Após a guerra, uma expedição norte-americana foi enviada ao polo sul para verificar e combater o último grupo de alemães que não haviam capitulado.
Byrd também informou os EUA que eles deveriam se proteger de ataques aéreos provenientes da região polar.
Com cerca de 11.000 fotografias aéreas, toda uma região de cerca de 350.000 km² na Antártida foi levantada topograficamente e explorada através de voos de reconhecimento. Em uma região de 600.000 km² foram jogadas bandeiras do Reich, algumas fincadas e todo o complexo declarado território alemão. Tamanho: igual ao território do Reich antes do início da guerra. O governo não fez alarde sobre o aumento do território, e os invasores de 1945 não reconheceram as reinvindicações alemãs sobre a região do polo sul e proibiram de anunciá-lo.
Desta forma a Alemanha subjugada foi somente ocupada parcialmente e nunca foi estabelecido um Tratado de Paz. Os aliados estavam inseguros, como ainda hoje estão, pois eles sabiam da existência de parte do grande Império alemão que existia em Neuschwabenland. E para conquistá-la ou somente para explorar, foi preparada uma expedição armada de reconhecimento, a conhecida Operação Highjump. 13 Navios de guerra, 2 quebra-gelos, 1 submarino, 2 destroyers, 1 porta-aviões, 200 aviões e 4.000 soldados (!) com provisões para 18 meses, foram enviados para lá como “ação militar”, em 02.12.1946. Isto foi confirmado pelo consultor-adjunto da expedição, o explorador polar e almirante americano Richard Byrd.
Richard Byrd
Os mares polares foram alcançados em 27 de janeiro de 1947. Mas já em 3 de março de 1947, a dispendiosa operação – e organizada por longo período – foi subitamente abortada. 4 aviões de combate tinham desaparecidos misteriosamente, outros se desorientaram com a névoa repentina e caíram com aquecimento e parada do motor. Outros 9 tiveram de ser deixados na Antártida como inutilizados. Os incidentes demonstram que houve contato com o inimigo. Byrd também informou os EUA que eles deveriam se proteger de ataques aéreos provenientes da região polar.
Os EUA e seus aliados receberam algo inesperado – mais do que a imprensa poderia revelar. Desta forma, nunca foi possível constatar quem eram as aeronaves inimigas da região polar. Isto parece não ter sido tão importante assim, pois após a conferência com a imprensa com Byrd, em 4 de março de 1947, aconteceram coisas realmente surpreendentes.
A diplomacia aliada tornou-se estranhamente ativa. No período de 4 de março de 1947 e abril de 1949, 13 países europeus firmaram entre si um pacto de união contra a Alemanha. França e Inglaterra assinaram em 4 de março de 1947 o Tratado de Dunquerque. Ponto comum de todos os tratados: cooperação militar no caso de uma nova agressão do lado alemão. A Alemanha arrasada, violentada, saqueada, num estado de miséria, subnutrição e com falta de moradia, esgotada e indefesa, uma agressora? Ou os aliados se referiam à outra Alemanha, a qual eles já conheciam desde 1939? Ainda não silenciou a eles o discurso do Dr. Robert Ley, proferido em 6 de fevereiro de 1942, no qual ele anunciava a dura luta de sobrevivência do povo alemão:
“…mas uma coisa eu sei: nós alemães temos o último batalhão no front.”
Confrontemos os fatos atuais com essa previsão: não existe um Tratado de Paz, ou seja, a guerra continua contra o Reich e seus amigos. O Front é complexo, mas ele existe. O fiasco americano em 1947 e as seguidas medidas dos aliados são respostas concretas a muitas perguntas. Nós não necessitamos de qualquer truque ou especulação. A máfia política em solo do antigo Reich alemão, onde a República Federativa da Alemanha (BRD) se autodeclarou inimiga do Reich, faria um favor a si própria em refletir sobre suas decisões apátridas.
Artigo publicado originalmente em nosso site a 01/03/2006.