Jornalista de grande jornal paulista critica a tática comunista de inventar mentiras, mas propaga sistematicamente as versões estabelecidas pela historiografia parcial oficial.
Troca de e-mails entre um jornalista e um crítico do sistema
O colunista de um grande jornal escreveu um artigo sobre a tática comunista de propagar mentiras, mas inconscientemente repete algumas inverdades consagradas. Como o forte dos profissionais de imprensa não é seu profundo conhecimento sobre os assuntos que abordam, o que segue não deixa de ser uma lição para todos nós.
Primeiro Email
12 de fevereiro de 2007
Caro E.,
antes de tudo meus parabéns pelos lúcidos comentários a respeito do acidente na obra do metrô em São Paulo. O prejuízo da difamação só é percebido em sua plenitude por aqueles que sofrem suas consequências. Nos resta agora realizar uma vigília com o intuito de descobrir o porquê de tal leviana alegação inicial e esperar os resultados dos laudos técnicos.
Mas o que me chamou a atenção em seu comentário intitulado “Velha Tática” foi a seguinte passagem:
“É uma velha tática esquerdista: joga-se a acusação, mentirosa e sem prova alguma, no ar para o gosto da platéia.”
Isso me fez lembrar a acusação feita pelo Exército Vermelho, no Tribunal de Nuremberg, quando atribuíram ao exército alemão o massacre de Kathyn. Naquela floresta da Polônia, foram assassinados cerca de 5.550 oficiais do exército polonês. Os alemães convocaram especialistas de países neutros e comprovaram que os autores foram os soviéticos. Durante o julgamento dos alemães em Nuremberg, o laudo pericial foi recusado e a culpa recaiu sobre os nazistas. Hoje reconhece-se oficialmente – sem discussões – que os autores foram mesmo os soviéticos. Veja E., é a velha tática esquerdista…
Como você escreveu
“O efeito é imediato e, quando a mentira é descoberta, geralmente já é tarde: quem lançou a calúnia já se beneficiou dela.”
Quem se beneficiou com a mentira de Kathyn?
O clima do pós-guerra foi tão propício para a difamação, para a calúnia, que as mais infames mentiras foram inventadas e propagadas. Até a década de 60, era incontestável o fato de haver tido câmaras de gás no território do Altreich (fronteiras alemãs até 1937), ou seja, nos campos de Buchenwald, Bergen-Belsen, Ravensburg, Dachau, entre outros. Nos anos 60, o próprio Instituto para História Contemporânea, de Munique, foi obrigado a admitir que nunca houve assassinato por meio de câmaras de gás naqueles campos. Mas onde então aconteceu o holocausto? Foram apontados então, sem dúvida alguma, os territórios além da Cortina de Ferro, territórios soviéticos, comunistas, de esquerda, onde praticam-se as “táticas esquerdistas”…
Vamos agora somente especular que houve certo exagero e mesmo – somente especulação – que não houve holocausto. Teríamos que concordar que uma grande injustiça foi feita contra os nazistas, porém, desde já não significa que eles não cometeram outros crimes, mas isso seria um outro fato a ser também analisado.
E como você mesmo também escreveu
“E o acusado que se vire para provar que é inocente.”
Nós poderíamos retirar do acusado o direito de se defender? Veja, E., você acha justo retirar deles o DIREITO de se defender?
É justamente isso que ocorre em vários países e que a ONU quer agora exportar para o mundo todo, quando eles prendem e tratam como criminosos em potencial aquelas pessoas que negam o holocausto. Será possível que em pleno século XXI, haja ainda espaço para práticas medievais, como por exemplo, as mesmas práticas aplicadas a Galileu, quando foi obrigado a admitir que a Terra não girava em torno do sol…? Pessoas que através da pesquisa científica e histórica chegam a conclusões diferentes da historiografia oficial devem ser presas?? Quanta hipocrisia! O massacre de Kathyn não foi revisto? As câmaras de gás do Altreich também não foram?. Por que não permitir então que os campos de concentração localizados em Auschwitz-Birkenau, Majdanek, Treblinka, Chelmo, não sejam submetidos à análise científica por uma comissão independente?
Desde que o presidente do Irã chamou a atenção para este tema, tenho lido vários artigos em inglês e também aqui do Brasil (Editora Revisão) e percebo que há muita coisa a ser estudada.
Por que o estudo do holocausto que chegue a um resultado diferente da historiografia oficial tem que ser impedido através da Lei? Na Alemanha existem várias pessoas que estão cumprindo penas que variam de 1 a 5 anos apenas porque disseram que o número de vítimas era menor que 6 milhões de judeus!!
E., cui bono? Quem ganharia com a divulgação de tal infame mentira??
