Um herói real: o comandante de tanques, Michael Wittmann
Apesar dos esforços de Hollywood, os atos de heroísmo durante a Segunda Guerra Mundial eram invariavelmente realizados pelos soldados alemães. Durante o período logo após o desembarque aliado na Normandia, a atuação excepcional do comandante de tanques Michael Wittmann permanece mais viva do que nunca.
Um exemplo a ser seguido no cumprimento do dever
Michael Wittmann nasceu em 22/04/1914 em Vogelthal, Oberpfalz, Reich alemão, e se formou como técnico agrícola após o ensino médio. Em 1937, apresentou-se como voluntário no Leibstandarte der Waffen-SS (LAH). Participou das campanhas da Polônia e da frente ocidental como soldado da infantaria. Na campanha da Grécia, foi comandante de uma das seis tropas de assalto da LAH. De 1941 até 1944, comandante de tropa de assalto na Rússia. Condecorado com a Cruz de Cavaleiro após 66 tanques inimigos abatidos, com folhas de carvalho após 88, com folhas de carvalho e espadas após a atuação em Villers-Bocage.
“Ele não gostava de ambientes barulhentos. Como homem de tanque ele era um talento natural, dotado de um instinto para situações especiais.” (Um oficial da guarnição Tigre 501)

Tanque modelo Tiger I
A 6 de junho de 1944, dia da Invasão da Normandia, o 2º Regimento de tanques de Wittmann, o 501 da 1. SS-Panzer-Korp, subordinado às ordens de Heinz von Westernhagen, estava estacionado na região de Beauvais, na região central da França. O alarme foi dado já durante o desembarque aliado pela manhã, e o deslocamento aconteceu ao entardecer sobre a Champs Elysées, em Paris. O regimento de tanques recebe o apelido de “Regimento tapete de bombas”, pois durante a longa marcha até a Normandia, sobre o trecho denominado “Jabo-Rennstrecke”, ele foi alvo do bombardeamento ininterrupto pela aviação aliada. Chegada em Villers-Bocage somente a 11 de junho de 1944. A formação permaneceu na mesma área da Divisão Panzer Lehr sob Fritz Bayerlein. Ali eles eram alvos frequentes da artilharia dos navios aliados.

Mapa francês sobre a invasão, Levallois 1947
O segundo Regimento de Wittmann defendia a rodovia nacional 175 para Caen, ao nordeste de Villers-Bocage (diagonal vermelha no mapa), e mantinha posição ao sul da rodovia, ao oeste de Partouru, ao longo da linha ferroviária. A 13 de junho pela manhã, por volta das 7 horas, Wittmann é acordado com a notícia de que tanques inimigos foram vistos na rodovia. Como atirador em um Tiger I, ele alcança a rodovia na altura 213 (mapa abaixo). Lá se dirigiam com bastante segurança os tanques inimigos a partir do sudoeste de Villers-Bocage, que foi tomada sem combate.

Visão atual da altura 213 na rodovia nacional N175
“Ele era uma pessoa desconfiada, um homem que exigia muito de si. Ele preparava cada ação com extremo detalhamento. Mas quando os dados eram lançados, ele agia com rapidez e como conduzido por um relógio interior.” (Um camarada na Rússia)
Wittmann decidiu pelo ataque ao 22º Regimento inglês de tanques e a primeira brigada “Ratos do Deserto” equipados com seus tanques Sherman e Churchill, Bren-Carriern, Fireflies e M2. Já na Rússia, ele tinha atacado regimentos de tanques superiores e confiava na alta velocidade e no fator surpresa. Assim, ele manobrou do sul em direção à rodovia. Cada projétil 8,8cm de seu canhão atingiu à curta distância de 10-50 m. Dentro de poucos minutos, 36 veículos inimigos foram destruídos. Somente em Villers-Bocage seu Tiger foi atingido na lagarta. Wittmann e seus dois camaradas se juntam novamente à sua unidade ao final do dia.

