Um dos princípios fundamentais do Direito Civil e Internacional diz que, num pleito, nem o queixoso nem o acusado podem ser juízes em causa própria. Este princípio é respeitado em todos os países civilizados, no que se refere ao Direito Civil e Penal e, até agora, era válido também nas contendas internacionais, no foro do Tribunal Internacional da Paz, em Haya. O mesmo, porém, não sucedeu em Nuremberg…
Crimes contra a Humanidade no Tribunal de Nuremberg
Todos os acusados, interagindo com outros, desenvolveram e conduziram um plano conjunto e uma conspiração para cometer crimes contra a Humanidade,… Este plano compreendia entre outros o assassinato e perseguição de todos os inimigos do partido nazista ou aqueles suspeitos, assim como todos que estavam em oposição ao plano conjunto exposto no Ponto Um da acusação.
A. Assassinato, extermínio, escravização, deportação e outros tratamentos desumanos contra populações civis antes e durante a guerra.
B. Perseguição por motivos políticos, raciais e religiosos na execução ou em relação ao plano conjunto mencionado no Ponto Um da acusação.
Deve mexer com cada um dos conhecedores dos Protocolos, quando nas acusações de Nuremberg se encontram muitos daqueles pontos da acusação que foram levantados, por exemplo, por pessoas como Henry Ford, Hitler e Ludendorff, contra a conspiração judaico-maçônica e os senhores atrás dos Protocolos dos Sábios de Sião.

Pausa do almoço em Nurenberg para Göring, Dönitz, Funk, von Schirach e Rosenberg
Não é possível dentro do escopo deste livro entrar em detalhes sobre o processo de Nuremberg. Todavia, muitos especialistas estão de acordo que ele foi norteado pela sede de vingança e carece de toda e qualquer sentença iluminada com dignidade humana. Isso é reforçado apenas pelo fato de que quase todos os crimes imputados aos alemães foram cometidos também na mesma escala pelos aliados. Através da assinatura do Plano Morgenthau, assim como o bombardeamento de Dresden, Hiroshima e Nagasaki, os líderes dos EUA e Inglaterra se colocaram no mesmo patamar dos assassinatos em massa dos nazistas. O historiador inglês Dr. A. J. P. Taylor chegou à conclusão:
Mas mesmo os estudiosos do Direito devem ter escrúpulos diante das provas materiais de Nuremberg. Os documentos foram escolhidos, não somente para provar a culpa de guerra dos homens acusados neste processo, mas sim para esconder a culpa de guerra das potências acusadoras… Após ter-se decidido formar um tribunal a partir dos representantes das quatro superpotências vencedoras, somente um curso era possível seguir: apresentar desde o princípio a culpa exclusiva da Alemanha. O veredicto foi promulgado antes do processo, e os documentos foram arranjados para apoiar uma conclusão já traçada. 
E Veale observa sobre isso:
Fato é que os vencedores apresentaram em 1945 uma tarefa para si, que nunca teve paralelo na história do mundo civilizado, e se libertaram através de um compromisso que pelo seu disparate também não teve paralelo… Seja observado que a diferença bastante pregada entre uma guerra ofensiva e defensiva (onde a primeira é um crime internacional e a segunda é uma virtude reconhecida) é um grande golpe mentiroso que nos presenteia a semântica internacional da Nova Era… A característica especial do Processo de Guerra de Nuremberg não foi de forma alguma uma obra do acaso. Todos os meios da moderna orquestração dos sentimentos foram utilizados para empolgar a opinião pública de todo o mundo em torno do processo de Nuremberg, organizados como um tipo de combinado de Desfile da Vitória, ações de revide, processos jurídicos e alegria internacional. 
Foi um típico processo cristão, correspondendo ao espírito da Inquisição e caça às bruxas.
Através do processo contra Zündel, no Canadá, e o incansável trabalho dos Revisionistas como o francês Prof. Faurisson e o inglês David Irving, a afirmação de que a maioria das 5,7 milhões de vítimas judaicas da guerra foram assassinadas propositadamente pelos nazistas, começou a balançar seriamente. Não é minha intenção amenizar os crimes de guerra dos alemães e o extermínio durante a ditadura nazista, mas se a conversa é sobre Direito e Verdade, então que seja também sobre toda a Verdade. Se em algum momento no decorrer da civilizada história do Direito, uma acusação de assassinato foi leva a cabo exclusivamente com um número estimado, não é de meu conhecimento, mas significa em todo caso um retorno à barbárie. Além disso, acho alguns fatos dignos de menção, sobre os quais relata Douglas Reed:
A declaração de Éden se ocupa especialmente e exclusivamente com os judeus, e ele disse:
“Aqueles que são responsáveis por estes crimes não escaparão de suas penas”.
