Professor Faurisson descreve a situação atual da crise iraniana e sua relação inevitável com o Revisionismo histórico. Por mais que Israel tente desvincular a crise mundial desta corrente intelectual, são notórias suas relações intrínsecas. Os fatos estão ai. Basta os incautos abrirem seus olhos.
A lição iraniana
A crise energética provoca rugas de preocupação. É evidente que o Irã possui gigantescas reservas de petróleo e gás e não deseja nada mais do que, com nossa ajuda, processar tais matérias-primas e nos vendê-las, o que acarretaria em uma perceptível redução dos preços mundiais para gasolina, diesel, óleo e gás. Muitos Estados são ávidos pelo néctar iraniano e estariam dispostos a considerar positivamente as propostas de Teerã. Mas os Estados Unidos da América ordenaram um boicote contra o Irã, e até hoje quase todos obedeceram os policiais do mundo.
Professor Robert Faurisson
Presidente Mahmoud Ahmadinejad pode aumentar muitas vezes suas ofertas de serviços, ele se vê tratado ainda como um criminoso. Recusa-se suas consultas por cooperação, as quais iriam possibilitar a renovação de suas perfuratrizes e instalações de exploração e refino de petróleo. Ele vai mais além, quando oferece aos Estados que utilizam o Euro, uma transação comercial nesta moeda ao invés de Dólar, mas isso não ajuda. Mostra-se a ele um ombro indiferente. Ameaçam-no. Até o Papa recusa uma audiência a ele. Em muitos países proíbe-se o contato de suas embaixadas e de seus corpos diplomáticos com as administrações locais e representantes estrangeiros. Sua condição iguala-se a de um rejeitado. Podemos nos perguntar de onde vem este comportamento radical contra o iraniano e por que a comunidade internacional é notoriamente contra seus próprios interesses financeiros.
Via de regra são citados três motivos para esta política de boicote e notória hostilidade:
1. O presidente iraniano procura armar seu país com a bomba atômica
2. Ele quer exterminar os judeus que moram em Israel
3. Ele considera um mito o extermínio dos judeus europeus durante a Segunda Guerra Mundial
Os primeiros dois motivos não têm grande significado. Somente o terceiro tem peso e até provoca reflexão.
Como refutação do primeiro motivo se deve esclarecer: caso os acusadores de Ahmadinejad tivessem a mínima evidência de que o Irã almeja construir armas atômicas, há muito tempo eles teriam expostos estes motivos ao conhecimento mundial. Mas até agora eles não apresentaram nenhuma prova contundente. E mesmo que o Irã possuísse uma bomba atômica, ele não poderia jogá-la em uma região onde coexistem igualmente palestinos assim como judeus. Sua bomba iria da mesma forma assassinar ou mutilar tanto um povo como o outro.
O segundo motivo calca-se em uma absurda manipulação de texto. Considerou-se e ainda se considera que Ahmadinejad teria afirmado em um acalorado discurso, que o Estado judeu seria varrido do mapa, o que significaria o extermínio dos judeus que habitam Israel. Na realidade, ele repetiu em 2006 uma explicação do Aiatolá Khomenei que foi feita em 1979, onde “o Regime” (em persa “rezhime”) iria ocupar Al Quds (Jerusalém), um dia “seria riscado da lousa de história”. Ahmadinejad se esforçou para explicar essa solução em detalhes, onde ele salienta que se todos os habitantes em solo palestino – muçulmanos, judeus ou cristãos – tivessem o direito de escolher livremente o regime de sua escolha, então, o regime sionista iria desaparecer da Palestina da mesma forma que o regime comunista desapareceu da Rússia. A mídia ocidental não reproduziu na totalidade nem as palavras exatas nem esta explicação.
