Segundo Churchill, aliados tiveram posse total dos documentos internos alemães,
mas nenhuma prova documental do suposto genocídio
Capítulo 3.4.8 das Lições sobre o holocausto.
Mantenhamos a seriedade. Os outros supostos “indícios criminais”, em princípio, são pobres exatamente da mesma forma. O fato de eles serem repetidos continuamente por “especialistas” baseia-se, principalmente e em primeiro lugar, por eles não terem melhores argumentos para apoiar suas teses infundadas e, em segundo, porque eles não seguem esta máxima da ciência: devemos considerar também os argumentos contraditórios.
R. Deixe-me agora expor algumas claras provas documentais. Quando o Exército Vermelho conquistou o Campo de Auschwitz a 27/01/45, caiu em suas mãos todos os arquivos da Direção Central de Obras, que estava encarregada da construção e manutenção do campo. Os documentos que foram levados a um arquivo em Moscou foram liberados para consulta após a queda da União Soviética e são avaliados desde então pelos pesquisadores; quem mais estudou estes documentos foi o historiador italiano Carlo Mattogno, assim como um grupo de engenheiros e arquitetos alemães.
Eu gostaria de dividir minha apresentação em duas partes. A primeira se ocupa com documentos que contradizem a tese de extermínio em Auschwitz. A segunda se ocupa de documentos que foram retirados do contexto e servem como evidência para um genocídio. Com a ajuda de alguns exemplos típicos, eu vou mostrar que estas evidências não se sustentam à medida que se analisa todo seu contexto.
Vamos então nos voltar ao primeiro grupo. Na seção 3.4.6, eu já tinha relatado sobre a utilização daquela instalação para eliminação de pragas através de microondas (pág. 235 et seq.). Eu posso apenas recomendar que vocês leiam o artigo redigido por Hans-Jürgen Nowak sobre este tema, [455] para entender a dimensão do trabalho desenvolvido pelas SS no Campo de Auschwitz para melhorar drasticamente a higiene do Campo, em sua luta contra a virulenta epidemia de tifo. Não se tratava de exterminar vidas, mas muito pelo contrário, tratava-se de salvar vidas.
Carlo Mattogno mostrou num artigo também já mencionado, realizado sobre um outro objeto de pesquisa, qual função tinham os crematórios nas tentativas da SS em melhorar a higiene e com isso as chances de sobrevivência no Campo de Auschwitz. [453]
O mencionado grupo alemão de engenheiros finalizou um estudo onde foi reunido todo o custo de construção e instalações do Campo de Auschwitz, a partir da forma como eles foram apresentados nos documentos. [507] Considerando valores atuais, a SS gastou naquela época para a construção deste campo cerca de 750 milhões de Euro. Isso resulta em cerca de 750 Euro para cada um dos detentos supostamente assassinados no campo.
P. Quase um bilhão de Euros? Então foi um campo de extermínio bem caro! Uma bala custaria apenas alguns centavos.
R. Sim. Compare o Rheinwiesenlager dos norte-americanos após a guerra: tudo que era necessário a um campo de concentração para promover o extermínio (uma epidemia assolou este campo), foi colocar arames farpados reforçados e alguns guardas. Ou seja, custos materiais não superiores a algumas dezenas de milhares de Euro para a cerca.
P. Mas Auschwitz não foi um puro campo de extermínio, mas também um campo de trabalhos forçados. A SS pode ter gasto bastante recursos para manter vivos os detentos aptos ao trabalho – e isso só lhe ocorreu quando eclodiu a epidemia. Mas isso nada nos diz sobre o que aconteceu com os detentos que não eram aptos ao trabalho.
R. Analisando superficialmente, você não deixa de ter razão. Mas aqui existe uma explicação lógica. A lenda diz que os médicos da SS selecionavam os detentos inaptos ao trabalho logo na chegada. Ao invés de abarrotá-los de comida, transformando-os em prisioneiros aptos ao trabalho, eles foram enviados “para o gás”. Mas ao mesmo tempo tínhamos uma epidemia no campo, que tornou inaptos ao trabalho milhares de detentos. Ao invés destes serem enviados “para o gás”, eles foram remanejados para o hospital do campo, onde uma parte não desprezível foi bem alimentada.
P. Existia um hospital para detentos em Auschwitz?
R.Sim, Uma grande parte do Campo em Birkenau foi transformada em área hospitalar. No museu polonês de Auschwitz estão guardadas milhares de fichas médicas, que são um indício claro do enorme esforço empregado no Campo de Auschwitz para tratar os detentos enfermos. Devido ao problema de higiene no Campo, a Waffen SS construiu até um “laboratório de pesquisa higiênico-bacteriológico” (Hygienisch-bakteriologische Untersuchungs-Stelle) ao final de 1942, no vilarejo vizinho de Rajsko. Os arquivos recuperados deste local confirmam a dimensão da luta levada a cabo no campo contra as furiosas epidemias. [508] O aplicado pesquisador italiano Carlo Mattogno está terminando neste momento uma documentação sobre esta questão, que tenta representar a dimensão dos cuidados médicos em Auschwitz, baseado nos documentos originais do campo. [509]
P. Isso contradiz tremendamente a tese de campo de extermínio.
R. Eu irei mostrar posteriormente uma série de declarações de testemunhas que relatam sua permanência no hospital.
Por isso a pergunta inevitável: se dispensavam todo esse trabalho para manter vivos os detentos, por que não se esforçaram da mesma forma em relação aos detentos enfraquecidos ou doentes que chegavam ao campo?
