Esperando o julgamento em Nuremberg, os principais acusados alemães foram submetidos a testes psicológicos, entre outros de QI, pelo norte-americano Dr. Gilbert. Dentro deste processo, eles fizeram uma avaliação sobre Adolf Hitler e que reproduzimos aqui com o intuito de ajudar as pessoas nos dias de hoje a terem uma idéia mais condizente com a realidade dos fatos, em oposição às tolas adjetivações que o líder alemão angariou para si ao longo dos anos, fruto da propaganda de guerra aliada e repetidas à exaustão por toda sorte de tolos.
“Ele tinha sacadas que outras pessoas nem imaginavam”
Werner Maser foi um famoso historiador alemão e biógrafo de Hitler. Ele foi o primeiro historiador a avaliar os documentos do principal arquivo do NSDAP e em seu livro Adolf Hitler. Legende – Mythos – Wirklichkeit, ele se dedica a desmistificar as lendas em torno de Hitler e sua representação como psicopata. No livro Nürnberg – Tribunal der Sieger (Nuremberg – Tribunal dos vencedores), Maser apresenta à página 411 et seq as declarações dos principais acusados no Tribunal de Nuremberg sobre o Führer. Abaixo transcrevemos este relato.
Werner Maser, Nürnberg – Tribunal der Sieger, Edition Antaios, 2005.
Após os testes conduzidos pelo psicólogo americano, Dr. Gustav M. Gilbert, aos quais foram submetidos os principais acusados alemães em Nuremberg, Hjalmar Schacht, Seyß-Inquart, Hermann Göring e Karl Dönitz foram considerados “gênios”. Schacht e Seyß-Inquart apresentaram um quociente de inteligência que somente um por cento da população mundial pode requerer para si.
Que Adolf Hitler teria em tal teste pelo menos algo semelhante, pode ser dado como certo pelos até então comprovados fatos. [1]
Considerando que estavam diante da forca, os juízos de valor dos principais acusados sobre Hitler tomam outra dimensão e julgamos oportuno reproduzí-los abaixo:
Hjalmar Schacht (avaliado por Gilbert com 143 pontos e classificado como um gênio)
Hjalmar Schacht caminha ao lado de Hitler
“(Hitler) leu muito, angariou um vasto conhecimento e brincava com esse conhecimento de forma virtuosa em todos os debates e apresentações. Sem dúvida alguma ele era uma pessoa genial em determinado aspecto. Ele tinha sacadas que outras pessoas nem imaginavam e eram adequadas para encontrar com certeza a saída de uma situação, às vezes de enorme dificuldade através de uma espantosa simplicidade, às vezes também através de uma brutalidade estupenda. Ele era um psicólogo das massas de uma diabólica genialidade.” […] “Eu acredito que no início ele não tenha sido levado somente por um ímpeto maligno. Ele acreditou originalmente, sem dúvida alguma, querer algo de bom; mas ele próprio sucumbiu diante desse feitiço que provocava nas massas… Ele era um homem de uma energia inquebrantável, de uma vontade que dissipava todas as resistências à sua frente. Somente a essas duas qualidades de psicologia das massas e sua vontade enérgica, Hitler tem que agradecer… que pôde então colocar atrás de si até 40% e depois quase 50% de todo o povo alemão.” [IMT, Bd. XII, pág. 492]
Hjalmar Schacht foi presidente do Reichsbank durante os anos iniciais do Nacional-Socialismo e levou a cabo com sucesso as diretrizes do partido para eliminação do desemprego.
Hermann Göring (138 pontos)
Hermann Göring e Hitler em Carinhall, 1934
“Depois de um tempo quando eu tive uma melhor percepção da personalidade do Führer, eu lhe dei a mão e disse: ‘Eu uno meu destino ao seu na prosperidade e na ruína… nos bons e maus períodos, e (eu) … não retiro minha cabeça’”. [IMT, Vol. IX, pág. 489] “À vista da personalidade dinâmica do Führer, um conselho não solicitado não era de forma alguma recomendado, e dever-se-ia ter uma boa relação com ele, exercer uma grande influência, como eu… tive dele…por muitos anos…” Ele deixava de lado “as recomendações e as consultas, onde ele já tinha tomado suas decisões” ou “não queria que o consultor chegasse a uma influência ou posição tão influente”. [IMT, Vol. IX, pág. 413] “Sobretudo a política externa era a área mais intrínseca do Führer … a política externa de um lado e a liderança da Wehrmacht de outro, exigiram o maior interesse e a maior parte do trabalho do Führer”. [IMT, Vol. IX, pág. 446] “Ele se preocupou aqui extraordinariamente com os detalhes”. [IMT, Vol. IX, pág. 446] “Em alguns casos, ele mandava que buscassem documentos, sem que os especialistas pudessem reconhecer os motivos; em outros casos ele comunicou aos seus conselheiros sobre o que tinha em mente, e recebia deles os documentos e avaliações concernentes. Ele próprio… decidia”. [IMT, Vol. IX, pág. 684] “… minha opinião é que o Führer não estava informado sobre os detalhes dos Campos de Concentração, sobre as… atrocidades; assim como eu lhe conheço, eu não acredito certamente nisso…”. [IMT, Vol. IX, pág. 678]
[1] Compare para isso Werner Maser, Adolf Hitler. Legende – Mythos – Wirklichkeit. Munique e Eßlingen, 1971.
