Principalmente esclarecedor tornam-se estes fatos quando fazemos uma comparação com a vivência teuto-nórdica. O alemão não conhece o pecado – ele conhece a culpa. Os grandes poetas das tragédias como Sófocles, Shakespeare e Hebbel conheciam muito bem este termo, pois sem ele é inimaginável uma tragédia. Mas o termo culpa para os germânicos é mais revelador no mito de Wotan. […] Culpa é violar a divindade de cada ser vivo ou violar as leis naturais.
E porque nós o rejeitamos
Pensamentos extraídos da palestra de Bodo Ernst
Crença em Deus não é idêntico a “Cristianismo”. Este é antes de tudo uma vertente da crença em Deus. Devido às suas principais premissas, seitas e escolas de teologia, e à incorporação de diferentes heranças populares, é muito difícil descrever a essência do cristianismo. Mas a questão central da redenção cristã torna possível novamente este objetivo. Ela presume que Cristo seja o salvador do mundo. Ela só foi salva através da morte do Salvador. Esta tese de redenção é judaica (teoria do bode expiatório). Ela deve ser vista como “mensagem da salvação”. As pré-condições espirituais e históricas disto são que tanto o mundo, assim como a natureza humana, são em sua essência de natureza indolente, por isso necessitam um “salvador celestial”. Historicamente, este ensinamento é insensato, pois apesar da salvação ocorrida, esta educação realizada pelo cristianismo e igreja levou o mundo ocidental ao fundo do poço moral dos dias de hoje. Com o ensinamento degenerado do cristianismo também está relacionado intimamente o termo pecado. Em geral, pecado é podridão humana que se deixa facilmente provar pela bíblia e teologia. Por isso pecado, penitência e misericórdia são tão importantes no cristianismo. A ideia do Além passa a ser também compreendida no cristianismo. Não é possível se manter em um mundo incondicionalmente ruim, por isso este Além é almejado.
Principalmente esclarecedor tornam-se estes fatos quando fazemos uma comparação com a vivência teuto-nórdica. O alemão não conhece o pecado – ele conhece a culpa. Os grandes poetas das tragédias como Sófocles, Shakespeare e Hebbel conheciam muito bem este termo, pois sem ele é inimaginável uma tragédia. Mas o termo culpa para os germânicos é mais revelador no mito de Wotan. Wotan foi culpado dentro da concepção de Ser dos teuto-nórdicos. Culpa é violar a divindade de cada ser vivo ou violar as leis naturais. Claro está que o alemão também pode se redimir da culpa, mas um ensinamento alemão de redenção não é em nada semelhante ao do cristianismo.
Pode-se comparar o povo a uma árvore que cresce a partir de três raízes: terra, sangue (raça) e herança espiritual. Os galhos da árvore chamar-se-iam: idioma, sagrado (religião), arte, direito, educação, ciência, economia. As flores e os frutos seriam as obras e a juventude. Em torno destas conquistas do povo estão as imagens de sua essência, representadas nas lendas, nos contos e na história. O divino céu germânico continua a permanecer ligado em sua alma com o povo alemão, enquanto este não mudar sua essência. Ao povo alemão pertence também uma cosmovisão alemã, que é caracterizada pelo amor à natureza, amizade, liberdade, livre pensamento, procura pelo saber e prazer no trabalho, com respeito perante o eterno e os segredos deste mundo. O alemão sente-se, em sua pura existência alemã, inserido em um mundo iluminado por leis, que mostram os claros sinais dos atos divinos.
Carlos Magno: cristianização imposta através da violência…
O cristianismo trouxe para a Alemanha duas guerras de trinta anos, ascese estranha ao cotidiano, mistura racial, fogueiras, tribunais para hereges, hipocrisia e todo um fardo inimaginável para um país que até então era bem mais puro e elevado do que a partir da introdução violenta do cristianismo por Carlos Magno. Criou o parasitismo judaico através do ensinamento do “povo eleito” e trouxe o materialismo com um Deus que não é deste mundo, ao mesmo tempo em que aplainou o caminho para o judaísmo internacional através do Velho Testamento.
