Esta inscrição permaneceu por décadas em Auschwitz,
enganando todos os visitantes do campo
R. A inveja humana não poupou nem as vítimas do Campo de Concentração de Auschwitz. Em 1989, quando os dinamarqueses e búlgaros também receberam uma homenagem em forma de lápide, embora lá não tenha morrido nenhum dinamarquês e apenas um búlgaro, as organizações judaicas reclamaram da falta de destaque em Auschwitz, pois os judeus tinham sido as principais vítimas do campo. Ainda por cima estava gravado falsamente nas lápides, que das 4 milhões de vítimas do extermínio, 2 milhões seriam polonesas. [191] Uma comissão, iniciada por causa desta polêmica, determinou finalmente, em 1990, que no campo de Auschwitz não morreram quatro milhões como até então era divulgado oficialmente, mas “apenas” 1,5 milhões de pessoas, dentre as quais 90% teriam sido da religião judaica. Consequentemente as antigas lápides de Auschwitz-Birkenau foram removidas, onde era divulgado o número de quatro milhões de vítimas.
P. A retirada das antigas lápides com a inscrição de quatro milhões não está relacionada a algum laudo, que foi elaborado nesta época por um instituto polonês?
R. Sem dúvida alguma, não. O resultado deste laudo pericial de Cracóvia, ao qual você se refere e sobre o qual eu ainda irei abordar, [192] não faz qualquer menção ao número de vítimas.
A nova lápide em Auschwitz-Birkenau:
“Este lugar é um grito eterno de aflição e alerta à humanidade.
Os nazistas assassinaram aqui mais de um milhão e meio de homens, mulheres e crianças.
A maioria foram judeus oriundos de diferentes países europeus. Auschwitz-Birkenau 1940-1945”
Antiga lápide do memorial de Auschwitz-Birkenau com a
cifra propagandística “anti-fascista” de “quatro milhões”,
apresentada em 19 idiomas:
“Quatro milhões de pessoas sofreram e morreram aqui nas mãos dos assassinos nazistas
nos anos de 1940 – 1945”
Interessante é a reação pública sobre a redução oficial do número de vítimas de Auschwitz, das quais eu gostaria de apresentar três exemplos:
Primeiro temos a declaração do publicitário polonês Ernest Skalski na revista Spiegel: [193]
“Agora parece estar seguro o que historiadores já conheciam há muito tempo: que o número de vítimas variava de um até um milhão e meio. Isso altera alguma coisa dentro de nós? Nada muda no quadro geral deste inimaginável crime. Ele continua a englobar ainda os seis milhões de judeus mortos pelos nazis. […]
Quanto a mim, como polonês, eu sinto antes de tudo constrangimento, pois a situação é extraordinariamente lamentável. O equívoco, embora tenha sido cometido por outras pessoas há muito tempo, permanece tendencioso. E foi “nosso” erro, pois esse “nosso” se refere aos adversários do fascismo e do racismo. […]
Eu admito que, às vezes, a verdade deve ser encoberta – ou seja, deve-se mentir, e às vezes até mesmo por motivos nobres, ou por compaixão ou para não ferir a sensibilidade das pessoas. Mas sempre vale a pena saber, por que se faz isso, o que nos traz o desvio da verdade. […]
Mesmo se a verdade não seja sempre o bem, muitas das vezes a mentira é o mal.”
R. A afirmação de Skalskis de que o número de 4 milhões é um equívoco, é claramente falsa, pois podemos comprovar por documentos, que o número de vítimas de Auschwitz baseia-se na propaganda soviética. [194] Para o polonês anti-fascista Skalski, a situação na ´[época foi “lamentável”. Aos meus olhos é lamentável em todo o artigo, ainda mais do que a descoberta do exagero propagandístico que era de conhecimento dos especialistas há décadas, a seguinte frase:
“Eu admito que, às vezes, a verdade deve ser encoberta – ou seja, deve-se mentir, e às vezes até mesmo por motivos nobres, […]”
P. “Às vezes deve-se mentir”: Isso se encaixa também sob o Ethos jornalístico?
R. Antes de tudo à falta deste, e vale refletir o quão o jornalismo se distanciou de seus próprios princípios. Mas não é sutil, como finalmente aqui as mentiras, exageros e relatos tendenciosos nesta questão do holocausto sejam admitidas e em algumas partes “convenientemente” defendidas pelos renomados anti-fascistas e mídias esquerdistas? Pelo menos sabemos o que se encontra nessas mídias!
Em 1998, Wáclaw Dlugoborski, curador de pesquisas do Museu de Auschwitz, descreveu os métodos com os quais o mito das quatro milhões de vítimas de Auschwitz foi mantido no bloco comunista: [195]
“Até 1989, na Europa Oriental, era proibido duvidar do número de 4 milhões de mortos; no memorial de Auschwitz, funcionários que duvidavam da veracidade da estimativa eram ameaçados com medidas disciplinares.”
