentos marcham às vezes sobre o telhado de um dos barracos, o que é certamente impossível. Isso está mais claro na foto do dia 13 de setembro, figura 41, onde se reconhece bem os barracos, mas desta vez sem os detentos “marchando sobre eles”.
P. Talvez seja sujeira na foto ou um risco?
R. A forma destas manchas é muito regular para serem formadas a partir de sujeira, e riscos não podem propagar numa área o pigmento de prata dos negativos. Se algo foi riscado nos negativos, então isso aconteceu bem uniforme e abrangente, ou seja, de propósito. Nos aproximaremos da solução da charada se olharmos para a outra parte desta foto aérea. As fig. 43 e 44 mostram uma ampliação do detalhe de ambas as fotos citadas acima, tiradas uma após a outra, em 25 de agosto de 1944. Segundo a interpretação da CIA, trata-se aqui de um grupo de detentos correndo a caminho da câmara de gás, pois as marcas se movimentam com cerca de 12 km/h.
P. De onde resulta isso?
R. As fotos foram tiradas em intervalos de 3,5 segundos. Do trecho onde as marcas se movem ao longo do tempo, resulta a velocidade. Percebam a forma desta marcação, figura 42: ela se dá sob um movimento de zig-zag – correspondendo ao traçado do lápis de um desastrado retocador.
P. Você afirma que as fotos foram retocadas?
R. O avaliador profissional em fotos aéreas John C. Ball conclui em sua análise, que indica ainda mais indícios e provas, de fato justamente esta conclusão.
P. Que poderia também se esperar da CIA? E ainda mais, por que um serviço secreto torna pública justamente esta foto?
R. Bem, se trata-se das irregularidades no retocar, risco ou sujeira, em todo caso as fotos não provam o que se afirma sobre Auschwitz. Ou elas ainda até refutam o que concerne às alegadas e espessas colunas de fumaça e a incineração em enormes e profundas valas.
R – Germar Rudolf
P – Público
Frases do texto original foram destacadas em negrito pela Equipe do Inacreditável – NR
Quem é Germar Rudolf?
[417] U.S. National Archives, RG 373 Can D 1508, exp. 3056.
[418] ibidem, RG 373, Can C 1172, exp. 5022.
[419] ibidem, DT/TM-3/Germany-East, Auschwitz/Neg No. 3. N50 E19 (foto alemã).
[420] www.evidenceincamera.co.uk/images/Large/conc1.htm
[421] U.S. National Archives, RG 373 Can B 8413, exp. 3VI.
[422] ibidem, mission 15 SG/887, exp. 4058
[423] ibidem, RG 373 Can D 1534, exp. 4023.
[424] ibidem, GX 12337/145 (foto alemã).
[425] D. Brugnioni, R. Poirier, The Holocaust Revisited: A Retrospective Analysis of Auschwitz-Birkenau Extermination Complex, Central Intelligent Agency, Washington 1979; compare W. Stäglich, “Auschwitz-Fotos widerlegen ‘Holocaust’”, Deutschland in Geschichte und Gegenwart 27(3) (1979) Pág. 10-14 (www.vho.org/D/DGG/Staeglich27_3.html).
[426] Ref. No. RG 373 Can F 5367, exp 3185 e 3186.
[427] Ref. No. RG 373 Can B 8413, exp. 6V2, J.C. Ball, aaO. (Anm. 400), Pág. 65.
[428] D. Brugnioni, Privatschreiben an Charles D. Provan, 24.9.1996, compare ders., No Holes? No Holocaust?: A Study of the Holes in the Roof of Leichenkeller I of Krematorium 2 at Birkenau (www.revisingrevisionism.com); semelhante Daniel Keren, Jamie McCarthy, Henry Mazal, “The Ruins of the Gas Chambers: A Forensic Investigation of Crematoriums at Auschwitz I and Auschwitz-Birkenau”, Holocaust and Genocide Studies, 9(1) (2004), Pág. 68-103, aqui Pág. 72.
[429] Compare junto com nota 258 e 400 também ders., “Air Photo Evidence”, em: G. Rudolf (Hg.), op.cit. (Nota 38), Pág. 269-282, aqui Pág. 277-279 (www.vho.org/GB/Boosk/dth/fndaerial.html). [430] D. Brugnioni, Photo Fakery: The History and Techniques of Photographic Deception and Manipulation, Brassey’s, Washington, D.C., 1999.