Mas agora eu quero abordar o segundo grupo de documentos. Comecemos com o complexo de expressões camufladas, já citadas no início desta lição (compare página 206)
P. Mas existem documentos que apresentam sem dúvida alguma uma relação entre expressões como “tratamento especial” e execuções.
R. Isto está corretíssimo. Em tal documento, por exemplo, é ordenado que no caso de crimes graves, a pena deve ser um tratamento especial pela forca. [511] Em outros casos, a expressão tratamento especial significava algo positivo. Para personalidades famosas, inimigas do Terceiro Reich e que foram aprisionadas, o tratamento especial imposto foi em hotéis de luxo com tratamento de rei. [512] A partir disso podemos reconhecer que depende sempre do contexto. Se em alguns documentos do Terceiro Reich o termo “tratamento especial” significa de fato execução ou eliminação, isto está longe de significar que foi sempre e exclusivamente desta forma.
P. Isso seria também um absurdo. Em todo caso, tais expressões são preferidas na comunicação coloquial e descrevem apenas que elas não se prendem sempre a uma norma rígida. Se alguém recebe uma porção extra, isso não significa que ele é assassinado. Por que deveria ser diferente com o termo “tratamento especial”?
R. Exato. Em relação à Auschwitz, Mattogno descobriu que na maioria dos documentos que ele encontrou em diferentes arquivos, tais termos descrevem medidas para o melhoramento da situação higiênica no campo. [513] Também aqui estavam direcionada toda energia da direção do campo para reduzir o número de vítimas, como tinha sido ordenado pelos superiores. [514] Em nenhum caso Mattogno pode encontrar um documento sequer que utilizasse o termo com algo relacionado a execuções. Outras interpretações da historiografia estabelecida apoiam-se em interpretações errôneas, pois era desconhecido o contexto dos documentos.
P. Ou porque se deveria mentir por boas razões antifascistas.
R. Seja como for. Em todo caso, o estudo de Mattogno retira toda sustentação da “decodificação” levada a cabo pela historiografia oficial em relação a esta suposta expressão camuflada. A tese da linguagem camuflada, em códigos, está refutada.
P. Mas com qual objetivo foram executadas as seleções na famigerada rampa da estação de trem em Auschwitz? Ou você questiona também que tais seleções tenham acontecido?
R. Não, não, mesmo se naquela época tenha sido utilizado o termo “Aussortierung” (“seleção” em alemão – NR), não “Selektion” (“seleção” derivado do latim – NR). A seleção aconteceu sem dúvida alguma, podemos dizer que ela era até necessária, pois as centenas ou mesmo milhares de detentos que chegavam tinham que ser separados de alguma forma.
O mito conta por sua vez que dentre os que chegavam, aqueles aptos ao trabalho eram levados a executar trabalho-forçado e por isso eram registrados corretamente nos registros da administração. Aqueles detentos que eram classificados pelos médicos como incapazes ao trabalho-forçado, ou seja, doentes, debilitados, idosos e crianças, segundo os depoimentos das testemunhas oculares, foram levados imediatamente para as câmaras de gás. Neste processo não houve registro dos detentos. Portanto, estas supostas vítimas de gaseamento não teriam sido registradas. Na melhor das hipóteses, o número total de vítimas poderia ser estimado pelos quantuns diários.
Mudança de cena.
R. No início de 1990, apareceu uma notícia na imprensa alemã, que os soviéticos iriam entregar os obituários do Campo de Concentração de Auschwitz ao Centro de Desaparecidos da Cruz Vermelha Internacional, em Arolsen. Nestes registros de óbito estariam o destino de 74.000 detentos registrados e falecidos em Auschwitz. [515] Cinco anos depois, a Cruz Vermelha publicou extratos destes obituários. [44] Ele revelou o destino de 68.751 detentos registrados que morreram em Auschwitz até o final de 1943. Os volumes referentes ao ano de 1944 não apareceram ainda. Realmente interessante é a estatística sobre a idade das pessoas falecidas em Auschwitz. Vocês podem imaginar por quê?
P. Para ver se em Auschwitz foram registrados realmente apenas as pessoas capazes de trabalhar?
R. Exato. Se o mito for verdadeiro, então não deve haver nenhuma vítima em Auschwitz que tenha chegado no campo abaixo dos 14 anos ou acima dos 60.