A idéia aqui gira em torno do parasitismo da classe sacerdotal que explorava o povo. Mas deixemos que Nietzsche explique isso: – NR
O que significa uma “ordem moral do mundo”? Significa que existe uma coisa chamada vontade de Deus, a qual determina o que o homem deve ou não fazer; que a dignidade de um povo ou de um indivíduo deve ser medida pelo seu grau de obediência ou desobediência à vontade de Deus, que recompensa ou pune de acordo com a obediência ou desobediência manifestadas. Em lugar dessa deplorável mentira, a realidade teria isto a dizer: o padre, essa espécie parasitária que existe às custas de toda vida sã, usa o nome de Deus em vão: chama o estado da sociedade humana no qual ele próprio determina o valor de todas as coisas de “o reino de Deus”; chama os meios através dos quais esse estado é alcançado de “vontade de Deus”; com um cinismo glacial, avalia todos os povos, todas épocas e todos indivíduos através de seu grau de subserviência ou oposição ao poder da ordem sacerdotal. [Friedrich Nietzsche, O anticristo]
(O cristianismo) Trouxe algo estranho no seio espiritual e corporal que teve efeito venenoso. A História alemã é, portanto, segundo Hebbel, uma história enferma. O homem de Fausto é o resultado da pessoa que se tornou insegura de seus instintos devido ao espírito envenenado. O cristianismo foi de fato nossa maldição à espreita. É claro que existe uma raiz nórdica no cristianismo, mas o cristianismo histórico sempre a manteve oculta.
Diante da recusa dos saxões em se converter ao cristianismo, Carlos Magno exterminou no século VIII “somente” 4.500 homens do que havia de melhor na estirpe saxônica. Um belo exemplo de “amor cristão” em terras germânicas – NR
Há aqueles que querem atribuir um caráter cristão ao Nacional-Socialismo, porém, mais uma vez fica claro que em relação ao cristianismo, esta cosmovisão quis apenas resgatar “o verdadeiro cristianismo”. Logo que Hitler subiu ao poder, ele não interferiu nas duas maiores associações religiosas, porém, as publicações oficiais subseqüentes revelavam o tom da música conforme o programa do partido, onde há menção à fundamentação no “cristianismo positivo”. Lei aqui o artigo O Silêncio de Heidegger. Há ainda aqueles que afirmam que Jesus era ariano – NR.
Até Ekkehart foi além do cristianismo, e as obras formavam como que somente os pontos de ligação para seus pensamentos religiosos. Ao contrário das palavras dos evangelhos, por exemplo, ele avaliava Martha acima de Maria, pois ele, em bom alemão, colocava de forma não deturpada o ato na frente do mero pensamento. Goethe se denominava um “decididamente não-cristão” e falou em Eckermann não apenas as conhecidas palavras sobre a grandeza dos evangelhos, mas também sobre os tolos nos textos da igreja, e que eles querem dominar, por isso devem ter uma “massa tapada”. Schiller disse: “Qual religião eu professo? Nenhuma daquelas que você mencionou a mim. E por que nenhuma delas? Por religião”. Jakob Grimm rejeitou veementemente o cristianismo no prefácio de sua “Mitologia alemã”. Düring foi durante sua vida um ferrenho adversário do cristianismo. France (Raoul H. France – NR) disse em “Waage des Lebens”: “Cristianismo é rejeição, é queda, como se fosse o fim do mundo, se vencesse”. Lagarde falou sobre os termos religiosos completamente errados do cristianismo. Hebbel denominava o cristianismo “os textos venenosos da humanidade”. Nietzsche foi contra o cristianismo em “Antichrist”: “Eu estou no final e digo meu veredicto. Eu condeno o cristianismo… A igreja cristã é para mim a maior dentre todas as corrupções imagináveis.” Finalmente, sempre existiram “hereges” que nunca renunciaram seu sentimento religioso alemão, assim como sua crença em Deus.
