Ano passado nós tivemos que lutar em três grandes frentes: o Ingram Content Group cancelou nosso contrato para impressão e comercialização; o banco Barclays da Inglaterra fechou nossa conta e, desta forma, nossa última conexão bancária na Europa; nosso CEO Germar Rudolf renunciou à sua posição na chefia da plataforma CODOH e Castle Hill e se ausentou por muito tempo. Vamos abordar cada um desses pontos em detalhe.
Como havíamos reportado no início do ano em um artigo do blog, a Assembleia Geral das Nações Unidas ratificou a 20/01/2022 uma resolução encaminhada conjuntamente pela Alemanha e por Israel, que exigem de todos os governantes mundiais a fazer todo o possível para combater e reprimir o Revisionismo do Holocausto. Como tanto CODOH assim como Castle Hills há décadas são consideradas pelas organizações de observações governamentais e não-governamentais dos EUA, Reino Unido, Alemanha e Israel (e também de diversos outros países) as únicas frentes que trazem novos e relevantes conteúdos revisionistas, não precisa ser nenhum gênio para adivinhar o que estaria prestes a acontecer…
Depois de 8 anos de excelente trabalho, o parceiro comercial da Castle Hill para impressão e distribuição de livros, o poderoso Ingram Content Group, cancelou o contrato quatro dias apenas após a resolução da ONU citada acima com a justificativa, que as livrarias haviam reclamado sobre as publicações da Castle Hill. Ingram tem o monopólio da distribuição de livros nos EUA e a Amazon controla cerca de 70% de todas as vendas nos EUA e, com isso, também o faturamento da Ingram. Toda vez que nós lançamos um novo livro, esses novos títulos são publicados automaticamente no site da Amazon por causa da conexão via Ingram. Amazon por sua vez é questionada pelos costumeiros inimigos da liberdade de expressão do porquê nossos livros estarem sendo ofertados novamente. Eles precisam ser apagados manualmente, mas o jogo se reinicia assim que lançamos uma nova publicação (o que fazemos com frequência). Finalmente a Amazon cansou deste jogo e, com a resolução da ONU em mãos, se voltou à Ingram exigindo um basta, que acabassem com toda e qualquer relação comercial direto na fonte – o que foi atendido prontamente. Como o banco de dados da Ingram está integrado a todos os possíveis bancos de dados no estrangeiro, todos nossos livros desapareceram repentinamente do mercado nacional e internacional. Nós perdemos 50% de nosso faturamento nos EUA e 100% no estrangeiro, pois não temos nenhum parceiro para impressão e distribuição no Reino Unido e na Austrália (ao contrário da Ingram).
Devido a isso, nosso trabalho teve que ser totalmente reestruturado. Tivemos que encontrar um nosso parceiro nos EUA para impressão dos livros, reformatar todas as matrizes de impressão para se adequar às novas exigências, investir em uma completa reimpressão de todas as edições, formar um novo depósito para poder processar os novos pedidos, e repetir tudo de forma ou outra também na Europa para atender esse mercado.
Após uma semana da resolução da ONU, o banco Barclay (Reino Unido), onde tínhamos nossa conta ativa desde 2007 e que nunca causou qualquer problema, iniciou uma investigação e exigiu mais detalhes sobre nossas operações. Três semanas depois, ele nos comunicou que iria cancelar nossa conta e baseou-se no contrato comercial que permite a qualquer momento o cancelamento unilateral. Ponto.
Como era quase impossível para a Castle Hill continuar a operar no Reino Unido por causa das dificuldades originadas do Brexit e agora com o cancelamento da conexão bancária, decidimos que era chegado o momento de partir. A Castle Hill foi vendida oficialmente a 8/4/2022 (proprietário desconhecido) à Codoh, e reorganizada como “Castlehill Publishing LLC”.
Nossa tentativa em encontrar uma solução na Grã-Bretanha/Europa para a impressão, armazenamento e distribuição de nossos materiais em língua inglesa, esbarrou em uma inesperada resistência. Pudemos constatar que muitas gráficas britânicas tinham um pavor enorme em participar da produção e impressão, as quais poderiam infringir a lei britânica anti-revisionista de 2007. Embora essa lei exija que o “negacionismo do holocausto” aconteça concomitantemente com a difamação da vítima, o que a Castle Hill nunca fez, qualquer gráfica, que assumisse a parceria, deveria por lei examinar e avaliar corretamente todo nosso material para se assegurar juridicamente. Nenhuma gráfica vai gastar tempo e esforço nisso. Eles rejeitaram a parceira, e com isso tudo se foi…
Quando a primeira consequência da resolução da ONU, no início de 2022, caiu sobre a Castle Hill, nosso então CEO Germar Rudolf previu que ele seria o próximo da lista. E exatamente isso aconteceu no verão passado. Aqui não é o lugar para revelar o que exatamente ocorreu. É suficiente mencionar que Rudolf abriu mão no verão passado de toda responsabilidade nas plataformas Codoh e Castle Hill e, no início do outono, desapareceu do radar. Seu paradeiro permanece desconhecido.
O grande ponto franco de Rudolf foi a negação definitiva por parte da Imigração norte-americana em 2020 e a emissão de diversas ordens de prisão contra ele por motivos desconhecidos pelo governo alemão. Diante de 80 novos livros revisionistas e novas edições de outros títulos antigos em idioma alemão, os quais foram lançados sob a pena de Rudolf, podemos facilmente concluir porque querem prendê-lo. Embora estas ordens de prisão não possam ser aplicadas nos EUA devido à Primeira Emenda da Constituição norte-americana, o passaporte de Rudolf venceu em 2019 e a Alemanha se nega a concedê-lo um novo. Seu “Green Card” venceu em 2021 e as autoridades norte-americanas seguiram o exemplo alemão e não revalidaram o documento. Vocês podem imaginar a situação. Eles tentam levá-lo a uma armadilha e aplicar a ele e sua família a mesma tática de 2005: prender, deportar, trancafiar em uma prisão alemã e jogar a chave fora.
Entrementes a Castle Hill está sendo reorganizada para que possa sobreviver nesse ambiente inóspito, sem a presença e contribuição de Germar Rudolf. Nós lhes agradecemos pela paciência e apoio neste longo e difícil processo.
Castle Hill Publishers, 23/12/2022.
É inacreditável o poder absoluto que (eles) possuem no mundo ocidental, fazem o que querem quando bem entendem, e parece não existir nada e nem ninguém capaz de fazer algo a respeito.