“Todos os países do mundo têm uma constituição que define suas fronteiras, mas isso não se aplica a Israel. Israel é um projeto expansionista que não reconhece fronteira alguma, e sua lei é completamente racista; de acordo com esta lei, Israel é um país para judeus, e os cidadãos não-judeus não são considerados humanos. Tal lei é uma contradição frente à democracia.”
Israel é um projeto expansionista que não reconhece fronteira alguma
Michel Collon, um jornalista e autor belga, criticou a mídia europeia em seu livro “Israel, let’stalk about it”, de estar “mentindo” há décadas para as pessoas com o intuito de fornecer suporte a Israel.
Collon, em seu livro, relacionou “10 grandes mentiras” disseminadas pela mídia ocidental com objetivo de “justificar a existência e ações de Israel”, as quais são apresentadas concisamente abaixo:
1. A primeira mentira é que o Estado de Israel foi estabelecido em reação ao massacre de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Esta noção é completamente errônea. Israel é, de fato, um projeto dominador que foi aprovado no Primeiro Congresso Sionista, na Basiléia, Suíça, 1897, quando judeus nacionalistas decidiram ocupar a Palestina.
Israel, o “Estado judeu”: raça, povo ou religião?
2. A segunda justificativa para estabelecer e legitimar Israel é que os judeus estão retornando para a terra de seus antepassados, de onde foram expulsos no ano 70 DC.
Isto é uma lenda. Eu tenho conversado com o famoso historiador israelense Shlomo Sand e outros historiadores, e eles todos acreditam que não aconteceu nenhum “êxodo”, portanto, não tem sentido falar em “retorno”. As pessoas que moram na Palestina não deixaram suas terras na antiguidade.
De fato, os descendentes de judeus residindo na Palestina são as pessoas que sempre moraram na Palestina. Aqueles que reclamam querer retornar a sua terra são originários da Europa ocidental e oriental e do norte da África.
Sand diz que não existe nação judaica. Os judeus não têm uma história, língua ou cultura em comum. Eles têm somente coisas em comum em sua religião, e religião não faz uma nação.
Segundo um artigo publicado pela revista alemã Der Spiegel, Shlomo Sand afirma que “nós não somos um povo, nós não temos direito a estas terras. Se isso for ensinado nas escolas israelitas haverá paz.” – NR.
3. A terceira mentira é que imigrantes judeus ocuparam a Palestina; ela era um país vazio e desocupado.
Entretanto, existem documentos e evidências que provam que no século XIX, produtos agrícolas da Palestina eram exportados a diferentes países, incluindo a França.
4. Quarta, algumas pessoas dizem que os palestinos deixaram seu país por vontade própria.
Isto é mais uma mentira, na qual muitas pessoas acreditaram, incluindo eu mesmo. Durou até quando os próprios historiadores israelenses, como Benny Morris e Ilan Pappe, disseram que os palestinos foram expulsos e banidos de suas terras pelo uso da força e do terror.
5. É dito que Israel de hoje é a única democracia no Oriente Médio e deve ser protegida; é o “governo da lei”.
Mas em minha opinião, não é somente o não-governo da lei, mas é o único regime onde a lei não define seu território e fronteiras. Todos os países do mundo têm uma constituição que define suas fronteiras, mas isso não se aplica a Israel. Israel é um projeto expansionista que não reconhece fronteira alguma, e sua lei é completamente racista; de acordo com esta lei, Israel é um país para judeus, e os cidadãos não-judeus não são considerados humanos. Tal lei é uma contradição frente à democracia.
6. É triste que os EUA tentam proteger a democracia no Oriente Médio protegendo Israel. E nós sabemos que a ajuda financeira anual dos EUA a Israel é de 3 bilhões de dólares. Este dinheiro é usado para bombardeamento dos países vizinhos.
Mas a América não está atrás de estabelecer democracia no Oriente Médio; ela quer o fluxo livre de petróleo.
7. Eles fingem que os EUA
Isso está completamente errado e é uma mentira. O ex-representante da política externa da União Europeia, Javier Solana, disse a Israel que “vocês são os 21º país da União Europeia”. As indústrias bélicas europeias cooperam com as indústrias militares israelenses e as suportam financeiramente. Mas quando os palestinos elegem seu governo, a Europa não o reconhece e dão luz verde para Israel atacar a Faixa de Gaza.
8. Quando alguém conversa sobre estes fatos e a história de Israel e da Palestina, quando alguém revela os interesses dos EUA nesta situação, eles te chamam de antissemita para te manter em silêncio.
Mas nós devemos dizer que quando criticamos Israel, isso não é racismo ou antissemitismo. Nós criticamos um governo que não acredita na igualdade entre judeus, cristãos e muçulmanos, e desta forma destrói a paz entre os seguidores destas diferentes religiões.
9. A mídia de massa diz que os palestinos provocam a violência e o terrorismo. Nós dizemos que o exército de ocupação de Israel é violento, a política que tem roubado as terras e os lares dos palestinos é violenta.
10. Uma questão que é levantada é que não há nenhuma maneira para resolver esta situação, e não há solução para o ódio e rancor causados por Israel e seus cúmplices.
Mas há uma solução. A única coisa que pode parar este processo é a pressão pública sobre os cúmplices de Israel nos EUA e na Europa e outras partes do mundo; pressão pública sobre a mídia de massa que se abstém de nos dizer a verdade sobre Israel; e usando a internet e outras mídias para divulgar as reais notícias sobre a Palestina.
presstv.ir, 27/06/2010.