P. Mas você não vai dizer agora que crianças e idosos foram registrados normalmente em Auschwitz!
R. Justamente isso. Em 1991, o jornalista alemão Wolfgang Kempkens, que tinha boas relações com o arquivo russo onde os livros de óbito estavam depositados, fez 800 cópias de certidões de óbitos, das quais 127 formaram um pequeno livro que ele comercializou por um tempo. Isso mexeu com os revisionistas, pois, olhem lá, as certidões escolhidas por Kempkens revelou pessoas que na ocasião de sua morte, tinham 60, 70 ou até 80 anos, assim como crianças abaixo de dez anos. [516]
Isso não foi tão surpreendente como poderia aparentar, pois os documentos eram conhecidos há muito tempo, os quais já revelavam que uma grande parte dos detentos de Auschwitz não eram capaz para trabalhos-forçados, mas mesmo assim não foram mortos. [517] Entrementes podemos acessar os obituários on-line e procurar os nomes, incluindo datas de nascimento e morte, assim como local de nascimento e residência. Mas para isso é necessário conhecer o nome verdadeiro. [518] A Tabela 10 contém uma avaliação estatística dos obituários em relação à faixa etária. [519] E para tornar isso ainda mais crível, eu inseri na tabela 22 os detalhes de todos os óbitos registrados de pessoas com 80 anos ou mais. [520]
P. Mas entre eles encontram-se muitos não-judeus.
R. Óbvio. Judeus formavam apenas um dos grupo de detentos em Auschwitz. Além disso o rótulo “Confissão” não aponta necessariamente como os nacional-socialistas viam esta pessoa, pois um judeu convertido foi classificado mesmo assim como judeu. Confissão e raça são categorias distintas, e os judeus foram perseguidos devido à raça, não como membros de uma associação religiosa. Em todo caso é duvidoso se havia sob os octogenários muitos membros da resistência, criminosos ou presos políticos.
Segundo estas estatísticas, pelo menos 10% de todos os prisioneiros registrados pertenciam a uma faixa etária que deveria ter sido gaseada sem ser registrada, imediatamente à sua chegada ao campo. Destaca-se a distribuição harmônica das vítimas nas diferentes faixas etárias, veja a figura 72. Caso os idosos e as crianças tivessem sido preferencialmente assassinados, então a curva deveria cair nas respectivas faixas etárias. Mas isso não acontece.
Fig. 72 – Distribuição das vítimas registradas nos obituários de Auschwitz,
segundo a faixa etária
Além disso, devemos manter à vista que no início apenas judeus adultos jovens e de meia idade foram transportados para Auschwitz. Estes formaram grande parte das vítimas no início da catastrófica condição sanitária, onde inclui a epidemia de tifo que assolou o campo no verão de 1942.
Dos obituários resulta indiretamente o porquê de nem todos os detentos terem sido registrados no campo. Até julho de 1942, quase todos os judeus transportados para Auschwitz foram registrados. Mas isso mudou rapidamente, pois a epidemia de tifo que assolou o campo a 23/07/42, levou a um total isolamento deste. [521] Somente uma pequena porcentagem foi aceita no campo. A partir das evidências existentes, devemos supor que a SS não enviou os detentos para Auschwitz por causa da epidemia que se alastrava, mas os transportou para outros campos. [522]
P. Pelo que você descreveu, conclui-se que os depoimentos das testemunhas não correspondem apenas quanto ao motivo da Seleção.
R. Eu estou convencido de que os detentos foram submetidos a uma seleção na ocasião de sua chegada ao campo, principalmente os doentes e os detentos debilitados. Segundo as evidências apresentadas até o momento, o motivo desta seleção não foi “câmara de gás” ou “trabalho-forçado”, mas sim para saber se os detentos deveriam ser direcionados para o campo e, no caso afirmativo, em qual parte do campo, ou eles deveriam ser transportados para outros campos ou guetos. Auschwitz tinha ao seu redor cerca de 30 campos externos, onde os detentos se ocupavam de diferentes formas. Segundo os documentos, o retorno posterior de prisioneiros doentes ou debilitados destes campos externos para Birkenau não significava sua morte, mas sim seu direcionamento para a grande área médica de Birkenau, ou seja, para tratamento médico específico.
P. Você acha então que foi feito de tudo para o bem-estar dos prisioneiros em Auschwitz?
R. Eu não acho que devemos cair agora para o extremo, caso um extremo se revele duvidoso ou até mesmo como falso. A verdade situa-se quase sempre em algum lugar ao meio. Eu já mencionei anteriormente a terrível epidemia em Birkenau. Algumas causas mortis descritas nos obituários indicam claramente uma deficiência do tratamento médico. Além disso, este número mínimo de vítimas documentadas do Campo de Auschwitz não pode ser um indício do bem-estar dos detentos.
P. Mas existem documentos em Auschwitz que mencionam câmara de gás.
R. Permita-me completar: existe uma série toda de documentos que mencionam câmaras de gás, portas e janelas a prova de gás, assim como coisas semelhantes. Como já relatei, o laudo pericial elaborado em 1947, na Polônia, revelou muitas dessas coisas que Jean-Claude Pressac, em 1989, agrupou novamente e denominou “indícios criminosos”. [214] O problema é apenas que nenhum desses documentos menciona uma câmara de gás homicida. Ninguém duvida que existiram uma série de câmaras de gás em Auschwitz. Basta comparar a planta-baixa dos dois sanatórios em Birkenau, figura 73. [523] O que se pode ler na planta?