Artigo publicado em nosso Portal a 30/09/2020.
O único “teste de QI” que realmente avalia e comprova a capacidade mental dos indivíduos envolve a sua capacidade natural para resolver problemas que tenham utilidade prática na vida.
Testes de inteligência com objetivo de aferir as faculdades cognitivas dos indivíduos não vão indicar que o sujeito que conseguiu sair-se excepcionalmente bem nesses testes será, futuramente, o próximo grande revolucionário em matéria de Astrofísica, por exemplo. Na maioria dos casos, essas figuras “prodigiosas” permanecerão tão apagadas como sempre estiveram, e continuarão relegadas ao ostracismo comum das massas.
Logo, os testes de QI não medem exatamente a inteligência de um indivíduo, mas apenas sua capacidade de responder a testes de QI.
No caso da “elite cognitiva” do 3° Reich, a aplicação do teste de QI em vários dos seus membros aparentemente teve um efeito oposto ao que o tal teste pretendia demonstrar : que somente idiotas e débeis mentais seriam capazes de cometer as terríveis atrocidades elencadas pelos aliados – e que foram atribuídas aos nazistas. Atrocidades que já entraram para o folclore sobre a Segunda Guerra Mundial.
O teste de QI em Nuremberg, portanto, foi um tiro que saiu pela culatra antes mesmo de ser disparado pois as provas da competência a nível de inteligência dos nacional-socialistas que assumiram o poder na Alemanha já haviam sido sobejamente demonstradas nos anos anteriores ao início da Segunda Grande Guerra – e ainda bem antes, portanto, da pirotecnia representada pelo Tribunal de Nuremberg. Pirotecnia essa que daria início a toda uma sórdida encenação que se seguiria posteriormente – repleta de lances melodramáticos e de uma insistente e histérica lavagem cerebral disfarçada como “fatos…históricos”.
Testes de QI para aqueles que, de modo absolutamente genial, tiraram uma Alemanha afogada em ruínas alavancando-a em pouco tempo para a posição de uma invejável e respeitada superpotência ?
Os simples fatos já haviam falado por si, e qualquer teste de QI aplicado aos membros dirigentes do Reich refletiria apenas um anêmico apanhado de toda aquela vicejante genialidade que se manifestava – e foi demonstrada – em todas as esferas da vida social. Algo que deixara os inimigos perplexos e atônitos, incomodados e irados, posto que os seus dias de farsa, exploração e domínio logicamente já estavam mais do que contados para terminar. Era só uma questão de tempo. E de exemplo.
Porém, como a perfídia consegue muitas vezes sobrepor-se à inteligência na implantação de resultados mais imediatos e urgentes, nada além que mau-caráter e outros desvios de personalidade são necessários para a consecusão de certos objetivos que mostram-se tão escusos quanto os seus perpetradores.
Cabe agora uma pergunta óbvia : onde estava Werner von Braun e a sua equipe de cientistas no banco dos réus em Nuremberg ?
Segundo a historiografia oficial, von Braun, que figurava no topo da lista dos cientistas alemães procurados pelo alto comando americano, seria então um dos principais genocidas, com suas bombas V-2 tecnologicamente avançadas, que “tanta destruição e mortes provocou” – só para constar mais uma vez.
Ocorre que, pouco afeito à ambições políticas e mais inclinado à pesquisa científica, von Braun não era portanto um empecilho tão perigoso para os interesses da plutocracia. Ao contrário, devido ao seu QI amplamente demonstrado, acabou se tornando “espólio” de guerra e transferido para os Estados Unidos, onde, juntamente com parte da sua equipe original, formou a base de estudos práticos do programa de mísseis de defesa e do programa espacial americano.
Mais outra prova de que a encenação reinante cumpre sempre o papel que melhor corresponder aos interesses dos manipuladores.
Pessoal, vocês produzem um bom conteúdo, com matérias interessantes, na minha opinião, apenas iria sugerir uma coisa, para se atentarem as novas regras de ortografia, por exemplo, no texto acima, vocês escreveram IDÉIA, mas, o correto é: IDEIA, isto traz ainda mais credibilidade aos conteúdos apresentados.