“O Holocausto nunca aconteceu”
Querem nos negar a dignidade
R. Eu gostaria de fazer aqui uma observação: o termo “Historiografia Oficial”, que eu mesmo utilizo nem deveria existir, pois em uma democracia a ciência não é ditada, nem o que deve ser verdadeiro. Isso seria um sinal de Estado Totalitário. Infelizmente nós nos encontramos em muitos países da Europa, incluindo os três países de língua alemã, mas em tal situação, onde em torno do tema tratado aqui uma determinada visão histórica é imposta pela força da lei. Na Alemanha, proíbe-se através do parágrafo 130 do Código Penal duvidar do genocídio durante o regime Nacional-Socialista. Na Áustria, isto é previsto pelo parágrafo 3h da Lei de Proibição (Verbotsgesetz), e na Suíça pelo parágrafo 241 do Código Penal local.
P. E isso também é bom e correto!
R. Por que você acha isso?
P. Depois dos crimes nefastos cometidos pelo Nacional-Socialismo, se tem o dever nato de providenciar com todos os meios que algo do gênero nunca mais aconteça.
R. Que um genocídio seja crime, isso ninguém duvida…
P. Mas tem que ser aplicado logo no início, a saber, na germinação do genocídio ou na aprovação do mesmo.
R. Clamar por ou aprovação de um crime é uma outra coisa que está definida em outro lugar do Código Penal. Nós falamos aqui das controvertidas discussões sobre fatos ou afirmações históricas: isto não tem algo a ver com incitação de um delito ou com sua aprovação.
P. Não, mas com apaziguamento ou até negação. Quem apazigua um delito que aconteceu ou nega-o, ele quer no fundo banalizá-lo ou limpar o caminho para que algo semelhante aconteça novamente. No fundo, o Revisionismo almeja abrir as portas ao Nacional-Socialismo à medida que ele faz desaparecer sua pior faceta, a saber, o genocídio dos judeus. E para se evitar isso, tudo deve ser feito para evitar que a alma dos nazistas seja lavada.
R. Você quer dizer então que qualquer um que tenha uma outra opinião sobre o Holocausto, em princípio, só a tem para “lavar a alma” dos nazistas, limpar o caminho para uma ideologia totalitária de direita?
P. O que poderia impelir alguém em suas plenas faculdades a negar contra toda a razão e notoriedade o que ninguém pode duvidar?
R. Estas são colocações fortes. Com certeza elas se baseiam em pré-condições falsas. A primeira é que você mesmo não está livre do erro ao apontar onde está a verdade no caso do Holocausto. Posso perguntar o que lhe assegura ter esta infalível visão semelhante a de um papa?
P. As profundas perguntas de milhares de historiadores em todo o mundo, ao longo dos últimos 50 anos. É impossível que todos possam estar errados.
R. Assim como a pesquisa astronômica mundo afora ao longo de mil anos não podia estar errada quando se afirmava, em pleno século XVII, que a Terra era um disco e por isso Giordano Bruno foi queimado na fogueira e Galileu Galilei foi exilado? E o que dizer do secular fato incontestável
de que as bruxas voavam com suas vassouras e tinham relações sexuais com o diabo? Isso valeu uma vez como fato de conhecimento público.
P. Mas não se pode comparar com isso.
R. Por que não?
P. Porque em ambos os casos os princípios científicos não foram observados.
R. E você acha que este é o caso na questão da pesquisa do Holocausto por parte da ciência histórica estabelecida?
P. Claro, ao contrário do Revisionismo elogiado por você que não observa todos os princípios básicos da ciência.
R. Muito bem, então vamos ver quais são estes princípios científicos. Comecemos com o princípio mais importante: toda imaginável hipótese de trabalho pode ser estabelecida, e todo resultado imaginável de um estudo deve ser por princípio possível e permitido. Agora eu lhe pergunto: é possível juridicamente na Alemanha estabelecer a tese inicial de que não houve um genocídio sistemático de judeus no Terceiro Reich e é legal, ao final de uma pesquisa assim formulada, chegar ao resultado de que esta premissa inicial está correta em sua essência?