P. Câmara de gás.
R. Certo. Esta era a câmara de gás para despiolhamento, com a qual se tentava combater o tifo.
Fig. 74: Típico anúncio da firma DEGESCH sobre a gama de utilização
do método de gaseamento ofertado: moinhos, navios, armazéns
silos, residências, vagões de carga, caminhões
e CÂMARA DE GÁS! [524]
A utilização do termo “câmara de gás” nesta planta não é uma trivialidade, mas sim uma prova importante que este termo foi utilizado exclusivamente para descrição de instalações de fumigação, tanto pelos arquitetos ao projetar tais prédios assim como pelos especialistas em fumigação. Bastante característico aqui é uma publicação da época sobre o tema fumigação com gás cianídrico sob o título Câmara de gás de ácido cianídrico para combate do tifo” [525] ou a descrição da empresa DEGESCH: “Câmara de gás”, compare figura 74. Esta era a típica descrição da época para as câmaras de fumigação! Nós devemos, portanto, até prove-se o contrário, que sempre devemos partir do pressuposto de uma câmara de fumigação quando houver uma referência a “câmara de gás” em documentos alemães daquela época! Pois este foi o único significado deste termo atestado por documentos na Alemanha antes do término da guerra!
P. Hoje vemos a coisa de forma diferente.
R. Depois de termos sido cobertos com a propaganda das câmaras de gás genocidas desde o final da guerra, isso não é surpresa alguma. Mas isso não muda nada quanto ao fato que, até o início de 1945, o significado era radicalmente outro.
Mas retornemos a Auschwitz. Quando a epidemia de tifo saiu de controle no verão de 1942, planejou-se câmaras de fumigação adicionais. Como sua construção demorava demais, ponderou-se neste ínterim introduzir instalações sanitárias na construção dos crematórios, já bastante adiantada. Em uma série de documentos está clara a questão da construção de duchas para os detentos no porão dos crematórios II e III. [526]
O espaço limitado não me permite aqui abordar todo o espectro dos supostos indícios criminais, relatados pelo Prof. Roman Dawidowski e depois dele J.-C. Pressac, Prof. Robert J. van Pelt e só Deus sabe quem mais. [527] Estes são refutados diferenciadamente, fazendo com que eu apenas indique as fontes nesta publicação. [528]
Todavia eu me permito mostrar aqui apenas dois exemplos que mostram o nível dos argumentos, onde certos documentos representam “indícios criminais” do genocídio.
Isso revela o nível intelectual que devemos nos confrontar para poder aceitar tais indícios.
Fato é que durante o projeto dos crematórios II e III, a planta original foi alterada no final de 1942, onde uma escada de acesso adicional foi inserida no porão mortuário. Ao contrário da entrada principal projetada, este acesso adicional não contempla qualquer rampa para os cadáveres.
Desta alteração de projeto, Jean-Claude Pressac concluiu que a construção das novas escadas sem a rampa para os cadáveres, simultaneamente com a demolição da rampa da escada original só poderia ter uma explicação: os cadáveres não deveriam mais escorregar até o porão, mas sim que as pessoas fossem até lá ainda vivas para então serem mortas. Isto prova a intenção do genocídio. [529]
Carlo Mattogno mostrou que a rampa para os cadáveres da escada original não foi demolida, pois ela se encontra nas plantas dos crematórios datadas do ano de 1943. [530]
Além disso, da planta para construção da escada adicional retira-se o motivo para sua construção, por que ela foi necessária, pois a planta tem o seguinte título: [531]
“Alteração da entrada do porão para a rua lateral.”
Fato é, como o próprio Pressa explica, os crematórios gêmeos II e III provêm de uma planta que previa apenas um crematório, que originalmente deveria ter sido construído no Stammlager (Auschwitz I – NR), mas não em Birkenau. Quando se decidiu, ao invés disso, construir dois crematórios simétricos no Campo de Birkenau, claro que algumas coisas tiveram que ser alteradas. Isto inclui, entre outras, que os mortuários não poderiam ser construídos soterrados completamente, mas sim deveriam ser construídos parcialmente enterrados para resistir à pressão do alto nível do lençol freático da região pantanosa de Birkenau. Com esta elevação do nível do mortuário, cortou-se o acesso direto à entrada principal, pois em Birkenau o acesso à rua ficava do outro lado quando comparado ao Stammlager.
P. E Pressac sabia de tudo isso?
R. Bem, ele publicou as plantas. Mas ficou claro que isso não foi suficiente para que pensasse logicamente.
Mas mesmo que a entrada com a rampa para cadáveres tivesse sido demolida, isso significaria realmente que a partir deste ponto nenhum cadáver poderia ter sido colocado no porão?
