A obsessão de seus adversários pode ser explicada pelo fato do Führer alemão ter ganho ideologicamente a guerra, como prova o fato de que várias de suas idéias e planos estão sendo levados à prática. A estupidez de seus inimigos os fez crer que pode fusionar-se a uma doutrina, que pode-se enforcar a uma idéia, em um Nuremberg do espírito. E não sabem mais que remedar e imitar mal – e com outros nomes – o Nacional-Socialismo.
Os Aliados venceram os “nazistas”, mas se tornaram escravos de sua memória
Muito se tem escrito sobre a personalidade de Hitler depois de sua morte.
Não faltam os “estudos psicológicos” com pretensões científicas.
Agora, parece que, segundo os psiquiatras dedicados à Literatura e à História Contemporânea, Hitler foi um louco sangrento. Um louco!…
Porém, por Deus!, para se dominar a um louco basta dois homens fortes.
Para subjugar um louco não há necessidade de organizar a maior coalizão mundial que o mundo já viu.
Não parece muito razoável crer que se possa chegar às alturas que Hitler alcançou, sendo um paranóico. Não se salta do anonimato a chanceler do maior país da Europa em alguns anos, sem o respaldo de uma fabulosa fortuna ou sem outra influência que o peso de sua própria personalidade. Sendo um louco criminoso que dirige uma associação de malfeitores, tal versão só pode ser adequada para o cérebro primitivo de um Pitecantropo democrático-marxista. A base de bilhões e lavagem cerebral publicitária pode-se, na democracia, fabricar um estadista, porém não se pode fazer um movimento anti-marxista que, não somente não conte com o apoio da Alta Finança, senão que enfrenta a mesma.
Um louco?! Que seja. Porém um louco que em menos de três anos deu trabalho a seis milhões e meio de desempregados que lhe havia deixado de herança a democrática república de Weimar, e ainda pôde dar emprego a dois milhões de trabalhadores estrangeiros, procedentes de países democráticos – França, Polônia, Tchecoslováquia, Lituânia, a Áustria de Dollfuss -, que foram ganhar o pão no “inferno nazi”.
Um louco?!… Bem, porém um louco que foi o maior conquistador da História.
Onde está o Napoleão, o Aníbal, o César, o Alexandre que tenha feito algo parecido?
Hitler conquistou a Polônia em quinze dias, Dinamarca em sete horas, Noruega em um par de semanas, Holanda em cinco dias, Bélgica em uma semana e meia, uma França xenófoba e orgulhosa, armada até os dentes por trás de sua pacífica linha Maginot, em três semanas; a ilha de Creta sem usar um naviozinho; Grécia e Yugoslávia em uma campanha relâmpago que custou menos sangue que um só dos inúmeros bombardeios da RAF.
A Wehrmacht passou vitoriosa desde o Cabo Norte até as portas de Alexandria e desde o Atlântico até o Volga, o mar Cáspio e as montanhas do Cáucaso. E quando, frente à maior coalizão de que fala a história, lutando em proporção adversa de um contra dez ou mais, enquanto seus débeis aliados lhe traíam ou lhe abandonavam um após o outro, teve que iniciar a retirada, não foi uma retirada caótica, não foi uma nova Beresina; lá, onde Napoleão afundou sem remissão, Hitler, dirigindo pessoalmente as operações se manteve em pé, acertando golpes terríveis e causando a seus adversários vinte milhões de baixas.
Um louco?!… Sim, um louco que apontou antes que ninguém o perigo comunista a escala mundial, hoje conhecido por todos, inclusive por aqueles que pretendem que ele não exista… E como prova desse reconhecimento, temos aí uma OTAN. Um louco que pôs as fundações de uma nova ordem européia quando os satisfeitos burgueses de nosso atual “Mercado Comum” seguiam agarrados às idéias ultrapassadas da Revolução Francesa. Um louco que instaurou a legislação social mais avançada do mundo, sem necessidade de roubar aos patrões; um louco que reduziu ao mínimo a delinqüência e os males sociais de sua pátria.
Um louco homicida… Sim, isso dizia Churchill, o humanitário promotor do terrorismo aéreo sobre a Europa. Mas um louco homicida que ofereceu nove vezes uma paz-empate, quando era vencedor absoluto, desde 1940 até 1942; um louco homicida que como garantia de sua vontade de paz com o Ocidente enviou à Inglaterra seu lugar-tenente, Hess.
Um louco que afirmava que tanto o liberalismo como todos os seus substitutos, o marxismo e o bolchevismo, são todos da mesma origem. Algo que, ao fim e ao cabo, foi autenticado pela confissão da parte de eminentes indivíduos. Um louco que venceu ideologicamente a todos os seus sadios adversários.