P. Isso é proibido!
R. Correto! E o que você espera do resultado proveniente de historiadores alemães?
P. Mas historiadores de outros países, onde a negação do Holocausto não é proibida há décadas, também chegam ao mesmo resultado!
R. Pode ser, mas não é nosso tema. A pergunta é: se toda essa pesquisa oficialmente estabelecida, incluindo mídia, política, judiciário e, em princípio, toda a opinião pública suprimem o princípio básico da ciência, por que atribui-se então às vítimas desta restrição e supressão da liberdade de pesquisa de não usar métodos científicos? Qualquer historiador ou também qualquer leigo, que aceita ou até aprova que determinadas teses e resultados de pesquisas são ilegais – indiferente em tratar-se do Holocausto, das bruxas ou da forma da Terra, é secundário, ele coloca-se a si mesmo com isso automaticamente fora da ciência, ou melhor, ele torna-se um inimigo ativo da ciência!
P. Não se trata aqui de ser inimigo da ciência, mas sim ser defensor da democracia, combater os inimigos da democracia e dos Direitos Humanos!
R. Consequentemente, tratando-se de perguntas científicas, alguém que tenha uma outra opinião é na sua opinião um inimigo dos Direitos Humanos?
P. Pessoas que querem tornar viável o Nacional-Socialismo são os verdadeiros inimigos da ciência, porque eles a utilizam aparentemente só para impor objetivos políticos desprezíveis.
R. Você acusa então os revisionistas de argumentar com aparente cientificismo e por motivos políticos?
P. Certo. Isso se chama pseudociência.
R. Pois bem, vamos deixar de lado por um momento em aberto se você tem razão ou não nesta afirmação. Eu retornarei depois a esta questão. Me permita agora discorrer sobre um outro princípio científico ou mais apropriado teórico-constatatório, a saber, o fato unânime de que nenhum conhecimento pode ser considerado verdade absoluta e completa. Todo conhecimento está aberto para revisão ou até mesmo para o contraditório, caso sejam apresentadas novas provas ou interpretações. Uma tese científica é caracterizada assim; ela deve estar aberta em princípio a tais refutações. O Holocausto não é aqui uma exceção, caso ele seja visto como acontecimento integrante da Ciência Histórica.
P. Mas isso não quer dizer que refutações pseudo-científicas possam ser aceitas!
R. Você quer dizer que qualquer tentativa de refutar o Holocausto é motivada politicamente, a saber, limpar a memória de Hitler e de seu regime.
P. Certo
R. Você vê em tudo que possa servir para aliviar moralmente ou limpar a memória de Hitler, como algo para se repudiar publicamente ou até mesmo proibir?
P. Não me diga agora que você defende esta limpeza da memória de Hitler?
R. Não se trata disso. Trata-se para mim, qual é sua visão política e qual visão é imoral para você. O que é importante para mim: você vê como politicamente condenável e com isso inaceitável se servir de qualquer resultado fruto da pesquisa que poderia limpar moralmente a barra de Hitler. Agora vem a pergunta: seu motivo para condenar tais resultados pró-Hitler, frutos das pesquisas, é de natureza científica ou política?
P. Trata-se de se defender de todos nascimentos tortos!
R. Bom, seu motivo é de ordem política. Isso não é uma acusação contra você. Serve somente para clarear o problema. Fato é que todos aqueles que condenam o Revisionismo, só têm em mente a limpeza da memória de Hitler, sem provas, pois ainda é assim, que no final das contas é impossível você ler o pensamento de todos os revisionistas. Com esta afirmação, você coloca à prova, todavia, que seus próprios motivos não são científicos: você recusa tudo que poderia desenfurnar moralmente Hitler, por puros motivos políticos. E com isso nós traríamos à tona uma outra característica da ciência: a ciência somente recusa resultados se há para isso uma base científica. Motivos fora do espectro científico são nulos. Não interessa de forma alguma ao pesquisador que consequência os resultados de suas pesquisas teriam na imagem de um regime político que há muito tempo terminou. Um resultado tem que ser exato, baseado em provas livres de contradições. Questionamentos políticos têm nada a ver com isso.