P. Pelo menos não escorregando.
R. Exato, mas esta não é a única modalidade para se transportar cadáveres. Como os cadáveres são conduzidos do local da morte até a entrada do porão dos crematórios? E como eles são conduzidos do final da rampa até seu lugar no mortuário? E de lá até os fornos crematórios? Tudo isso acontecia através de rampas?
P. Certamente não. Eles foram carregados ou transportados em veículos.
R. Exato. Então como poderia uma construção que não foi realizada – demolição da rampa para cadáveres em uma entrada que era de difícil acesso – ser considerada um indício para o genocídio?
P. Quem argumenta desta forma apenas confirma o genocídio em suas próprias células cerebrais.
R. Mantenhamos a seriedade. Os outros supostos “indícios criminais”, em princípio, são pobres exatamente da mesma forma. O fato, de eles serem repetidos continuamente por “especialistas”, baseia-se principalmente, em primeiro lugar, por eles não terem melhores argumentos para apoiar suas teses infundadas e, em segundo, porque eles não seguem esta máxima da ciência: devemos considerar também os argumentos contraditórios.
O segundo caso que mencionei gira em torno de um documento da Direção Central de Obras da SS com o seguinte conteúdo: [532]
“Nesta oportunidade lembramos outro pedido de 6/3/43 para fornecimento de uma porta a prova de gás 100/192 para o mortuário I do crematório III, Bw 30 a, que deve ter a mesma configuração e medidas da porta do porão do crematório II em frente, com orifício de 8cm para inspeção com vidro duplo, com vedação de borracha e guarnição. Este pedido deve ser visto com caráter de urgência.”
Fig. 77: Lembrete para uma “porta a prova de gás 100/192”. [532]
P. Como, você quer fazer desaparecer do mundo este indício criminoso?
R. Você quer dizer que este mortuário foi construído como câmara de gás para matar seres humanos e tinha uma porta a prova de gás?
P. Exatamente é esta a leitura que se faz.
Fig. 78: Corte do Mortuário 1 do Crematório II.
O porão tem 7m de largura e a porta cerca de 2m.
Fig. 79: “Alteração da entrada do porão junto à rua lateral”:
porta de duas folhas do Mortuário 1 do Crematório II. [535]
R. Pressac também achava isso. [533] Mas os fatos apontam para outra direção: inicialmente, a abertura de entrada para o mortuário 1, ou seja, as alegadas câmaras de gás, em todas as plantas conhecidas apresentam 2m de largura (compare fig. 78), [534] onde uma porta de folhas duplas foi instalada (compare fig. 79) [535], enquanto a porta pedida tem apenas 1 m de largura. Portanto, ela não poderia ter sido instalada nesta abertura.
Além disso, todas as portas “a prova de gás” encontradas em Auschwitz são semelhantes àquela da fig. 80. [536]
Fig. 80: Porta de madeira provisoriamente utilizada como a prova de gás
em uma câmara de despiolhamento de Auschwitz, com espia e grande metálica.
As portas das “câmaras de gás homicidas” deveriam ter sido desta forma.
Notem seu frágil ferrolho.
P. O que se lê na inscrição?
R. “Gás venenoso! Perigo de vida!” São as portas para uma câmara de fumigação em Auschwitz. Pressac mostrou uma série completa de todas estas portas encontradas em Auschwitz, que foram simplesmente construídas com simples tábuas e, segundo as necessidades, eram vedadas com tiras de feltro. [537]
Os engenheiros Nowak e Rademacher provaram o óbvio: estas portas “a prova de gás” de Auschwitz, feitas de tábuas de madeira, não poderiam ser herméticas em sentido estrito: o encontro das tábuas apresentava fendas, as ferragens estavam fixadas com pinos que atravessavam a madeira, e a vedação com feltro permitia vazar gás à vontade! [538]
R. O que você quer dizer com isso?
P. Bem, querer prender centenas de pessoas em pânico, com uma porta de tábuas de madeira com dobradiças em ferro fundido e uma tranca de ferro, é ridículo. Uma simples porta de aço típica de penitenciárias seria o mínimo que se pode esperar de uma sala para execução em massa.
R. Isso está totalmente correto. Apenas imaginemos que centenas de pessoas, em pânico num estádio de futebol, estão na condição de destruir alambrados e paredes de tijolo cerâmico. Deve-se ainda ponderar que a porta de uma hipotética câmara de gás deveria abrir para o exterior. Uma porta que abre para dentro seria bloqueada pelos cadáveres. Você pode imaginar como deveria ser uma porta que abre para fora e deve resistir à pressão de centenas de pessoas em pânico?
P. De aço maciço com diversas reforços chumbados na parede e muitas travas de segurança.
R. Uma porta provisória de madeira a prova de gás, como encontra-se em Auschwitz, não teria resistido em tais circunstâncias. E muito menos uma porta de duas folhas que abre para fora, como podemos encontrar no mortuário 1 do crematório II e III. Elas seriam destruídas em poucos segundos.
