Esperamos que os ensinamento talmúdicos – bem conhecidos pelo rabinato – não tenham formado no subconsciente do rabino Sobel o direito de se apoderar de bens alheios.
Rabino Henry Sobel é preso por furto: comunidade judaica do Brasil está chocada
No último dia 23 de março, o presidente do rabinato da Congregação Israelita Paulista (CIP), rabino Henry Isaac Sobel, 63, foi detido em Palm Beach, nos Estados Unidos, acusado de ter furtado cinco gravatas de lojas de grife.
Inicialmente a comunidade judaica desempenhou o papel de vítima de uma suposta campanha de difamação contra a religião mosaica no Brasil e esperava a confirmação da notícia: “Essa história está muito estranha, duvido que o rabino tenha feito uma coisa dessas”, disse o também rabino Schmulosher Begun.
http://www.estadao.com.br/ultimas/cidades/noticias/2007/mar/30/10.htm?RSS
Esperamos que os ensinamentos talmúdicos – bem conhecidos pelo rabinato, não tenham formado no subconsciente do rabino Sobel o direito de se apoderar de bens alheios:
Em Babha Bathra (54 b), lê-se o seguinte:
“Todas as coisas pertencentes aos goym são como o deserto: a primeira pessoa que chega e as leva, tem o direito de considerá-las como suas.”
Segundo o Boletim de Ocorrência do condado de Palm Beach, um policial deteve o rabino duas horas depois de ele sair da Louis Vuitton, andando pela Avenida Worth. Ao ser abordado pelo policial, Sobel imediatamente negou ter roubado qualquer mercadoria,
http://www.estadao.com.br/ultimas/cidades/noticias/2007/mar/30/9.htm
bem ao estilo novamente dos ensinamentos talmúdicos:
No Baba Kama (113 b), lê-se o seguinte:
“Está permitido trapacear a um goy.”
Mas é consenso geral que o rabino Henry Sobel tem uma ampla ficha de atuação na defesa dos direitos humanos e que o furto das gravatas não pode simplesmente apagar o trabalho de uma vida inteira.
Em sua rápida entrevista no hospital israelita Albert Einstein, Sobel declarou
“Eu não sei como começar. Estou tomando medicamentos relativamente fortes. Quanto ao ocorrido, é muito difícil para mim explicar o inexplicável. Não possuo conhecimentos científicos e psicológicos para compreender, explicar e, menos ainda, justificar aquilo que aconteceu, mas uma coisa eu sei: o Henry Sobel que cometeu aquele ato não é o Henry Sobel que vocês conhecem“.
http://www.abcpolitiko.com.br/index.php?secao=secoes.php&tipo=3&sc=20&id=13716
A questão que fica é: o Henry Sobel que conhecemos é o verdadeiro?
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