P. Isso não se diferencia muito do comportamento de muitos países ocidentais, onde funcionários públicos não têm permissão também para duvidar dos aspectos centrais do holocausto, e não só sob ameaça de medidas disciplinares, mas até sob ameaça de processo criminal.
R. Exato. O mesmo vale ainda também hoje na Polônia, onde o dogma dos quatro milhões foi apenas substituído por um novo dogma de cerca de 1 milhão. Na Polônia, o revisionismo do holocausto é da mesma forma punível criminalmente, a exemplo dos países de língua alemã. Depois falaremos mais sobre isso.
A próxima publicação que eu gostaria de citar, é um artigo do Allgemeine Jüdische Wochenzeitung de 27/07/2012. Nele podemos ler que o Conselho Central dos judeus na Alemanha considerou a redução do número de vítimas como um jogo cínico de números. Ele declarou ainda em sua nota de protesto que os fatos históricos não foram discutidos seriamente. [196] Apenas dois anos depois, na ocasião da inauguração das novas lápides em Auschwitz com o número alegado de 1,5 milhões de vítimas, verificamos no mesmo jornal que, segundo os dados científicos, não 4, mas sim 1,5 milhões de pessoas foram assassinadas. [197] Após uma indignação inicial, eles se conformaram com o novo número de vítimas.
A velha e cansada cantiga de lamentações e indignações… – NR.
P. Mas eu li nos jornais que menos de um milhão de vítimas deve ter existido em Auschwitz.
P. E eu ouvi números que ultrapassam em muito os quatro milhões.
R. Auschwitz é visto comumente como o centro do holocausto e, como tal, é o centro das controversas do holocausto e das diferenças de opiniões. Isso se reflete principalmente no número de vítimas, que ululam na literatura e na mídia de massa. Me permitam apresentar uma tabela com uma lista, certamente incompleta, das publicações mais importantes de meios de comunicação públicos e pesquisadores respeitados, sobre o número de vítimas divulgado para o Campo de Concentração de Auschwitz. [198]
Tabela 4 – Alegado número de vítimas de Auschwitz
P. Olha ai, eles estão bem embaralhados, como se os números não tivessem sido comprovados, mas apenas obtidos nos jogar de dados.
R. Diante desta imensa variação do número de vítimas de Auschwitz, eu gostaria apenas de salientar que nunca houve um consenso público sobre quantas pessoas morreram de fato no Campo. Admite-se publicamente hoje que mentiu-se por razões tendenciosas. Diminui-se o número oficial, ou seja, o abençoado número “oficial” de vítimas em 20 a 30% daquele “oficial”, ou seja, a cifra soviética, todavia, sem corrigir o número total de vítimas do holocausto. Quando se conhece esse malabarismo numérico em outros locais do holocausto, que abordaremos futuramente, podemos apenas, impressionados, esfregar os olhos.
Diante deste caos numérico, sim, um amontoado de verdades e mentiras, quem aqui está em condições de fazer com segurança uma afirmação final absoluta, que justifica a perseguição criminal daqueles que pensam diferente?
R – Germar Rudolf
P – Público
Frases do texto original foram destacadas em negrito pela Equipe do Inacreditável – NR.
Quem é Germar Rudolf?
[191] “Commission try to defuse Auschwitz controversy”, The Canadian Jewish News, 3.10.1990, S. 5.
[192] Compare com o capítulo 3.4.6.
[193] Ernest Skalski, “Ich empfinde Verlegenheit”, Der Spiegel, 30/1990, S. 111.
[194] C. Mattogno, “Die Viermillionenzahl von Auschwitz: Entstehung, Revisionen und Konsequenzen”, VffG 7(1) (2003), S. 15-20, 21-27.
[195] Frankfurter Allgemeine Zeitung, 14.9.98.
[196] “Zynische Zahlenspiele”, Allgemeine Jüdische Wochenzeitung, 26.7.1990, S. 2.
[197] “Neue Inschriften im KZ Auschwitz”, Allgemeine Jüdische Wochenzeitung, 11.6.1992, S. 1.
[198] Lista resumida, extraída da palestra de Robert Faurisson, “Quantos mortos existiram no Campo de Concentração de Auschwitz?”, VffG 3(3) (1999), S. 268-272.
[199] Historische Berater: die Historiker Henri Michel und Olga Wormser. Schwarzweiß-Film, 32 min.
[200] Eugène Aroneanu, Documents pour servir à l’histoire de la guerre. Camps de concentration, Office français d’édition, 1945, S. 7, 196. Als Gesamtopferzahl der Häftlinge deutscher Konzentrationslager wird die
Zahl von 26 Mio. angegeben, S. 197; vgl. die 26 Mio. Opferzahl am Anfang dieses Buches, S. 15.
