A pouco mais de um mês para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o professor Ricardo Augusto Felício é a “água no chope” de qualquer tese ambientalista, a ponto de dizer que o aquecimento global é “história para boi dormir”, que o protocolo de Kyoto “é uma grande besteira” e que Al Gore, o ex-vice-presidente americano que fez o documentário “Uma Verdade Nada Inconveniente”, sobre os perigos da elevação das temperaturas no planeta, não passa de um “sem-vergonha”.
O que mais intriga em Felício, e que serve como contraponto ao espírito de conservação ambiental e de políticas de sustentabilidade tão em voga, é que o seu discurso é muito bem embasado em estudos e, claro, na sua formação específica: é bacharel e mestre em meteorologia da Antártida, onde já esteve para duas temporadas de pesquisas, além de doutor em climatologia da Universidade de São Paulo.
Ele repudia a existência do aquecimento global e afirma, com toda a convicção, que buraco na camada de ozônio é algo equivocado, pois sem a incidência do sol, ela simplesmente não existe, é um estado transitório. Sempre com argumentos fortes. “Não é teoria da conspiração, é mentira mesmo. São vários os interesses. O discurso da mídia está sempre pautado no medo, na morte e no futuro. A gente fica evocando os maiores medos da humanidade”, explica.
Vinte anos após a Eco92, o Brasil, e especificamente o Rio de Janeiro, volta a ser o centro das atenções em temas relacionados ao meio ambiente e suas políticas a partir do mês que vem. Para o professor, porém, tudo não passa de “uma grande mamata”. “A cada 20 dias tem uma reunião num lugar exótico: você não adoraria viajar? Copenhague no Natal? Show!”, afirma.
Professor da USP critica duramente ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore
Confira a seguir a entrevista exclusiva do Terra com o climatólogo da USP.
Terra: Quer dizer que essa história toda de aquecimento global é pura balela?
Ricardo Felício: É história para boi dormir. Primeiramente, pela hipótese que se utiliza: essa história toda de efeito estufa, que aí incrimina o gás CO2, aquele que alimenta toda a nossa vida, e está entre os que absorvem a radiação infravermelha, deixando a Terra ainda mais quente. Mas isso aconteceu sempre em toda a história do planeta. A taxa de CO2 é extremamente pequena, em torno de 0,033% a 0,035%. É tão ridículo! E estamos falando de todo o CO2 do planeta. Para você ter uma noção, a atividade humana é menor que a dos insetos. Não dá para engolir mais essa história. É uma física impossível. Se isso acontecesse os cientistas já teriam montado algum equipamento nesse sentido, justamente para captar essa energia extra, você não acha?
Terra: Sinceramente não sei, mas estou ouvindo sua tese.
Felício: O climatólogo canadense Thimoty Ball (outro famoso por contrariar a tese coletiva do aquecimento global) dizia que nós confundimos essa ideia de green house (casa verde) com glass house (casa de vidro). Porque a energia entra naquela casinha de vidro, esquenta o ar, mas ele não sai lá de dentro. O efeito estufa é um efeito que diminui, ou até anula a dinâmica de fluído de atmosfera. Você está dentro do carro, com vidro fechado: você vai morrer porque você está com calor. Abriu o vidro, caem 20 graus quase que automaticamente.
Terra: E os outros gases, como os CFCs?
Felício: Essa besteira que inventaram que foi o protocolo de Montreal, que antecedeu outra besteira chamada protocolo de Kyoto, fala que não pode ter. Criaram até delegacias no Canadá para não se usar CFC. Você torna o gás um vilão, que quem usa tem que ser preso para não destruir a camada de Ozônio. Chegou-se ao ponto de se confiscar produtos, como desodorantes, que usavam esse gás. Resumidamente, é queda de patentes: é um gás altamente benéfico para a indústria, não reage com nada. Quando ele cai no mar, as próprias bactérias o destroem, segundo o último artigo científico que li. A quantidade de CFC é irrisória.
Terra: Mas não causa buracos na camada de ozônio?