Para exemplificar: qual seria sua opinião sobre um historiador, o qual exige que a pesquisa não deve permitir qualquer coisa que alivie político e moralmente Genghis Khan e sues cavaleiros?
P. Isso seria motivo para gozação
e escárnio.
R. E com razão, pois aquele que exige tais absurdas exigências só poderia almejar objetivos estranhos à ciência, ou melhor, hostis à ciência. Como a maioria das pessoas aceita tal abstrusa exigência política ou até apoiam ativamente quando se trata do Nacional-Socialismo, não torna estas exigências corretas. Porém, nos revela bastante sobre o estado de nossa sociedade.
Uma profunda discussão da pergunta, se o Revisionismo do Holocausto é uma ciência ou uma pseudociência, eu gostaria de deixar para uma próxima lição, quando soubermos alguns métodos, procedimentos e argumentos dos revisionistas e seus opositores. Para terminar esta lição, eu gostaria de responder somente ainda a algumas perguntas, se o Revisionismo do Holocausto representa um perigo para a democracia e os Direitos Humanos, como foi formulado aqui por um dos presentes.
P. Enquanto o Revisionismo fomentar ideologias que não reconhecem os Direitos Humanos…
R. Um momento! Você julga possível que as afirmações de que as atrocidades alemãs foram úteis a Stalin, em sua luta contra a Alemanha Nacional-Socialista?
P. Ora, a descoberta das atrocidades fascistas fortaleceu moralmente com certeza a luta anti-fascista.
R. Ajudou Stalin?
P. Sob uma visão mais ampla, com certeza.
R. Logo, as teses promovem que houve no Nacional-Socialismo um extermínio humano sistemático em escala industrial, ou seja, um regime ou uma ideologia que sem dúvida alguma representa um perigo para a democracia e os Direitos Humanos.
P. Mas…
R. Ou você duvida que Stalin e o comunismo autoritário nos moldes soviéticos representam tal perigo?
P. Mas as atrocidades nazistas não representam ao final uma justificativa do comunismo, mas sim só da democracia nos moldes ocidentais.
R. Frente às insuperáveis atrocidades do Holocausto, qualquer um pode se ver novamente por cima, desde Stalin até aqueles que colocaram a Europa Oriental nas mãos de estupradores e saqueadores de Stalin, e também aqueles que jogaram suas bombas sobre Hamburgo, Dresden, Hiroshima e Nagasaki. Mas para mim não se trata aqui da verificação do ranking moral dos genocídios da Segunda Guerra Mundial, que foi o maior assassinato em massa da História Mundial. Para mim trata-se do seguinte: se teses históricas ou de outras ciências são vistas como condenáveis ou até como ilegal, somente porque elas poderiam ser aproveitadas ou manuseadas por uma ideologia, ou seja lá por qual inaceitável sistema, para valorizar sua imagem perante os outros, quantas teses consideradas inofensivas e intocáveis permanecem então à disposição?
Se o Revisionismo é condenável pelo fato dele vir a calhar para ideologias autoritárias de direita, por que então o holocaustismo também não é condenável, pois ele – da mesma forma – vem a calhar para ideologias autoritárias de esquerda?
P. O que é holocautismo?
R. É uma apropriada denominação para as teses que se opõem ao Revisionismo do Holocausto, ou seja, que houve no Terceiro Reich um extermínio sistemático dos judeus em escala industrial onde as principais armas do crime eram as câmaras de gás.
P. Fato é, todavia, que uma tese científica por pior que seja não pode ser responsabilizada, caso ela seja manipulada por quem quer que seja, tão pouco como os pesquisadores, que trazem os fatos à tona ou descobrem e inventam, podem ser responsabilizados se depois alguém ambiciona utilizá-los imoralmente. Seria Otto Hahn, o descobridor da fissão nuclear, culpado pelas vítimas de Hiroshima? Seria Gutenberg culpado pelos panfletos que instigam as massas?
P. Mas nós falamos aqui de fatos concretos, onde revisionistas negam a história e no mesmo suspirar elevam o fascismo às alturas.
R. Então mencione um pesquisador revisionista que faz tal coisa. Somente um.
P. Ernst Zündel. Ele é orgulhoso de ser Nacional-Socialista.
R. Ernst Zündel não é um pesquisador
revisionista.