Da terrível necessidade de nossos dias cresce em nós uma nova tarefa que não é apenas de natureza econômica, mas sobretudo de natureza que envolve questões de cosmovisão, do espírito e da alma. Mas não a Bíblia e a teoria judaica de sacrifício devem nortear nossa vida, mas sim nossa experiência de salvação teuto-nórdica, explicada pelos grandes homens de nosso povo, esta sim deve ser aprofundada e limpa, deve permanecer próxima da realidade do mundo (natureza) e leva a formar uma história alemã de salvação e maldição, a conscientizar a crença alemã em Deus e cosmovisão alemã, a um ensinamento alemão moral e social e à consolidação do ponto de vista alemão. Um ensinamento de crescimento e redenção deve ser acrescentado a ela. Não é o homem de Fausto que deve ser nosso objetivo de vida, mas sim uma humanidade à imagem de Siegfried, que olha para as estrelas com espírito de guerreiro, mas ainda assim conduz seus atos sob um sentimento de tranquila segurança. Esta herança vive ainda em nós, assim como viveu também nos grandes de nosso povo. O divino amor e lealdade à Pátria de Wittekind, a vasta experiência de Ekkehart e seu orgulho de Deus, a visão orgulhosa de Walther do ser alemão, a libertação da alma alemã por Lutero, a religiosidade dos herdeiros de Böhme, a visão de mundo de Leibnitz e a tragédia alemã de Paracelsus, o paganismo e amor à natureza de Goethe, a irresistível nobreza de Schiller, a crença nas estrelas e séria confiança na consciência de Kant, filosofia concentrada no Eu e premonição alemã de Fichte, a combatividade corajosa de Armin, Bismarck e Ludendorff contra Roma, as melodias profundamente interiores, mas também tempestivas de Handel, Haydn, Mozart, Beethoven e Wagner, o comportamento fervoroso de Bach: são incompreensíveis sem a herança germânica. Sobre eles circunda o arco em chamas do fogo da crença teuto-germânica, que aponta para Siegfried e Gudrun como os mais elevados expoentes do ser alemão.
Wille zum Reich – 517MB, parte 2, Deutsche Glaubensbewegung und kirchliche Volksmission, Eisenach 1934, pág. 17-18
Artigo publicado pela primeira vez em nosso Portal a 17/02/2010.
Como o próprio Nietzsche falou;
” O cristão nada mais é que um judeu de confissão mais livre “.
Meu querido, reconheço o fato de que você faz artigos muito bons, mas vai me desculpar, quando você fala de Cristianismo você só fala besteira! Essa matéria foi um verdadeiro lixo e usar “Nietzsche”, que morreu na sua loucura, como “exemplo” foi ridículo. O Cristianismo é a base e a coluna principal da civilização ocidental. diga você onde estão as religiões “teuto-nórdica” nos dias de hoje? o que fizeram? o que construíram? que “legado” deixaram? Além do mais, quem impediu a expansão islâmica na Europa? as religiões “teuto-nórdicas”? o “Odinismo” ? o “Wotanismo”? Não, foi o Cristianismo! queira você ou não! ninguém tem culpa de sua frustração e sua birrinha besta com o Cristianismo, mas o Terceiro Reich não só defendia o Cristianismo como também o reconhecia como de extrema importância. Nas palavras do próprio Führer:
“Somos um povo de religiões diferentes, mas somos um só. Qual fé vence a outra não é a questão; antes, a questão é se o Cristianismo permanece ou cai… Não toleramos ninguém nas nossas fileiras que ataque as ideias do Cristianismo… na verdade o nosso movimento é cristão. Estamos cheios do desejo de que católicos e protestantes se descubram na profunda angústia do nosso próprio povo.” – Discurso em Passau, 27 de outubro de 1928
“O Governo Nacional considerará como seu primeiro e principal dever reavivar na nação o espírito de unidade e cooperação. Ele preservará e defenderá os princípios básicos sobre os quais a nossa nação foi construída. Considera o Cristianismo como o fundamento da nossa moralidade nacional, e a família como a base da vida nacional.” – 1º Discurso em Berlim como Chanceler, 1º de fevereiro de 1933
“Estamos determinados, como líderes da nação, a cumprir como governo nacional a tarefa que nos foi confiada, jurando fidelidade apenas a Deus, à nossa consciência e ao nosso povo […] Isto o governo nacional considerará o seu primeiro e mais importante dever de restaurar a unidade de espírito e propósito de nosso Volk. Preservará e defenderá os alicerces sobre os quais assenta o poder da nossa nação. Levará o Cristianismo, como base da nossa moralidade coletiva, e a família como o núcleo do nosso Povo e Estado, sob a sua firme proteção… Que Deus Todo-Poderoso receba o nosso trabalho na sua graça, dê verdadeira forma à nossa vontade, abençoe nossa visão e nos dote com a confiança de nosso Volk.” – Discurso de 1º de fevereiro de 1933
“E agora o Staatspräsident Bolz diz que o Cristianismo e a fé católica estão ameaçados por nós. E a essa acusação posso responder: em primeiro lugar são os cristãos e não os ateus internacionais que estão agora à frente da Alemanha. Não falo apenas do Cristianismo, não, também professo que nunca me aliará aos partidos que destroem o Cristianismo. Se hoje muitos desejam tomar sob a sua proteção o Cristianismo ameaçado, onde estava, pergunto eu, o Cristianismo para eles nestes catorze anos em que andaram de braços dados com o ateísmo? Não, nunca e em nenhum momento foi causado maior dano interno ao Cristianismo do que nestes catorze anos em que um partido, teoricamente cristão, se sentou com aqueles que negavam a Deus num único e mesmo governo.” – Discurso proferido em Stuttgar, 15 de Fevereiro de 1933