Felício: Mudança climática não é ciência consolidada. Lá na Inglaterra já está saindo do currículo escolar. Mas para nós aqui, que somos país de terceiro mundo, continua se ensinando esta besteira. O que existe na atmosfera é nitrogênio e oxigênio. O tal do ozônio é um estado transitório quando a energia solar incide sobre a atmosfera. O ultravioleta categoria C, por propriedades da molécula, age sobre o O2. É bem simples o que eu vou dizer: ele reage, e gera o ozônio. Ele é transitório. Quando não tem energia, não forma. Sem sol, não tem camada de ozônio. É um ciclismo rápido. Quando não tem luz, não tem ozônio.
Terra: Você já viu, certamente, o documentário “Uma Verdade Nada Inconveniente”, do ex-vice-presidente dos EUA, o Al Gore?
Felício: Ele é um sem-vergonha! Ele é dono da bolsa climática CCX (que cuida de créditos de carbono), que está caindo por chão, porque sua história é irreal. O filme e o livro são proibidos de entrar nas escolas do Reino Unido. A alta corte britânica proibiu, você sabia disso? Porque tem pelo menos 10 inverdades ali. Aqui você vai a qualquer escola e tem gente ensinando e falando do filme daquele desgraçado.
Terra: Quais inverdades são essas?
Felício: Uma é a do próprio efeito estufa, ao mostrar que os efeitos meteorológicos estão ficando severos. Poxa, gente de velha guarda dos Estados Unidos que estuda tornados há décadas mostra que isso não existe. É o processo da desinformação. Colocam um cientista político corrupto por trás, que vai na história que você quer escutar. Eu estudo há anos a Antártida e já estive lá duas vezes. Os anos de 2007 e 2009 foram os mais frios, quebrou-se recorde de 1941. Justamente no ponto em que eles dizem que mais se aquece, que é a península Antártida. O pessoal do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que trabalhava sério com as informações de meteorologia, nos últimos 15 anos mostrou que a temperatura estava baixando. Só que fecharam a estação deles! Quando a informação não convém, fecha-se.
Terra: Acho que algumas pessoas que lerem essa entrevista vão ter a impressão de que você fala de uma teoria da conspiração.
Felício: Não é teoria da conspiração, é mentira mesmo. São vários os interesses. Você vai me desculpar, mas o discurso da mídia está sempre pautado no medo, na morte e no futuro. As pessoas vão morrer! A gente fica evocando os maiores medos da humanidade.
Terra: Você está dizendo, fazendo um comparativo, que a ideia de aquecimento global é igual a dos armamentos de destruição em massa que o ex-presidente americano George W. Bush usou como justificativa para invadir o Iraque? Ou seja, a teoria do medo?
Felício: Exatamente. É o controle das pessoas. Você justifica qualquer ação governamental com isso. Esses caras estão passando por cima de tudo, estão legitimados porque estão salvando o planeta. Você está abrindo precedentes para se salvar o planeta. Passa por cima de lei, de controle de recursos naturais. O medo legitima a implementação de qualquer coisa, e ainda serve de desculpa que não deu para fazer algo que deveria ser feito. Teve enchente? Poxa, desculpa, quem mandou você usar o seu carro? Mudou o clima do planeta: se você não usar a sua lâmpada de led você vai ter um desastre de enormes proporções. Agora inventaram até essa história de proibir sacolinha plástica (a distribuição em supermercados) para obrigar as pessoas a gastar mais dinheiro.
Terra: Você também é contra isso? Mas o plástico demora mais de 100 anos para se degradar no ambiente.
Felício: O planeta é muito mais sofisticado do que a gente acha. Já existem vários mecanismos na espreita aproveitando a oportunidade. Já ouviu falar das leveduras negras? São bactérias que comem até petróleo. Esse papinho que não pode usar plástico é bomba relógio elitista, porque os pobrezinhos não vão poder mais usar. Vai fazer as pessoas gastarem dinheiro para se comprar plástico? É uma sem-vergonhice! Daqui a pouco vão falar que o aquecimento global começou com as sacolinhas. Temos tecnologia para chegar no lixão e eliminar o plástico. Poxa, já temos bactéria que come até petróleo! É a velha máxima: ‘Está com dor de cabeça? Corta a cabeça’.