P. A não? O que ele é então?
R. Designer, editor e ativista político.
P. Isso parece que você quer se distanciar de seus colegas revisionistas. Com todo respeito pela elevada e pura ciência: um Ernst Zündel que procura a verdade, que passo a passo luta através de um deserto de mentiras e sofre enormemente ante a resultante perseguição, você não pode colocá-lo em um patamar mais baixo que o seu! Querer fazer política com conhecimentos julgados verdadeiros é, além disso, mais honrado, é sempre melhor do que fazer política com mentiras.
R. Aqui você me entendeu mal. Eu conheço bem Ernst Zündel e o julgo uma pessoa digna, mesmo que nós não tenhamos a mesma opinião política. Mas mesmo ele não eleva às alturas o “fascismo”, seja lá o que se entende por isso, e nada é mais venerável do que fazer política com dignidade. Mas Zündel não é um pesquisador.
Deixe-me expor uma contra-argumentação: Hermann Langbein e Eugen Kogon, dois dos mais significativos autores e ativistas em regiões de língua alemã para o Holocaustismo, eram comunistas.
P. E se assim o é, o que isso prova?
R. Que nós encontramos os extremos políticos em ambos os lados. Por conta disso, deve-se estar atento a ambos os lados. Mas me deixe agora colocar a política de lado e voltar aos Direitos Humanos.
P. Eu sou da opinião que depois de tudo que aconteceu sob o nazismo, nós devemos nos preocupar que isso não aconteça nunca mais. E se para isso for necessário proibir tudo que possibilite criar o temor entre judeus e outras minorias, então está tudo em ordem.
Afinal nós, alemães, temos uma responsabilidade histórica perante todas as minorias.
R. Então você é da seguinte posição: para evitar que novamente na Alemanha se queimem livros e persigam minorias, deve-se hoje na Alemanha queimar
livros e perseguir minorias.
P. Como? Por que essa estupidez?
R. Foi isso que você disse: para se evitar que determinados livros sejam queimados e determinadas minorias sejam perseguidas.
P. Mas hoje não se queimam mais livros ou prendem-se dissidentes em Campos de Concentração!
R. Ledo engano, caro senhor! Livros políticos e historiadores dissidentes são eliminados hoje na Alemanha como armas do crime!
P. Isso é um absurdo. Não se pode colocar num mesmo patamar a Alemanha nazista e a atual Alemanha. Na Alemanha de hoje, para ir para a prisão tem que se cometer um crime e ser condenado em um processo judicial regular, o que não era necessário no Terceiro Reich.
R. Eu lhe dou razão nestas importantes questões. Não tenho a intenção de comparar os sistemas, mas sim de lhe chamar a atenção à paradoxal forma de argumentação: na Alemanha de hoje, as minorias compostas pelos revisionistas e nacionalistas de direita são perseguidas mesmo por expressar sua opinião pacificamente e seus artigos são queimados, com a alegação de que vai se evitar uma nova queima de livros e perseguição de minorias. Eu não irei, dentro do contexto destas lições, entrar fundo na problemática do consumo na atual Alemanha e indico ao leitor minha nova publicação sobre este tema.
Finalmente, gostaria de indicar a seguinte trivial situação: não se nasce revisionista. Em outras palavras, quase todos os revisionistas acreditaram no Holocausto em determinada época, porém, uma série de circunstâncias levou ao ponto deles começarem a duvidar das antigas crenças.
Os motivos da dúvida são provavelmente diferentes para cada um, mas um é comum a todos: como seres humanos, é impossível para eles simplesmente esquecer suas dúvidas e reprimi-las. Duvidar é uma intrínseca atividade humana, análogo à procura curiosa por respostas, como o que se tenta responder a estas questões duvidosas, profundas e frequentemente doloridas. Duvidar desta forma, como a tentativa sistemática em esclarecer estas dúvidas através da procura pela verdade, isto é o que nos diferencie profundamente do mundo animal.
E agora lhe pergunto: qual figura humana deve ter uma sociedade que torna condenável a dúvida e regulamenta com código criminal a procura por respostas?