O Ataque na revista alemã Signal, 1944
Através deste feito de Wittmann, o ataque britânico a Caen sob o comando de Montgomery foi rechaçado e parado, assim como foi evitado o cerco à Divisão Panzer-Lehr. Como o mapa mostra, a região em torno de Villers-Bocage foi tomado pelos aliados somente 5 semanas mais tarde. Wittmann foi levado ainda na noite de seu ataque suicida para o quartel-general Wolfschanze, na Prússia Oriental, onde ele recebeu a condecoração da Cruz de Cavaleiro, como primeiro soldado da frente da invasão. Dias ainda depois deste episódio, a aparição dos tanques Tigres causava pânico nas tropas inglesas. Durante as próximas lutas, o lado alemão ouvia frequentemente emissões via rádio com o conteúdo: “Help, help, tiger-Tank!”.

Tanques britânicos após o ataque, em “Die Wehrmacht”, 1944 (Museu Bayeux)
Com a cifra de 138 tanques abatidos e 250 entre tanques leves, canhões de defesa e transportes, Wittmann foi o mais eficiente comandante de tanques da Segunda Guerra Mundial.
Ele caiu a 8 de agosto de 1944 em um Tiger I, durante a batalha de tanques de Falise. Provavelmente através da artilharia de caças aéreos. Ele foi enterrado juntamente com seus dois camaradas no cemitério alemão de De la Cambe, na Normandia.

Publicado originalmente em 12/01/2009
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e7/Bundesarchiv_Bild_146-1987-074-33%2C_Michael_Wittmann_und_Adolf_Hitler.jpg
Da uma certa esperança ainda quando vejo que jovens na historia tiveram lealdade e fé em um líder que retribuía da mesma forma buscando um bem comum para toda nação. imagino a situação… Você podendo dar sua vida pela sua nação sabendo que seu líder também esta fazendo o mesmo para que assim obtenha o bem comum ha todos dando uma vida de qualidade, elevada cultura e paz.
Sou jovem e me sinto perdido em meu pais, quando mais novo servi a FAB pensando que estaria servindo para minha nação… Quanta decepção!
Grande exemplos de jovens herois: Michael Wittmann e Kurt Knispel.
Equipe do Tiger #007
Nome Função Idade
SS-Sturmmann Rudolf “Rudi” Hirschel Operador de Rádio 20 anos
SS-Unterscharführer Henrich Reimers Motorista 20 anos
SS-Unterscharführer Karl Wagner Observador 24 anos
SS-Sturmmann Günther Weber Carregador 20 anos
SS-Haupsturmfuhrer Michael Wittmann Comandante 30 anos.
Tanques alemães em ação durante a II GM
https://www.youtube.com/watch?v=XDvQpzG-J6s
Grande exemplo de homens que a Guerra não forjou, mas que foram forjados para lidar com situações do calibre de uma Grande Guerra. Guerreiros natos como Michael Wittmann, ou indivíduos prontos a lidar com qualquer situação que as circunstâncias exijam (vide o caso do próprio Führer, o exemplo maior), parece que foram drasticamente suprimidos e anulados a se manifestar por força de maquinações em sentido contrário. Forjam-se agora, ao invés de homens de valor e de livre pensamento, meramente covardes, submissos e coniventes com a Grande Máquina que lhes permitem apenas serem servis. E que não ousem ser diferentes, e tampouco pensar a ser. Mesmo assim, ainda há quem ouse – pois que a verdadeira guerra não se pode dizer que acabou.
Grande homen, assim como tantos outros jovens alemães que lutaram pela sobrevivência de seu povo, e segurança de seus entes queridos das hordas de degenerados, vindo do leste e oeste.
Homens como o infante FRITZ CRISTEN, que sozinho botou fora de combate 13 tanques e 100 soldados vermelho.
Obrigado!!!