O grande beneficiário seria “A Indústria do Holocausto”, conforme relatado no livro do judeu americano Norman Finkelstein?
Seria o holocausto o motivo moral para a existência de Israel, por isso sua condenação veemente por parte do lobby israelense nos EUA e também na ONU?
Vai ser interessante ver o desfecho deste episódio e, como no caso do metrô em SP, que a verdade seja a vencedora. Sem subterfúgios legais para reprimi-la.
Um forte abraço,
Antônio S.
Segundo Email – Resposta do colunista
12 de fevereiro de 2007
Caro Antônio:
As velhas táticas de esquerda ululam por aí. Os nazistas, por exemplo, botaram fogo no Parlamento alemão e culparam os comunistas.
Mas considerar que o holocausto não existiu, é dar trela para uma discussão que só interessa a quem tem saudade das ditaduras de direita. Os 6 milhões de judeus assassinados pelos nazistas (e outros tantos assassinados pelos comunistas e outros regimes totalitários) são a prova inconteste de que fora da liberdade de escolha, da liberdade de expressão, da liberdade partidária, enfim, fora da democracia plena, o que resta é a ditadura.
Repudio Hitler, Mussolini, Pinochet e outros ditadores de direita com a mesma força e convicção que repudio Stalin, Mao, Fidel Castro e outros ditadores de esquerda.
E.S.
Terceiro Email
12 de fevereiro de 2007
Caro E.,
sou grato por sua sincera resposta e se você permitir minha “chatice”, gostaria de me aprofundar em alguns pontos citados na sua mensagem.
Quando você escreve:
“Os nazistas, por exemplo, botaram fogo no Parlamento alemão e culparam os comunistas. “
você repete a versão do agitador comunista Muenzenberg, o qual propagou em Londres, ainda em 1933, a alegação de que foram os próprios nazistas os autores do incêndio do Reichstag. No pós-guerra, esta versão esquerdista também foi reativada juntamente com a avalanche de acusações contra os derrotados.
Porém, em sua luta para revelar a verdade dos fatos, Fritz Tobias, um social-democrata, começou a juntar todas as informações possíveis a respeito deste caso. Em 1956, após a publicação da pesquisa do Dr. Richard Wobt sobre o incêndio, Tobias foi incentivado por um alto funcionário do parlamento a publicar a sua versão, pois esta era muito mais rica em detalhes e revelava a verdadeira sequência dos fatos. Ele teve então seu trabalho reconhecido por renomados historiadores como Prof. Hans Mommsen, Prof. Rothfels e pelo inglês Prof. Allan Bullock. No início da década de 60, o próprio editor-chefe da revista Der Spiegel, Rudolf Augstein, afirmou que o trabalho de Fritz Tobias era a última palavra sobre a questão do incêndio.
No processo de revisão, em 1967, sobre o papel de van der Lubbe no incêndio, este foi absolvido da acusação de alta traição, mas foi reconfirmada sua culpa como o único autor do incêndio do Reichstag.
Mas quando os sociais liberais alcançam o poder com Willy Brandt em 1969, a velha versão de Muenzenberg é revivida, aquela E., a versão dos esquerdistas… By the way, a foto do Reichstag pegando fogo é uma foto-montagem proveniente do livro difamatório de Muenzenberg, o famoso Braunbuch, editado pelos comunistas aos milhões e traduzido para mais de 17 idiomas. Mais uma mentira esquerdista que é reimpressa até os dias de hoje em milhares de livros escolares por todo o mundo…
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Quanto ao número de 6 milhões de judeus mortos, existe muita controvérsia a respeito deste número e isso é um dos temas principais da discussão em torno da veracidade do holocausto.
Mas perceba E., como a influência da propaganda é imensa: a Segunda Guerra Mundial, com seus mais de 50 milhões de mortos despertam em você a lembrança exata dos “6 milhões de judeus assassinados pelos nazistas”; e as outras vítimas? Por que só esta fixação nos 6 milhões? A intenção desta pergunta é despertar o senso crítico e de análise sobre quem se beneficiou com a história do holocausto?
Ao invés de reprimir através da força da lei a pesquisa histórica e científica deste evento, a ONU deveria escolher um dia para homenagear todas as vítimas deste famigerado conflito mundial.
Afinal de contas somos todos seres humanos, com os mesmos direitos, sem distinção racial ou elitismo divino.
Abraço,
Antônio
Artigo publicado pela primeira vez a 07/10/2007.
Os assassinos comunistas “julgaram” os alemães em Nuremberg! Os assassinos Atômicos americanos “julgaram os alemães em Nuremberg! O assassino “democrata” Churchill,que exterminou Dresden, “julgou” os alemães em Nuremberg! Não tem Maiores Assassinios no mundo do que os Bandidos comunistas e seus aliados carniceiros “democratas”!