Desde 1945 até hoje, pela televisão, rádio, cinema, imprensa, de todas as tendências, se denigre, sistematicamente, a todos os alemães. Tudo são críticas contra o nazismo, a SS, a SA, a Juventude Hitlerista, os “campos de extermínio”, etc…
Por que essa obsessão?
Talvez porque Hitler ganhou ideologicamente a guerra, como o prova o fato de que várias de suas idéias e planos estavam sendo levados à prática. A estupidez de seus inimigos os fez crer que pode fusionar-se a uma doutrina, que pode-se enforcar a uma idéia, em um Nuremberg do espírito. E não sabem mais que remedar e imitar mal – e com outros nomes – o Nacional-Socialismo.
Quanto mais o tempo passa, menos testemunhas dos supostos crimes “nazistas” permanecem vivas e, sendo assim, como esperado, a análise subjetiva cede lugar à pesquisa objetiva, sem a carga de ódio e vingança que sempre permeou este tema histórico. 65 anos após o final da Segunda Guerra, chega lentamente o momento onde as mentiras dos mocinhos aliados são expostas à luz da verdade – NR.
E agora… falam de perigo comunista.
… do direito dos povos de se organizarem a si mesmos (direito que as sedicentes democracias não quiseram aplicar em Dantzig, e logo tiveram que aplicá-lo em seus imensos impérios coloniais, contra si próprios).
… da necessidade da associação capital-trabalho, como única barreira contra o comunismo.
… da primazia do Estado contra os pequenos egoísmos particulares, de uma Europa unida.
… de um mercado comum europeu.
… e, em Tel-Aviv, o ardente estado de Israel, implanta leis radicais que são uma religião, corrigida, ampliada e aumentada das Leis de Nuremberg, sem que nenhum prêmio Nobel, nenhum Jean Paul Sartre, nenhum arcebispo protestante ou católico ache apropriado rasgar as vestes.
Sim, Hitler ganhou ideologicamente a guerra, da mesma maneira que Napoleão; embora que em Waterloo os mil canhões do Grande Corso foram vencidos pelos cinco mil de seus adversários, incapazes de combater uma idéia com outra idéia melhor. Hitler expôs em “Mein Kampf” os pontos essenciais do Nacional-Socialismo: Crença no princípio aristocrático da natureza; no valor do indivíduo, da nacionalidade e da raça ariana. Superação da luta de classes graças à criação de uma coletividade nacional. Socialismo não marxista e Nacionalismo sem xenofobia.
No plano das realizações concretas: liberação das cadeias impostas ao povo alemão em Versalhes… Igualdade de direitos para a Alemanha no terreno político e militar com relação às outras potências… Criação de uma classe média sã, previsão para a velhice, facilidades para o acesso ao estudo a todos os jovens que demonstrarem capacidade para isso, independentemente da classe social dos pais, proteção para a mãe e os filhos, luta sem piedade contra a criminalidade e a vadiagem. Uma economia a serviço do povo alemão e não das ações da bolsa de valores. Reforma agrária. Retirada dos judeus da direção política do povo alemão e expulsão do território do Reich de todos os indivíduos ou coletividades que não pudessem certificar a realização de um trabalho regular e produtivo para o país.
Na última página de “Mein Kampf” pode-se ler:
“O Partido Nacional-Socialista do Trabalhador Alemão é partidário de um cristianismo positivo, ainda que não se comprometa politicamente em favor de nenhuma confissão em particular, porém combate incondicionalmente ao espírito materialista…”
Depois de princípios políticos francamente liberais, Hitler chegou, a base de estudo, reflexão e experiência, a elaborar uma doutrina nova e vigorosa, baseada na raça, hierarquia, disciplina e território.
Desde 1920 até seu fim, em 1945, em meio às ruínas da chancelaria do Reich, manteve uma mesma linha política: luta até a morte contra o bolchevismo. Nunca quis a guerra contra o Ocidente, porém sempre quis lutar contra a URSS, por necessidades vitais para a Alemanha, para a Europa toda, e por antagonismo ideológico. Com a Rússia soviética, potência da mentira, usou do axioma formulado em “Mein Kampf”: “o veneno forte só pode ser combatido por outro veneno, todavia mais forte”. Por isso, o pacto Ribbentropp-Molotov foi, segundo feliz expressão do publicitário canadense Adrien Arcand, “o clorofórmio do cirurgião antes da operação”.
E quando a 7 de maio de 1945, por ordem do almirante Doenitz, antes da rendição incondicional, todos os canhões da Wehrmacht ficaram apontando para o leste, ficou patente, pela enésima vez, a vontade do Nacional-Socialismo de lutar contra o Marxismo, em benefício da Alemanha, evidentemente, mas também de toda a Europa.
Fonte: Capítulo: La Personalidad de Hitler. Livro: La Historia de los Vencidos. Bochaca, Joaquin.
Tradução livre e adaptação por Viktor Weiß