O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, diz que o holocausto promovido contra os judeus é um “mito”.
Em 14 de dezembro de 2005, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pronunciou ao vivo pela televisão: “Eles inventaram um mito de que os judeus foram massacrados e colocam isso acima de Deus, religiões e profetas”.
“Um mundo sem o Sionismo”
O que levaria o presidente de uma nação a declarar que o holocausto judeu não existiu?
Por que este tema ainda gera tamanha controvérsia?
E não somente por parte daquelas pessoas que, de uma maneira ou outra, tenham se envolvido com os judeus, como é o caso dos alemães durante a Segunda Guerra Mundial ou agora com os muçulmanos, mas também com pessoas de outras nacionalidades como franceses, americanos, italianos e outros povos?
Quando constatamos ainda por cima que pessoas estão sendo presas na Europa pelo simples fato de acreditarem e divulgarem que o holocausto não existiu – Zuendel, Rudolf, Verbecke e Irving – fica aqui a indignação e, novamente, o questionamento sobre quem está articulando e se aproveitando desta agressão à liberdade de expressão do pensamento individual.
Quem se interessa ainda nos dias de hoje pelo Shoa, também chamado Holocausto? Por que se interessar por esse horrível tema? Não seria melhor deixá-lo descansar em paz?
Para tentar responder a essas indagações, nós devemos estar cientes da posição tomada pelo Holocausto na escala de valores do mundo ocidental. Relacionados com o Holocausto, existem hoje diversos
Museus
Memoriais
Feriados
Pronunciamentos
Livros
Revistas
Artigos e manchetes em jornais
Palestras e Conferências
Departamentos em Universidades
Documentários e filmes de entretenimento
Leis criminais, processos criminais, censura…
Numa escala de valores, não se estaria tão errado ao se afirmar que o Holocausto é um dos temas históricos mais importantes. Não pela hipótese de assim se parecer correto, mas pela análise factual dos valores ocidentais, pois chegamos à conclusão de que o Holocausto representa um ponto zero absoluto dos valores morais; como o marco zero do mau absoluto. Compartilha também desta opinião o diretor do Museu do Holocausto nos EUA, Michael Berenbaum, quando ele relatou em 2000, no Fórum Internacional sobre o Holocausto, em Stockholm:
“Eu observo as pessoas jovens na sociedade relativista em sua busca por um padrão absoluto para a Moral e os Valores. Agora eles podem considerar o Holocausto como um desenvolvimento transcendental do relativismo para o absoluto, onde o Holocausto representa o mau absoluto; eles encontram desta maneira um importante fundamento.”
Poderíamos entrar na discussão sobre questões teosóficas fundamentalistas referente ao “mau absoluto”, porém, a questão moral é subjetiva a cada um de nós e não é o tema desta exposição, pois aqui nos restringiremos somente aos fatos. Perguntas serão colocadas e respostas serão pesquisadas.
Questões de fé ficam por conta de cada um dos leitores.
Aos leitores que já perceberam as diversas inconsistências no relato “oficial” sobre este episódio da história recente, é imprescindível a leitura das Lições sobre o holocausto – NR.
Um dos fatores que sempre nos impulsionou na pesquisa sobre o “Holocausto” foi a quantidade de artigos, reportagens e documentários existentes sobre este tema e sua exposição diuturna na mídia. Se este tema não fosse tão relevante, não haveria necessidade de tal contínua exposição. Ou existiriam aqui outros motivos não tão evidentes às “boas pessoas”?