A mim pareceram as mais importantes palavras de toda a guerra, pois elas anunciavam que era de se esperar punição somente para as ações contra um grupo dos muitos que Hitler perseguiu. Naquela época eu escrevi:
“Nenhuma palavra final foi pronunciada sobre todos os crimes contra os tchecos, sérvios, poloneses, franceses, holandeses, noruegueses, gregos, belgas e outros… Nós participaremos aos alemães formalmente de nossa Câmara Baixa, que tudo que eles irão sofrer de nossa parte, unicamente e somente por causa da vontade dos judeus. A consequência disto é que eles podem perseguir, deportar e matar os tchecos, poloneses, sérvios e todos os outros, sem punição. Nós demos nossos nomes para a ameaça de uma vingança judaica.”
A mim parece que esta ameaça foi realizada através do tipo de sentença e do enforcamento dos condenados. Mas o que me pareceu o acontecimento mais importante em Nuremberg, onde toda a imprensa mundial estava reunida – isso eu não achei menção alguma na mídia de massa. Os dias da condenação e da execução foram feriados judaicos! 
Todavia, aquele ponto onde o Tribunal de Nuremberg se coloca no mesmo patamar da justiça nazista, refere-se ao tratamento da Polônia pelos aliados. Por quais motivos a Inglaterra e a França declararam guerra contra a Alemanha, e com isso alastraram-na para uma guerra mundial, após Hitler ter atacado a Polônia? O motivo seria a garantia para sua independência, sua libertação das mãos dos criminosos nazistas alemães? Muito pelo contrário, se quis submetê-la a um regime que já antes do início da guerra tinha massacrado em seu próprio país, direta ou indiretamente, 30 milhões de pessoas, a saber, o regime de terror do ditador Stalin, o que chegou então a ser feito. A mesma coisa aconteceu com algumas outras nações do leste europeu – onde deveria existir a total concordância de todos os quatro aliados. Já é grave o suficiente quando um tribunal se deixa transformar em ferramenta da vingança e do terror, mas é o cúmulo da hipocrisia quando o resultado é denominado ainda como “justiça”. O deputado do congresso norte-americano Fish escreve sobre esse tema:
Como dito, os próprios indivíduos devem permanecer responsáveis pelos crimes de guerra. Através disso, porém, colocar a União Soviética como juiz em Nuremberg, a qual duas semanas depois da invasão nazista também avançou sobre a Polônia, transformou o Tribunal continuamente numa farsa. Foi uma distorção do Direito, caso seu propósito tenha sido criar um ordenamento jurídico definitivo para uma guerra ofensiva, crimes de guerra e atrocidades. 
Pobre Polônia, abandonada por todos os lados.
E aqui não se deve esquecer que a Polônia, criada com a ajuda de nosso presidente Woodrow Wilson, foi entregue por outro presidente norte-americano a Stalin e ao comunismo, na Conferência de Yalta, 1945. […] Churchill silenciou-se completamente e deixou no esquecimento as promessas hostis de Roosevelt em relação à Polônia. Um ano depois, a 16 de dezembro de 1944, ele esclareceu que caso a Polônia não abrisse mão espontaneamente de todos os territórios ao leste da linha Cruzon, a Inglaterra se posicionaria atrás das exigências russas. 
Comentário desnecessário. Como a Polônia é um dos países mais católicos do mundo, pode-se colocar ainda a questão: em qual proporção o Vaticano, e seu poder, protestou de fato contra a traição generalizada em relação à Polônia? Na verdade, ele se esquivou de todo e qualquer protesto, pois caso contrário sua participação em todos estes atos de traição viria à tona.
Extrato do livro de Dieter Rüggeberg, Política secreta – o plano para condução ao domínio mundial, Wuppertal 2000, 5ª Edição, pág. 108-112