“O Governo do Reich, que considera o cristianismo o fundamento inabalável da moral e do código moral da nação, atribui o maior valor às relações amistosas com a Santa Sé e esforça-se por desenvolvê-las.” – Discurso no Reichstag Berlim, 23 de março de 1933
“A Igreja Católica considerou os judeus pestilentos durante mil e quinhentos anos, colocou-os em guetos, etc., porque reconheceu os judeus pelo que eram. […] Reconheço os representantes desta raça como pestilentos para o estado e para a igreja e talvez eu esteja prestando um grande serviço ao cristianismo ao expulsá-los das escolas e das funções públicas. – Discurso em 26 de abril de 1933
“Eu sei que aqui e ali a objeção foi levantada: sim, mas você abandonou o cristianismo. Não, não é que tenhamos abandonado o Cristianismo; foram aqueles que vieram antes de nós que abandonaram o Cristianismo. Apenas fizemos uma divisão clara entre a política, que tem a ver com as coisas terrenas, e a religião, que deve preocupar-se com a esfera celeste. Não houve nenhuma interferência com a doutrina das Confissões ou com a sua liberdade religiosa, nem haverá tal interferência. Pelo contrário, o Estado protege a religião, embora sempre com a condição de que a religião não seja usada como cobertura para fins políticos. Pode ter havido um tempo em que até mesmo os partidos fundados numa base eclesiástica eram uma necessidade. Naquela época, o liberalismo se opunha à Igreja, enquanto o marxismo era antireligioso. Mas esse tempo já passou. O Nacional Socialismo não se opõe à Igreja e nem é antireligioso, mas, pelo contrário, baseia-se num verdadeiro Cristianismo. Os interesses da Igreja não podem deixar de coincidir com os nossos na nossa luta contra os sintomas da degeneração no mundo de hoje, na nossa luta contra a cultura bolchevique, contra um movimento ateísta, contra a criminalidade, e na nossa luta pela consciência de uma comunidade na nossa vida nacional, para a conquista do ódio e da desunião entre as classes, para a conquista da guerra civil e da agitação, da luta e da discórdia. Estes não são anticristãos, são princípios cristãos.” – Discurso proferido em Koblenz em 26 de agosto de 1934
“Este Trabalho de Ajuda de Inverno também é, no sentido mais profundo, um trabalho cristão. Quando vejo, como tantas vezes acontece, meninas mal vestidas reunindo-se com uma paciência tão infinita para cuidar daqueles que sofrem de frio enquanto elas próprias tremem de frio, tenho a sensação de que todas são apóstolas de uma Cristianismo – e na verdade de um Cristianismo que pode dizer com maior razão do que qualquer outro: Este é o Cristianismo de uma confissão honesta, pois por trás dela não estão palavras, mas ações.” – Discurso de 5 de outubro de 1937
“Exigimos a liberdade de religião para todas as denominações religiosas dentro do Estado, desde que não ponham em perigo a sua existência ou se opor aos sentidos morais da raça germânica. O Partido, como tal, defende o ponto de vista de um cristianismo positivo, sem se ligar confessionalmente a qualquer denominação. Combater o espírito judaico-materialista dentro e ao redor de nós, e estar convencido de que uma recuperação duradoura de nossa nação só pode ter sucesso a partir de dentro sobre o enquadramento: de utilidade comum precede a utilidade individual.” – 24º ponto dos “25 pontos do Programa do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães – NSDAP de fevereiro de 1920”
“O Estado Nacional Socialista professa a sua fidelidade ao Cristianismo positivo. Será seu esforço honesto proteger ambas as grandes Confissões Cristãs em seus direitos, protegê-las de interferências em suas doutrinas (Lehren), e em seus deveres constituir uma harmonia com os pontos de vista e as exigências do Estado de hoje.” – Discurso de 26 de junho de 1934
“Se o cristianismo positivo significa amor ao próximo, isto é, cuidar dos doentes, vestir os pobres, alimentar os famintos, dar de beber aos sedentos, então somos nós os cristãos mais positivos. Pois nestas esferas a comunidade do povo da Alemanha Nacional Socialista realizou um trabalho prodigioso.” – Discurso à Velha Guarda em Munique, 24 de fevereiro de 1939
A Alemanha de 1933-1945 era uma país que não tinha uma religião oficial mas ainda sim era um país de maioria cristã católica e protestante, acreditar que a Alemanha era “pagã” por causa de algumas fotos e desfiles em que celebravam o passado germânico e de pessoas que eram adeptas das religiões nórdicas é como acreditar que o Brasil é um país “mundano” e “degenerado” só porque todo ano tem “desfile de carnaval”, isso não muda o fato de que o Brasil é um país de maioria cristã. Se não fosse o Cristianismo esse site hoje nem existiria pois você estaria agora mesmo barbudo, de roupão e usando turbante. 😉
Nascido na Palestina, gestado em Alexandria e lançado sobre a Europa…
Sempre me perguntei do porquê de a Magna Germania nunca ter sido conquistada por Roma, mas sucumbido ao Cristianismo.