Terra: Por que não usaram essa tal levedura no derramamento de óleo do golfo do México, então?
Felício: É como eu disse: tudo uma questão de interesse. Sempre é assim. Já estou abstraindo dessas coisas. Não dá, cara.
Terra: O que você acha da Conferência das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorre agora no próximo mês de junho?
Felício: Minha opinião é a pior possível: a (premiê alemã Angela) Merkel não vem, um monte de gente não vem. O que vamos deixar para os filhos? Rio+50, Rio+infinito? Isso é literalmente manter as colônias daqui sob o domínio europeu. Em 1492 vieram com o espelhinho vender para gente, agora vêm com essa mentira. É a ‘mamata’, meu velho. A cada 20 dias tem uma reunião num lugar exótico: você não adoraria viajar? Copenhague no Natal? Show! (sobre o último grande encontro climático mundial na capital dinamarquesa, em dezembro de 2009). Nunca vamos resolver esse problema porque é a ‘mamata’ e não precisa de nenhum cientista para falar isso. O mito tem poder porque as pessoas acreditam. Aí eu quero ver quem é que vai por o nomezinho para se responsabilizar. Em ciência, quem faz afirmação é que tem que provar. Isso é um princípio, o cético não tem que provar, a gente pede a prova. Não tem prova nenhuma, isso que é o pior.
Terra: Não tem medo de estar totalmente enganado?
Medo de estar enganado? Aqui o repórter revela toda pequena existência que assola a maioria dos espíritos atuais! Medo do que meu amigo? Medo de errar? Oras, o professor apenas escreve aquilo que seu conhecimento e saudável bom senso lhe apontam: que a maioria das “verdades da mídia” é fruto de interesses financeiro e geopolítico, assim como o suposto “holocausto” judeu. Já está mais do que na hora das pessoas também não terem mais medo de revelar este outro engodo – NR.
Felício: Nenhum mesmo. Não dá mais. O planeta vai fazer o que quiser e danem-se vocês seres humanos. Quando eu quiser fazer nevasca, vou fazer, e quando tiver tsunami vocês correm com os rabos no meio das pernas. Veja como é curioso: os cientistas sempre têm uma solução desde que você pague por elas. O cético fala para você não fazer nada, e não pagar nada. Não estou falando para você pagar algum produto meu.
Terra: E se daqui a alguns meses você escrever um livro falando sobre tudo isso? Não será também, de certa forma, por interesse?
Felício: A pior coisa para um cientista é ter que fazer isso. Passo o bastão para quem quiser. Queria ficar no meu cantinho, fazendo minha pesquisa, trabalhando sossegado. Mas é muita patifaria. Sou humanista, não um marxista. É o destino da humanidade por outro viés. O planeta vai muito bem, obrigado. Vai continuar por aqui quando nós já tivermos desaparecido. Já tem um monte de livros aí na praça, gente muito melhor do que eu. Procura na internet. São 35 mil oceanógrafos, meteorologistas dos EUA. Muita gente que não aceita essa hipótese. Não tem mais o que falar: tem que encerrar esse assunto. São dois mil anos de assunto, chega! Temos que nos preocupar em resolver os assuntos da humanidade, como os recursos hídricos para resolver a condição das pessoas na seca.
terra.com.br, 12/05/2012.
Artigo publicado pela primeira vez em nosso Portal a 12/05/2012.