P. Primeiramente, esta sociedade se gaba de ser esclarecida e estimula a todos a questionar de forma crítica e não aceitar passivamente qualquer verdade ou imposições “sugeridas” que vêm de cima.
R. Certo. Afinal nós deveríamos ter aprendido que obediência até a morte é algo muito fatal.
P. Você constrói aqui um perigoso edifício de dúvidas!
R. Duvidar é humano e humano é perigoso. A única alternativa seria retornar às cavernas ou trepar nas árvores. Por isso eu queria concluir ao final desta lição: nenhuma verdade é definitiva! E quem tenta nos prescrever onde devemos procurar a verdade, este condena a essência humana em nossa existência, ele quer nos negar a dignidade como ser humano. A repressão sobre os revisionistas do Holocausto e, portanto, como qualquer repressão dos exploradores da verdade, é um exemplo clássico de uma notória repressão da essência humana, uma grosseira violação do direito à existência humana, assim como clara violação dos Direitos Humanos.
P. Isso soa muito simpático, mas o fato permanece: duvidar do Holocausto é proibido na Alemanha, mesmo que isso se dê cientificamente; refutar, impregnar, negar ou qualquer que seja o rótulo, para não mencionar discursar.
R. Bem, essa situação eu não posso mudar. Eu posso, porém, oferecer um pequeno curativo de consolo, a saber, o ponto de vista de um perito. Sobre a questão da punição da chamada “Mentira de Auschwitz”, foi publicada, a saber, em 2000, uma tese de doutorado de autoria de um jurista, cujo ambiente acadêmico e palavreado deixam claro que ele é um opositor determinado do revisionismo.
Ele chega, porém, à conclusão de que isto contraria os Direitos Humanos, considerar como crime o Revisionismo Histórico da forma como descrita aqui.
Crítica a esta determinação penal deste capítulo da história contemporânea alemã houve por parte de especialistas jurídicos em diversas formas.
“Eu quero dizer somente isso sobre a proibição da Mentira de Auschwitz, também sobre a proibição de símbolos Nacional-Socialistas. Caso estivéssemos em uma área abstrata, poder-se-ia naturalmente discutir sobre isso, que sob os aspectos jurídicos é de fato uma bobagem proibir expressões de opinião. Porém, é correto, pois não vivemos em um mundo abstrato, mas sim temos atrás de nós concretas experiências históricas. Eu não creio que as determinações penais sejam eternas. Mas aqui e hoje é correto dizer, mesmo com a força da lei, as quais sob puro aspecto jurídico podem ser consideradas problemáticas: aqui existem barreiras ou armários, e lá terminam também as gracinhas”.
R. Agora todos nós sabemos: a perseguição e pesquisadores históricos revisionistas não resulta de motivação jurídica, pois aqui as leis criadas para punir indesejáveis portadores de opinião podem ser rotuladas como bobagens problemáticas. Antes disso, as alegadas “experiências históricas” devem se incumbir de proibir o debate aberto sobre estas experiências históricas.
P. Essa é uma lógica perversa. Schäuble disse realmente nada mais que os dissidentes na Alemanha atual devem ser perseguidos, pois dissidentes na Alemanha do passado foram perseguidos.
R. E ele diz que o conteúdo de uma afirmação histórica devido ao seu conteúdo não deve ser discutida.
P. A que maravilha! Agora sabemos finalmente que os dissidentes historiadores vão injustamente para a prisão na Alemanha e que, portanto, a justiça alemã, incluindo o Supremo Tribunal Federal, viola o Direito. O problema é apenas que os revisionistas continuam ainda indo para a prisão.
R. Mas ainda assim como mártires, como prisioneiros políticos, não como criminosos. E isto significará cedo ou tarde um tiro no pé para a justiça alemã.
Nas próximas lições eu gostaria de esclarecer alguns mitos sobre o Revisionismo, algo como tratar-se de um movimento nazista ou um movimento de excluídos deficientes mentais.
R – Germar Rudolf
P – Público
Frases do texto original
foram destacadas em negrito pela Equipe do Inacreditável
– NR
Quem é Germar Rudolf?