[201] Tibère Kremer, Vorwort, in: Dr. Miklos Nyiszli, “SS-Obersturmführer Doktor Mengele. Tagebuch eines zum Krematorium von Auschwitz deportierten Arztes”, Les Temps modernes, März 1951, S. 1655.
[202] Bernard Czardybon im Krakauer Prozeß von R. Höß, laut F. Piper, Auschwitz. How Many Perished. Jews, Poles, Gypsies…, Poligrafia ITS, Krakow, 1992, S. 7ff.; “Manifestation du souvenir à Paris devant le mémorial
du martyr juif inconnu”, Le Monde, 20. April 1978.
[203] IMT, Bd. XXXIX, S. 241-261. Diese Zahl wurde später unzählige Male wiedergegeben.
[204] David Susskind, Präsident des Centre communautaire laïc juif de Bruxelles, Le Nouvel Observateur, 30.5.1986, S. 19.
[205] Kalifornische jüdische Wochenzeitschrift Heritage, 7. Juni 1993.
[206] Rudolf Vrba, Alan Bestic, I Cannot Forgive, Bantam, New York 1964, S. 269-272.
[207] Yehuda Bauer, A History of the Holocaust, New York, Franklin Watts, 1982, S. 215.
[208] Léon Poliakov, Bréviaire de la haine, Calmann-Lévy, Paris 1951, S. 496.; Georges Wellers, L’Etoile jaune à l’heure de Vichy/De Drancy à Auschwitz, Fayard, 1973, S. 290; Lucy Dawidowicz, The War against the Jews / 1933-1945, New York, Holt, 1975, S. 148f.
[209] Yehuda Bauer, “Auschwitz and the Poles/Fighting the distorsions”, The Jerusalem Post, 22. September 1989, S. 6; dentre eles 1.352.980 de judeus.
[210] Luc Rosenzweig, “Auschwitz, la Pologne et le génocide”, Le Monde, 27. Januar 1995, S. 1.
[211] Georges Wellers, “Essai de détermination du nombre des morts au camp d’Auschwitz”, Le Monde juif, Oktober-Dezember 1983, S. 127-159 ; dentre eles 1.352.980 judeus.
[212] Raul Hilberg, The Destruction of the European Jews, Quadrangle Books, Chicago 1961, S. 572; 2. Aufl., Holmes and Meier, New York 1985, S. 895.
[213] Yisrael Gutman, “Auschwitz – An Overview”, in: ders., Michael Berenbaum, Anatomy of the Auschwitz Death Camp, United States Holocaust Memorial Museum, Indiana University Press, Bloomington und Indianapolis
1994; F. Piper, “The Number of Victims”, ebenda, S. 71f.
[214] Jean-Claude Pressac, Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989, S. 264 (http://holocaust-history.org/auschwitz/pressac/technique-andoperation/
pressac0011.shtml); Hachette (Hg.), Le Dictionnaire des noms propres, Hachette, Paris 1992.
[215] Gerald Reitlinger, The Final Solution, Sphere Books, London 1971, S. 500.
[216] Jean-Claude Pressac, Les Crématoires d’Auschwitz. La Machinerie du meurtre de masse, Éditions du CNRS, 1993, S. 148; dentre eles 630.000 judeus gaseados.
[217] Jean-Claude Pressac, Die Krematorien von Auschwitz. Die Technik des Massenmordes, München, Piper, 1994, S. 202; dos quais 470.000 até 550.000 judeus gaseados.
[218] Fritjof Meyer, “Die Zahl der Opfer von Auschwitz – Neue Erkenntnisse durch neue Archivfunde”, Osteuropa. Zeitschrift für Gegenwartsfragen des Ostens, Nr. 5, Mai 2002, S. 631-641 (www.vho.org/D/Beitraege/FritjofMeyerOsteuropa.html); dos quais 356.000 judeus gaseados.
Engraçado é que só se fala no numero de judeus mortos, e quantos alemães foram assassinados?
O que sempre me chamou muito a atenção:
“Diminui-se o número oficial, ou seja, o abençoado número “oficial” de vítimas em 20 a 30% daquele “oficial”, ou seja, a cifra soviética, todavia, sem corrigir o número total de vítimas do holocausto. Quando se conhece esse malabarismo numérico em outros locais do holocausto, que abordaremos futuramente, podemos apenas, impressionados, esfregar os olhos.”
De fato, se se reduz de 4 milhões para 1,5 milhões de vítimas em Auschwitz deveria ter reduzido os cabalísticos totais 6 milhões para 3,5 milhões e vimos que não foi o que ocorreu.
Só isso já é o suficiente como prova efetiva que os números oficiais são falsos.
quanto cinismo hein?
enganam as pessoas com pretensos estudos científicos de vítimas do Holocausto, mas os critérios dos sionistas são anti históricos e anti científicos, nem eles chegam a um consenso e os erros de cálculos variam bastante entre seus estudiosos.
Estes números seguem uma orientação política apenas isto.