Uma fonte ou apenas uma pista acerca do processo de cristianização da Alemanha seria bem-vinda.
“A teologia cristã é a avó do bolchevismo.”
– Oswald Spengler
Em complemento a este artigo indico as obras de Anton Holzner, o qual poem essa questao no centro de suas obras.
Postei errado no em outro tópico, desculpe-me e desconsiderem o outro posto.
Sou anti-sionista e contra o charlatão do Olavo de Carvalho, mas nesse texto ele disse apenas verdades…
EU TENHO UMA COISA QUE OS OUTROS NÃO TÊM
Por Olavo de Carvalho
“Mil vezes na vida eu passei pela situação onde eu perdia tudo, não sobrava nada, nada, nada. E sobrava somente uma coisa: sobrava Deus, sobrava esperança do perdão dos meus pecados e esperança na vida eterna. É só isso que eu tinha. E é só isso que eu tenho. Eu não tenho mais nada. Eu posso morrer agora mesmo e não estou nem ligando. Eu só quero uma coisa: eu quero que Deus me perdoe os meus pecados e me leve para perto d’Ele. É só isso que eu quero.O resto não existe. O resto tudo vai passar, não é isso? Tem gente que nasce sabendo, que entende isso por sabedoria infusa. Tem outros que só aprendem na base do sofrimento, que foi o meu caso. Então, a gente vê as pessoas nesse erro, nesse caos e fica com dó. Não fico com raiva desses caras, eu fico com dó porque eu sei o que vai acontecer com eles. Eu sei que eles se vão desfazer em pó. E a gente não quer que isso aconteça para ninguém, nem pro pior inimigo.Então é isso: a gente tem que agir sempre com o coração na mão. E só quem experimentou o sofrimento profundo, a perda de tudo, às vezes entende isso. A não ser que você nasça santo, o que não é o meu caso.A minha vida foi uma sequência de erros medonhos. Mas eu fazia os erros e a resposta vinha, às vezes, triplicada, dez vezes pior. Então, nós não temos controle nenhum na nossa vida. A nossa vida só tem um sentido: nós estamos todos indo para a morte e para o confronto com Deus. Este é o ponto. É só isso que vai acontecer. O resto não vai acontecer. O resto é ilusão. Mas isto é fatal que aconteça. Então, quando chegar lá…o que eu quero é chegar lá e mostrar a minha santidade? – “olha Deus, como eu sou lindo”. Que nada! Eu estou chegando aqui todo sujo, todo arrebentado. Eu vi um filme, uma sequência de um filme maravilhoso. O cara pastor vai entrevistar, falar com um moribundo no hospital. Ele pergunta ao moribundo – “Você se arrepende de alguma coisa?”. Ele diz: “De tudo!” [gargalhadas do Olavo] Essa é que é a verdade. Eu só tenho porcaria, miséria, vergonha, fracasso. É só isso que eu tenho. Agora, tenho uma coisa que os outros não têm: a gente tem Jesus. E Ele vai nos tirar do buraco. É isso que nós devemos transmitir.”– Hangout Filosofia e Política: Olavo de Carvalho e Hermes Nery, 7.8.2014