Artigo publicado originalmente em nosso Portal a 28/06/2010.
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“Por isso a opinião pública israelense está espantada: o holocausto perdeu seu poder como instrumento político. Nossa arma mais valiosa ficou cega.”
Judea declara guerra a Obama
Ativista político judeu denuncia: “De certa forma, a religião do Holocausto sinaliza a saída judaica do monoteísmo, para todo judeu existe um pequeno Deus (ou Deusa). Gilad Shalit é a “inocência” de Deus, Abe Foxman é o Deus do antissemitismo, Maddof é o Deus da trapaça, Greenspan é o Deus da “boa economia”, Lord Goldsmith é o Deus da “luz verde”, Lord Levy é o Deus de angariação de fundos, Wolfowitz é o Deus do novo expansionismo americano e AIPAC é a Olimpo norte-americano onde americanos elegem seres humanos que vêm pedir misericórdia e perdão por serem Goyim e por ousarem falar ocasionalmente a verdade sobre Israel.”
Artigo publicado pela primeira vez em nosso Portal a 29/09/2011.
Mais uma vez a máquina de moer carne “elegida” entra em ação. Agora com dedicação especial em mirar bombas e balas sobre mulheres, mulheres grávidas e crianças. Simples: mulheres geram filhos e crianças viram adultos. As pessoas querem sair daquele quarteirão do inferno pelo Egito, porém estão sendo impedidas pelos demônios que controlam a saída desse quarteirão. O objetivo fica claro como água e vermelho como sangue. Extermínio. Esses “elegidos” nunca foram donos daquele lugar ou daquelas terras. Mas não querem que o mundo saiba. Em ambas chegadas deles àquelas paragens só levaram morte, sofrimento e destruição, nada que se parecesse com os longas de Jewllywod, onde a terra derrama leite e mel sobre os chegantes, como na Ilha da Fantasia, senão sangue e milhares de cabeças decepadas pelo “sacro-herói” Josué assim como do coiote Moisés e sua tropa de cangaceiros. Imaginemos se fossem qualquer povo que conhecemos que ali estivéssemos, nós brasileiros, por exemplo, e não tivéssemos para onde ir. Certamente seríamos picados em pedaços e chamados de “animais humanos” pelo sacro-povo do holoconto tal como ocorre hoje. São mais de 6 milhões de mortes ao longo de 75 anos de ocupação pirata. Já poderia ser uma catástrofe bíblica. Agora, mais do que nunca, a sanha genocida tem mais um pretexto: GÁS! Tão demonizado no passado e tão ansiado hoje. Que ironia. Simplesmente uma gigantesca bacia de gás bem na frente da faixa do inferno, que ele$ não querem repartir com “animais humanos”. E por que seria? Afinal, eles são os elegidos do Grande Manitu, donos do mundo e das vidas goiym. Agora, mais do que nunca se faz necessária uma revisão histórica, sem frecuras, sem papas na língua, sem medo. Somente a verdade pode por fim ao fim do mundo determinado pelos “elegidos” para esse fim.
A verdade fará esse quartel do inferno desabar num poço sem fim.
Grato.
Apesar do mapa acima dizer tudo, vai
O PREGO QUE FALTAVA …
“O objetivo de Israel é acelerar o processo de tornar Gaza inabitável”
Notavelmente, em 2018, o veterano repórter israelita Ron Ben-Yishai revelou (*) que os militares israelitas estavam a considerar uma nova estratégia em relação a Gaza que envolvia invadi-la e dissecá-la em duas, com Israel ocupando a metade norte.
Ao mesmo tempo, dizia-se que os EUA estavam dispostos a aprofundar a crise humanitária de Gaza, retendo fundos da UNRWA, a agência de ajuda humanitária da ONU.
Israel está actualmente a conseguir tanto através dos seus bombardeamentos como da sua exigência de que a população do norte de Gaza “evacue”, supostamente para a sua própria segurança, para o sul de Gaza.
O objectivo parece ser espremer os palestinianos no pequeno espaço do sul de Gaza, próximo da fronteira com o Sinai, destruir todas as infra-estruturas civis e bombardear e aterrorizar também os palestinianos no sul.
Os palestinos já clamam para ser autorizados a entrar no Sinai, enquanto Sisi está presumivelmente sob a mais severa pressão nos bastidores para recuar e abrir a fronteira.
Nos cálculos frios e cínicos de Israel, os seus militares estão a enrolar bem o tubo de pasta de dentes, antes de abrirem a tampa para verem a pasta de dentes escorrer.
Se Gaza puder ser esvaziada, Israel esperará estabelecer um precedente que a comunidade internacional irá tolerar. Os palestinos da Cisjordânia serão pressionados a juntarem-se à família ou aos compatriotas no Sinai.
Tendo sido envergonhados pela ferida purulenta da expropriação dos palestinianos durante mais de 75 anos, o Ocidente e o mundo árabe ficarão muito felizes em finalmente enterrar a causa palestiniana para sempre.
(*) https://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-5295153,00.html
Leia toda a cínica trama em :
https://www.declassifieduk.org/israels-long-held-plan-to-drive-gazas-people-into-sinai-is-now-within-reach/
Nunca quiseram 2 estados, estiveram sempre enganando e de grão em grão enchendo o papo.