Interpretação alternativa à historiografia oficial para o campo de Treblinka. Segundo ela, este campo teria a função de “campo de passagem” dentro da política nacional-socialista para emigração judaica.
A política nacional-socialista para emigração judaica
Desde a tomada do poder por Hitler, a política nacional-socialista em relação aos judeus consistia em conduzir conseqüentemente seu “distanciamento” da Alemanha.[504]
Já a 28 de agosto de 1933, o Ministério da Economia do Reich fechou com a agência judaica para a Palestina, o acordo denominado “Acordo Haavara”, um contrato econômico que deveria compor os fundamentos para a emigração de cerca de 52.000 judeus alemães para a Palestina até 1942 . [505] Até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, e ainda depois de seu início – enquanto as circunstâncias assim a permitissem – a emigração dos judeus foi a diretriz principal da política nacional-socialista. Um relatório do Ministério do Exterior de 25 de janeiro de 1939 reforça esta tese, intitulado “A Questão Judaica como fator da política externa no ano de 1938”, e continha: [506]
“O último objetivo da política alemã para os judeus é a emigração de todos os judeus que vivem no território do Reich”.
Na véspera do dia 25 de janeiro de 1939, Herman Göring promulgou um decreto que anunciava a criação de uma “Central do Reich para emigração judaica”. Reinhard Heydrich ficou responsável por ela. Göring traçou as diretrizes fundamentais da política nacional-socialista para os judeus:
“A emigração dos judeus da Alemanha é para ser conduzida por todos os meios”.
A mencionada Central do Reich tinha a incumbência de “tomar todas as medidas para a preparação de uma forte emigração de judeus”, que prepunha fomentar a emigração dos judeus pobres assim como, finalmente, facilitar a prática burocrática para cada indivíduo. [507]
Reinhard Heydrich
A 24 de junho de 1940, Heydrich pediu a Joachim Ribbentrop para ser informado sobre eventuais reuniões ministeriais sobre a “Solução Final da Questão Judaica”. Ele justifica tal solicitação da seguinte forma: [508]
“O sr. Generalfeldmarschall (Göring) me incumbiu em 1939, em suas prerrogativas para elaborar o plano quadrienal, para levar a cabo a emigração judaica em todo o território do Reich. Foi possível no período subseqüente, apesar de enormes dificuldades mesmo durante a guerra, continuar com sucesso a emigração judaica.
Desde que me incumbi com a missão através de meu departamento, a 01/01/1939, mais de 200.000 judeus emigraram do território do Reich. Todo o problema – já se trata de cerca de 3 milhões e 250 mil judeus no atual território sob domínio alemão – não pode ser, entretanto, ser solucionado através de emigração. Uma Solução Final Territorial se torna necessária”.
Veja o exemplo da deportação dos judeus da cidade de Stettin – NR.
Em conseqüência desta nota, o Ministério do Exterior desenvolveu o chamado “Plano Madagáscar”. A 3 de julho de 1940, Franz Rademacher, diretor do Departamento Judaico do Ministério do Exterior, redigiu um relatório intitulado “A Questão Judaica no Tratado de Paz”, que começa com a seguinte explicação:
“A iminente vitória proporcionará à Alemanha a possibilidade e, na minha avaliação, o dever de solucionar a Questão Judaica na Europa. A solução mais desejada: todos os judeus da Europa”.
Rademacher esclarece, considerando como iminente, que na ocasião do Tratado de Paz com a França a ilha de Madagáscar será considerada território sob administração alemã, para onde todos os judeus europeus seriam deportados e formar-se-á um país autônomo sob vigilância da Alemanha: [509]
“A ilha será transferida à Alemanha como mandato. […] Neste território, os judeus recebem uma administração própria: próprio prefeito, polícia, correio e administração ferroviária etc. Sobre o valor da ilha, os judeus arcam como único devedor”.
O projeto foi elogiado por Ribbentrop e enviado ao Departamento Central de Segurança do Reich, o qual deveria se ocupar dos preparativos técnicos para a transferência dos judeus à ilha do leste africano, assim como da supervisão dos judeus evacuados. [510]
Justamente assim é que Heydrich considerava a “Solução Final Territorial” da Questão Judaica.