O que poderíamos esperar de portas a prova de gás para câmaras de execução em massa, pode-se ver na figura 81 e 82. À esquerda você vê a porta de uma câmara de gás, onde uma única pessoa (!) é executada nos EUA. À direita, a figura mostra a porta de uma câmara de fumigação profissional em Dachau.
P. E não se achou nada parecido em Auschwitz?
R. Não, nenhuma porta de aço, nenhum documento que ateste sua existência, e nenhum testemunho. Tudo que se tem, prova que lá existiam apenas portas de madeira como mencionado acima.
Fig. 83: Planta executiva da firma Berninghaus de 20/3/1942
para uma porta de aço a prova de gás, modelo para abrigo antiaéreo.
Das correspondências do Campo de Auschwitz com a firma Berninghaus
temos que esta porta foi encomendada somente em maio de 1944,
mas até novembro de 1944 ela não tinha sido ainda entregue. [538]
Mas o melhor ainda está por vir. A verdade é que a direção do campo podia ter comprado portas de aço maciças a prova de gás, do tipo que foi fabricado às centenas de milhares para os abrigos antiaéreos (fig. 83), pois elas foram comprovadamente oferecidas a ela. Com exceção de uma porta para abrigo antiaéreo que foi construída ao final de 1944, ou seja, após o término do suposto gaseamento, no antigo crematório I, não há qualquer indicação que a direção do campo tenha encomendado tais portas. Devemos partir do pressuposto então que não havia qualquer necessidade mais séria para adquiri-las. [540]
Eu mencionei anteriormente que no início de 1943, devido à situação catastrófica de higiene no campo, pelo menos uma instalação sanitária deveria ser construída em cada um dos crematórios, onde seriam instaladas as duchas para os detentos (compare pág. 276). Também existem indícios que foi levantada a hipótese de se construir uma câmara de despiolhamento neste porão, embora ela não tenha sido executada. [526] Portanto, a solicitação desta porta pode estar relacionada com este fato.
P. Mas se este mortuário foi utilizado como ducha, onde foram colocados as vítimas da epidemia de tifo e todos os outros cadáveres?
R. Um ou outro destes porões dos crematórios foi de certo utilizado para outros propósitos com objetivo de vencer um gargalo. Mas sua pergunta é um bom ponto de partida, pois o problema logístico por detrás seria ainda maior, se não somente um, mas todos os mortuários tivessem funcionado, não ocasionalmente e sim continuamente, como câmara de gás ou respectivamente vestiário para as supostas vítimas. Não esqueçamos: os mortuários de ambos os crematórios funcionaram desde seu funcionamento como câmara de gás e vestiário para as vítimas, mas simultaneamente uma terrível epidemia de tifo gerava centenas ou mesmo milhares de cadáveres, os quais também deviam ser armazenados e incinerados. Para estes dois propósitos – por um lado, câmaras de gás e vestiário para as vítimas e por outro lado, necrotério, o porão não podia ter sido utilizado, mas diante do morticínio em massa por causa da epidemia, pelo menos um dos porões deve ter sido utilizado como necrotério.
P. Agora despencou a cotação das últimas ações das câmaras de gás.
R. Mas existe ainda uma possível explicação inofensiva para a construção desta porta a prova de gás neste porão: talvez a porta esteja relacionada com a reforma do único porão maciço de concreto armado em abrigo antiaéreo. Walter Schreiber (S), o engenheiro-chefe da firma Huta, que montava na época os crematórios, declarou o seguinte numa entrevista com Walter Lüftl (L): [541]
L. Você sabe alguma coisa sobre as aberturas no teto de concreto armado (do mortuário 1 do crematório II e III)?
S. Não, nada mais do que lembranças. Mas como este porão deveria servir ocasionalmente como abrigo antiaéreo, tais aberturas no teto seriam contra-produtivo. Eu teria certamente expressado minhas objeções contra tal ordem (construção de aberturas na laje para inserir o veneno).
R. De fato, este porão foi utilizado como abrigo antiaéreo para o detentos, como alguns testemunhos descrevem. [542] Esta explicação iria explicar também outros pequenos “indícios”, que não serão abordados aqui. Samuel Crowell mostrou em diversos artigos a dimensão das construções antiaéreas feitas pela SS não somente para sua própria proteção, mas também para a dos detentos. [543]
Mas seja qual for o propósito de tais portas: claramente elas não eram portas maciças em aço, e estas seriam imprescindíveis para uma câmara de execução em massa.
P. Então a SS utilizou portas “a prova de gás” para proteger os detentos de ataques aéreos?
R. Ou como portas das câmaras de despiolhamento, da mesma forma para salvar a vida dos detentos.
P. Com isso – mais uma vez – uma medida para salvar a vida, “as portas a prova de gás”, foi redefinida como indício de um genocídio.
R. Exato. Como no caso do Zyklon-B.
R – Germar Rudolf
P – Público
Frases do texto original foram destacadas em negrito pela Equipe do Inacreditável – NR
Quem é Germar Rudolf?