O terceiro motivo é o verdadeiro: se o presidente do Irã provoca tal temor, então é por causa de seu Revisionismo. Ele apresentou a única arma que realmente representa um perigo para o Estado judeu e seu aliado, os Estados Unidos da América. Ele possui aquilo que eu descrevi como sendo a bomba atômica dos pobres. Com a descoberta do Revisionismo histórico, ele possui, a saber, um “instrumento de destruição em massa”, que na verdade não mata ninguém, mas que pode neutralizar a mais importante arma política do Estado israelense: a grande mentira das supostas câmeras de gás dos nazistas e do alegado extermínio dos judeus europeus. Educados sob a religião do Holocausto, os povos da América do Norte e da Europa acreditam via de regra nesta grande mentira e consideram Ahmadinejad um herege. Eles não ousam defender uma política de aproximação com ele e exigir a renúncia ao embargo contra o Irã, mas que representaria a única possibilidade de diminuição de sua conta de luz. Provavelmente os líderes de alguns destes Estados desejam um entendimento com o Irã, mas temem diante da possibilidade de serem estampados como cúmplices de satanás, do “negador’, daquele que quer “assassinar mais uma vez os judeus, à medida que nega sua morte”.
A mensagem da Conferência em Teerã (11 e 12 de dezembro) teve o efeito de um tapa na cara. Ela não foi reservada somente aos revisionistas, mas estava aberta a todos.. A confrontação foi permitida, e ela também aconteceu. A derrota dos antirevisionistas foi avassaladora. Por isso o presidente Ahmadinejad, informado por excelência sobre a argumentação revisionista, também repetiu que o “Holocausto” era um conto de fadas. Bush, Blair, Chirac, que nada sabem sobre Revisionismo, responderam a ele não de outra forma a não ser no grito. Os israelenses, ao contrário, são conscientes da incompetência dos autores judeus em revidar cientificamente os argumentos revisionistas. Eles mantêm sua grande mentira somente através de falsos testemunhos do tipo de um Elie Wiesel ou através de filmes à la Claude Lanzmann, senão através de romances, peças teatrais ou encenação de museu ao estilo do Yad Vashem, em Jerusalém, ou do Holocaust Memorial Museum, em Washington. Também aproveitaram a oportunidade para propor no Knesset uma lei, a qual permite ao Estado Israel poder colocar diante de seus tribunais qualquer revisionista não importando onde ele se encontre no mundo! Se não existe a prova, então lança-se mão do porrete.
Faurisson agredido por três judeus em 1989
Os sionistas e seus amigos estão cada vez mais desconfortáveis sobre a divulgação mundial do Revisionismo através da Internet. Para aumentar a censura, multiplicam-se as tentativas, cinicamente ou escondidas, porém, pelo menos até o dia de hoje eles não alcançaram seu objetivo. Por todo o mundo aumenta-se a pressão sobre o Revisionismo, mas em vão, pelo menos por enquanto. A propaganda do Holocausto® e o Shoah-Business tornam-se dia a dia uma anestesia para os ouvidos, porém, elas antes confundem ou aborrecem.
O Revisionismo foi por um longo período uma aventura, levada a cabo por alguns acadêmicos, pesquisadores e diferentes pessoas, as quais estavam prontas a sacrificar sua vida ou conforto em prol da defesa da verdade histórica e da justiça. Hoje, o Revisionismo torna-se um tema de controversa pública no cenário internacional. Ele é defendido por alguns e satanizado por outros, e já alcança alguns debates políticos e científicos. Ele não terá um desprezível papel no desenrolar da crise do Oriente Médio, assim como da atual crise energética. Para os poderosos, ele representará uma ameaça, para outros um abrigo. Seja como for: já foi o tempo em que podia-se desprezar o Revisionismo ou simplesmente ignorá-lo.
Robert Faurisson, professor universitário francês
Publicado originalmente em 16/06/2008
Verdadeiros HOMENS como: Faurisson, Cole, Castan, Ahmadinejah e outros, tem o seu lugar na história, não só do revisionismo, mas com os fatos, deste período tão significativo para a humanidade que foi a segunda guerra mundial e suas consequências nos dias de hoje.