O Professor Felício foi direto ao ponto. Tudo conversa fiada! Mais uma grande mentira impingida aos bobocas que adoram teorias catastrofistas. Qual será a próxima? Calhaus enormes caindo dos céus? E aí voltamos às “verdades” aceitas como tais por todos: que Nero ateou fogo em Roma, que os alemães mataram 6 milhoe$ de judeu$, que Hitler babava, era louco, tinha um só testículo e sofria de flatulências…Mas, francamente, por que parar aqui? Bin Laden, lá nos cafundós do Afeganistão, sem TV, sem Internet, sem celular, conseguiu arquitetar o maior atentado terrorista da História. Como dizia o falecido apresentador Jack Palance: Acredite, se quiser…
É bom ver que até mesmo professores não aceitam mais as diversas mentiras espalhadas pela elite mundial e passam esse conhecimento para seus alunos. Porém precisamos de mais, mais pessoas nos diversos cargos importantes da sociedade que não aceitem de forma alguma essas besteiras que clamam como “verdades absolutas aceitas por todos”.
Porém percebi um pequeno ódio aos europeus nesse professor, quando ele disse:
“Isso é literalmente manter as colônias daqui sob o domínio europeu. Em 1492 vieram com o espelhinho vender para gente, agora vêm com essa mentira”.
Amigo, não confunda indignação com ódio.
Somos espoliados pelos europeus (depois, norte americanos) desde sempre.
Ou você acha que, hoje em dia, a espoliação é menor?
Apoio a argumentação do professor, mesmo porque assuntos muito subjetivos não se provam tão facilmente ficando aberto somente ao “eu te conto e você acredita”. Coisa que a mídia oficial usa a vontade e sabe muito bem fazer, oportunidade para conduzir a opinião da massa. A questão ambientalista deveria focar na preservação dos animais, contra a devastação das matas, poluição dos rios e saneamento, e não a interesses politico-econômicos de países imperialistas.
O sionismo está contruindo um mundo de mentiras em favor do capital. Precisamos divulgar essas informações, e abstrair as inverdades! Absurdo.
O climatologista da USP Luis Carlos Molion já vêm há anos denunciando a farsa do aquecimento global. A entrevista dele estão no youtube quando o mesmo foi entrevistado pelo Canal Livre. Por trás dessa farsa do aquecimento global há interesses econômicos. Fiquem espertos com esses ambientalistas e principalmente com essas ONGś estrangeiras. Conservar a natureza sim, mas com desenvolvimento sustentável. Afinal, esses gringos acabaram com as florestas deles e não tem nenhuma moral para nos dar conselhos.
Bem falado amigo Adilson.
INTEGRALISTA E LINEARISTA
A única desgraça, na minha opinião, se o mundo fosse destruído, seria para com os animais, mas em certo sentido, seria bom, por que estariam livres dos seres humanos.
Se tivesse numa posição de decidir os fatos, as penas, brutalidades e torturas que traficantes de animais sofreriam, seria algo sem paralelo na história.
Protejam os animais camaradas, são nossos amigos e companheiros aqui!
Eu não tenho assistido ao Jô há um bom tempo. Por felicíssima coincidência, quando o vi, estava entrevistando esse grande cara (em qualquer sentido).
Esse professor Ricardo Augusto é um poço de credibilidade! Admirável! Claro! Preciso! Inatacável! Conversa e explica com a nobreza de quem sabe de tudo o que se propõe a dizer! Não joga um “A” ao vento, levianamente (o contrário da maioria de seus pares)!
A explicação dele para a formação do ozônio é divina! Sei que sou ignorante, mas saber que fui enganado tanto (e mais uma vez!) me irrita demais!
Deus abençoe uma mente tão sadia e lúcida!
Nao sei se podemos dizer que isso tudo e uma grande farsa. Varias especies entrando em extincao, ambientes mudando completamente etc. Uma coisa e certa, o poder por tras faz de tudo para lucrar.
O post passou fazem alguns dias, mas não podemos deixar de mostrar quem produz certos filmes mentirosos:
http://thezog.wordpress.com/who-is-behind-the-climate-change-hoax/
” Esse papinho que não pode usar plástico é bomba relógio elitista”
Será?
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9517680/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7282048/
https://www.sciencealert.com/microplastics-could-trigger-inflammation-in-human-brain-cells
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7920297/
https://www.nature.com/articles/d41586-024-00650-3
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa2309822
https://www.smithsonianmag.com/smart-news/microplastics-detected-in-human-blood-180979826/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10794604/