[507] Manfred Gerner, Michael Gärtner, Hans Jürgen Nowak, “Die Kosten von Auschwitz”, VffG 6(2)(2002), S. 146-158.
[508] Die beim Suchdienst des Internationalen Komitees des Roten Kreuzes in Arolsen lagernden, der Öffentlichkeit nicht zugänglichen Akten dieses Hygieneinstituts umfassen 151 Bände für die Jahre 1943-1945. Heinz Boberach, Inventararchivalische Quellen des NS-Staates, 2. Bde., K.G. Saur, München 1991/1995, hier 1991, S. 118. Die Akten, deren höchste Fallnummer 79.698 ist, beweisen detailliert die medizinische Betreuung Tausender von Häftlingen; vgl. dazu den Beitrag von C. Jordan, “Politik und Rechtsprechung – Ein Fallbeispiel”, in E. Gauss (Hg.), aaO. (Anm. 38), S. 111-139 (www.vho.org/D/gzz/6.html).
[509] Veröffentlichung geplant für Ende 2005/Anfang 2006 auf deutsch (Castle Hill Publishers, Hastings) und englisch (Theses & Dissertations Press, Chicago), vgl. www.vho.org/D/HHS.html bzw. www.vho.org/GB/Books/HHS.html.
[510] Carlo Mattogno, Sonderbehandlung in Auschwitz. Entstehung und Bedeutung eines Begriffs, Castle Hill Publishers, Hastings 2003 (www.vho.org/D/sia).
[511] Vgl. 3040-PS, aus Allgemeine Erlaßsammlung, Teil 2, A III f (Behandlung fremdländischer Zivilarbeiter), erlassen vom RSHA: Als Bestrafung für fremdländische Zivilarbeiter für schwere Verbrechen wird die Sonderbehandlung durch den Strang angeordnet.
[512] IMT, Bd. 11, S. 338f.; zuerst erwähnt von Arthur R. Butz, Der Jahrhundertbetrug, Verlag für Volkstum und Zeitgeschichtsforschung, Vlotho 1977, S. 147-149.
[513] So auch schon sieben Jahre früher Wilhelm Stromberger, “Was war die ‘Sonderbehandlung’ in Auschwitz?”, Deutschland in Geschichte und Gegenwart 44(2) (1996), S. 24f. (www.vho.org/D/DGG/Strom44_2.html).
[514] Vgl. den Befehl von Himmler, übermittelt von Glücks an alle Lager am 28.12.1942, S. 205 in diesem Buch.
[515] “Moskau öffnet Rotem Kreuz die Totenbücher von Auschwitz”, Frankfurter Rundschau, 6.1.1990, S. 5.
[516] Mark Weber, “Pages From The Auschwitz Death Registry Volumes”, JHR 12(3) (1992), S. 265-298, mit 30 reproduzierten Sterbeurkunden greiser Häftlinge (www.vho.org/GB/Journals/JHR/12/3/Weber265-298.html); E. Gauss, Vorlesungen…, aaO. (Anm. 472), S. 214-219.
[517] Z.B. ein Telegram des Chefs der Arbeitseinsatzverwaltung des WVHA vom 4.9.1943, worin für Auschwitz von 25.000 jüdischen Häftlingen nur 3.581 als einsatzfähig gemeldet wurden, oder ein Bericht von Oswald Pohl an Himmler vom 5.4.1944, worin von insgesamt 67.000 Auschwitz-Häftlingen 18.000 als bettlägrig angegeben werden. Vgl. M. Weber, ebenda.
[518] www.auschwitz.org.pl/szukaj/index.php?language=DE
[519] Unsere Daten weichen ein wenig von denen des Auschwitz-Museums ab, aaO. (Anm. 44), Bd. 1, S. 248, wahrscheinlich beruhend auf einer anderen Definition des Grenzalters.
[520] Hier auch drei Beispiele von Kindern:
– Weiss, Adolf *6.6.1934 †2.11.1943 = 9 Jahre
– Weiss, Adolf *8.5.1942 †10.4.1943 = 11 Monate
– Weiß, Waldtraud *13.3.1939 †25.3.1943 = 4 Jahre
[521] Staatl. Museum Auschwitz-Birkenau, D-Aul-1, Standortbefehl 19/42 vom 23.7.1942.
[522] Vgl. E. Aynat, “Die Sterbebücher von Auschwitz”, aaO. (Anm. 45).
[523] J.-C. Pressac, aaO. (Anm. 214), S. 55-58, Pläne der Bauwerke 5a/b. Die im hier abgebildeten Plan eingezeichneten Nummern bezeichnen Probenentnahmestellen der jeweiligen Probenummern des Rudolf-Gutachtens, vgl. Tabelle 9, S. 245.
[524] Der praktische Desinfektor, Heft 2, Verlag Erich Deleiter, Berlin 1941, Umschlaginnenseite; vgl. F.P. Berg, aaO. (Anm. 452).