[504] Neste sentido Hitler se expressou já nos primeiros documentos de sua carreira política, em uma carta a seu amigo Gemlich datada de 16 de setembro de 1919 [E. Deuerlein, “Hitler Eintritt in die Politik und die Reichswehr“, em Vierteljahrshefte für Zeitgeschichte, 1968, Pág. 204], e depois em seu discurso “Por que nós somos anti-semitas?” [R. H. Phelps, “Hitlers ‘grundlegende’ rede über den Antisemitismus”, em Vierteljahrsheft für Zeitgeschichte, 1968, Pág. 417]
[505] R. Vogel, Ein Stempel hat gefehlt. Dokument Zr Emigration Deutsche Juden, Droemer Knaur, Munique/Zurique, Pág. 46 e 107-109
[506] PS-3358
[507] NG-2586-A
[508] T-173
[509] NG-2586-B
[510] NG-2586-J
Publicado originalmente em 23 de junho de 2009.
Daí, os sionistas transformaram “Solução Final” em sinônimo de “holocausto”.
E o mundo paga a conta até hoje…
impressionante eu acredito que a solução final era esta deportação de todos judeus da Europa depois da Alemanha ganhar a guerra e criação de um Estado Judeu
Pois é, escolheram o caminho mais “fácil” do da deportação!
Os judeus pagavam uma quantia em dinheiro, que era recuperada na palestina.
Mais tarde foi permitido também o envio de dinheiro da alemanha para palestina.
Justamente assim é que Heydrich considerava a “Solução Final Territorial” da Questão Judaica.
Mas o estado judeu em Madagascar não foi estabelecido, os judeus foram aprisionados em campos de concentração, qual foi o destino destes judeus? o texto não esclarece.
O texto tenta explicar a controvérsia do entendimento daquilo que se chamou “Solução Final”. Há uma passagem que se torna controversa que é a que define que “a ilha” seria um país autônomo sob vigilância da Alemanha(…)”. Nesse caso não seria autônomo. A questão crucial começa com Theodor Herzl, fato muito bem explicado por Jackson de Figueiredo – advogado baiano, professor, jornalista, crítico, ensaísta, filósofo e político – Na matéria divulgada no Jornal Gazeta de Notícias em 9 de março de 1927 a respeito do entendimento desse advogado sobre sua leitura do livro de Herzl – “O Estado Judeu”. O link está no final deste comentário que conduz o leitor ao portal do Instituto Jackson Figueiredo.
Dessa matéria podemos inferir que há uma intenção e um conluio entre Herzl e os grandes banqueiros de Wall Street e de Londres para se apropriar de terras no continente sul-americano, colocando em uma balança dois territórios à escolha da sociedade Judaica, aparentemente sendo possível optar por um único território dos dois: Argentina ou Palestina. Entretanto, no âmbito subjuntivo, percebe-se que a intenção de Herzl é de apropriar-se dos dois territórios e entregá-los À construção e jurisdição da “Society of Jews” ligada às grandes finanças de seus patrícios. As colocações de Herzl diante de seus confrades é de que o povo judeu “sempre fora um estorvo para os povos que os recebem”, incutindo a idéia da citada visão da “vitimização competitiva” em que o povo deles deveria se evadir desses países por serem indesejados. Contudo, ao que tudo indica, a verdadeira intenção era de incitar os líderes da referida sociedade forçar uma emigração para ambos os territórios citados, com ênfase para a Argentina, particularmente para a Patagônia, concomitantemente para a Palestina. Um território seria para colonização a priori e depois a secessão do mesmo do resto da Argentina. O outro seria a “Terra Sagrada”, ou, o Vaticano Judeu ou quem sabe, a colmeia principal. Nesse caso, a intenção do governo do Reich de promover a emigração dos judeus restantes para Madagascar, seria rechaçada de qualquer modo, pois o intuito verdadeiro já havia sido decidido no século anterior, ou seja, a apropriação de territórios austrais argentinos sob os auspícios, direção e execução dos banqueiros judeus através da Society of Jews situada nos EUA. Conforme a história nos mostra, essa agenda foi parcialmente concluída, com a apropriação da Palestina. Entretanto a “missão” ainda não terminou. Os planos de usurpação da Patagônia, tanto a argentina como a chilena, estão a pleno vapor, através da incitação de algumas tribos de índios mapuches pela sua “independência”com a provável participação também do MI-6, Serviço secreto britânico externo, com a leniência dos governos argentino e chileno.
Eis o link:https://www.institutojacksondefigueiredo.org/coluna-do-patrono/jf-politica/palestina-ou-argentina