[525] F. Puntigam, H. Breymesser, E. Bernfus, Blausäuregaskammern zur Fleckfieberabwehr, Sonderveröffentlichung des Reichsarbeitsblattes, Berlin 1943.
[526] C. Mattogno, “Leichenkeller von Birkenau: Luftschutzräume oder Entwesungskammern?” VffG 4(2) (2000), S. 152-158.
[527] Vgl. die Trittbrettfahrer Michael Shermer, Alex Grobman, Denying History. Who Says the Holocaust never Happened and Why Do They Say it?, University of California, Berkeley, Los Angeles, London, 2000; vgl. die Kritik von Carlo Mattogno, “‘Leugnung der Geschichte’? – Leugnung der Beweise!, Teil 1”, VffG 8(2) (2004), S. 134-150; Teil 2 ebd., 8(3) (2004), S. 291-310.
[528] Vgl. dazu mein Gutachten, aaO. (Anm. 358), S. 64-78; H. Verbeke (Hg.), aaO. (Anm. 270)(www.vho.org/D/anf).
[529] Urteil Gray, aaO. (Verfahren Anm. 298), §7.61, 13.76, 13.84, basierend auf der Expertenmeinung von Prof. van Pelt, aaO. (Anm. 487); J.-C. Pressac, aaO. (Anm. 214), S. 213, 218.
[530] Carlo Mattogno, aaO. (Anm. 276), hier S. 29.
[531] J.-C. Pressac, aaO. (Anm. 214), S. 183f., 302f.; bez. der ursprünglichen Pläne von Walter Dejaco siehe J.-C. Pressac, aaO. (Anm. 216), Dokument 9.
[532] J.-C. Pressac, aaO. (Anm. 214), S. 436, Schreiben von K. Bischoff and die Deutschen Ausrüstungswerke vom 31.3.1943.
[533] Vgl. vorhergehende Fußnote Pressacs; vgl. Urteil Gray, aaO. (Verfahren Anm. 298), §13.84.
[534] J.-C. Pressac, aaO. (Anm. 214), S. 308 (19.3.1943), 311 (20.3.1943), 322 (21.9.1943, vgl. Abb. 78).
[535] Ebenda, S. 285, 302 (19.12.1942, vgl. Abb. 79).
[536] Ebenda, S. 49.
[537] J.-C. Pressac, aaO. (Anm. 214), S. 46-49, 425-428, 486, 500.
[538] H.J. Nowak, W. Rademacher, “‘Gasdichte’ Türen in Auschwitz”, VffG 2(4) (1998), S. 248-261.
[539] US Army Audio-Visual Agency, SC 206194.
[540] Wiederholte Anfragen einer Firma, die Luftschutztüren herstellte, ob man nun gedenke, die angebotenen Türen zu bestellen, blieben offenbar bis Ende 1944 ohne Reaktion seitens der Lagerleitung, vgl. H.J. Nowak, W. Rademacher, aaO. (Anm. 538).
[541] Werner Rademacher. “In memoriam Dipl.-Ing. Dr. techn. Walter Schreiber”. VffG 4(1) (2000), S. 104.
[542] In Miklos Nyiszlis Buch Auschwitz: A Doctor’s Eyewitness Account, Arcade Publishing, New York 1993, wird auf S. 128 behauptet, daß die Gefangenen bei Luftangriffen in der Gaskammer Zuflucht suchten. Das Buch Martin Gilberts, aaO. (Anm. 113), S. 309, enthält die Aussage einer weiblichen Überlebenden, derzufolge sie zusammen mit vielen anderen weiblichen Ankömmlingen in einen dunklen Raum geführt worden sei, um dort während eines Luftangriffs zu bleiben. Ein weiterer Überlebender berichtet, daß die Häftlinge im Jahr 1944 während alliierter Luftangriffe regelmäßig in Luftschutzbunker geführt worden seien: Colin Rushton, Spectator in Hell. A British soldier’s extraordinary story, Pharaoh Press, Springhill (Berkshire) 1998.
[543] Samuel Crowell, S. Crowell, “Technik und Arbeitsweise deutscher Gasschutzbunker im Zweiten Weltkrieg”, VffG 1(4) (1997), 226-243; ders., “Bombenschutzeinrichtungen in Birkenau: Eine Neubewertung”, VffG, 4(3&4) (2000), S. 284-330; vgl. die Kritik von Carlo Mattogno, “Leichenkeller von Birkenau: Luftschutzräume oder Entwesungskammern?”, VffG 4(2) (2000), S. 152-158; ders., “Auschwitz: The Samuel Crowell Bomb Shelter Thesis: A Historically Unfounded Hypothesis” (www.vho.org/GB/c/CM/Crowell-final-eng.html).
Ia postar na Tribuna Livre, mas, por falar em provas…
Em uma espécie de jew-jitsu mental, organização holoe$croque Yad Va$hem afirma que o fato de não existirem provas é em si uma prova do tal “holocau$to”: https://christiansfortruth.com/holocaust-museum-head-explains-how-the-complete-lack-of-physical-evidence-of-the-holocaust-is-proof-it-happened/ .